Wall Street cai com investidores de olho na Fed e na Ómicron
Wall Street terminou a sessão abaixo da linha de água, com os investidores à espera da reunião da Fed e preocupados com a Ómicron.
Os mercados norte-americanos terminaram a primeira sessão da semana em “terreno negativo“, uma vez que os investidores estiveram preocupados quanto à nova variante do coronavírus, a Ómicron, e expectantes quanto à reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos marcada para esta semana.
O índice de referência em Wall Street, o S&P 500, desvalorizou 0,92% para 4.668,46 pontos. Também no “vermelho”, o industrial Dow Jones caiu 0,87% para 35.657,01 pontos e o tecnológico Nasdaq perdeu 1,41% para 15.409,72 pontos.
Os investidores estão de olho na Reserva Federal dos Estados Unidos, que tem reunião marcada para esta quarta-feira. Face à trajetória da inflação (que se tem mantido persistentemente alta) e aos números do desemprego (abaixo do esperado), a Fed deverá comentar a evolução das taxas de juro para o próximo ano e o ritmo da redução da compra de títulos, estando os mercados à espera, portanto, desses sinais.
A castigar as negociações esteve também o receio em torno da nova variante do coronavírus, a Ómicron, e do seu potencial impacto na recuperação da economia. Por isso, as cotadas ligadas ao turismo desvalorizaram esta segunda-feira: os títulos da Norwegian Cruise Line Holdings caíram 4,41% para 20,59 dólares e os da Royal Caribbean Cruises recuaram 4,44% para 72,15 dólares. “São os transportes, os restaurantes, tudo o que seria afetado se se impusessem novas restrições”, apontou Tom Martin, da Globalt Investments, em declarações à Reuters.
Também no “vermelho”, as ações da Apple recuaram 2,07% para 175,74 dólares, mesmo depois de a JP Morgan ter revisto em alta o preço-alvo dos títulos da gigante da maçã. De notar que esta cotada está perto de atingir uma capitalização bolsista de três biliões de dólares, uma marca inédita.
Do outro lado da linha de água, destaque para os títulos da Pfizer, que subiram 4,59% para 55,20 dólares, depois de ter chegado a acordo para adquirir a Arena Pharmaceuticals. Em causa está um negócio avaliado em 6,7 mil milhões de dólares.
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