Sete tendências que marcaram o mundo do trabalho e que levamos para 2022
Com o calendário a virar a última página do ano, a Microsoft partilhou uma reflexão sobre as principais tendências de trabalho que marcaram o ano e que vão manter-se em 2022.
Com o ano praticamente a terminar, a Microsoft partilhou uma reflexão sobre as dez principais tendências de trabalho que marcaram o ano de 2021 e que vamos levar para 2022, com o trabalho híbrido a tornar-se uma realidade incontornável à escala global, a digitalização e automatização a conhecerem níveis sem precedentes, e o bem-estar das pessoas no centro das preocupações das empresas.
Dos novos modelos de trabalhos às reuniões híbridas, da flexibilidade à inovação nas formas de colaborar, estas são as sete principais tendências que marcaram o ano de 2021, segundo a tecnológica:
1. Metade da mão de obra global em movimento
De acordo com o “Work Trend Index 2021”, elaborado pela Microsoft, 41% dos trabalhadores em todo o mundo consideraram deixar o seu emprego em 2021. Para alguns, o burnout ou a falta de flexibilidade no local de trabalho foram fatores decisivos, mas, para muitos, a pandemia trouxe espaço e tempo para colocar as prioridades em perspetiva. “Trata-se do ‘Great Reshuffle’, como aponta o LinkedIn, “momento em que líderes e colaboradores estão a repensar nos modelos de trabalho, culturas e valores corporativos”, refere Microsoft.
2. “Paradoxo híbrido”
Embora a grande maioria dos colaboradores refira que quer ter a liberdade do trabalho remoto, a mesma percentagem deseja mais colaboração presencial no cenário pós-pandemia. “Este foi um dos maiores dilemas em 2021 e é aquilo a que Satya Nadella, CEO da Microsoft, apelidou de ‘Paradoxo Híbrido’. No trabalho híbrido, não há uma fórmula one-size-fits-all, pelo que o futuro passará por dar aos colaboradores a flexibilidade para conceberem o horário de trabalho que melhor se adapta às suas vidas.”
3. Investimento no capital social nunca foi tão importante
O valor do capital social nunca foi tão crítico como agora e, de acordo com especialistas da Microsoft, são as interações espontâneas e informais que fomentam a ligação entre os colaboradores e que sustentam a produtividade e a inovação. “Há que investir mais tempo na construção de uma cultura de empatia e de escuta ativa por parte dos líderes”, considera a tecnológica.
4. Desafios das reuniões híbridas
Das quase 90 milhões de reuniões presenciais em todo o mundo, apenas 7,8% estavam capacitadas para vídeo, no primeiro ano da pandemia, dá conta a Frost & Sullivan. “Agora, o grande desafio é tornar a experiência de interação mais real e natural”, avança a Microsoft, destacando, a este nível, a incorporação de quadros brancos digitais, câmaras e altifalantes alimentados por inteligência artificial e transmissões de vídeo que posicionem os participantes remotos ao nível ocular dos participantes presenciais.
5. Flexibilidade
Quase 70% dos decisores empresariais estão a considerar o redesenho de espaços físicos para melhor acomodar ambientes de trabalho híbridos e 81% dos líderes estão a ajustar as suas políticas para oferecer aos colaboradores mais flexibilidade, incluindo o trabalho híbrido, aponta a Microsoft, com base nos dados que recolheu, e também nas conclusões de um inquérito realizado pelo Linkedin. Além disso, os dados da ZipRecruiter mostram, também, que a descrição de postos de trabalho com a palavra flexibilidade aumentou de 6,4%, em 2016, para 20%, em 2021.
6. Aprender a filtrar as distrações da vida híbrida
Com o modelo de trabalho híbrido, vieram também um conjunto de distrações com os quais os colaboradores são confrontados ao longo do seu dia de trabalho, que interferem na experiência de interação com os seus colegas. Para minimizar o impacto, a utilização de alertas ou ícones visuais, por exemplo, durante uma reunião poderá ajudar os participantes a redirecionar o seu foco e atenção, sugere a Microsoft.
7. Mais inovação na forma de colaborar
A convergência entre o físico e o digital tornou as experiências mais imersivas e reais. “Assim, o acesso à tecnologia não é suficiente, há que utilizar a criatividade para tornar as experiências mais expressivas e inovadoras”, como é o caso dos jogos da NBA, aos quais as pessoas podem assistir como se estivessem fisicamente no estádio.
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