CEO da Mercedes-Benz.io assume liderança do hub em Portugal

Silvia Bechmann, desde maio de 2021 CEO da Mercedes-Benz.io, assume a liderança do hub em Lisboa, passando a comandar a unidade tecnológica do grupo automóvel a partir de Portugal.

Silvia Bechmann, CEO da Mercedes-Benz.io, assumiu a liderança do hub tech da marca automóvel em Lisboa, depois da saída de Alexandre Vaz, passando assim a comandar a operação global da unidade para o desenvolvimento de soluções tecnológicas na área de marketing e vendas do grupo alemão, a partir de Portugal.

“É com enorme entusiasmo que assumo esta nova função, para liderar os projetos da Mercedes-Benz.io em Portugal, um mercado da maior importância para o grupo,” explica Silvia Bechmann, citada em nota de imprensa.

“Queremos continuar o nosso caminho de solidificação e crescimento no país, tanto do ponto de vista de projetos desenvolvidos para o grupo como, e também por consequência, a nível de crescimento da equipa, com a continuação dos nossos ambiciosos planos de recrutamento”, reforça.

Com esta nomeação, a “empresa reforça importância do mercado português, com a operação a ser liderada localmente pela CEO da empresa”, destaca a companhia.

A decisão surge depois da saída de Alexandre Vaz, desde 2017 o diretor-geral da unidade em Portugal, tal como noticiou a Pessoas na passada sexta-feira.

Silvia Bechmann começou a sua carreira na Whirlpool Brasil, onde durante oito anos liderou diversos projetos de TI, chegou à Daimler AG em 2000. Passou pela powertrain plant Gaggenau, esteve ainda cinco anos como responsável de governance IT para os mercados europeus. Em 2018, começou a liderar o Regional Competence Centre Europe. Em maio de 2021, foi nomeada CEO da empresa a nível global e, desde outubro, passa também a liderar a operação nacional e os restantes mercados a partir de Portugal.

Atualmente, a empresa desenvolve mais de 30 produtos, como o Test Drive Booking, Vehicle Car Search, Mercedes Me e eCommerce platform, entre outros.

Com uma equipa de 200 profissionais no país, a Mercedes-Benz.io anunciou em abril um processo de recrutamento com mais 100 vagas. A empresa conta também com dois centros na Alemanha, em Berlim e Estugarda, com um total de 455 colaboradores.

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APROSE: Lista de David Pereira ganha com 100% dos votos

  • ECO Seguros
  • 26 Outubro 2021

Apresentando-se como lista única, a direção da associação de agentes e corretores em Portugal sai forte da assembleia geral eleitoral. Conseguiu 575 votos. Obviamente que foram todos.

A Lista A e única para a eleição dos órgãos sociais da APROSE, única associação nacional dos agentes e corretores de seguros, obteve a totalidade dos votos válidos em urna, confirmando David Pereira, da mediadora Nobis, como presidente da Direção até 2024.

A Lista A foi eleita por 575 dos votos, a que correspondeu 100% dos votos validamente expressos em urna, na assembleia geral que se reuniu na última sexta-feira, na Figueira da Foz, local escolhido por ser considerado geograficamente central no país, facilitando a deslocação dos mediadores de todo o país.

Efetuado o escrutínio, os membros eleitos para cada um dos Órgãos Sociais tomaram posse de imediato, como é tradição das assembleias-gerais eleitorais da APROSE. Esta eleição que reelegeu David Pereira como presidente, deveria ter sido realizada em 2020 tendo sido adiada devido à situação pandémica. A direção eleita tem alguns elementos novos relativamente à cessante.

Para além de David Pereira (Nobis, Lisboa) a direção terá, como tesoureiro, Paulo Lourenço (Sabseg, Braga) e como vogais efetivos Vitor Guerreiro (Guerreiro’s, Faro), Nuno Catarino (Costa Duarte, Lisboa), Nuno Costa (ASAL, Vila Franca de Xira), Luis Catarino (Catarino, Sintra), Sandra Morais (S.M., Lisboa), Filipe Castro (Filipe Castro, Vila Nova de Gaia) e Olegário Benquerença (SPOT, Batalha).

Os membros da assembleia geral são, como presidente, António Vasconcelos (Porto Seguro, Porto), Luiz Filipe (Acta, Lisboa) como Vice-presidente e Carlos Paixão (Paixão, Bombarral) como secretário.

No conselho fiscal será presidente Laurentino Carvalho (Raul Carvalho, São Martinho do Campo), Nuno Santos (Nuno Santos, Porto de Mós) vai ser secretário e Daniel Santos (Serradeiro, Aveiro) ocupará o cargo de relator.

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Turcos constroem aparthotel com 74 habitações em Alfama

"Joint-venture" turco-portuguesa OptylonKrea comprou o Terminal K, em Alfama, e vai transformá-lo num aparthotel com 74 unidades residenciais.

A zona ribeirinha de Alfama vai ganhar, em breve, um novo aparthotel. A joint-venture turco-portuguesa OptylonKrea adquiriu em conjunto com a Stag Fund Management o Terminal K, por um valor que os novos donos não quiseram revelar. Este edifício do século XIX, com 7.000 metros quadrados, vai ser reabilitado e transformado num aparthotel com 74 unidades residenciais.

Próximo do terminal de cruzeiros de Lisboa e da estação de comboios de S. Apolónia, mesmo em frente ao rio, vai nascer um novo aparthotel sob a marca Prima Collection, com pátio interior e piscina no último andar com vista para o Tejo, informam os investidores, em comunicado enviado esta terça-feira. O imóvel foi adquirido à Cerberus Capital Management e terá ainda 1.000 metros quadrados de espaço de retalho no rés-do-chão.

“Com a excelente localização do edifício, a poucos metros do recém-construído terminal de cruzeiros, aliado à promissora recuperação da atividade turística em Portugal em 2022, sentimos que o momento era o ideal para esta aquisição”, diz William Tonnard, presidente e COO da OptylonKrea, citado em comunicado. “Com este projeto, pretendemos melhorar a oferta hoteleira e elevar a qualidade do serviço na cidade“.

O Terminal K é o 13.º investimento da OptylonKrea em território nacional e será a 6.ª localização da marca Prima Collection. Mas os investidores são mais ambiciosos e, nos próximos cinco anos, pretendem chegar até 25 novas localizações.

“Decidimos reposicionar a nossa marca, para servir não só os viajantes, mas também os expatriados e os locais em busca de experiências de coliving e coworking”, diz Hakan Kodal, chairman da OptylonKrea.

A Optylon Krea nasceu em 2019 através da joint-venture entre a turca Krea e a portuguesa fundada por franceses Optylon Capital. Desde então, já investiu 1,7 mil milhões de euros em 31 ativos — residenciais, projetos multiuso e unidades comerciais — em oito cidades diferentes em Portugal, Turquia e Roménia, refere o comunicado. Tem como objetivo garantir mais 300 milhões de euros em novos investimentos em 2021-2022.

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Tribunal de Contas Europeu dá “opinião favorável” a contas de 2020 da UE

  • Lusa
  • 26 Outubro 2021

No que respeita a 2020, as receitas totais ascenderam a 174,3 mil milhões de euros, sendo a maior parte (123 mil milhões de euros) paga pelos Estados-membros, proporcionalmente ao seu RNB.

O Tribunal de Contas Europeu (TCE) emitiu esta terça-feira uma “opinião favorável” sobre a fiabilidade das contas da União Europeia (UE) relativas ao exercício de 2020 e uma “opinião adversa” sobre as despesas, devido ao nível do erro.

Segundo o relatório anual do TCE sobre o orçamento comunitário em 2020, os auditores consideram que “emite uma opinião favorável sobre a fiabilidade das contas da União Europeia relativas ao exercício de 2020”.

O tribunal salienta ainda que “as receitas de 2020 eram legais e regulares e estavam isentas de erros materiais”, mas ressalva que no caso das despesas no seu conjunto, estima que “o nível de erro se situe entre 1,8% e 3,6%.”, com o ponto médio deste intervalo, anteriormente conhecido como ‘taxa de erro mais provável’, a situar-se em 2,7%, sem alteração face a 2019.

nas despesas de risco elevado (principalmente baseadas em reembolsos), em que os beneficiários frequentemente têm de seguir regras complexas ao apresentar pedidos para os custos em que incorreram, o Tribunal estima que o nível de erro se situe em 4,0%, em baixa face aos 4,9% de 2019.

No que respeita a 2020, as receitas totais ascenderam a 174,3 mil milhões de euros, sendo a maior parte (123 mil milhões de euros) paga pelos Estados-Membros, proporcionalmente ao seu Rendimento Nacional Bruto (RNB).

Outras fontes incluem os direitos aduaneiros (19,9 mil milhões de euros), a contribuição baseada no imposto sobre o valor acrescentado cobrado pelos Estados-membros (17,2 mil milhões de euros), bem como contribuições e restituições decorrentes de acordos e programas da União Europeia (8,2 mil milhões de euros).

Em 2020, as despesas totalizaram 173,3 mil milhões de euros, o equivalente a 1,1% do RNB combinado da UE-27 e do Reino Unido, que abandonou, entretanto, o bloco europeu.

Considerando as rubricas orçamentais, em 2020, o domínio dos “Recursos Naturais” representou a maior parte da população de auditoria global do Tribunal (40,8%), seguido do domínio da “Coesão” (32,8%) e da “Competitividade” (11,0%).

Os auditores destacam ainda que a pandemia de Covid-19 “terá um impacto substancial no montante dos fundos que a UE irá despender nos próximos anos”, salientando que para o período de 2021-2027, a dotação de financiamento combinada do instrumento Next Generation EU e do Quadro Financeiro Plurianual quase duplicou em comparação com o anterior (2014-2020) e ascenderá a 1.824 mil milhões de euros.

O membro português do TCE João Figueiredo morreu em Lisboa em 29 de junho, não tendo ainda sido substituído.

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Feedzai apresenta a primeira plataforma RiskOps do mundo

A plataforma permite impedir fraudes e lavagem de dinheiro, mas também inclui ferramentas para cumprir regulamentações e aderir a outras políticas de receitas, operacionais e de compliance.

A Feedzai apresentou a primeira plataforma de RiskOps do mundo, uma nova abordagem à gestão de risco que trata mais do que crimes financeiros. Através de uma plataforma única, a RiskOps permite impedir fraudes e lavagem de dinheiro, mas também inclui ferramentas para cumprir regulamentações e aderir a outras políticas de receitas, operacionais e de compliance, como o RGPD e a PSD2.

“As apostas estão cada vez mais altas para as instituições financeiras. Os chief risk officers agora têm de proteger mais do que apenas pagamentos digitais, mas também novos tipos de moedas, dinheiro real, criptomoedas, tokens e muito mais”, começa por dizer Nuno Sebastião, CEO da Feedzai, em comunicado.

Com o crime financeiro a aumentar devido à mudança global para os pagamentos digitais, estima-se que a lavagem de dinheiro seja equivalente a dois biliões de dólares, 2,5% do PIB global, anualmente. “O dinheiro está a evoluir e as organizações também precisam de desenvolver uma gestão de risco adequada para permanecerem relevantes no mercado”, continua Nuno Sebastião.

Nuno Sebastião, CEO da Feedzai.

Entre várias outras componentes, a plataforma RiskOps da Feedzai tem uma abordagem à inteligência artificial centrada nas pessoas. “Com considerações de justiça e preconceito juntamente com a monitorização automática do modelo, a Feedzai cria perfis de risco hiper precisos para uma experiência do cliente sem atrito em cada etapa. Isto garante a eliminação de preconceito ou outros falsos positivos que degradam a confiança no sistema. E, em vez de utilizar modelos genéricos, a tecnologia da Feedzai é feita à medida para as fintechs com esquemas e variáveis que acompanham o fluxo de dinheiro desde o início”, detalha o unicórnio com ADN português.

O CEO da Feedzai apresentou o conceito de RiskOps num painel na conferência Money 20/20 em Las Vegas. O painel, intitulado “100 ft Wave, 230 MPH, 3000 ft Cliff – Risk Management through the Eyes of World Champions”, contou com a presença de três convidados conhecidos por lidarem com o risco, onde foi debatido a forma como este se aplica ao setor financeiro.

Alex Honnold, a primeira pessoa a escalar o El Capitan sem cordas; Danica Patrick, a primeira mulher na história a vencer uma corrida no IndyCar; e Garrett McNamara, oficialmente certificado pelo Guinness World Records por surfar a maior onda de sempre, juntaram-se a Nuno Sebastião no palco principal do evento.

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Dívida direta do Estado diminui em setembro para 270,5 mil milhões

  • Lusa
  • 26 Outubro 2021

“Em 30 de setembro de 2021, o saldo da dívida direta do Estado cifrou-se em 270.498 milhões, diminuindo 0,88% face a agosto de 2021", de acordo com Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida.

A dívida direta do Estado diminuiu 0,88% em setembro face a agosto, para 270.498 milhões de euros, segundo números divulgados esta terça-feira pelo IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública.

“Em 30 de setembro de 2021, o saldo da dívida direta do Estado cifrou-se em 270.498 milhões de euros, diminuindo 0,88% face a agosto de 2021. Esta variação ficou a dever-se, essencialmente, à redução do saldo de BT [Bilhetes do Tesouro], explicado pela amortização do BT 17SEP2021 no valor de 2.594 milhões”, lê-se no Boletim Mensal do IGCP, hoje divulgado.

“Por sua vez, o saldo de OT [Obrigações do Tesouro] manteve-se inalterado”, acrescenta.

De acordo com o IGCP, o saldo de Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo (CEDIC) aumentou em 35 milhões de euros e os saldos de Certificados de Aforro (CA) e Certificados do Tesouro (CT) registaram incrementos de 18 milhões e de 57 milhões de euros, respetivamente.

Quanto às contrapartidas das contas margem recebidas no âmbito de derivados financeiros, registaram um aumento de 14 milhões de euros.

“Adicionalmente, o stock de dívida aumentou em 68 milhões de euros, pelo efeito decorrente das flutuações cambiais da generalidade dos instrumentos de dívida denominados em moeda não euro avaliados ao câmbio do último dia de agosto”, refere a entidade dirigida por Cristina Casalinho.

O instituto refere ainda que, “incorporando o efeito cambial favorável da cobertura de derivados, correspondente ao valor nocional dos swaps de cobertura de capital, que ascendeu a 448 milhões de euros em setembro, o valor total da dívida após cobertura cambial situou-se em 270.050 milhões de euros, diminuindo em 0,9% face ao mês precedente”.

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Mastercard lança cartão bancário para pessoas invisuais

  • Joana Abrantes Gomes
  • 26 Outubro 2021

O Touch Card permite a pessoas invisuais ou com redução de acuidade visual identificarem se estão a usar um cartão de crédito, débito ou pré-pago, através de um "entalhe" na lateral do cartão.

Identificar o cartão no momento de pagar pode ser difícil para pessoas com problemas graves de visão. A Mastercard quer facilitar esse processo e lançou o Touch Card, um cartão bancário feito a pensar em invisuais e amblíopes (pessoas que sofrem de diminuição da acuidade visual). Através do toque, é possível saber se o cartão é de crédito, de débito ou pré-pago.

Para permitir essa distinção, a Mastercard introduziu um sistema de “entalhe” na lateral do cartão. Assim, os novos cartões de crédito Touch Card têm um entalhe redondo, os cartões de débito têm um entalhe amplo e quadrado e os cartões pré-pagos apresentam um entalhe triangular. Este padrão foi desenhado de forma a funcionar em terminais POS e ATMs, existindo também a possibilidade de ser implantado em escala.

Imagem ilustrativa dos três tipos de cartão da MastercardMastercard

Esta é uma “inovação simples, mas eficaz”, que faz parte da estratégia de inclusão da empresa norte-americana do setor de pagamentos. “O Touch Card proporcionará uma maior sensação de segurança, inclusão e independência para 2,2 mil milhões de pessoas invisuais, em todo o mundo“, sublinha em comunicado o chefe de marketing e comunicação, Raja Rajamannar.

O Touch Card foi desenvolvido em parceria com a IDEMIA, uma empresa de tecnologia de identificação que desenvolve cartas de condução móveis e cartões de pagamento biométricos, tendo sido depois avaliado e apoiado pela organização nacional de deficientes visuais do Reino Unido – Royal National Institute for the Blind (RNIB) e pelo VISIONS/Serviços para invisuais e e amblíopes nos Estados Unidos.

Para o diretor de serviços do RNIB, David Clarke, “é fundamental que o setor bancário responda a novas tendências e que a inovação traga progresso para todos, incluindo todos os que têm algum tipo de deficiência visual“.

Além do Touch Card, a Mastercard tem vindo a incorporar o seu som de marca nas caixas de pagamento, em todo o mundo, o que permite sinalizar para todos, mas sobretudo para as pessoas com deficiência visual, que a transação do cartão foi realizada com sucesso.

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Microsoft, BI4ALL e Nova IMS criam laboratório de business intelligence e analytics

As três entidades estabeleceram um protocolo com o objetivo de desenvolver atividades técnico-científicas, aplicadas a desafios do mundo real. O laboratório junta alunos, docentes e colaboradores.

A Microsoft e a BI4ALL, em parceria com a Nova Information Management School (Nova IMS) criaram o Laboratório de Business Intelligence & Analytics (BI&A), através de um protocolo que visa desenvolver atividades técnico-científicas, aplicadas a desafios do mundo real. O laboratório reúne docentes, alunos e colaboradores das três organizações.

“A aposta na educação e na aprendizagem é uma das nossas missões. Queremos disponibilizar as ferramentas necessárias para que os líderes de futuros negócios consigam implementar, desde já, estratégias e processos avançados de forma sustentada, reforçando a capacidade dos alunos da Nova IMS na criação de valor, ao mesmo tempo que nos coloca em contacto com talento emergente em áreas de conhecimento cada vez mais relevantes”, afirma Paula Panarra, diretora-geral da Microsoft Portugal, em comunicado.

Pessoas Awards 2020
Paula Panarra, diretora-geral Microsoft Portugal.Hugo Amaral/ECO

A criação do laboratório tem ainda como objetivo desenvolver mecanismos de comunicação e cooperação que tornem possível, e incentivem, a participação conjunta em projetos, eventos e estudos.

“O intercâmbio entre o meio universitário e as organizações é um instrumento fundamental para promover uma melhor harmonia entre a oferta e a procura de emprego. Acreditamos que esta parceria será uma mais-valia para a integração dos jovens no mercado de trabalho, além de uma troca de aprendizagens para todos os envolvidos”, comenta José Oliveira, CEO da BI4ALL.

Miguel de Castro Neto, subdiretor da Nova IMS, considera também que esta parceria abre novas possibilidades às três instituições, “com a Nova IMS a assumir um papel central na estratégia de investigação e desenvolvimento da Microsoft e BI4ALL, com algumas lógicas de remuneração para os melhores projetos, que motivam os alunos e os envolvem desde já com o tecido empresarial”.

A ideia passa por lançar desafios na área de business intelligence & analytics aos alunos, adaptados aos vários níveis de ensino (licenciatura, pós-graduação e mestrado), especificamente pensados para projetos de final de ano, conclusão de curso ou tese de mestrado, tendo depois intervenção na análise e classificação dos trabalhos dos alunos. Ao longo do processo, os alunos poderão contar com o apoio da Microsoft e BI4ALL nas dúvidas que possam ter, bem como na definição e desenvolvimento das ideias.

Para os melhores alunos, vai existir uma lógica de estágios remunerados, bem como um programa de formação orientado para a área de inteligência artificial, big data ou data analytics.

Além disso, a BI4ALL vai atribuir prémios aos melhores trabalhos: 2.000 euros para os três melhores projetos de licenciaturas e pós-graduações; 4.000 euros para as cinco melhores teses de mestrado, e ainda um pré-acordo para o desenvolvimento de uma ideia tendo em vista a construção de uma solução vendável para o mercado.

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Deputados aprovam relatório sobre OE em reunião de 20 minutos

Numa altura em que tudo aponta para o chumbo do Orçamento do Estado, os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovam o relatório sobre o documento sem grandes demoras.

Ainda não foi um ensaio para o Orçamento do Estado. A reunião da Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças tinha marcada uma discussão e votação do relatório final sobre a proposta de Orçamento do Estado, que está em vias de chumbar sem ter a viabilização de PCP e Bloco de Esquerda, mas o documento técnico acabou por ser aprovado sem demoras.

A reunião que juntou os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças tinha três pontos na agenda e apenas demorou 20 minutos, mesmo numa altura em que o OE é um “tema quente” no Parlamento. O relatório sobre a proposta elaborada pelo Governo foi aprovado por unanimidade, na ausência do CDS, Chega e Iniciativa Liberal.

O relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental estima que as novas medidas permanentes que o Governo pretende implementar no próximo ano têm um impacto orçamental negativo de 622 milhões de euros (0,27% do PIB), abaixo dos 1.032 milhões de euros (0,5% do PIB) estimados pelo Ministério das Finanças. Apesar das divergências contabilísticas, este mantém-se como o valor mais elevado desde 2016, segundo os técnicos do Parlamento.

No entanto, é ainda incerto se o Governo vai mesmo poder avançar com as medidas previstas no Orçamento do Estado para 2022. Isto porque, segundo as intenções de voto que foram já anunciadas, o documento irá chumbar. Ainda assim, o Governo mostrou disponibilidade para continuar a negociar, pelo que até quarta-feira, data da votação na generalidade do OE, ainda poderá mudar algum voto e garantir a viabilização do OE.

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Segurança Social reforça atendimento por videoconferência para 67 balcões

  • Lusa
  • 26 Outubro 2021

Este canal passou a contar com uma rede de 67 balcões espalhados por todos os distritos do país. Com este reforço, a Segurança Social aumenta a capacidade para 15 mil atendimentos por mês.

A Segurança Social anunciou esta terça-feira ter reforçado, desde o início desta semana, o atendimento por videoconferência para 67 balcões em todos os distritos do país, aumentando a capacidade para 15 mil atendimentos por mês.

“O Instituto da Segurança Social [ISS] expandiu de forma massiva o seu canal de vídeo atendimento. Desde o início desta semana, e após uma experiência-piloto iniciada em janeiro e que funcionou em nove balcões de atendimento de quatro distritos, este canal passou a contar com uma rede de 67 balcões espalhados por todos os distritos do país, com capacidade para fazer mais de 15 mil atendimentos por mês”, lê-se num comunicado divulgado esta terça-feira.

Este canal de atendimento é uma alternativa ao atendimento presencial e permite aos cidadãos e empresas “serem atendidos na data e hora previamente agendadas, sem terem de fazer deslocações e sem terem de permanecer em filas de espera”.

Segundo o ISS, esta iniciativa “surgiu da necessidade de aumentar a capacidade de resposta e reduzir o tempo para marcação nos serviços de atendimento com maiores tempos de espera, canalizando para o vídeo atendimento os cidadãos e empresas que pretendessem realizar um atendimento presencial, mas que se encontravam em locais onde essas marcações eram mais demoradas”.

Durante as experiências-piloto, a Segurança Social diz terem sido realizados “mais de 7.200 atendimentos através de videoconferência, o que permitiu reduzir em 11 dias o tempo de espera nos locais de maior procura por atendimento presencial”.

“A maioria dos atendimentos – precisa – foi realizada nos dois a três dias seguintes ao pedido de marcação”.

Tendo em conta a “avaliação positiva desta nova modalidade e a integração de novas funcionalidades”, o ISS decidiu passar a disponibilizar esta nova forma de atendimento “de forma mais abrangente e para a generalidade dos serviços realizados em qualquer balcão presencial, com a exceção de pagamentos”.

A marcação do vídeo atendimento pode ser feita através do portal de marcações SIGA em https://siga.marcacaodeatendimento.pt/ ou através da Linha Segurança Social (210 545 400 ou 300 502 502, nos dias úteis, das 09:00 às 18:00).

Ao fazer a marcação para vídeo atendimento, o utilizador recebe no seu ‘email’ uma mensagem com as instruções, o ‘link’ de acesso à videoconferência, o código de validação para inserir e o ‘link’ para cancelamento, se não puder comparecer.

Para aceder ao vídeo atendimento nas melhores condições, o ISS recomenda o uso de um computador ou portátil, com câmara frontal, altifalante e microfone.

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Na Web Summit, as viagens de tuk tuk têm como destino um emprego na Mollie

O unicórnio holandês vai realizar entrevistas de trabalho a bordo de um tuk tuk durante o maior evento de tecnologia e empreendedorismo de Portugal. O objetivo é recrutar 12 pessoas.

No dia 2 de novembro, durante a Web Summit, as entrevistas de trabalho para a Mollie serão feitas a bordo de um tuk tuk, por Saloua Essalhi, vice-presidente de produto, e Diogo Antunes, senior engineering manager. Ao todo, serão selecionados 12 candidatos para reforçarem o novo centro de desenvolvimento da empresa, em Lisboa.

“Apesar de ser uma das mais valiosas fintech na Europa, a Mollie ainda está a construir a sua imagem em Portugal e em especial junto do talento tecnológico, pelo que esta iniciativa vem complementar o trabalho que já temos vindo a desenvolver. Consideramos que o Web Summit é uma ótima oportunidade não só por reunir num só local todos os players de inovação, como por permitir-nos pôr estes candidatos em contacto com algumas das caras mais importantes da empresa numa fase muito inicial do processo”, explica Marco dos Santos, CTO da Mollie, citado em comunicado.

Há oportunidades disponíveis nas áreas de engenharia, produto, design de produto e talento. Os interessados deverão registar-se através deste link.

O CEO da Mollie, Shane Happach, estará presente na MoneyConf, o espaço dedicado ao futuro do setor bancário e financeiro, como orador no painel “Will there ever be an Amazon of payments?”, que terá lugar, no dia 4 de novembro, às 15h15.

Aqui poderá encontrar mais informação sobre as vagas para o novo e segundo centro de desenvolvimento tecnológico da Mollie, que abriu portas no início de outubro, em Lisboa, e já conta com uma equipa de oito pessoas de cinco nacionalidades. O objetivo é alcançar as 20 pessoas até ao fim de 2021 e os 100 colaboradores em 2023.

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Espanha pede a Bruxelas para sair do sistema europeu de preços da eletricidade. Quer renováveis a ditarem custo da luz

Governo espanhol propôs à UE um mecanismo que reflita na tarifa da luz o preço mais barato das renováveis. Na prática, quer liberdade para fixar os seus próprios preços da eletricidade.

O Governo espanhol propôs à União Europeia (UE) um mecanismo que reflita na tarifa da luz o preço mais barato das renováveis, avançou o El País. Este parece ser é o contra-ataque de Madrid após o Conselho Europeu que teve lugar na semana passada, para fazer face ao impacto da escalada do gás natural nos mercados.

No fundo, o que Espanha quer é que Bruxelas lhe dê liberdade para fixar os seus próprios preços da eletricidade fora do sistema europeu, de acordo com um documento de posição a que o El País teve acesso.

“Em situações excecionais, os Estados-membros devem ser autorizados a adaptar a formação do preço da eletricidade às suas situações específicas”, afirma o texto, que propõe uma nova ferramenta para “desvincular” o efeito do elevado valor do gás no preço final da eletricidade, de forma “extraordinária” com o mecanismo de preços em vigor na UE.

O objetivo é que a Espanha (e os países que queiram aderir à proposta) possam beneficiar do custo mais baixo das renováveis na conta final. Portugal podia ser um dos países beneficiários.

O tema foi também abordado pelo primeiro-ministro português, António Costa, nas conclusões do Conselho Europeu, que convidou a estudar vários assuntos, desde a “validade do atual processo de formação do preço, pagando a todos pelo preço mais elevado que é pago a cada fornecedor, se deve manter ou se chegou a altura de altera esta regra, para que o custo das energias renováveis não seja penalizado pelo sobrecusto que hoje têm os combustíveis fósseis”, até “compra conjunta de conjunta de combustíveis”.

“O preço da eletricidade estaria diretamente vinculado ao mix de produção nacional, protegendo os consumidores de volatilidades excessivas e permitindo que participem dos benefícios de um mix de geração mais barato”, pode ler-se no documento que ganha agora força por parte de Espanha.

O pedido espanhol aparece agora num documento informal distribuído horas antes de os Ministros da Energia europeus realizarem uma reunião extraordinária em Luxemburgo para estudar medidas para enfrentar uma crise energética que ameaça a incipiente recuperação após a crise causada pela Covid-19.

Com esta proposta, Madrid quer romper com o atual mecanismo marginalista de tarifação, em vigor em toda a UE, em que a energia mais cara que entra no sistema fixa o preço de todas as outras fontes. Tal como acontece no Mibel, por exemplo.

Este sistema tem resultado nos últimos meses numa escalada de preços da eletricidade provocados pelo preço do gás, mesmo que em vários países, incluindo a Portugal e Espanha, a produção renováveis ​​permita que energia mais barata seja oferecida ao consumidor.

Pelo contrário, uma carta assinada por nove países, liderados pela Alemanha, Áustria, Holanda, Irlanda e Finlândia, opõem-se às ideias reformistas que Espanha tem vindo a reivindicar nos últimos meses. “Não podemos apoiar nenhuma medida que entre em conflito com o mercado interno do gás e da eletricidade, como uma reforma ad hoc do mercado grossista de eletricidade”, diz a carta na qual se reúnem um bom número de países do centro e do norte da Europa.

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