Hospitais privados querem que ADSE divulgue “previsão de impacto” das novas tabelas de preços

  • Lusa
  • 17 Agosto 2021

“Os beneficiários da ADSE merecem ter da fonte própria o que está em causa nas próximas tabelas”, defende a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada.

A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) defendeu esta terça-feira a divulgação pela ADSE da “previsão de impacto” das novas tabelas de preços aos privados, garantindo que “a história é muito diferente da que está a ser contada”.

“Se a ADSE quiser realmente contribuir para o esclarecimento público que divulgue a previsão de impacto das novas tabelas. A história, como se verá, é muito diferente da que está a ser contada”, disse à agência Lusa o presidente da entidade que representa os hospitais privados nacionais.

Óscar Gaspar reagia assim à notícia divulgada pelo Jornal de Negócios, que, citando o vogal da direção do subsistema de saúde da Função Pública Eugénio Rosa, avança que a ADSE “fez uma revisão dos preços inicialmente apresentados [aos privados] que implica uma despesa de mais 14 milhões de euros por ano” para o instituto público.

“Para se poder ficar com uma ideia da dimensão das correções feitas, em que a preocupação de nunca reduzir os honorários dos médicos foi constante pois é o fator mais importante em qualquer cirurgia, interessa referir que a subida de preços que se teve de fazer determinou para a ADSE um aumento de encargos estimado em 14 milhões de euros por ano”, diz um estudo de Eugénio Rosa.

Considerando estar-se “perante uma tentativa de condicionamento do ambiente e de gestão política numa fase importante”, o presidente da APHP entende que “os beneficiários da ADSE merecem ter da fonte própria o que está em causa nas próximas tabelas”.

“Os privados têm gerido este processo com recato e respeito, porque julgamos ser este o único caminho para um equilíbrio que defenda os beneficiários da ADSE. Os hospitais privados querem prestar cuidados de saúde com os melhores meios técnicos e humanos, como acontece com os outros três milhões de cidadãos (não-ADSE) que servimos”, sustenta.

Segundo adiantou à Lusa Óscar Gaspar, “cada hospital e grupo falou diretamente com a ADSE” no âmbito da revisão das tabelas.

No estudo divulgado esta terça-feira, o economista e vogal da ADSE Eugénio Rosa acusa alguns grupos privados de quererem reduzir os honorários aos médicos para compensar o que vão receber a menos pelas cirurgias.

“Apesar de a ADSE ter incluído nos cálculos dos preços máximos que fixou na nova tabela para as cirurgias a totalidade dos honorários pagos atualmente aos médicos pelos mesmos atos, fomos informados de que um grande prestador, com a justificação de que a ADSE fixou preços máximos, estava a tentar impor aos médicos uma redução drástica nos honorários que pagava para assim poder manter as margens de lucro que tinha”, diz.

Segundo o Negócios, esta revisão das tabelas do regime convencionado – que definem o preço a pagar pela ADSE e pelos beneficiários aos prestadores de saúde com acordo e que devem entrar em vigor a 01 de setembro – acontece na sequência de um conflito que já dura há dois anos, desde a apresentação da nova tabela de preços aos privados, e que “fez os grandes grupos ameaçar romper os acordos com a ADSE”.

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Talibãs dizem que Afeganistão está “emancipado”. Território não será usado para ataques externos

Talibãs garantem a comunidade internacional que "ninguém será ferido". Mulheres "serão muito ativas na sociedade, mas dentro da estrutura do Islão", diz porta-voz do grupo.

Após declararem vitória e o fim da guerra no Afeganistão, os talibãs afirmam, na primeira conferência de imprensa, que “não vão permitir que o território seja usado contra qualquer pessoa ou país do mundo”. Garantem também que as mulheres serão “muito ativas na sociedade, mas dentro da estrutura do Islão”.

“Eu gostaria de garantir à comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, que ninguém será ferido”, disse o porta-voz do grupo, Zabihullah Mujahid, numa conferência de imprensa em Cabul, citada pela Al Jazeera (acesso livre, conteúdo em inglês). “No Afeganistão, gostaria de garantir aos nossos vizinhos, nossos países de origem, que não vamos permitir que o nosso território seja usado contra qualquer pessoa ou país do mundo”, acrescentou.

Respondendo a uma questão sobre os direitos das mulheres, que são amplamente diminuídos sob o domínio dos Talibãs, o porta-voz do grupo assegurou que “as mulheres serão muito ativas na sociedade, mas dentro da estrutura do Islão”. Foi ainda declarada uma “amnistia” no Afeganistão, lançando um apelo para as mulheres se juntarem ao governo.

O grupo congratulou também, nesta que foi a primeira conferência de imprensa, o povo afegão por estar “emancipado”, acrescentando que “liberdade e independência são direitos legítimos de todas as nações”.

Declarações surgem um dia depois de se ter verificado uma situação caótica na qual milhares se aglomeraram no aeroporto internacional da cidade numa tentativa de fugir do país.

Já do lado dos EUA, Joe Biden admitiu esta segunda-feira que o Afeganistão “caiu mais rápido” que o previsto. Ainda assim, manteve a retirada norte-americana do país, defendendo que o objetivo da intervenção “nunca foi construir uma nação”. O presidente norte-americano ameaçou também os talibãs com uma resposta “devastadora” se existir um ataque a interesses dos EUA.

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NFON quer duplicar equipa no centro de I&D de Lisboa ainda este ano

A empresa pretende duplicar a sua equipa até ao final de 2021, passando dos atuais 18 colaboradores para 36. O foco está nas engenharias.

Depois de ter iniciado operações em Portugal no ano passado, a NFON está a recrutar para o seu centro de investigação e desenvolvimento em Lisboa. A empresa quer duplicar a sua equipa até ao final de 2021, passando dos atuais 18 colaboradores no centro de I&D na capital para 36.

O foco está nas engenharias, com vagas disponíveis para front-end engineers, back-end engineers, quality assurance engineers e SIP/ voice engineers. Adicionalmente, a empresa fornecedora europeia de comunicações empresariais centradas em voz a partir da cloud está também a recrutar sales & marketing operations managers e tech recruiters.

“Estamos à procura de profissionais com o mix certo de hard e soft skills, atitude proativa e que tenham vontade de aprender, crescer e criar impacto na NFON”, começa por dizer Markus Krammer, managing director da NFON, citado em comunicado. “Pretendemos perfis com formação nas áreas da matemática, engenharia informática e ciências e tecnologia, com uma ampla integração da língua inglesa”, detalha.

Os novos colaboradores irão desenvolver as comunicações a partir da cloud, bem como “fazer parte de grandes projetos de desenvolvimento internacionais.”

Os interessados devem submeter a candidaturas através deste link.

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Bolsa retoma caminho dos ganhos à boleia da Galp e Jerónimo Martins

PSI-20 interrompeu série de sete sessões em alta na última sessão. Retomou o caminho dos ganhos esta quarta-feira, graças aos bons desempenhos da Galp e Jerónimo Martins, que somaram à volta de 2%.

A bolsa nacional retomou o caminho dos ganhos graças à Galp e à Jerónimo Martins, isto depois de ter interrompido uma série de sete sessões em alta na última sessão.

O PSI-20, o principal índice português, avançou 0,46% para 5.244,51 pontos, para máximos de quase três meses, com oito cotadas em terreno positivo, destacando-se a Galp e a Jerónimo Martins: a petrolífera avançou 1,97% para 8,7 euros e a retalhista somou 1,67% para 17,92 euros.

Em mais uma sessão em pleno mês de agosto, com muitos investidores de férias, Lisboa conseguiu evitar as perdas registadas em algumas das principais praças europeias, como Madrid (caiu 0,7%) ou Paris (-0,3%) ou Frankfurt (-0,1%). Já o índice de referência europeu Stoxx 600 somou ligeiros 0,1%.

Os analistas associaram estes desempenhos titubeantes ao aumento do nervosismo dos investidores com o aumento de casos de Covid-19 na Ásia, que traz preocupações em relação a um abrandamento do crescimento económico mundial.

Por cá, também a operadora Nos e a Semapa (holding que controla a Navigator) registaram ganhos acima de 1%, cimentando os ganhos da bolsa de Lisboa.

Nos pesos pesados nacionais, enquanto a EDP Renováveis também ganhou 0,19% e contribuiu para o fecho positivo do índice, o BCP caiu mais de 1% e a EDP cedeu 0,15%, travando maiores ambições na praça nacional.

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Sente inveja do seu colega que foi promovido ou aumentado? Saiba como lidar com esse sentimento

É possível ficar feliz com as conquistas dos outros e sentir inveja. É normal e não necessariamente mau. O importante é garantir que isso não representa um obstáculo nas relações profissionais.

O seu colega foi promovido, ficou a coordenar aquele projeto que você ambicionava, ou conseguiu um aumento salarial? Este tipo de situações, muito comuns no trabalho, pode suscitar uma sincera felicitação e, ao mesmo tempo, algum tipo de ciúmes ou inveja, o que não é, necessariamente, mau. Pode até servir de motivação para o seu próximo grande salto profissional.

“Em termos emocionais, a inveja faz parte de um conjunto de emoções ligadas à rivalidade, o que significa que nem sempre é uma coisa má. Se for bem gerida, a inveja pode até ser motivadora, se a soubermos aproveitar a nosso favor e não contra o outro. E é possível ficar feliz com as conquistas dos outros e ao mesmo tempo sentir inveja”, começa por dizer a psicóloga Teresa Rebelo Pinto, à Pessoas.

O que é realmente importante na gestão destes sentimentos é garantir que não representam um obstáculo nas relações profissionais ou que provocam um certo mau ambiente no trabalho.

Para ajudá-lo a lidar melhor com os sentimentos de inveja no local de trabalho, ficam aqui cinco estratégias recomendadas pela psicóloga Teresa Rebelo Pinto.

1. Evite o caminho mais fácil

“É inevitável que nos comparemos uns com os outros, mas há que enquadrar bem cada situação. Por exemplo, se estamos à espera de uma promoção que vai parar ao nosso colega, é importante pensar porque é que isso terá acontecido e no que podemos aprender com a situação. Talvez não tenha sido realmente a nossa prioridade lutar pela promoção, embora ela fosse bem-vinda. É mais difícil olhar para os motivos que nos fizeram ser preteridos do que maldizer a promoção de um colega, mas compensa em termos de desenvolvimento pessoal.”

2. Resista à tentação do distanciamento

A segunda dica da psicóloga passa por olhar para as relações das pessoas de quem sente inveja e, em vez de resumir a relação a esse sentimento, tirar partido dela. “No fundo, procurar alternativas de aproximação, focando-se no que pode ser importante viver e aprender com aquela pessoa ou situação.”

3. Perceba de onde vem a inveja

Igualmente importante é identificar a origem deste sentimento: “Será que sentimos perda de estatuto? Sentimo-nos falhados ou incompetentes?”. “Ao aprofundar o contexto desta emoção, é possível dar respostas mais eficazes na transformação da inveja em algo melhor. E se precisar de fazer comparações, compare-se consigo mesmo uns tempos antes, analise o seu verdadeiro progresso e competências e não ‘em que lugar está’, como se estivesse numa espécie de competição contínua com o mundo.”

4. Seja humilde

Teresa Rebelo Pinto considera que assumir para si mesmo que se sente invejoso de uma situação ou de alguém, sem que isso se transforme num “bicho papão”, pode ajudá-lo a lidar com a situação. E, já que está a passar por isso, tente aproveitar esse sentimento para redefinir prioridades e repensar as estratégias que utiliza na conquista de objetivos pessoais e profissionais. No fundo, é “sentir as relações de trabalho como um jogo e saber perder”, resume.

5. Mude de perspetiva

O que deve reter é o seguinte: “O sucesso do outro não impede o nosso sucesso”. Peça ajuda e feedback quando quer melhorar o seu desempenho no trabalho e seja honestos quanto aos seus reais objetivos, aptidões e interesses, “já que (felizmente) não queremos todos o mesmo nem temos todos o mesmo perfil”.

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Delta já corresponde a 100% dos casos de Covid em todas as regiões menos no Norte

A variante Delta continua a ser dominante no país, tendo uma frequência acima de 95% em todas as regiões.

A frequência da variante Delta entre os casos de Covid-19 registados na primeira semana de agosto foi de 100% em todas as regiões do país, exceto no Norte, revela o relatório de situação sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal. Esta continua assim a ser a variante dominante no país.

“A variante Delta (B.1.617.2) é a variante mais prevalente em Portugal com uma frequência relativa de 99,5%” na semana que terminou a 8 de agosto, lê-se no relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). Nesta semana, a única outra variante que teve expressão estatística foi a Alpha, inicialmente identificada no Reino Unido, com uma frequência de 0,5%.

Frequência relativa da variante Delta acima dos 95% em todo o país

Olhando para as várias regiões do país, em todas a frequência relativa da variante Delta foi de 100%, menos no Norte. Ainda assim, nessa região ficou acima dos 95%, fixando-se nos 97,4%.

Já a Delta Plus, uma mutação da variante que chegou a levantar preocupações, tem-se apresentado a um nível baixo no país. “A sublinhagem Delta (B.1.617.2) AY.1 tem mantido uma frequência relativa abaixo de 1% desde a semana ISO 24 [14 a 20 de junho], não tendo sido detetado, de acordo com os dados disponíveis até à data, nenhum caso nas semanas ISO 30 e 31”, isto é, até ao início de agosto.

Quanto a outras variantes, o INSA dá também conta de que a frequência relativa das variantes Beta e Gamma, inicialmente detetadas na África do Sul e no Brasil, respetivamente, “mantém-se baixa e sem tendência crescente, sendo que não foi detetado nenhum caso destas linhagens nas semanas ISO 30 e 31, de acordo com os dados apurados até à data”.

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Willis Towers Watson nomeia Carl Hesse presidente e CEO

  • ECO Seguros
  • 17 Agosto 2021

Atualmente Head of Investment Risk and Reinsurance, Carl Hesse vai suceder a John Haley, atual CEO, quando este se retirar a 1 de janeiro de 2022.

O conselho de administração da Willis Towers Watson (WTW) aprovou por unanimidade a escolha de Carl Hesse para presidente e Chief Executive Officer (CEO) da companhia, que é terceira entre as maiores do mundo da corretagem de seguros e consultoria de risco.

Hesse, atualmente Head of Investment Risk and Reinsurance, assumirá de imediato a presidência do conselho de administração, sucedendo a John Haley (CEO), quando este último se retirar a 1 de janeiro de 2022.

Após um processo minucioso, desenvolvido nos últimos anos com aconselhamento externo de terceiras partes na avaliação de potenciais candidatos (internos e externos), com o objetivo de planear a sucessão ,”o Board acredita que Carl é a pessoa certa para liderar o futuro da companhia”, afirma Victor Ganzi, chairman da WTW.

Formado em Lógica e Linguagem na Universidade de Yale, Hesse complementou qualificações em análise e atuariado.

Juntou-se à companhia em 1989, ocupando diversos cargos de liderança e em diversas geografias, tendo exercido cerca de 20 anos na antiga Watson Wyatt, destacando-se em análise de risco de investimento, área que passou a liderar na WTW desde 2010.

No mesmo comunicado, John Haley, atual CEO, reforçou a ideia de confiança no seu sucessor, realçando a capacidade de liderança e contribuição fundamental que Carl Hesse deu, em variadas funções de chefia, para o desenvolvimento e crescimento da Willis Towers Watson.

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Sabseg renova patrocínio à Liga Portugal e assina protocolo com SINDEQ

  • ECO Seguros
  • 17 Agosto 2021

A corretora de seguros renovou o patrocínio com a LPFP (Liga Portugal2), reforçando ainda a rede de parceiros institucionais através de protocolo assinado com o Sindicato das Indústrias e Afins.

A corretora Sabseg e a Liga Portuguesa de Futebol – LPFP renovaram a parceria, através da assinatura de um protocolo que renova o contrato de naming sponsor, mantendo assim a competição profissional (Liga Portugal 2) com a denominação Liga Portugal SABSEG, desde a primeira jornada da época 2021-2022.

O acordo, assinado por Miguel Machado (presidente do CA da Sabseg) e Pedro Proença (presidente da Liga Portugal), “confirmou a continuidade de uma parceria de sucesso”. Com a renovação do protocolo, a corretora de seguros – sócia da LPFP na sociedade Sabseg Deporto Seguro – “manter-se-á ligada ao futebol profissional de forma visível, sendo esta atividade uma forte aposta da SABSEG Seguros,” assinala um comunicado.

Miguel Machado salientou o facto de “cada vez mais se notar a credibilidade desta Liga Portugal SABSEG”, proa “cheia de talentos e com muita visibilidade”. Já, da parte da Liga Portugal “houve, desde a primeira hora, interesse em manter a ligação (…).” Pedro Proença, congratulou-se com a extensão desta parceria que “não começou há um ano, mas há vários anos (…) e que agora tem dimensões diferentes. A SABSEG está envolvida nos valores da Liga, que passam por uma aposta clara e única no jovem jogador português.”

Protocolo com Sindicato das Indústrias e Afins

Entretanto, a corretora celebrou parceria que “irá proporcionar uma mais-valia na relação do SINDEQ com os seus associados, garantindo a disponibilização de um serviço de corretagem de seguros de qualidade, capaz de assegurar uma efetiva resposta às suas necessidades”.

Protocolo contou com as presenças de Miguel Machado e Fernando Araújo, por parte da Sabseg e, representando Sindeq, estiveram o coordenador, Victor Sampaio e Hélio Sousa, elemento da direção.

Como consequência do protocolo, “milhares de associados do SINDEQ passam a dispor de um apoio personalizado e permanente ao longo de toda a vigência das suas apólices, assumindo a SABSEG a gestão da sua carteira de seguros, acompanhando tecnicamente a evolução dos riscos e procedendo à tramitação processual de eventuais sinistros desde a participação do acidente até ao pagamento da indemnização”.

Simultaneamente, refere informação no site da corretora, “serão desenvolvidos produtos que permitam comunicar uma oferta diferenciada de soluções para os associados do SINDEQ, em todos os domínios do seu quotidiano e em todos os momentos da sua vida”.

O Sindeq é a estrutura sindical que representa os trabalhadores da indústria energética, química, farmacêutica e têxtil. Contando milhares de associados, “este sindicato atua, de forma autónoma e independente, em todo o território nacional, funcionando descentralizadamente e possuindo delegações regionais no Porto, Santo Tirso, Estarreja, Coimbra, Leiria, Marinha Grande e Lisboa,” complementa.

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Empresa que explora Aldo Shoes em Portugal negoceia PER com credores

Empresa de Guimarães que explora a marca de calçado Aldo Shoes em Portugal está sujeita a um Processo Especial de Revitalização. Credores estão a votar segunda versão do plano para viabilizar negócio.

A empresa vimaranense que explora a marca de calçado Aldo Shoes em Portugal está negociar com os credores um plano de revitalização que permita viabilizar o negócio. Em causa estão dificuldades financeiras que foram agravadas pela pandemia.

No início do mês, foi depositado no Tribunal Judicial da Comarca de Braga uma primeira versão do plano ao abrigo do Processo Especial de Revitalização (PER) a que está sujeita a Zt Two Image – Comércio de Calçado S.A. Esta segunda-feira, porém, foi adicionado ao processo uma “nova versão”, decorrendo um prazo de 10 dias para a votação.

O ECO não conseguiu apurar o montante da dívida, mas o Citius exibe uma vasta lista de credores, da qual fazem parte múltiplos bancos portugueses e estrangeiros: Montepio, Abanca, Bankinter, EuroBIC, Bilbao Viscaya, BPI, BCP, Santander Totta, Caixa Geral de Depósitos e Novo Banco.

São ainda credores a Flexdeal e a Norgarante, vários centros comerciais — como o Alegro Montijo, Alegro Sintra, Dolce Vita Tejo, Loureshopping e Forum Coimbra –, diversos particulares, presumivelmente trabalhadores, fornecedores, a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e a própria Aldo Group International.

A Aldo é uma marca de calçado internacional, explorada em Portugal por uma empresa de Guimarães.Hans Olav Lien via Wikimedia Commons

Fonte familiarizada com o assunto disse ao ECO que a companhia já estaria em dificuldades financeiras antes da pandemia. Mas a Covid-19 veio agravar a situação, o que se explica pelo facto de a empresa, apesar das vendas online, assentar uma importante “fatia” do negócio em 24 lojas físicas inseridas em centros comerciais de norte a sul do país.

Contactado, o administrador judicial, Alfredo do Carmo Gomes, não quis avançar qualquer detalhe sobre o processo. Já depois da publicação desta notícia, um representante da empresa garantiu ao ECO que o plano “foi sempre liderado” pela Zt Two Image e que “já tem o apoio” do Fisco, da Segurança Social, dos trabalhadores e dos principais credores.

A Aldo é uma marca internacional de calçado e acessórios. A primeira loja abriu em 1972 em Montreal, no Canadá. Em Portugal, a marca Aldo é explorada pela Zt Two Image – Comércio de Calçado S.A.

(Notícia atualizada a 20 de agosto, 11h34, com mais informação)

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Mastercard diz adeus à fita preta nos cartões

Início do fim da banda magnética na Mastercard apontado para 2024 na Europa. Em 2033, a empresa já não quer produzir nenhum cartão com tecnologia do século passado.

Banda magnética vai desaparecer dos cartões da Mastercard.Pixabay

A Mastercard vai deixar de produzir cartões com banda magnética. Na Europa, a tecnologia começa a desaparecer em 2024, por ser uma região onde os cartões com chip já são “amplamente utilizados” pelos cidadãos. Nos EUA, onde a adoção do chip está mais atrasada, o fim da banda magnética começa em 2027, anunciou a empresa.

O objetivo da empresa de pagamentos é que, em 2033, nenhum cartão emitido pela Mastercard tenha banda magnética. A invenção da tecnologia remonta ao princípio dos anos 60 e, segundo a Mastercard, foi desenvolvida pela IBM, permitindo aos bancos codificarem na fita preta informação sobre a conta associada ao cartão e o respetivo titular.

Esta decisão vai ao encontro de uma tendência crescente no universo dos pagamentos, com os consumidores a realizarem cada vez menos transações usando a banda magnética que ainda é incluída na generalidade dos cartões. Em alternativa, os chips são considerados mais seguros e a pandemia está a massificar uma terceira opção, a dos pagamentos sem contacto (contactless), que evitam a introdução de código de segurança nas compras de menor valor.

“O fim da banda magnética está relacionado com a mudança de hábitos dos consumidores nos pagamentos e o desenvolvimento de novas tecnologias. Os atuais cartões com chips funcionam com microprocessadores que são muito mais capazes e seguros, e muitos têm também antenas minúsculas que permitem fazer transações sem contacto. Os cartões biométricos, que combinam a impressão digital com o chip para verificar a identidade do titular, oferecem outra camada de segurança”, argumenta a Mastercard.

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De hambúrgueres a salgados e doces. Saiba quais os alimentos e bebidas proibidos nas escolas a partir de setembro

  • Lusa
  • 17 Agosto 2021

A lista tem mais de meia centena de produtos proibidos nas escolas, com uma nova redução de sal, de açúcar e mais um corte em alimentos com elevado valor energético.

Sandes de chouriço, croissants, empadas ou batatas fritas são alguns dos alimentos que passam a ser proibidos nos bares das escolas públicas, onde também deixará de haver hambúrgueres, cachorros-quentes e sumos com açúcar adicionado.

Estas são algumas das restrições previstas num despacho publicado esta terça-feira em Diário da República que limita a “venda de produtos prejudiciais à saúde” nos bufetes escolares e nas máquinas automáticas.

O diploma apresenta uma lista com mais de meia centena de produtos proibidos nas escolas, que revela uma nova redução de sal, de açúcar e mais um corte em alimentos com elevado valor energético.

As regras entram em vigor dentro de um mês e as escolas têm até ao final de setembro para rever contratos com fornecedores. No entanto, as prateleiras de alguns bares e expositores das máquinas automáticas poderão manter-se inalterados, uma vez que só serão revistos os contratos que não impliquem o pagamento de indemnizações.

O Governo pretende que as escolas públicas comecem a oferecer refeições “nutricionalmente equilibradas, saudáveis e seguras”.

Quando as aulas começarem, as escolas já não deverão ter “bolos ou pastéis com massa folhada e/ou com creme e/ou cobertura, como palmiers, jesuítas, mil-folhas, bolas de Berlim, donuts, folhados doces, croissants ou bolos tipo queque”, lê-se no despacho.

As refeições rápidas, designadamente hambúrgueres, cachorros-quentes, pizzas ou lasanhas, assim como os gelados também têm os dias contados.

Ainda no que toca a salgados, vão desaparecer os rissóis, croquetes, empadas, chamuças, pastéis de massa tenra, pastéis de bacalhau ou folhados salgados.

As sandes ou outros produtos com chouriço, salsicha, chourição, mortadela, presunto ou bacon também passam a estar interditos, assim como as sandes ou outros produtos que contenham ketchup, maionese ou mostarda.

As alternativas poderão passar por pão com queijo meio-gordo ou magro, ovo, fiambre pouco gordo, atum ou outros peixes de conserva com baixo teor de sal ou pão com pasta de produtos de origem vegetal à base de leguminosas ou frutos oleaginosos, uma vez que todos estes são alimentos autorizados.

Estas sandes devem ser acompanhadas com produtos hortícolas, tais como alface, tomate, cenoura ralada e couve roxa ripada, sugere o ministério da Educação no despacho.

O diploma estabelece ainda o fim das bolachas e biscoitos, nomeadamente as “bolachas tipo belgas, biscoitos de manteiga, bolachas com pepitas de chocolate, bolachas de chocolate, bolachas recheadas com creme e bolachas com cobertura”.

A lista de proibições chega também às bebidas, passando a ser proibido vender nas escolas públicas refrigerantes de fruta, com cola ou extrato de chá, assim como águas aromatizadas, refrescos em pó, bebidas energéticas e preparados de refrigerantes.

Em alternativa, os bares serão obrigados a ter água potável gratuita, assim como garrafas de água, leite e iogurtes, ambos meio-gordo e magro.

Também haverá “tisanas e infusões de ervas” e “bebidas vegetais, em doses individuais”, ambas sem adição de açúcar, assim como sumos de fruta e ou vegetais naturais, que contenham pelo menos metade de fruta e ou hortícolas e monodoses de fruta.

É também o fim dos rebuçados, caramelos, pastilhas elásticas com açúcar, chupas ou gomas, assim como dos snacks doces ou salgados, designadamente tiras de milho, batatas fritas, aperitivos, pipocas doces ou salgadas.

As sobremesas doces – mousse de chocolate, leite-creme ou arroz-doce – devem dar lugar à fruta, e os chocolates e barritas de cereais podem ser substituídos por snacks de fruta desidratada sem açúcar ou snacks à base de leguminosas, que contenham pelo menos metade de leguminosas e um teor de sal inferior a um grama.

Pão, fruta fresca e saladas são alguns dos alimentos obrigatórios, segundo o diploma que define ainda a obrigatoriedade de disponibilizar sopa de hortícolas e leguminosas nas escolas com ensino noturno.

Pão com queijo fresco, com requeijão ou um queijo pouco gordo são alternativas que as escolas passam a ter.

Cabe aos diretores das escolas definir o horário de funcionamento do bufete, mas o Governo recomenda que abra 20 minutos antes do início da primeira aula da manhã e que esteja fechado à hora do almoço, “exceto nas escolas que apenas disponham de ensino secundário, em que o bufete pode permanecer aberto sempre que se justifique”.

Sobre as máquinas de venda automática, o Governo sublinha que só devem ser equacionadas quando o serviço de bufete é insuficiente e que só poderão vender o que é permitido nos bares.

Além disso, estas máquinas “não podem disponibilizar chocolate quente nem adicionar mais de cinco gramas de açúcar por cada bebida”, acrescenta o diploma, que define que devem ser instaladas longe do bufete e com acesso bloqueado quando o refeitório está a funcionar.

Já sobre as refeições escolares, devem obedecer às orientações da Direção-Geral da Educação (DGE) e as ementas devem ser elaboradas, sempre que possível, sob orientação de nutricionistas.

As ementas e a composição das refeições devem contemplar os princípios da dieta mediterrânica, assim como refeições vegetarianas, dietas justificadas por prescrição médica (como as alergias ou intolerâncias alimentares) e dietas justificadas por motivos religiosos.

Em 2017, foi criado o plano integrado de controlo da qualidade e da quantidade das refeições servidas nas escolas, onde também passou a ser obrigatório ter uma opção vegetariana.

Em 2019, foi proibida a publicidade a géneros alimentícios e bebidas de elevado valor energético, teor de sal, açúcar, ácidos gordos saturados e ácidos gordos trans nas escolas.

O diploma hoje aprovado vem cumprir o definido no Orçamento do Estado para 2020, no qual o executivo ficou encarregue de estabelecer novas regras para os bares e máquinas automáticas.

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Turismo de Portugal abre candidaturas para programa FIT 2.0

Os interessados têm até 31 de agosto para candidatar-se ao programa que visa dinamizar projetos inovadores de base turística e estimular o ecossistema empreendedor.

O Turismo de Portugal já abriu as candidaturas ao programa de inovação FIT 2.0 – Fostering Innovation in Tourism. O objetivo é dinamizar projetos inovadores de base turística, bem como estimular o ecossistema empreendedor, através do apoio ao desenvolvimento de ideias e de modelos de negócio que possam gerar novas soluções para o setor do turismo. Prazo para fazer a candidatura termina dia 31 de agosto.

Gestão sustentável das empresas e dos destinos turísticos, enriquecimento e melhoria da experiência do turista, promoção da mobilidade inteligente e sustentável, gestão baseada em dados e otimização das operações de negócio das empresas são os cinco desafios a que as soluções apresentadas devem dar respostas, detalha o Turismo de Portugal, numa nota publicada no site.

Este programa é uma das medidas do Plano “Reativar o Turismo | Construir o Futuro”, criado para incentivar a retoma do setor do turismo. Podem candidatar-se todas as entidades que assinaram ou venham a assinar o protocolo FIT com o Turismo de Portugal.

As candidaturas devem ser enviadas ao Turismo de Portugal, até 31 agosto 2021, para o e-mail startups@turismodeportugal.pt.

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