Seda artesanal de Freixo de Espada à Cinta na mira dos criadores de moda

  • Lusa
  • 31 Julho 2021

A seda natural produzida de forma artesanal em Freixo de Espada à Cinta começa a servir de base para novas peças de vestuário pelas mãos dos criadores de moda.

A seda natural produzida de forma artesanal em Freixo de Espada começa a servir de base para novas peças de vestuário pelas mãos dos criadores de moda, que apostam neste produto diferenciado e “único” na Península Ibérica.

Isabel Fernandes, de origem transmontana, mas radicada no Porto há vários anos, é criadora de moda e fundadora de marca que aposta e destaca artigos personalizados, recorrendo a técnicas manuais como o bordado, a pintura, as aplicações e acabamentos de alfaiataria e escolheu a seda de produzida em Freixo de Espada à Cinta, no distrito de Bragança, para dar vida os seus novos projetos.

“Tenho apostado na seda natural de Freixo de Espada à Cinta, por ser o único território em toda a Península Ibérica onde ainda se labora a seda de forma 100% artesanal e por ter tido a oportunidade de parceria com as artesãs residentes que, após adquirir todo o conhecimento de processo de fabricação da seda, desde os casulos até aos teares, se mostraram recetivas a novas propostas de desenvolvimento e criação de artigos, nomeadamente de passamanaria, acessórios e tecido para bordados em peças de vestuário no contexto atual”, explicou à Lusa a criadora.

A seda natural produzida de forma artesanal em Freixo de Espada começa a servir de base para novas peças de vestuário pelas mãos dos criadores de moda que apostam neste produto diferenciado e “único” na Península Ibérica.FRANCISCO PINTO/LUSA

Para Isabel Fernandes, a seda é uma “matéria-prima nobre” que existe em Portugal desde há alguns séculos e é pela sua história, contexto regional e delicadeza, que espoletou o interesse desta criadora de moda.

O objetivo da criadora passa por aliar as técnicas tradicionais do labor do fio da seda, tida como uma atividade cada vez mais artesanal e rara, a uma nova interpretação da seda, sem esta sofrer qualquer alteração no seu ciclo de produção tradicional.

“Neste caso, o filamento a respeitar nos teares tem uma certa espessura e ainda não permite um acabamento mais refinado do tecido e é a partir daqui que a parte criativa começa”, especificou

Isabel Fernandes contou à Lusa que quando foi visitar o Museu da Seda em Freixo de Espada à Cinta adquiriu umas amostras de tecido para criar peças únicas, pensando que o tecido teria outra textura, mas depressa percebeu que teria de pensar ao contrário. Os teares estão preparados para uma fiação artesanal e não industrial, por isso o resultado final não é tão refinado como imaginava.

“Tentei entender o que se poderia alterar, mas para manter e assumir os filamentos atuais, era imprescindível respeitar a maquinaria disponível. Assim sendo, estava perante um grande desafio e rapidamente percebi até onde poderia ir e decidi que iria abraçar esta aventura e trabalhar a seda no seu estado mais puro, não danificando as suas características base”, explicou.

A criadora avançou que vai desenvolver artigos personalizados, nomeadamente acessórios para chapéus, boinas, lenços, broches, telas, bem como bordados em seda em roupa masculina e feminina.

Os artigos são feitos por encomenda e com agenda marcada, com destaque priorizado ao gosto do cliente e são adquiridos online através da página da criadora De la Cloche – Handmade with LoVe.

Atualmente, a criadora desenvolve variados artigos, em destaque lenços personalizados para um cantor lírico cubano, radicado na França.

Fonte da autarquia, disse que peças em seda natural produzida em Freixo de Espada à Cinta também já integram algumas produções de moda de revistas da especialidade. Contudo, esta aventura da seda por terras de Freixo de Espada à Cinta já começou há alguns anos, com a autarquia a apostar em revitalizar todo o ciclo de produção de seda em modo artesanal e fazer do produto a imagem de “marca e económica” do concelho.

O primeiro passo para a divulgação do produto passou pela criação de uma nova imagem corporativa do concelho, onde todo o material promocional e de divulgação englobará um novo logótipo acompanhado da frase “Terras de Seda – Freixo de Espada à Cinta”.

O município está atualmente a apostar na promoção e venda de produtos em seda natural, através da loja virtual yoursilk.pt criada para o efeito.

Segundo os responsáveis pelo município, este é o único concelho na Península Ibérica, bem como em outros países europeus, a produzir seda natural de forma artesanal.

Há mais de 30 anos que o concelho de Freixo de Espada à Cinta começa a destacar-se na produção de seda pelo método artesanal. Dá início à formação de tecedeiras, incrementa a criação do bicho-da-seda e prepara-se para novos desafios.

A vila de Freixo de Espada à Cinta tem mesmo um museu onde está exposto todo o ciclo da seda, desde o casulo à peça final e onde trabalham ao vivo as “herdeiras” das antigas tecedeiras locais.

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Onde se ganha mais e menos em Portugal? Descubra aqui

Em Portugal, os rendimentos subiram de forma generalizada antes da pandemia, em 2019. Contudo, continuam a haver grandes divergências territoriais. Veja em que concelho se ganha mais e menos.

Quase oito mil euros anuais. É esta a diferença do rendimento entre o concelho onde mais se ganha e o concelho onde menos se ganha. O primeiro é Oeiras, no distrito de Lisboa, com 14.009 euros anuais. O último é Resende, no distrito de Viseu, com um salário médio anual de 6.299 euros. Os dados foram divulgados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e mostram quanto se ganha em média em cada um dos 308 municípios de Portugal.

O mapa dos 20 concelhos com uma maior média de rendimento declarado (a fonte de informação são as notas de liquidação do IRS) mostra bem a desigualdade interior versus litoral, ainda que com algumas exceções como Évora (onde fica o Parque da Indústria Aeronáutica, com a Embraer) e Castro Verde. Já nos 20 concelhos com uma menor média de rendimento a tendência é clara: concentram-se todos (à exceção de uma no arquipélago dos Açores) no interior norte do país.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística.

O mapa com todos os concelhos mostra bem as diferenças entre o litoral e o interior, assim como entre o norte e sul, apesar de, claro, haver várias exceções. O valor mediano nacional em 2019 era de 9.539 euros, o que corresponde a 681,4 euros mensais (a 14 meses) brutos, pouco mais do que o salário mínimo (665 euros em 2021). Há 65 municípios acima desse limiar e 42 concelhos acima de 10 mil euros anuais.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística.

Estas estatísticas estão em desenvolvimento, sendo divulgadas há apenas três anos pelo INE. A fonte de informação são os dados fiscais anonimizados da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) relativos à nota de liquidação do IRS, ou seja, só contempla os rendimentos declarados ao fisco. Estes valores referem-se ao rendimento bruto, isto é, antes de ser cobrado o IRS e a Segurança Social (TSU). Para ver os dados concelho a concelho pode consultar este excel do INE no separador “Dados_2019”.

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Mais 2.590 casos de Covid-19 e 17 mortes. Internamentos descem

Portugal registou mais 2.590 casos de Covid-19 e 17 pessoas morreram nas últimas 24 horas, das quais 10 em Lisboa e Vale do Tejo. Internamentos estão a descer, mesmo nos cuidados intensivos.

Foram detetados mais 2.590 casos de Covid-19 em Portugal e 17 pessoas morreram nas últimas 24 horas, mostra o boletim diário da DGS. Há menos 29 internados (895), dos quais menos quatro em unidades de cuidados intensivos (195).

Estes dados são conhecidos um dia depois de a DGS ter atualizado a lista das incidências da Covid-19 em cada um dos 308 municípios portugueses. Em 40, a taxa é superior a 480 casos por 100 mil habitantes (veja aqui o mapa interativo).

Boletim epidemiológico de 31 de julho de 2021:

Lisboa e Vale do Tejo soma mais 959 casos, enquanto o Norte regista mais 923. Algarve tem mais 313 casos, seguindo-se o Centro com mais 255. Foram ainda detetados 61 casos no Alentejo, 43 nos Açores e 36 na Madeira.

Ao nível da mortalidade, dos 17 óbitos registados entre sexta-feira e sábado, dez foram em Lisboa e Vale do Tejo, quatro foram no Norte, dois foram no Algarve e um localizou-se no Centro.

49.256 casos ativos de infeção pelo coronavírus em Portugal, menos 1.555 do que na sexta-feira. Desde o início da pandemia, já foram confirmados 968.631 casos de Covid-19 e morreram 17.455 pessoas. 902.014 recuperaram da doença, das quais 4.128 nas últimas 24 horas.

As autoridades de saúde mantêm ainda sob vigilância ativa um total de 77.455 pessoas, menos 1.282, por terem estado em contacto com pessoas entretanto diagnosticadas com Covid-19.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h03)

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Governo vai prolongar processo extraordinário de viabilização de empresas

  • Lusa
  • 31 Julho 2021

O Governo admitiu que vai prolongar por mais tempo o processo extraordinário de viabilização de empresas (PEVE), para ajudar empresas em dificuldades por causa da pandemia.

O Governo anunciou que está a ultimar um diploma para a continuidade do processo extraordinário de viabilização de empresas (PEVE), instrumento de apoio aos operadores económicos em dificuldades devido à pandemia de Covid-19, prevendo a aprovação em setembro.

“Prevenindo um aumento do recurso à tutela jurisdicional entende-se prudente continuar a disponibilizar aos operadores económicos o instrumento de viabilização contido no PEVE, pelo que o Governo se encontra a ultimar a preparação de um diploma que preveja a continuidade da sua vigência, cuja aprovação se estima possa ocorrer em setembro próximo”, indicou o Ministério da Justiça, em comunicado.

Apresentando um ponto de situação sobre “justiça económica e pandemia”, a tutela lembrou as diversas medidas adotadas pelo Governo para apoiar as empresas em dificuldades em consequência da situação pandémica, com o objetivo de preservar a atividade económica e, consequentemente, o emprego dos trabalhadores, destacando “as moratórias, o regime de lay-off simplificado, bem como programas de apoio à retoma e normalização da atividade empresarial”.

Em cumprimento do preconizado no Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), o executivo apresentou à Assembleia da República uma proposta de lei que “visa a injeção de liquidez na economia mediante a instituição obrigatória de rateios parciais em todos os processos de insolvência pendentes em que haja produto de liquidação igual ou superior a 10.000 euros e cuja titularidade não seja controvertida”.

Outras das propostas foi a criação do PEVE, um processo extraordinário que estabelece a homologação de um acordo de reestruturação de dívida estabelecido extrajudicialmente entre a empresa e os seus credores, tendo por destinatário “as empresas que, comprovadamente, se encontrem em situação económica difícil ou em situação de insolvência iminente ou atual decorrente da crise económica causada pela doença covid-19, mas que ainda sejam suscetíveis de viabilização”.

As medidas foram aprovadas pelo Parlamento e, de acordo com informação do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, desde a entrada em vigor da lei n.º 75/2020 sobre o processo extraordinário de viabilização de empresas, em 28 de novembro, e até 26 de julho, “foram publicados na Área de Serviços Digitais dos Tribunais, pelos Administradores da Insolvência, um total de 704 mapas de rateios parciais obrigatórios”.

De acordo com o Ministério da Justiça, “o número de mapas de rateio em apreço denota a importância da medida no cumprimento do objetivo maior de injetar liquidez na economia, pagando aos credores, no mais curto prazo possível, parte do que lhes é devido”.

Por se tratar de um processo extraordinário, a vigência do PEVE encontra-se temporalmente delimitada até 31 de dezembro de 2021, mas é possível a prorrogação, através de decreto-lei do Governo.

Segundo a tutela da Justiça, liderada pela ministra Francisca Van Dunem, a manutenção das medidas de apoio às empresas, aos trabalhadores e aos consumidores, a que se junta a incerteza quanto à evolução da atividade económica devido à crise pandémica de saúde pública, “tem impedido um aumento exponencial da procura do serviço de justiça económica, sendo estatisticamente evidente a inexistência de um aumento relevante das entradas processuais na jurisdição do comércio, tanto no tocante aos processos de insolvência como relativamente a processos de recuperação do devedor e, bem assim, do PEVE”.

Neste âmbito, o Governo vai aprovar um diploma que prorroga a vigência do PEVE, estando ainda “fortemente empenhado” na transposição para o ordenamento jurídico nacional da Diretiva (UE) 2019/1023, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de junho de 2019, que estabelece um conjunto de normas mínimas quanto ao estabelecimento de regimes de reestruturação preventiva, o perdão de dívidas e as inibições, e sobre as medidas destinadas a aumentar a eficiência dos processos relativos à reestruturação, à insolvência e ao perdão de dívida.

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Qual a incidência da Covid-19 no seu concelho? Explore o mapa interativo

O ECO elaborou um mapa interativo que mostra a incidência da Covid-19 por 100 mil habitantes em cada um dos 308 concelhos de Portugal. Dados foram divulgados pela DGS na sexta-feira.

Portugal tem 232 concelhos com maior risco de infeção por Covid-19, o número daqueles que acumulam a 14 dias mais de 120 casos por 100 mil habitantes. Destes, 40 têm incidências superiores a 480, de onde se destaca Sines (1.364), Portimão (1.183), Albufeira (1.100) e Loulé (993).

Com base nos dados divulgados na sexta-feira pela DGS, o ECO elaborou um mapa interativo que permite saber qual é a taxa de incidência da Covid-19 em cada um dos 308 concelhos do país. Cada ponto vermelho no mapa representa um município: ao carregar, verá quantos casos acumulou por 100 mil habitantes nos 14 dias até 30 de julho.

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Devido a limitações técnicas, o mapa interativo não está disponível nas aplicações do ECO. Se está a consultar este artigo através de uma aplicação, carregue aqui para ver o mapa diretamente no seu browser (ou caso queira consultar uma versão maior do mapa). No telemóvel ou no tablet, use o polegar e o indicador em simultâneo para amplificar ou recuar e arraste o indicador no ecrã para se deslocar. No computador, utilize o cursor do rato e os símbolos “+” e “-“.

Tenha em conta que este mapa foi construído com recurso à identificação automática dos diferentes concelhos no mapa, a partir de um conjunto de dados da DGS, incluindo as regiões autónomas (recue no mapa para ver os arquipélagos dos Açores e da Madeira). Várias das entradas foram revistas e corrigidas manualmente. Se detetou algum erro no mapa, por favor contacte o ECO por email.

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Vagas no ensino superior voltam a aumentar. Lisboa, Porto e Aveiro na frente

  • Lusa
  • 31 Julho 2021

O concurso de acesso ao ensino superior volta a registar um aumento do número de vagas, com o maior crescimento em Lisboa, Porto e Aveiro.

O concurso nacional de acesso ao ensino superior volta a registar um aumento do número de vagas. Lisboa, Porto e Aveiro têm o maior crescimento.

Depois de, no ano passado, o concurso nacional de acesso ao ensino superior ter registado o maior número de candidatos dos últimos 25 anos, as vagas vão voltar a subir.

Segundo os dados divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), o total de vagas para ingressar nas universidades e politécnicos públicos em 2021 é de 52.242, mais cerca de 2% em relação ao ano anterior.

No topo deste aumento voltam a surgir Lisboa e Porto que, após dois anos com cortes por determinação do Governo para corrigir desequilíbrios territoriais, puderam disponibilizar novamente mais lugares no ano passado.

Em termos absolutos, é na Universidade do Porto e na Universidade Nova de Lisboa que se registou o maior crescimento, como já tinha acontecido, aliás, no ano anterior.

Segundo a lista de vagas, o Porto vai abrir, no total, 4.406 vagas, ganhando 233 novos lugares, a maioria dos quais na Faculdade de Engenharia, que vai poder receber no próximo ano mais 185 alunos, em comparação com o ano anterior, quando já tinha aumentado em 110 o número de lugares disponíveis.

O maior reforço vai ser no curso de Engenharia Informática e Computação, que pode adicionar 100 vagas à lista por ser um curso com elevada procura por parte de alunos de excelência.

Esse foi precisamente um dos critérios para as instituições das duas maiores áreas metropolitanas do país poderem aumentar o número de vagas onde se registasse índice de excelência dos candidatos igual ou superior a 100, isto é, o número de candidatos em primeira opção com média acima de 17 valores em relação às vagas fixadas.

Essa regra permitiu a abertura de um adicional de 385 vagas e foi também daí que beneficiou, em parte, a Universidade Nova de Lisboa, em que 59 das 213 novas vagas são no curso de Gestão (passou de 231 para 290 vagas), além dos dois novos cursos em Engenharia Química e Biológica (67 vagas) e em Ciência de Dados (40 vagas).

O alargamento da oferta colocou igualmente a Universidade de Aveiro no “top 3” das instituições com maior aumento, disponibilizando para o próximo ano mais 207 lugares em relação ao anterior, sendo a esmagadora maioria (198) para os três cursos que a universidade vai estrear.

Do lado oposto, o Instituto Politécnico de Tomar é o único que perde vagas no próximo concurso, disponibilizando menos 10 lugares, enquanto outros cinco politécnicos e as escolas superiores de Enfermagem, Náutica, e Hotelaria e Turismo mantêm o mesmo número.

Quem também optou por manter as mesmas vagas foram os cursos de Medicina que, como também já tinham feito no ano passado, não quiseram aproveitar a possibilidade para aumentar.

Em comunicado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior sublinha o aumento de 3% nas áreas digitais, sobretudo nas instituições em localizadas em regiões com menor pressão demográfica, onde o aumento foi de 3,4% nestes cursos e 2% na generalidade da oferta.

Além das 52.242 vagas do concurso nacional, há ainda 721 vagas para os concursos locais, realizados diretamente nas instituições de ensino superior para ingresso em cursos de música, teatro, cinema e dança, contabilizando-se no total 52.963, o que representa um aumento de cerca de 2% em comparação com as vagas iniciais do ano anterior.

“O ingresso no ensino superior para o próximo ano letivo retoma a normalidade no processo de fixação de vagas, não incluindo nesta fase qualquer das medidas excecionais adotadas no verão de 2020”, refere o Ministério.

Ainda assim, a tutela não afasta a possibilidade de novas decisões, se for necessário, recordando que no ano passado foram transferidas para o regime geral de acesso vagas não ocupadas dos concursos especiais.

O prazo de candidatura à primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público decorre entre 06 e 20 de agosto, mais tarde do que habitualmente, como aconteceu no ano passado devido à pandemia de covid-19, que voltou a obrigar também ao adiamento do calendário de exames nacionais.

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Governo da Bélgica considera desnecessário certificado sanitário no país

  • Lusa
  • 31 Julho 2021

O primeiro-ministro da Bélgica considera desnecessária a exigência de certificado sanitário no país para ter acesso à maioria dos estabelecimentos, semelhante ao que é exigido em França.

O primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo, considera desnecessária a exigência de um certificado sanitário no país para ter acesso à maioria dos estabelecimentos públicos, semelhante ao que é exigido em França.

“A solução nunca pode ser organizar as nossas vidas com passes. O nosso índice de vacinação é muito maior do que em França. Não precisamos dessas medidas”, declarou o político liberal em entrevista ao jornal “La Dernière Heure”.

Em qualquer caso, reconheceu que nas grandes cidades da Bélgica as taxas de vacinação são mais baixas.

“Há um deficit nas grandes cidades, como Bruxelas, mas também um pouco na Antuérpia”, comentou De Croo, sublinhando que o certificado “faz sentido” para grandes eventos, embora considere que “deve ser temporário, apenas até setembro”.

Mais de 69% da população belga recebeu pelo menos uma dose da vacina contra o coronavírus, enquanto 57,5% tem o esquema completo.

O parlamento francês acaba de aprovar a obrigação de apresentar um atestado sanitário, atestando o esquema de vacinação completo ou teste negativo, para o acesso à maioria dos estabelecimentos públicos, como bares, restaurantes, cinemas e teatros. A Itália também propôs uma iniciativa semelhante.

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Tem Havaianas antigas que não usa? Já lhes pode dar uma nova vida

  • Capital Verde
  • 31 Julho 2021

A Havaianas lançou um sistema de retoma, que recolhe e recicla chinelos usados nas lojas da marca e em alguns parceiros selecionados. Portugal conta já com sete pontos de recolha.

Se tem um ou vários pares de chinelos da marca brasileira Havaianas que não usa, que já apresentam sinais de desgaste ou que estão mesmo estragadas, saiba que é possível dar~lhes uma vida nova. Neste momento, 60% das solas dos chinelos nova gama Havaianas You já são feitas com materiais reciclados. A marca aproveita os materiais excedentes da linha de produção de chinelos e usa-os para fabricar as coleções mais recentes.

Mas agora os consumidores também podem — e devem — ajudar neste processo de economia circular. Para isso, basta deixar as Havaianas antigas (ou qualquer outro chinelo, na verdade) num dos muitos pontos de retoma da marca, já existentes em várias lojas em Portugal e por toda a Europa.

A iniciativa, que surgiu este ano, já tem 76 pontos de reciclagem espalhados em seis países europeus, nomeadamente, no Chipre, em Espanha, em França, na Grécia, em Itália e em Portugal.

Os sete novos pontos de recolha em Portugal encontram-se situados nos centros comerciais Almada Forum, Colombo, Chiado, Vasco da Gama e Dolce Vita Tejo, mas também em Portimão e no Funchal.

Depois de entregues para reciclagem, os chinelos são entregues à empresa Rubberlink, especialista na recuperação de resíduos de borracha, que os vai transformar em nova matéria-prima. Esta pode ser usada para fazer novas havaianas, mas também tapetes de yoga ou fitness e até em solas de sapatos.

Desde 1962 que a marca Havaianas produz chinelos a partir da borracha, um produto natural no Brasil, com a vantagem de ser um material reutilizável.

A marca brasileira garante que não desperdiça nenhum material excedente da sua linha de produção, uma vez que o usa para fabricar as coleções mais recentes ou, nos casos em que não conseguem usar as sobras para fazer novas Havaianas, estas tornam-se parte integrante de outros produtos feitos de borracha, como pneus.

O objetivo da marca passa por continuar a aumentar o número de pontos de recolha o mais rapidamente possível e procurar sempre encontrar novas formas de receber Havaianas usadas, a fim de lhes dar uma nova vida.

A marca Havaianas tem vários programas de sustentabilidade, entre os quais uma parceria com o Instituto de Pesquisas Ecológicas. Há mais de 16 anos que a empresa apoia o seu trabalho na Floresta Amazónica: 7% dos lucros provenientes dos modelos IPÊ revertem diretamente a favor de projetos do Instituto, mais especificamente da conservação da biodiversidade brasileira. Graças a esta parceria já foram plantadas mais de 3,2 milhões de árvores na Mata Atlântica.

Além disso, durante os últimos 10 anos, 7% dos lucros resultantes das vendas do modelo CI têm revertido em benefício da Conservação Internacional, uma ONG que atua em prol da preservação da vida marinha, especialmente na região de Abrolhos, que possui a maior biodiversidade de todo o oceano Atlântico Sul.

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Cursos de “excelência” só abrem 1/3 das vagas extra permitidas pelo Governo

  • ECO
  • 31 Julho 2021

Os cursos do ensino superior mais concorridos pelos alunos com médias mais elevadas só abriram um terço das vagas adicionais que podiam ter sido adicionadas. Fica aquém da expectativa do Governo.

Pelo terceiro ano consecutivo, o Governo queria que as instituições de ensino superior aumentassem “no maior número possível”, com um limite de 15%, as vagas nos cursos mais procurados pelos alunos com médias mais elevadas. Mas só abriu, efetivamente, um terço das vagas adicionais que podiam ter sido criadas, noticia o Público (acesso condicionado).

O jornal calculou que existiam 627 lugares que podiam ter sido adicionados, mas aponta que, destes, as instituições de ensino superior apenas abriram 238 lugares extra. O número fica, por isso, aquém do que era a expectativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, tutelado pelo ministro Manuel Heitor.

Segundo o jornal, o principal motivo para esta divergência entre a expectativa e a realidade prende-se com o reforço feito nos anos anteriores. As universidades dizem agora já não ter capacidade para acolher mais alunos.

Em entrevista à TSF, Manuel Heitor disse, face a esta informação, haver “respeito absoluto pela autonomia das instituições”. “Sabemos que há mais vagas do que candidatos, por isso também é uma questão de opção para cada um dos estudantes”, explicou, salientando que quer que os alunos “possam escolher o curso que preferem” em função do mérito.

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Sonae vende 24,99% da dona do Continente por 528 milhões de euros a fundo de “private equity”

Quase três anos depois de falhar OPV, a Sonae decidiu agora vender diretamente 24,99% da Sonae MC. Negócio com fundo de "private equity" avalia empresa em até 2,4 mil milhões de euros.

A Sonae SON 0,00% chegou a um acordo com a CVC Strategic Opportunities para a venda de uma posição minoritária de 24,99% na Sonae MC, a subsidiária que gere as insígnias de retalho da Sonae, incluindo o Continente, Continente Modelo, MeuSuper, Wells e outras marcas. O negócio foi anunciado este sábado num comunicado e deverá ser concluído em agosto.

O acordo prevê o pagamento pela CVC de 528 milhões de euros à Sonae por esta posição, operação que avalia a Sonae MC em até 2,4 mil milhões de euros, com um enterprise value superior a quatro mil milhões. Está ainda previsto “um pagamento contingente diferido de até 63 milhões de euros”. A informação também foi comunicada aos mercados via CMVM.

A alienação de uma posição na Sonae MC acontece depois de a Sonae ter lançado e falhado uma oferta pública de venda de ações que resultaria na dispersão de 21% do capital da empresa. A 11 de outubro de 2018, uma semana depois de o prospeto ter sido aprovado pela CMVM, a Sonae anunciou a desistência, justificando-se com “condições adversas nos mercados internacionais”. A maior “fatia” destinava-se a investidores institucionais.

Quase três anos depois, a Sonae segue outra rota: vende um pouco mais de ações face ao que tinha previsto na OPV, mas diretamente a um investidor de private equity. O ramo de Strategic Opportunities da CVC foi lançado em 2014 para investir em “negócios de alta qualidade” e já aplicou quatro mil milhões de euros em 11 investimentos, segundo números do próprio fundo.

A Sonae continua a ter uma posição de controlo na Sonae MC, mas estabelece, deste modo, uma “parceria estratégica” com um “investidor mundial de referência que partilha da mesma visão para a Sonae MC e apoia o seu plano de crescimento”. Segundo a Sonae, a CVC Strategic Opportunities, com origens no Luxemburgo, “está a investir na Sonae MC com um horizonte de investimento de longo prazo”.

“A CVC irá trazer a sua vasta experiência no setor do retalho, bem como o seu longo historial de apoio a iniciativas de crescimento orgânico e inorgânico, apoiando a Sonae MC na execução da sua estratégia”, lê-se no comunicado.

O portefólio da Sonae MC é extenso: além do Continente, detém insígnias como Continente Modelo, Continente Bom Dia, MeuSuper, Wells, Dr.Wells, Arenal, Go Natural, BAGGA, Note, Zu, Maxmat, HomeStory e Washy. A estas juntam-se ainda uma série de marcas do segmento de grande consumo: Fácil & Bom, Continente Seleção, Gutbier, Kasa, MakeNotes, MyLabel, Seguros Continente, Skinerie, Yämmi e Yes!Diet.

A Sonae MC tem ainda perto de mil lojas, que opera diretamente. Nos últimos 12 meses, gerou um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) subjacente de 527 milhões de euros e receitas de 5,2 mil milhões de euros.

A Sonae MC detém insígnias como o Continente, bem como uma série de outras marcas. INÁCIO ROSA/LUSA

Venda “fortalecerá ainda mais a Sonae MC”

Citada num comunicado, Cláudia Azevedo, presidente executiva da Sonae, mostra-se entusiasmada com esta parceria: “Acreditamos que fortalecerá ainda mais a Sonae MC e a sua estratégia de crescimento. Esta parceria com um dos investidores institucionais mais bem-sucedidos do mundo valida o sólido histórico de desempenho da Sonae MC e da sua equipa, especialmente após os desafios colocados pela pandemia. Na Sonae, estamos muito orgulhosos da jornada da Sonae MC e entusiasmados com a oportunidade de continuar a apoiar o seu crescimento.”

"Acreditamos que [esta operação] fortalecerá ainda mais a Sonae MC e a sua estratégia de crescimento.”

Cláudia Azevedo

Presidente executiva da Sonae

Por sua vez, Jan Reinier Voûte, co-head da CVC Strategic Opportunities, afirma que é um “prazer” investir na Sonae MC como “principal retalhista alimentar em Portugal e de estabelecer uma parceria com a Sonae SGPS e a família Azevedo”. “Sob a Liderança de Luís Moutinho, o Continente desenvolveu ofertas de excelência para todas as famílias portuguesas e estabeleceu uma forte fidelização e envolvimento dos clientes, tanto nas lojas como online. Estamos ansiosos para trazer a experiência da CVC para alimentar o seu crescimento a longo prazo e sucesso contínuo”, acrescenta.

Num plano mais financeiro, a venda é protagonizada pela Camoens Investments, uma entidade detida indiretamente por fundos geridos pela CVC Advisers Company. A operação “não está sujeita a quaisquer condições prévias”, nem deverá gerar “qualquer mais ou menos valia para a Sonae”.

Nesta operação, a Sonae foi assessorada pelo Goldman Sachs International como consultor financeiro exclusivo e pelo escritório de advogados Morais Leitão.

Na sexta-feira, a Sonae valorizou 0,97% na bolsa. Os títulos da holding trocaram de mãos pela última vez na sessão a 83,25 cêntimos. O grupo assumia uma capitalização bolsista de 1,665 mil milhões de euros, de acordo com informações da Euronext.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h13)

Cotação da Sonae na bolsa de Lisboa:

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#29 Dez previsões de verão (sem astrólogos nem tarólogos)

  • ECO
  • 31 Julho 2021

Episódio especial de final de temporada, com dez perguntas e respostas sobre o que pode marcar o final deste ano - mais meia dúzia de questões que nos poderão assombrar.

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O Orçamento do Estado vai ser aprovado? Com que consequências? Os impostos vão baixar? E que outros casos judiciais podem surgir? Haverá mais banqueiros presos? As moratórias vão fazer disparar as falências? A TAP vai precisar de mais dinheiro? Rui Costa ficará na liderança do Benfica?

Estas são algumas das questões desenvolvidas neste episódio especial d’ O Mistério das Finanças, que encerra a temporada do podcast, que estará de regresso depois da paragem em agosto.

Os jornalistas António Costa e Pedro Santos Guerreiro analisam os temas que podem marcar política e economicamente o país. Além de dez perguntas com resposta, os jornalistas lançam ainda mais meia dúzia de perguntas que podem surgir no horizonte…

O Mistério das Finanças regressará em setembro para uma nova temporada. Até lá, pode ouvir todos os episódios anteriores nas plataformas habituais de podcasts, em Spotify e Apple Podcasts.

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Valor médio dos reembolsos de IRS cai 3,3%, para 1.025 euros

  • Lusa
  • 31 Julho 2021

Os portugueses receberam, em média, menos 25,5 euros no reembolso do IRS este ano comparativamente com o ano passado. Em contrapartida, subiu o valor médio das notas de cobrança.

O valor médio dos reembolsos de IRS emitidos até esta sexta-feira desceu 3,3% em relação ao período homólogo, fixando-se nos 1.025,89 euros, enquanto as notas de cobrança aumentaram 1,5%, adiantou à Lusa o Ministério das Finanças.

“O valor médio dos reembolsos emitidos fixou-se nos 1.025,89 euros, menos 25,50 euros (-3,3%) do que no período homólogo, enquanto o valor médio das notas de cobrança registou uma variação positiva de 1,5%, mais 26,85 euros comparativamente com o mesmo período, fixando-se nos 1.788,77 euros”, indicou fonte oficial do ministério em resposta a questões colocadas pela Lusa.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) emitiu um total de 5.589.283 documentos relativos ao IRS, sendo que, destes, 2.732.926 foram reembolsos, um aumento de 48,9%, e 1.053.623 notas de cobrança, um crescimento de 18,85% em relação ao ano anterior. Os nulos foram 1.802.734, o que representa uma subida de 32,25% em relação a 2019.

As Finanças revelaram ainda que o prazo médio de pagamento (PMP) para as liquidações do IRS automático foi de 15,6 dias (32,4 para o normal) e que o PMP relativamente aos 2.440.519 reembolsos pagos por transferência eletrónica interbancária se fixou nos 27,1 dias. Paralelamente, entraram pela possibilidade de IRS automático 1.742.230 declarações.

O prazo para entregar o IRS terminou em 30 de junho, sendo que a lei determina que a liquidação do IRS tem de estar concluída em 31 de julho, tendo o imposto de ser pago ou devolvido (via reembolso) até 31 de agosto.

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