Pressão salarial aumenta à boleia da escassez de talento e da taxa de inflaçãopremium

Empresas ouvidas pela Pessoas admitem aumentos salariais em 2022 para que os colaboradores não percam poder de compra. Reforço de bónus e benefícios são outras opções para reter e cativar talento.

Com a escassez de mão de obra a atingir níveis recorde, a pressão salarial está a aumentar antecipando-se que em 2022, dependendo dos setores e das empresas, os aumentos variem entre entre 7% e 30%. Segundo as projeções do Conselho de Finanças Públicas, as remunerações médias dos empregados deverão crescer entre 2% e 4% em 2022. E nas tech, depois de um ano em que as remunerações subiram na ordem dos 20-30%, os especialistas admitem que os salários voltem a disparar. E acima da taxa de inflação prevista pelo Banco de Portugal: 1,8%. No ano em que o salário mínimo sobe para 705 euros, as empresas ouvidas pelo ECO/Pessoas dizem oferecer salários de entrada acima desse valor.Se os benefícios extra salariais -- o chamado salário emocional -- têm vindo a ganhar peso, com cada vez mais

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