Proibição dos saldos leva a queda de 51% das vendas dos lojistas
A Associação de Marcas de Retalho e Restauração considera a medida "injusta e desadequada" e pede o fim imediato da proibição dos saldos.
Entre 26 de dezembro a 31 de dezembro de 2021, os lojistas registaram uma queda nas vendas de 51,2%, em comparação com o mesmo período de 2019, devido à proibição dos saldos por parte do Governo até 9 janeiro. Perante esta quebra acentuada, a Associação de Marcas de Retalho e Restauração apela ao fim imediato da medida.
De acordo com o inquérito realizado pela associação, a queda de vendas de 51,2% representou “um desastre financeiro para as empresas que contavam com as vendas deste período para minorar os prejuízos do ano”.
Para Miguel Pina Martins, presidente da AMRR, “estes números vêm confirmar os nossos receios relativamente ao impacto da proibição dos saldos. As empresas mantiveram a sua estrutura de custos intacta, mas as receitas caíram a pique. Este período é especialmente importante para as empresas e consumidores e é fundamental que a medida de proibição dos saldos termine”.
“Estes números confirmam que esta medida se revelou injusta e desadequada, sem efeitos na contenção pandémica, e com prejuízos muito significativos para os consumidores e para as empresas”, lamenta a Associação de Marcas de Retalho e Restauração.
A AMRR recorda que estes setores têm sido “dos mais penalizados ao longo destes quase dois anos, com encerramentos e limitações contínuos que têm provocado centenas de milhões de euros de perdas”.
A Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR) apelam a uma revisão urgente das medidas impostas ao comércio, à restauração e aos cinemas.
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