Wall Street em queda ligeira após pior mês desde março de 2020

Bolsas americanas abriram sessão em queda depois de terem fechado janeiro com o pior registo mensal desde março de 2020. Investidores aguardam por dados do mercado de trabalho e atividade industrial.

As bolsas norte-americanas abriram a sessão desta terça-feira em terreno negativo, depois de terem encerrado janeiro com o pior mês desde março de 2020, com os investidores atentos aos dados sobre a atividade industrial e mercado de trabalho.

As quedas são mais ligeiras no S&P 500 e no industrial Dow Jones, que cedem 0,25% e 0,10%, respetivamente, enquanto o Nasdaq recua 0,55%.

Janeiro foi o mês em que, tirando o petróleo, não houve nada de atrativo para comprar, com o mercado a preparar-se para reagir aos anúncios de subida dos juros pela Reserva Federal norte-americana”, afirmou Anu Gaggar, da Commonwealth Financial Network, citada pela Reuters.

Os investidores estão a antecipar cinco subidas das taxas ao longo deste ano, havendo mesmo quem aponte para sete aumentos.

Além da política monetária, outro fator de perturbação continua a condicionar a evolução das bolsas: as tensões junto à fronteira entre a Ucrânia e a Rússia. O Pentágono disse esta segunda-feira que mantém conversações ativas com os aliados europeus sobre um eventual reforço de tropas americanas para a NATO.

Do ponto de vista interno, o Departamento do Trabalho divulga dados sobre a criação de emprego, com os analistas a preverem uma descida para 10,30 milhões em dezembro, face aos 10,56 em novembro.

Também haverá dados sobre o índice de compras dos gestores (PMI) da ISM. Os analistas esperam que se situe nos 57,7 em janeiro, abaixo do valor registado no mês anterior. Leituras acima dos 50 apontam para expansão da atividade.

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