Défice pode ter caído para perto de 3% já em 2021

  • ECO
  • 22 Fevereiro 2022

Efeito positivo da aceleração da atividade económica na cobrança de impostos e eventuais surpresas no registo de algumas operações financeiras de grande dimensão abrem a porta a défice próximo de 3%.

Afinal, o défice pode ter caído para perto de 3% em 2021, à boleia do efeito positivo da aceleração da atividade económica na cobrança de impostos e de eventuais surpresas positivas no registo de algumas operações financeiras de grande dimensão, avança esta terça-feira o Público (acesso condicionado).

A redução de cerca de 0,6 pontos percentuais que já se sabe que o défice em contabilidade pública sofreu não chegaria para colocar o défice em contabilidade nacional — que apenas será conhecido em março — próximo da marca dos 3%, mas as diferenças entre estas duas metodologias permitem que a evolução de uma possa ser substancialmente diferente da evolução de outra. Por exemplo, 75% da receita de do IVA dos dois primeiros meses do ano é registada no ano anterior.

Está aberta, por isso, a possibilidade de Portugal cumprir as regras orçamentais europeias dois anos antes de estas deixarem de estar suspensas. Em janeiro, o Ministério das Finanças já tinha sinalizado que o défice do ano passado ficou abaixo dos 4,3% previstos. Entretanto, o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, foi mais longe, tendo afirmado, no início de fevereiro, que o “défice orçamental ficará muito próximo dos 3%, talvez mesmo cumprindo já com os tratados orçamentais, ou seja, será provavelmente inferior a 3%”.

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