Gaia investe 70 milhões em arrendamento acessível
A autarquia liderada pelo socialista Eduardo Vítor Rodrigues investe 70 milhões no mercado do arrendamento acessível. A primeira fase do concurso público avança a 7 deste mês.
A primeira fase do concurso público, no âmbito da estratégia local de habitação da Câmara de Vila Nova de Gaia, avança já no próximo dia 7, englobando um investimento de 70 milhões de euros para a construção de 280 habitações até 2023. Esta medida faz parte do pacote de estratégias financiado ao abrigo do Plano de Resolução e Resiliência (PRR) para reforçar o parque habitacional do concelho, além de requalificar edifícios já existentes. O município liderado pelo socialista Eduardo Vítor Rodrigues quer, por isso, responder às necessidades dos munícipes gaienses ao nível do mercado de arrendamento acessível e arrendamento apoiado pela autarquia.
O município de Gaia decidiu, assim, dividir em duas fases o concurso para a construção de um total 554 habitações – 274 construções já edificadas e 280 fogos por construir – num total de 143 milhões de euros. “A grande expectativa é perceber se o mercado responde ao desafio que temos em mãos, criando uma oportunidade para atuar em duas frentes: a requalificação e a construção”, nota o autarca Eduardo Vítor Rodrigues. “Este projeto serve, em primeiro lugar, para criar soluções para a população de Vila Nova de Gaia, mas também representa um reforço da estratégia de sustentabilidade e de regeneração urbana para a qual temos trabalhado”, explica o presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia.
Esta primeira fase do concurso tem um prazo de prazo de candidatura de 45 dias e destina-se a investidores imobiliários, empresas do setor da construção civil e obras públicas, com o objetivo de definir um prazo de execução até ao final de 2023. Entre os critérios a ter em conta para decidir a entidade responsável pela construção estão a qualidade técnica, a proximidade, o orçamento e o cumprimento de prazos.
A autarquia disponibiliza informações sobre concurso no portal do município e da Gaiurb, E.M. – esta última entidade gere, “atualmente, 3.123 habitações sociais, num total de 3025 agregados familiares que correspondem a cerca de 7935 indivíduos”, segundo consta no site desta empresa municipal que é responsável pelo urbanismo, habitação social e reabilitação urbana do município gaiense.
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