Von der Leyen quer suspender direitos da Rússia no FMI e Banco Mundial
Von der Leyen quer suspender os direitos de membro da Rússia no Fundo Monetário Internacional e no Banco Mundial, e vai propor um embargo a investimentos europeus no setor energético russo.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que este fim-de-semana vem aí uma nova vaga de sanções europeias para a Rússia. Entre as medidas sob a mesa está a suspensão dos direitos de membro da Rússia no Fundo Monetário Internacional e no Banco Mundial.
Em linha com os EUA, a suspensão dos direitos da Rússia, enquanto membro destas instituições, irá impedir o país de se financiar, obter empréstimos, bem como quaisquer outros benefícios associados ao FMI ou Banco Mundial.
Ao mesmo tempo, von der Leyen avança que se irá proibir a importação do setor do ferro e aço da Rússia e propor um embargo a novos investimentos europeus na indústria energética russa. E, do lado das exportações europeias para o país liderado por Putin, serão proibidos bens de luxo.
A proibição de investimentos europeus irá abranger todo o tipo de investimentos, transferências de tecnologia, serviços financeiros, entre outros, destinados à exploração e produção de energia na Rússia.
Tal como os EUA também já anunciaram, a União Europeia vai retirar o estatuto de país favorecido no mercado europeu à Rússia e continuar a pressionar o círculo próximo do presidente russo. Assim, os grupos ligados a Putin, tal como os arquitetos da guerra na Ucrânia, vão ser proibidos de explorar criptoativos para transferir as respetivas fortunas.
Neste sentido, os ministros das Finanças, Justiça e Assuntos Internos do G7 vão reunir-se na próxima semana de modo a coordenar a taskforce destinada a pressionar os aliados de Putin.
Von der Leyen anunciou ainda o envio de 300 milhões de euros em apoios de emergência macrofinanceiros à Ucrânia. Segundo a presidente da Comissão Europeia, esta trata-se da primeira parcela de um pacote de ajuda financeira no valor de 1,2 mil milhões de euros.
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