Conselho de Ministros prolonga situação de alerta da Covid até 30 de março, mantendo as medidas

O Governo decidiu esta quinta-feira prolongar a situação de alerta no país, no âmbito da pandemia, até dia 30 de março. A resolução aprovada em Conselho de Ministros dita que as medidas para fazer face à Covid-19 continuam as mesmas, não existindo alterações nas restrições.

“O Conselho de Ministros aprovou hoje a resolução que prorroga a declaração da situação de alerta, no âmbito da pandemia da doença Covid-19, até às 23h59 do dia 30 de março de 2022”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira, especificando que “a resolução, que entra em vigor no dia 23 de março, mantém inalteradas as medidas atualmente em vigor“.

Atualmente, o Governo está a avaliar a cada 15 dias a evolução da situação pandémica e a aplicação das medidas. Segundo o último plano dos especialistas consultados pelo Executivo, apenas quando se atingir um nível mais baixo de mortalidade (menos de 20 mortos por milhão de habitantes) devido à Covid-19 é que deve haver um novo alívio nas restrições. Tal só deverá acontecer no início de abril quando já houver um novo Governo, cuja tomada de posse deverá realizar-se a 29 de março.

Na semana passada, a ministra da Saúde, Marta Temido, confirmou que tudo aponta para que no início de abril se reduzam ainda mais as restrições, nomeadamente o uso da máscara em espaços fechados, de acordo com a indicação da Direção-Geral de Saúde (DGS). “Creio que estamos em condições de cumprir aquilo que estava programado, a não ser que haja uma circunstância imprevista“, disse Temido.

Foi na semana passada que a DGS decidiu acabar com os boletins diários de casos e mortes por Covid-19, começando a publicar apenas um relatório semanal à sexta-feira. “A atual fase justifica a alteração do padrão de divulgação, sendo descontinuados ambos os relatórios diários”, justifica a entidade liderada por Graças Freitas, em comunicado, acrescentado que o modelo poderá ser ajustado “sempre que a situação epidemiológica o justifique ou exista necessidade de contemplar outros indicadores”.

(Notícia atualizada às 14h31 com mais informação)