Broker da Amadora avança contra “paraquedistas” do digital
João Vaz Leite, que passou por empresas como a Timwe ou Sales Engine Online, está a lançar um serviço de intermediação para micro e PME “perdidas no digital”, com fornecedores em nove países.
Fazer o match perfeito entre o cliente final e o fornecedor de serviços digitais, ajudando a humanizar e a democratizar o mundo digital, além de regular este mercado. É com este objetivo que acaba de nascer a Digitall Brokers, que arrancou as operações em abril com cinco pessoas (duas delas a tempo parcial) e ambiciona tornar-se a “plataforma de referência” para a consultoria gratuita nesta área.
O rosto desta nova consultora é João Vaz Leite, que nasceu há 33 anos na Amadora. Tem formação de base em Engenharia e Gestão Industrial, mas tem feito carreira a desenvolver soluções digitais para PME, com destaque para a geração de leads e para o segmento de performance marketing. Passou por empresas como a Timwe Tech, Sales Engine Online, Staredition ou Make it Digital, e fundou em 2020 a agência Pelican Bay.
Em declarações ao ECO, o empresário alerta que “a pandemia acelerou o digital num bom e num mau sentido”, pois “há muitos operadores no mercado, muitos paraquedistas – pessoas que veem um vídeo no YouTube e dizem que conseguem fazer marketing digital – e a qualidade não é a melhor”. Por outro lado, “as micro e PME ficam perdidas, sem saber o que, a quem e como pedir”. “Não conseguem fazer um briefing detalhado e muitos fornecedores querem ser mercenários e oferecer tudo e mais alguma coisa, com um preço que não justifica o que os clientes empresas estão a pagar”, descreve.
Como funciona? A cada cliente é designado um consultor digital que irá apresentar, sem custos, as melhores propostas de fornecedores para o serviço e orçamentos pretendidos, recebendo uma comissão paga pelo fornecedor a quem for adjudicado o projeto. Para já, a Digitall Brokers está focada na criação de websites e lojas online, gestão de redes sociais, gestão de campanhas digitais, otimização de websites para motores de pesquisa, desenvolvimento aplicacional, design, email marketing, consultoria digital, copywriting, traduções e animações em vídeo.
Há muitos operadores no mercado, muitos paraquedistas –- pessoas que veem um vídeo no YouTube e dizem que conseguem fazer marketing digital – e a qualidade não é a melhor.
Com perto de 30 fornecedores num total de nove países — Portugal, Brasil, Índia, Bangladesh, Paquistão, Angola, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e EUA –, João Vaz Leite sustenta que consegue “arranjar solução quase de certeza absoluta”. Desde que lançou este projeto, que quer levar a “rondas de financiamento nos próximos três meses”, diz que está a receber uma média diária de dez pedidos de suporte, contando chegar aos 50 até ao final do ano. Para já, só tem clientes nacionais, mas “o site e o serviço estão preparados para serem globais” e até 2023 quer chegar a dez países.
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