BCE quer ferramenta anti-crise pronta até à reunião de 21 de julho

  • ECO
  • 16 Junho 2022

Ferramenta anti-crise deverá envolver a venda de outros títulos para que as compras de dívida não ponham em causa os esforços para combater a inflação.

A aquisição de obrigações dos governos da Zona Euro no âmbito da nova ferramenta anti-crise que o Banco Central Europeu (BCE) está a preparar deverá envolver a venda de outros títulos para que as novas compras não ponham em causa os esforços para combater a inflação, adiantam fontes próximas do assunto à agência Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

Os responsáveis do banco central pretendem que este instrumento esteja pronto a tempo da próxima reunião de política monetária, agendada para os dias 20 e 21 de julho, quando o BCE deverá anunciar a primeira subida das taxas de juro em cerca de 25 pontos base.

As mesmas fontes explicaram que os países que beneficiarem deste novo mecanismo deverão cumprir determinados requisitos para evitar os receios de que o BCE está a financiar os governos diretamente.

O BCE anunciou esta quarta-feira medidas para travar a escalada dos juros e o alargar dos prémios de risco da periferia em relação à Alemanha, perante o adensar dos receios de fragmentação na Zona Euro. Além da ferramenta anti-crise, o banco central anunciou que vai flexibilizar o reinvestimento o dinheiro das obrigações que foram adquiridas no programa de compras de emergência pandémica (PEPP), descontinuado em março.

De acordo com a Bloomberg, em cima da mesa está a possibilidade que o BCE avançar com reinvestimentos antecipados, ou seja, o banco central poderá comprar novos títulos antes do vencimento dos títulos mais antigos.

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