Galp tem lucro de 420 milhões nos primeiros seis meses do ano
EBITDA aumentou 97%, para 2.114 milhões de euros, nos primeiros seis meses do ano. Margem de refinação disparou para 22,3 dólares por barril no segundo trimestre.
A Galp Energia registou um lucro de 420 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, à boleia das “condições de mercado favoráveis”, sobretudo, devido ao aumento dos preços do petróleo e ao negócio de refinação. No segundo trimestre, as margens e refinação subiram para 22,3 dólares por barril.
De acordo com as contas apresentadas pela empresa liderada por Andy Brown ao mercado, os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) aumentaram 97%, para 2.114 milhões de euros, nos primeiros seis meses do ano. Já no segundo trimestre apenas o EBTDA foi de 1,244 milhões de euros, que compara com 571 milhões um ano antes e 869 milhões nos três primeiros meses do ano.
A subida do preço do petróleo ajudou negócio de extração a ter um bom desempenho. O EBITDA da área de upstream no segundo trimestre foi de 878 milhões de euros, o dobro do que teve há um ano, um desempenho que já se tinha verificado nos três primeiros meses do ano “refletindo o aumento da produção e das realizações de petróleo e gás, suportado pela melhoria das condições de trading de petróleo e novos contratos de gás”, explicou na altura a petrolífera.
A explicar os resultados está também o salto na atividade de refinação. Os dois milhões de EBITDA do primeiro trimestre saltaram para 283 milhões no segundo. Um desempenho que a empresa classifica de “robusto” e que poderia ter sido ainda melhor não tivesse sido “o atraso nas fórmulas de definição dos preços na oferta e as persistentes restrições nas fontes de gás natural”.
As restantes áreas de negócio não tiveram o mesmo contributo para as contas. Por exemplo, a área das renováveis e novos negócios registou um prejuízo de cinco milhões no primeiro semestre, um resultado melhor em termos homólogos (oito milhões), mas a dinâmica não é positiva porque no primeiro trimestre o prejuízo tinha sido de um milhão e no segundo aumentou para quatro milhões.
O negócio comercial (que inclui a venda de combustível nas bombas) registou um EBITDA de 153 milhões de euros no primeiro semestre, um aumento homólogo de 8%. Em termos trimestrais, a subida homóloga foi de 34% para 97 milhões de euros. De sublinhar que nos três primeiros meses do ano esta vertente do negócio tinha registado uma descida de 19% face ao período homólogo. As vendas de produtos de petróleo e de gás aumentaram 22% e 13%, respetivamente, um desempenho muito semelhante ao primeiro trimestre.
Em termos de resultados financeiros é ainda de sublinhar que a dívida líquida caiu 8,6% face ao primeiro trimestre somando no segundo trimestre 2.185 milhões de euros (um aumento homólogo de 28%). A empresa explica esta dívida com os 207 milhões de euros pagos em dividendos a acionistas e 40 milhões no programa de recompra de ações realizado em maio.
(Notícia atualização com mais informações)
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