Preço do gás dispara 10% na Europa após nova disrupção no gasoduto Nord Stream
A Gazprom espera que o fluxo de gás através do Nord Stream 1 caia para 33 milhões de metros cúbicos esta quarta-feira, o equivalente a uma quebra de 50%.
O holandês TTF, o contrato de gás natural que serve de referência na Europa, deu um salto de 10%, até aos 176 euros por megawatt-hora (MWh), de acordo com a Bloomberg, depois de serem noticiadas novas disrupções no fornecimento de gás russo.
Esta subida acontece depois de a empresa estatal russa Gazprom informar que parou de funcionar mais uma turbina no gasoduto Nord Stream 1, um gasoduto que liga a Rússia à Alemanha e que tem estado debaixo de holofotes pela diminuição dos fluxos para o Velho Continente, que têm colocado preocupações do ponto de vista da segurança energética.
Com a mais recente disrupção, a Gazprom espera que o fluxo de gás naquele gasoduto caia para 33 milhões de metros cúbicos esta quarta-feira, 27 de julho, o equivalente a uma quebra de 50% face aos valores atuais, o que equivale a 20% da capacidade do gasoduto.
Apontando como motivo a falta de uma turbina, a Gazprom já tinha reduzido, desde meados de junho, o fornecimento via Nord Stream para 40% da capacidade total. Na passada quinta-feira, dia 21 de julho, o Nord Stream 1 reabriu, após dez dias de manutenção, a 30% da capacidade total, informando que o volume levaria algum tempo a aumentar.
Num cenário normal, concluída a manutenção do principal gasoduto que liga a Rússia à Europa, os fluxos de gás voltariam a ser enviados para o bloco a um ritmo regular. No entanto, a guerra na Ucrânia, as sucessivas sanções europeias contra Moscovo e o agravar das tensões entre os dois blocos põem em causa a retoma.
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