Mais de 1.250 operacionais no combate às chamas na serra da Estrela
O fogo na serra da Estrela mobilizava 1.253 operacionais, apoiados por 394 viaturas e 12 meios aéreos. Proteção Civil espera ter o incêndio dominado nos próximos dois dias,
Doze meios aéreos e mais de 1.250 operacionais estão esta terça-feira à tarde a combater o incêndio que lavra na serra da Estrela, segundo o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). Este incêndio deflagrou no dia 6 de agosto em Garrocho, no concelho da Covilhã, e foi dado como dominado no sábado, dia 13, mas sofreu uma reativação na segunda-feira.
Às 18:15, o fogo mobilizava 1.253 operacionais, apoiados por 394 viaturas e 12 meios aéreos. Reconhecendo que as características da zona dificultam o combate, André Fernandes explicou que a situação é complexa e que a prioridade é a estabilização do incêndio. Até esta terça, registaram-se 19 feridos ligeiros e três feridos graves, nenhum dos quais em risco de vida, e danos em duas casas de primeira e segunda habitação.
De segunda-feira para hoje, tiveram de ser deslocadas das suas casas 45 pessoas. Além de atingir o concelho da Covilhã, este fogo chegou a Manteigas, Gouveia, Guarda e Celorico da Beira, no vizinho distrito da Guarda, queimando um total superior a 14 mil hectares, segundo dados provisórios. Em causa está uma área de parque natural classificada.
Dois bombeiros ficaram feridos na sequência de um acidente rodoviário perto de Sarzedo, Covilhã, no distrito de Castelo Branco, confirmou à agência Lusa a Proteção Civil. De acordo com a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANEPC), tratou-se de um acidente com um “veículo tanque” de combate a incêndios, sem especificar o estado das vítimas e a que corporação de bombeiros pertence a viatura.
Devido ao incêndio que está a deflagrar na Serra da Estrela, as localidades de Sarzedo, Orjais e Vale Formoso tiveram que ser evacuadas.
A Proteção Civil espera ter o incêndio na Serra da Estrela dominado nos próximos dois dias, aproveitando a “janela de oportunidade” criada pelo desagravamento das condições meteorológicas, previsto a partir da próxima madrugada. “Contamos conseguir dar o incêndio como dominado nos próximos dois dias”, disse em conferência de imprensa o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, Oeiras (Lisboa).
Segundo André Fernandes, “o incêndio continua bastante fragmentado” mas já a partir da próxima madrugada haverá “uma janela de oportunidade” para dominar o fogo que já esteve dominado mas reativou-se com intensidade. André Fernandes disse que é esperada uma melhoria nas condições meteorológicas, “sendo expectável” nomeadamente “que o vento perca a intensidade” e que “a humidade relativa do ar suba substancialmente”.
(atualizado pela última vez às 19h53)
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