Direto Governo está a fazer “um corte permanente das pensões”, acusa PSD. Siga aqui o debate
Dois dias depois de o Governo apresentar o programa de apoio às famílias para fazer face à inflação, os partidos debateram o aumento do custo de vida e os lucros dos grandes grupos económicos.
Os partidos com assento parlamentar debateram esta quarta-feira o aumento do custo de vida e os lucros dos grandes grupos económicos, numa altura em que a inflação atinge os 9%. O debate foi proposto pelo PCP.
Neste debate, o aumento extraordinário para as pensões foi um dos temas “quentes”, com o PSD a acusar o Governo de “ilusionismo” e de fazer “um corte permanente das pensões” e com o Executivo a garantir que “em janeiro de 2024 nenhum pensionista receberá nem menos um cêntimo de que em dezembro de 2023″. Por outro lado, a Iniciativa Liberal apontou que o Governo já está a dar “inequívocos sinais de esgotamento e decadência” e que faz da “incompetência imagem de marca”. À esquerda, PCP, Bloco de Esquerda e Livre insistiram na necessidade de criar um imposto especial sobre os lucros excessivos das empresas, proposta acompanhada pelo PAN.
Na segunda-feira, o primeiro-ministro apresentou um pacote de oito medidas, avaliado em 2,4 mil milhões de euros, dirigido às famílias, por forma a atenuar o impacto da escala dos preços. Entre as medidas anunciadas pelo Governo está a atribuição de um cheque de 125 euros para os cidadãos não pensionistas com rendimentos até 2.700 euros mensais brutos, um aumento extraordinário correspondente a meio mês de pensão para os reformados e a limitação da atualização das rendas ao referencial da inflação, de 2%, medida que será acompanhada de uma compensação integral aos senhorios pelo valor não atualizado.
Poucas horas após ser conhecido, plano foi alvo de duras críticas por parte dos partidos da oposição que acusaram o Executivo de “ilusionismo”, “propaganda” ou “embuste”, considerando que o pacote fica “muito aquém” das reais necessidades dos portugueses.
Reveja aqui o debate.
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