Inflação na Alemanha sobe quatro décimas para 7,9% em agosto
Previsões feitas há duas semanas acabaram por se confirmar, apesar das medidas de apoio ao rendimento das famílias criadas recentemente pelo Governo alemão.
O Índice de Preços do Consumidor (IPC) na Alemanha subiu quatro décimas em agosto para 7,9%, mesmo com as medidas de apoio ao rendimento das famílias que o Governo criou recentemente, anunciou esta terça-feira o Destatis, o serviço de estatística alemão.
Os dados confirmam as previsões feitas há duas semanas. O aumento de 7,9% na taxa de inflação é o maior desde maio, quando foi registado o mesmo valor, naquele que foi o maior de toda a série histórica iniciada em 1991. A taxa de inflação harmonizada situou-se em 8,8%, o que representa um aumento de três décimas face a julho.
Em agosto, a energia ficou 35,6% mais cara em relação ao ano anterior, uma décima a menos do que em julho. O óleo de aquecimento duplicou de preço em relação a agosto de 2021, com um disparo de 111,5%, enquanto o gás natural ficou 83,8% mais caro. Os preços da eletricidade subiram 16,6%.
“Os principais motivos da subida da inflação continuam a ser os aumentos [dos preços] dos produtos energéticos e dos alimentos“, diz o presidente do Destatis, Georg Thiel. “Duas medidas do pacote de ajudas [do Governo] tiveram um leve efeito de descida na taxa de inflação, especialmente de junho a agosto: os bilhetes de comboio a nove euros e o desconto no combustível”, acrescenta.
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