Primeira-ministra da Suécia apresenta demissão
Magdalena Andersson vai demitir-se, após admitir que os resultados das eleições de domingo são claros. O bloco de direita, que inclui o partido de extrema-direita, teve mais votos.
A primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, anunciou que vai demitir-se esta quinta-feira, na sequência das legislativas de domingo passado, apesar de o seu partido social-democrata ter sido o mais votado, avança a AFP. O bloco de vários partidos que liderava, no entanto, teve menos votos que o bloco de direita, que inclui o partido de extrema-direita Democratas Suecos (SD), o segundo maior partido do país.
De acordo com a agência de notícias, Magdalena Andersson disse esta quarta-feira aos jornalistas que, enquanto os votos das eleições ainda estão a ser contados, é já possível perceber que o bloco de direita ganharia a maioria dos assentos parlamentares.
“Se a alternativa de Ulf Kristersson [líder do Partido Moderado] não se confirmar, estou pronta para liderar”, disse a primeira-ministra, acrescentando que não tem planos de deixar o cargo de líder dos social-democratas. “A Suécia estará a apenas um ou dois votos de uma crise governamental”, notou.
Kristersson, de 58 anos, deverá liderar um Governo com o apoio de uma maioria muito pequena no Parlamento sueco, como o que Magdalena Andersson governou, o que levou a vários anos de tumultos na política sueca.
Kristersson iniciou conversações com três partidos que apoiaram a sua candidatura, incluindo os democratas suecos anti-imigração – que agora são a segunda maior força política do país, escreve a Bloomberg. O principal obstáculo que este enfrenta ao tentar assumir o cargo de Andersson é acertar as diferenças entre os democratas suecos e os liberais, que procuram manter os nacionalistas o mais longe possível do poder.
(Notícia atualizada às 19h25 com mais informação)
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