Juros implícitos no crédito à habitação sobem para 1,011%, um máximo de quase três anos
Taxas de juro implícitas no crédito à habitação subiram em agosto, naquele que é o quinto mês consecutivo de aumentos. É o valor mais alto desde novembro de 2019.
A taxa de juro implícita no crédito à habitação subiu para 1,011% em agosto, naquele que representa o quinto mês consecutivo de aumentos, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). É o valor mais alto desde novembro de 2019, mês em que se fixou em 1,017%.
“A taxa de juro implícita no crédito à habitação subiu para 1,011%, valor superior em 9,9 pontos base face ao registado no mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi de 1,523%, o que traduz um aumento de 23,4 pontos base face a julho”, lê-se.
Para o destino de financiamento de aquisição de habitação — o mais relevante no conjunto do crédito à habitação –, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 1,027%, mais 9,9 pontos base face a julho. Na taxa para os contratos celebrados nos últimos três meses, a tendência foi a mesma: subiu 23,3 pontos base para 1,528%.
Já no que diz respeito ao capital médio em dívida, em agosto observou-se uma subida de 345 para 60.750 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi de 128.092 euros, mais 414 euros do que em março.
Por outro lado, a prestação média subiu quatro euros para 268 euros e, deste montante, 51 euros correspondem a pagamento de juros e 217 euros a capital amortizado. “Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 20 euros para 445 euros”, remata o INE.
(Notícia atualizada às 11h32 com mais informação)
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