Quanto cresceram em 2021 os escritórios ibéricos em Portugal?
Uría Menéndez-Proença de Carvalho faturou em 2021 cerca de 35 milhões de euros e Antas da Cunha Ecija lucra cerca de 6,3 milhões. Garrigues, G_AP e Cuatrecasas continuam a crescer a "bom ritmo".
Os escritórios de advogados espanhóis a operar em Portugal tem conseguido contribuir para o crescimento internacional das firmas. Segundo avançou o Cinco Días, o escritório português da Uría Menéndez-Proença de Carvalho faturou em 2021 cerca de 35 milhões de euros, cerca de 13,2% do volume global da empresa.
Ao Cinco Días, fonte da Uría sublinhou que valorizam Portugal como um mercado “dinâmico” e “competitivo”, que as previsões para 2023 são “otimistas” e que não descartam que a “curto prazo” possa existir mais investimento por parte dos bancos espanhóis no setor financeiro português.
Também o escritório português da Ecija, a Antas da Cunha Ecija, tem contribuído para o crescimento da firma”mãe”. Em 2021, lucraram cerca de 6,3 milhões de euros, o que representa 8,35% do total. Considerando que “Portugal está num grande momento”, o líder Alejandro Touriño explicou ao Cinco Días que a meta é ultrapassar os oito milhões de euros.
Já a Garrigues, liderada em Portugal por João Miranda de Sousa, cresceu cerca de 52% nos últimos cinco anos. O sócio referiu que o próximo ano está “cheio de incertezas” e será “desafiador para a economia portuguesa”.
Com uma nova sede em Portugal, a Cuatrecasas continua a crescer em solo lusitano de forma “orgânica” e “sustentada”, descreveu ao Cinco Días o líder Nuno Sá Carvalho. Para o advogado o próximo ano será marcado pelo medo da recessão.
Por fim, para a Gómez-Acebo & Pombo Portugal é um mercado “estável” e “com ativos interessantes”, servindo de “porta” para o mercado africano e brasileiro. Mafalda Barreto, managing partner em Portugal, prevê que os negócios continuarão a bom ritmo.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Quanto cresceram em 2021 os escritórios ibéricos em Portugal?
{{ noCommentsLabel }}