“Pensionistas estão a ter o maior ataque às suas pensões que se poderia imaginar”, diz Camarinha
Camarinha considera que as “reduções de impostos e benefícios fiscais” previstas no acordo de concertação social dirigem-se “às maiores empresas" e acusa o Governo de "maior ataque" às pensões.
A secretária-geral da CGTP lamenta que o Governo coloque “como máximo das suas prioridades a redução do défice e da dívida”, na proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), ao invés de investir nos trabalhadores. Em entrevista conjunta à Rádio Renascença (acesso livre) e Público (acesso condicionado) , Isabel Camarinha diz que “os pensionistas estão a ter o maior ataque às suas pensões que se poderia imaginar”.
“Os pensionistas estão a ter o maior ataque às suas pensões que se poderia imaginar, porque defrauda a expectativa normal de aplicação da fórmula legal“, afirma a dirigente sindical, defendendo que os reformados “tinham de ter um aumento agora para responder às suas necessidades” e que o valor de meia pensão pago este mês ” a troco de o valor da pensão em janeiro de 2023″ defrauda ” as expectativas” e cria “um abaixamento das pensões para o futuro”.
Ao mesmo tempo, Isabel Camarinha considera que o Governo podia ter ido mais longe no acordo de concertação social, que não foi subscrito por esta entidade sindical, sublinhando que as “reduções de impostos e benefícios fiscais” previstas dirigem-se “às maiores empresas, porque são essas que têm condições para cumprir os vários requisitos obrigatórios”. Por outro lado, a secretária-geral da CGTP aponta que as medidas tomadas pelo Executivo para apoiar os rendimentos são insuficientes e alerta para o risco de “empobrecimento” dos trabalhadores. “Não podemos continuar com um milhão de trabalhadores com o salário mínimo, com 70% dos trabalhadores a ganharem abaixo dos mil euros, temos que alterar isto”, diz.
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