Governo vai avaliar quem não recebeu por transferência os 125 euros ao fim de seis meses

Apoio de 125 euros já chegou a cerca de um milhão de portugueses. A "cerca de 200 mil contribuintes a quem se fez a transferência", esta "veio devolvida por IBAN incorreto", revela Mendonça Mendes.

Já foram feitas cerca de um milhão de transferências com o apoio de 125 euros que o Governo criou para lidar com a subida da inflação. Este pagamento é feito por transferência bancária e, dentro de seis meses, o Executivo vai avaliar e perceber quem ficou de fora, para depois colmatar essa falha.

“Os pagamentos estão a decorrer com a normalidade que prevíamos e com a eficácia semelhante aos reembolsos de IRS“, disse esta segunda-feira o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, em declarações à RTP3, adiantando que já foram feitas um milhão de transferências.

António Mendonça Mendes alertou, contudo, para o facto de “alguns contribuintes” não terem o IBAN atualizado e de a transferência “voltar para trás”. Até ao momento houve “cerca de 200 mil contribuintes a quem se fez a transferência, que veio devolvida por IBAN incorreto”, disse.

No próximo mês voltaremos a fazer transferência. Todos os meses voltaremos a correr a base de dados para tentar fazer o pagamento que não conseguimos na primeira vez”, acrescentou, referindo que o Governo tem em conta o IBAN primordialmente o IBAN do cadastro (o que o contribuinte indicou às Finanças), mas se este não existir usará aquele através do qual procede aos reembolsos do IRS. Se existirem dois IBAN diferentes, será privilegiado o IBAN do cadastro e por isso as autoridades sublinham a importânicia de ir ao Portal das Finanças garantir que este está atualizado.

O secretário de Estado notou que o IBAN registado nas Finanças do contribuinte tem de corresponder ao titular da conta bancária. “Contamos no final do mês que a primeira fase do processo, esteja terminada”, disse, precisando que “o grosso dos pagamentos” estará concluído nessa altura.

Sobre os contribuintes que não têm conta bancária, Mendonça Mendes disse serem poucos. Contudo, adiantou que será feita uma avaliação dentro de seis meses, quando terminarem as tentativas mensais de transferência bancária, para ver quem ficou de fora. “Vamos procurar dentro dos primeiros seis meses fazer o pagamento através de transferência bancária e, ao fim de seis meses, avaliaremos quem ficou de fora para colmatar essa falha“, disse.

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