Cursos APS formam em vários temas da atualidade do setor segurador

  • ECO Seguros
  • 26 Outubro 2022

A agenda de formação da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) já foi anunciada. A organização preparou, para novembro, diversos cursos que aprofundam as reflexões atuais do setor segurador.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) já anunciou os próximos cursos, sempre integrados no tema dos seguros, a serem lecionados de forma síncrona (com formador online) ou híbrida, durante o mês de novembro.

A APS preparou cursos que analisam várias temáticas da atualidade do setor segurador:

  • O Curso de Resseguro Avançado, em formato digital, ocorre durante as manhãs dos dias 2, 3, 4 e 7 de novembro, entre as 9h00 e as 13h00. A formação aborda as formas e tipos de resseguro e seus impactos na gestão do capital e do risco de um segurador. Serão abordados aspetos práticos na gestão do resseguro e as novas exigências decorrentes do regime Solvência II em relação ao sistema de governo das empresas de seguros na vertente da definição da política e estratégia de resseguro e respetiva monitorização. Inclui uma breve abordagem ao processo de análise inerente à otimização de estruturas de resseguro.
  • A formação em Seguros de Proteção Jurídica é oferecida nos dias 8 e 10 de novembro, entre as 17h30 e as 19h30. O objetivo é a apresentação da modalidade de Seguro de Proteção Jurídica nas várias vertentes.
  • O Ciclo de Formação Seguros de Acidentes de Trabalho decorre de 10 a 25 de novembro, sempre de manhã, das 9h00 às 13h00. Este inclui o estudo do regime jurídico dos acidentes de trabalho e respetivo seguro e o papel do Fundo de Acidentes de Trabalho (FAT), a gestão de sinistros e pensões e o provisionamento no seguro de acidentes de trabalho, apresentando as melhores práticas nesta matéria para a estimativa de despesas futuras com pensões e assistência vitalícia. O curso contempla o contencioso e jurisprudência.
  • A formação digital centrada nos Riscos ESG está marcada para a tarde do dia 10 de novembro, entre as 14h00 e as 18h00. O curso sobre os Riscos Environmental, Social and Governance inclui a apresentação do contexto atual, da regulamentação e framework existentes, de uma visão sobre gestão de risco climático, do modelo informacional e tendências.
  • A manhã do dia 15 de novembro, das 09h30 às 12h30, está reservada para a formação sobre Segurança e Governação das Tecnologias de Informação e Comunicação.
  • Na manhã do dia seguinte, 16 de novembro, no mesmo horário, decorre o curso sobre Subcontratação a Prestadores de Serviços TIC e de Computação em Nuvem.
  • Sobre o assunto Função Atuarial, irá decorrer um curso que se estende durante a tarde do dia 22 de novembro, das 14h00 às 18h00. O objetivo é entender detalhadamente as responsabilidades da função atuarial e como esta se relaciona com as responsabilidades de subscrição, reservas, resseguro e gestão de riscos.
  • A formação sobre Acidentes Pessoais, centrada na Subscrição e Regularização de Sinistros será híbrida — presencial e online — ocupa as manhãs dos dias 28 e 29 de novembro.

Mais informações sobre estas e outras formações da Academia Portuguesa de Seguros são acessíveis no site. A organização disponibiliza ainda informação sobre as suas ações de formação nas listas de divulgação de cursos.

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Susana Sardinha assume marketing e comunicação do HPA Saúde

  • + M
  • 26 Outubro 2022

Consolidar a posição do grupo de saúde nas regiões do Algarve, Alentejo e Madeira é o objetivo da profissional, que transita da Glintt.

Susana Sardinha é a nova diretora de marketing e comunicação do grupo HPA Saúde. A profissional transita da tecnológica Glintt para o grupo da área de saúde.

É com enorme orgulho que assumo este desafio numa organização que, ao longo dos últimos anos, tem evoluído fortemente, reforçando a sua posição no mercado nacional e apostando numa estratégia sustentada de crescimento”, afirma citada em comunicado a profissional, que tem como objetivo consolidar a posição do grupo nas regiões do Algarve, Alentejo e Madeira.

Susana Sardinha terá como responsabilidade “elevar a visibilidade e o posicionamento do grupo perante os seus interlocutores, refletindo a sua evolução e o nível de excelência já atingido, nomeadamente com a atribuição da certificação da Joint Commission International ao Hospital Gambelas – Faro”, refere o grupo.

“A experiência em processos de transformação digital na área da saúde constitui um ativo inestimável para o crescimento de notoriedade do grupo, numa altura em que decorre uma profunda transformação do setor e transição para canais de comunicação preferencialmente digitais. Uma outra área de foco, essencial para a estratégia de evolução preconizada para o grupo prende-se com o employer branding, reforçando a ligação entre os colaboradores, elo essencial para o sucesso, atual e futuro”, reforça o grupo.

Será também dada particular atenção à estratégia de comunicação internacional, uma vez que “dadas as condições gerais proporcionadas pelo Serviço Nacional de Saúde e a diversidade dos serviços prestados pelas unidades de saúde privadas, e pela qualidade do serviço prestado, Portugal é cada vez mais visto como um país para o qual os estrangeiros olham quando pensam em Turismo de Saúde”.

A nova diretora de marketing e comunicação do grupo transita da Glintt, onde desempenhava as mesmas funções. ParaRede e grupo WhateverNet são outras das empresas que integram o seu percurso profissional.

Fundado em 1996, o grupo HPA Saúde tem neste momento cinco unidades hospitalares e 14 clínicas no Algarve, Alentejo e Madeira.

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Votação na especialidade do texto de substituição sobre a eutanásia novamente adiada

  • Lusa
  • 26 Outubro 2022

PS considera que diploma precisa de “análise minuciosa para ter condições” de ser votado na generalidade. Votação final irá ocorrer no primeiro plenário após fim do processo orçamental.

A votação na especialidade do texto de substituição sobre a morte medicamente assistida foi novamente adiada esta quarta-feira, a pedido do PS, por considerarem que o diploma precisa de uma “análise minuciosa para ter condições” de ser votado na generalidade.

Em reunião da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos Liberdades e Garantias, a deputada do PS Joana Sá Pereira solicitou que a votação do texto fosse novamente adiada, “por razões óbvias”.

À Lusa, fonte da direção da bancada parlamentar do PS sublinhou que o pedido de adiamento se prende com o facto de este ser um assunto em que “não pode haver a mais pequena dúvida”, tendo em conta os dois vetos do Presidente da República nas últimas versões do diploma.

Nesse sentido, o PS entende que o texto de substituição sobre a morte medicamente assistida “necessita de uma análise minuciosa para ter condições para ser votado”.

“Essa análise minuciosa não se consegue fazer de hoje para amanhã [quinta-feira]”, referiu a fonte do PS, garantindo que o diploma será submetido à votação final global no primeiro plenário após o fim do processo orçamental.

É a segunda vez que a votação deste diploma é adiada na especialidade, após, na semana passada, o Chega também ter apresentado um pedido potestativo de adiamento.

Com este adiamento, o diploma só poderá agora ser votado na especialidade depois de 25 de novembro, data da votação final global da proposta de Orçamento do Estado para 2023, tendo em conta que, a partir da votação na generalidade da proposta orçamental, que decorre esta quinta-feira, o trabalho das comissões ficará suspenso.

No final da reunião, o presidente da primeira comissão, o deputado do PSD Fernando Negrão, dirigiu-se a Isabel Moreira – filha de Adriano Moreira, que morreu aos 100 anos no domingo, e autora do texto de substituição sobre a morte medicamente assistida –, para afirmar que admirou muito a sua coragem por ter participado na reunião de esta quarta-feira.

“Admiro a sua coragem em ter vindo aqui para o pé de nós, depois da perda dolorosa e forte, tenho a certeza, e sabemos todos, que sofreu”, disse.

Fernando Negrão garantiu a Isabel Moreira que tem, em cada membro da comissão, “um amigo”.

“Quando sentir que a sua coragem possa vacilar, e sentir que podemos ser úteis de alguma forma, por favor socorra-se de nós. Nós queremos continuar a vê-la aqui, a trabalhar consigo, a rir consigo, queremos continuar a estar consigo”, disse.

O texto de substituição elaborado com base nos projetos de lei do PS, Iniciativa Liberal, BE e PAN foi fechado no passado dia 13 de outubro no grupo de trabalho sobre a morte medicamente assistida fechou

O texto estabelece agora um prazo mínimo de dois meses desde o início do procedimento para a sua concretização, sendo também obrigatória a disponibilização de acompanhamento psicológico.

Na anterior legislatura, a despenalização, em certas condições, da morte medicamente assistida, alterando o Código Penal, reuniu maioria alargada no parlamento, mas foi alvo de dois vetos do Presidente da República: uma primeira vez após o chumbo do Tribunal Constitucional, na sequência de um pedido de fiscalização de Marcelo Rebelo de Sousa.

Numa segunda vez, em 26 de novembro, o Presidente rejeitou o diploma através de um veto político realçando que ao longo do novo texto eram utilizadas expressões diferentes na definição do tipo de doenças exigidas e defendendo que o legislador tinha de optar entre a “doença só grave”, a “doença grave e incurável” e a “doença incurável e fatal”.

Desta vez, em comparação ao último decreto, o texto de substituição deixa cair a exigência de “doença fatal”.

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Ir ao banco sem sair de casa? BPI já tem balcão no “metaverso”

BPI irá disponibilizar óculos de realidade virtual em mais de 100 balcões por todo o país. Clientes podem contar com conteúdos sobre serviços, simuladores de poupança e crédito e minigolfe.

O BPI anunciou o BPI VR, o primeiro balcão virtual do banco no “metaverso”, desenvolvido pelo Centro de Excelência para a Inovação e Novos Negócios do BPI, em parceria com a Unity Technologies, que trabalha com plataformas e conteúdos de realidade virtual.

O banco vai disponibilizar óculos de realidade virtual da Meta (Facebook) em mais de 100 balcões, de modo a “acelerar a familiarização dos clientes” com este tipo de tecnologia, esclarece num comunicado.

De igual forma, os utilizadores com acesso a este equipamento também poderão aceder ao balcão virtual diretamente de casa, bastando descarregar o BPI VR diretamente da app store integrada nos dispositivos.

Para Francisco Barbeira, administrador executivo do BPI, este é um primeiro passo na “próxima geração de economia digital” e parte da ambição do banco de ser pioneiro numa nova forma de interagir com os clientes. “No futuro, acreditamos que se possa tornar uma verdadeira plataforma de banca digital”, acrescenta Francisco Barbeira.

O BPI VR é um balcão em 3D, com acesso a conteúdos sobre os serviços do banco em diversas áreas de negócio e segmentos. Neste mundo virtual, os utilizadores podem contar com dois pisos de loja e terão ao dispor simuladores de poupança, de crédito habitação e pessoal, entre outros serviços em oferta. Os clientes poderão ainda desfrutar de um jogo virtual de minigolfe.

O BPI ambiciona que esta aposta no “metaverso” possa fazer do espaço virtual um novo canal para operações bancárias e distribuição de produtos e serviços, à semelhança da evolução da banca digital móvel. Afonso Eça, diretor executivo responsável pela área de inovação, esclarece que “o ‘metaverso’ é um fenómeno que pode vir a revolucionar a nossa vida digital e física, da mesma forma que os smartphones, as apps e o Wi-Fi o fizeram na década anterior”.

Além da sua própria oferta de conteúdos, o BPI encontra-se a estudar parcerias que permitam incorporar produtos e serviços de outras empresas, de diferentes setores, na plataforma.

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Ericsson nomeia Juan Olivera como CEO para mercado nacional

O profissional era, desde 2018, head of business control iberia, cargo que desempenhou na tecnológica até à data.

Juan Olivera foi nomeado o novo CEO da Ericsson Portugal, com oficialização das suas funções a 1 de novembro de 2022. O novo responsável da tecnológica sueca para o mercado nacional — que, desde outubro, ocupa o cargo de forma interina — irá reportar diretamente a Andrés Vicente, CEO da Ericsson Iberia. O objetivo da empresa em território português mantém-se inalterado.

“O nosso compromisso é o de continuar na vanguarda do desenvolvimento tecnológico e na liderança comercial do 5G, com a fiabilidade e coerência com que o nosso trabalho se caracteriza, e que visa proporcionar o máximo apoio a clientes, colaboradores e parceiros”, assegura Juan Olivera.

“A tecnologia deve ser também um garante da implementação de uma estratégia de sustentabilidade, e com isso assegurar a importância de uma nova visão para o planeta, mais verde”, acrescenta, em comunicado.

Juan Olivera está ligado à Ericsson Iberia há mais de uma década, tendo integrado a equipa espanhola em 2011, como controller. Quatro anos mais tarde foi promovido a head of business control south central mediterranean, desafio que teve em mãos até 2018, quando foi nomeado head of business control iberia, cargo que desempenhou até à data.

Desde outubro que o profissional ocupava as funções de CEO da filial portuguesa da tecnológica sueca, depois da saída de Sofia Vaz Pires, que transitou para a Microsoft, como chief operating officer.

(notícia atualizada às 13h13 com mais informação)

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Deco quer linha de financiamento para crédito à habitação de famílias em dificuldades

  • Lusa
  • 26 Outubro 2022

Deco defende lançamento de linha financiamento de crédito à habitação para famílias vulneráveis e destaca que famílias a pedir ajuda têm, em média, uma taxa de esforço de 70%.

A associação Deco defendeu esta quarta-feira, no parlamento, que é preciso lançar uma linha de financiamento de crédito à habitação para famílias em vulnerabilidade económica, face à subida dos juros, e que a banca deve ser obrigada a renegociar créditos.

“O PARI [plano de ação para o risco de incumprimento] é uma boa medida [que obriga a banca a fazer avaliação de alguns créditos] mas neste momento exigem-se medidas extraordinárias“, defendeu a coordenadora do Gabinete de Proteção Financeira da Deco – Associação para a Defesa do Consumidor, Natália Nunes, numa audição no parlamento a requerimento do PSD, sobre a subida das prestações no crédito para aquisição de habitação.

O aumento dos preços e prestação de créditos são uma preocupação para a associação, disse a responsável, salientando que desde setembro a Deco tem recebido pedidos de famílias vulneráveis que temem não conseguir continuar a cumprir o pagamento dos créditos, face à subida das taxas de juros.

“Quem pede ajuda tem cinco créditos”, disse, destacando que as famílias que pedem ajuda têm, em média, uma taxa de esforço de 70% só relativa a crédito à habitação, cartões de crédito e crédito ao consumo.

Natália Nunes disse aos deputados que criar uma linha de financiamento é “fundamental”, até porque “só em última instância as famílias deixam de pagar o crédito à habitação”, e defendeu também medidas de apoio para as famílias que, neste momento, já estão em incumprimento.

Muitas famílias ainda não estão em incumprimento do crédito à habitação, porque estão a recorrer às poupanças que amealharam durante a pandemia da Covid19, segundo a Deco, que defendeu também que fosse criada a impenhorabilidade da casa de morada de família.

Questionado sobre medidas do Governo para ajudar as famílias com créditos à habitação, numa conjuntura de alta das taxas de juro, o primeiro-ministro afirmou, esta segunda-feira, que o impacto do aumento dos juros nos créditos à habitação está a ser acompanhado pelo Governo e deve ser encarado sem dramatismo.

“Temos estado a acompanhar muito proximamente com o Banco de Portugal e com a Associação Portuguesa de Bancos a evolução do crédito e o Orçamento do Estado para 2023 tem uma medida específica que permite o aumento da liquidez das famílias que tenham créditos de habitação em ativos, já que essas famílias podem requer a redução de um escalão na retenção na fonte do IRS”, disse.

De acordo com o primeiro-ministro, por parte dos bancos, tem-se também verificado uma clara vontade de encontrar por via negocial com os clientes “as melhores formas de acomodarem o impacto da subida das taxas de juro”, e referiu que já no período da pandemia houve tensão em torno desta questão dos créditos à habitação e o problema “foi ultrapassado” igualmente por negociação.

“Vamos aprovar um diploma que favorece essa negociação e elimina os custos associados a essa negociação. Portanto, acho que devemos encarar sem dramatismo a situação que estamos a viver”, defendeu.

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90% das empresas quer redução geral nos impostos e na fiscalidade sobre energia

  • Lusa
  • 26 Outubro 2022

Segundo o inquérito da Associação Empresarial de Portugal, “mais de 90% das empresas considera ‘importante’ ou ‘muito importante’ a redução da fiscalidade e a eliminação do ISP".

Cerca de 90% das empresas defende uma diminuição geral dos impostos no Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), nomeadamente das tributações autónomas e da fiscalidade sobre a energia, assim como acordos internacionais para captação de mão-de-obra especializada.

Segundo a edição de outubro do inquérito da Associação Empresarial de Portugal (AEP) – promovido junto de 1.070 empresas associadas, de todo o país e de vários setores de atividade, e que este mês se focou no OE2023 – no IRC (Impostos sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas), “cerca de 90% consideram ‘importante’ e ‘muito importante’ a diminuição geral de impostos, especialmente das tributações autónomas”. Seguem-se a diminuição da derrama e o reforço dos incentivos fiscais.

Já no IRS, “a quase totalidade das empresas considera ‘importante’ ou ‘muito importante’ a redução de taxas e o ajustamento dos escalões”.

Na energia, “mais de 90% das empresas considera ‘importante’ ou ‘muito importante’ a redução da fiscalidade e a eliminação do ISP [Imposto sobre Produtos Petrolíferos]” e “mais de 95% defende como ‘importante’ ou ‘muito importante’ os apoios à eficiência energética e às empresas intensivas em energia.

Quanto ao mercado de trabalho, “quase 90% das empresas considera ‘importante’ ou ‘muito importante’ os acordos internacionais para captação de mão de obra especializada, seguindo-se, com cerca de 85%, a ligação entre salários e a produtividade e a redução da carga fiscal sobre o trabalho”.

Para o presidente da AEP, Luís Miguel Ribeiro, os resultados deste inquérito “refletem bem as preocupações das empresas e as medidas que consideram importantes incluir no Orçamento do Estado para 2023 e vem corroborar os alertas” da associação.

“É uma proposta com pouca determinação no que toca à redução estrutural da carga fiscal sobre as empresas e sobre os recursos humanos, sobretudo os mais qualificados, fatores essenciais para a melhoria da produtividade e da competitividade e da retenção e atração de talento”, sustenta, salientando que “a redução da fiscalidade sobre o trabalho é a melhor forma de elevar o rendimento líquido disponível das famílias e apoiar a procura interna face à relevância do consumo privado na evolução do PIB, tendo em conta o peso dominante desta componente (64%)”.

Do inquérito da AEP resulta ainda, ao nível da dimensão empresarial e dos ganhos de escala, que “98% das empresas considera ‘importante’ ou ‘muito importante’ o reforço dos incentivos fiscais e financeiros para fusões e aquisições”.

Em matéria de fundos europeus, “a quase totalidade das empresas considera imperioso reduzir a burocracia, enquanto 95% considera ‘importante’ ou ‘muito importante’ o apoio do PT2030 à reindustrialização e os apoios do BPF [Banco Português de Fomento]”.

Já no âmbito da reforma do Estado, a associação destaca a “unanimidade” dos inquiridos quanto à importância da celeridade da justiça”, enfatizando ainda que “a larga maioria das empresas considera ‘importante’ ou ‘muito importante’ a melhoria do processo legislativo e a digitalização dos serviços públicos”.

Outras medidas que as empresas defendem que deviam estar incluídas na proposta de OE2023 são a redução do IVA e da taxa da Segurança Social, a não tributação dos lucros não distribuídos (retidos nas empresas para reforço dos capitais próprios) e a criação da conta corrente do contribuinte, com consolidação das várias tributações.

Ainda referida é a eliminação da obrigatoriedade de impressão da fatura simplificada ou documento equivalente quando é adicionado o número de contribuinte, a atuação “sobre a inconsistência da falta de mão de obra não qualificada, quando há pessoas a receber o subsídio de desemprego”, e a redução e maior controlo de apoios sociais, nomeadamente no subsídio de desemprego.

Uma maior penalização de fraudes fiscais e financeiras, a agilização da justiça e dos licenciamentos, a flexibilização das leis laborais e a acessibilidade dos fundos de investimento “para todas as empresas e não apenas as PME [pequenas e médias empresas]” são outras das medidas reclamadas.

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Crédito à habitação abranda pelo segundo mês, mas passa fasquia dos 100 mil milhões

Crédito para comprar casa cresceu 4,4% em setembro. Há sete anos que o montante de empréstimos para habitação não superava a fasquia de 100 mil milhões de euros.

O crédito à habitação voltou a abrandar em setembro, pelo segundo mês consecutivo, mas mesmo assim ultrapassou os 100 mil milhões de euros, revelam os dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP) esta quarta-feira. Esta fasquia do total de empréstimos para a compra de casa não era superada desde junho de 2015.

O montante total de empréstimos para habitação subiu 0,2 mil milhões de euros face ao final de agosto, para 100 mil milhões de euros. A subida em relação a setembro de 2021 foi de 4,4%, o que se traduz numa desaceleração pelo segundo mês consecutivo.

Segundo um relatório do BdP publicado na terça-feira, o crédito à habitação está a ficar mais caro, tendência notada já no terceiro trimestre do ano, com o aumento das taxas de juro. Além disso, os critérios de concessão de crédito também estão a apertar, sendo mais restritivos para a compra de casa.

Fonte: Banco de Portugal

Enquanto isso, em setembro, “os empréstimos ao consumo totalizavam 20,7 mil milhões de euros, mais 0,2 mil milhões de euros do que em agosto, o que reflete um crescimento de 6,3% relativamente a setembro de 2021 (5,9% no mês anterior)”, segundo o BdP.

Já os empréstimos concedidos às empresas totalizaram os 76,6 mil milhões de euros em setembro, mais 1,4% em relação a setembro de 2021. É também um abrandamento, sendo que no mês anterior, o crescimento foi de 1,5%.

O BdP disponibiliza ainda dados sobre os depósitos, que mostram que “os depósitos de particulares nos bancos residentes totalizavam 181,3 mil milhões de euros e os das empresas 64,3 mil milhões de euros”. Aqueles de particulares cresceram 6,9% em relação a setembro de 2021, enquanto os das empresas subiram 9,3% face ao período homólogo.

Quanto ao rácio de empréstimos sobre depósitos de particulares, este situou-se nos 71% em setembro, ou seja, por cada 100 euros de depósitos de particulares, os bancos tinham concedido 71 euros de empréstimos a particulares. Este indicador está abaixo dos 100% desde maio de 2013.

(Notícia atualizada às 11h45)

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Miguel Ros Galego substitui Paulo Fradinho na liderança da Mercer Marsh Benefits

O profissional substitui Paulo Fradinho, que vai assumir a recém-criada equipa de digital transformation.

Paulo Fradinho, até aqui líder da Mercer Marsh Benefits (MMB), vai deixar o cargo para assumir a nova equipa de digital transformation. Para o seu lugar entra Miguel Ros Galego, que também integrará a equipa regional Europa da MMB.

“Acredito que a minha experiência na liderança de equipas, o contributo dado para o crescimento de negócio e a minha disponibilidade para aprender serão fundamentais para que, em conjunto com toda a equipa da Mercer Marsh Benefits, consigamos continuar a trajetória positiva desta área de negócio e fazê-la crescer ainda mais”, afirma Miguel Ros Galego, em comunicado.

O profissional assume a liderança da área de MMB, passando a integrar a equipa de liderança da Mercer Portugal e a equipa regional da Europa da Mercer Marsh Benefits. Em 2015, juntou-se a equipa de sales da Marsh e, mais tarde, tornou-se líder da equipa de clientes corporate. Antes de chegar à Marsh, Miguel Ros Galego desenvolveu a sua carreira na atividade seguradora, tendo estado anteriormente no Grupo Coface, onde exerceu funções relacionadas com o desenvolvimento de negócio, gestão de clientes e liderança de equipas comerciais.

Paulo Fradinho liderava a equipa de MMB desde 2012. Agora, na liderança da recém-criada equipa de digital transformation, terá como desafio desenvolver plataformas digitais que permitam acelerar a captação de negócio, explorar melhor a base de clientes atuais e incrementar a cultura digital no grupo.

“A transformação digital é, mais do que uma tendência, uma realidade irreversível em qualquer área de negócio. É decisivo para o sucesso saber tirar partido das oportunidades que o digital oferece para captar novo negócio e introduzir soluções inovadoras para os nossos clientes. É com bastante motivação que aceito este novo desafio que, para além de ter um enfoque particular no desenvolvimento de ferramentas de servicing existentes, tem o aliciante de contribuir também para reforçar a cultura digital interna do Grupo em articulação com a área de people“, detalha o profissional.

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Euribor sobe para novo máximo a três meses. Recua a seis e 12 meses

  • Lusa
  • 26 Outubro 2022

Taxa Euribor sobe a três meses para novo máximo desde novembro de 2011 e recua a seis e a 12 meses para 2,103% e 2,690%, respetivamente.

As taxas Euribor subiram esta quarta-feira a três meses para um novo máximo desde novembro de 2011 e caíram a seis e a 12 meses face a terça-feira.

  • A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 6 de junho, baixou esta quarta-feira, pela segunda sessão consecutiva, para 2,103%, menos 0,003 pontos, contra um novo máximo desde fevereiro de 2009, de 2,132%, verificado em 24 de outubro. A média da Euribor a seis meses subiu de 0,837% em agosto para 1,596% em setembro. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
  • No prazo de 12 meses, a Euribor também desceu esta quarta-feira, pela terceira sessão consecutiva, ao ser fixada em 2,690%, menos 0,035 pontos do que na terça-feira, depois de ter subido em 21 de outubro para 2,778%, um novo máximo desde dezembro de 2008. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 1,249% em agosto para 2,233% em setembro.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou esta quarta-feira, pela sexta sessão consecutiva, ao ser fixada em 1,578%, mais 0,001 pontos do que na terça-feira e um novo máximo desde novembro de 2011. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 0,395% em agosto para 1,011% em setembro.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Portugal adia reembolso de 1.732 milhões de euros para depois de 2027

Numa operação de troca de dívida, o Estado conseguiu trocar 1732 milhões de euros de obrigações que iriam vencer em 2023 e 2024 e estender o seu reembolso para 2027, 2032 e 2052.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) realizou esta quarta-feira uma oferta de troca de dívida que resultou na compra de 1.732 milhões de euros que iriam vencer em 2023 e 2024 e na colocação desse montante em obrigações que vencerão em 2027, 2032 e 2052.

Com esta operação, o Estado conseguiu passar 1.023 milhões de euros para 2027 através da venda da OT 0,7% 15out2027, 384 milhões para 2032 através da OT 1,65% 16jul2032 e 325 milhões para 2052 por via da OT 1% 12abr2052.

Esta operação de troca de dívida permitirá ao Estado alongar parte da sua dívida para depois de 2027 e, acima de tudo, retirar alguma pressão para os próximos dois anos. Antes do leilão, a República apresentava mais de 21 mil milhões de obrigações do Tesouro a vencer entre 2023 e 2024. Agora esse valor foi reduzido em 8%.

A obrigação com maturidade em 2027 foi colocada no mercado com um preço 8,5% abaixo do seu valor nominal. A obrigação de 2032 foi vendida pelo IGCP com um desconto de 13% e a obrigação com maturidade em 2052 foi colocada no mercado por um preço 47% abaixo do seu valor nominal.

De acordo com dados da Reuters, minutos antes de se saber o resultado desta operação de troca, as respetivas obrigações estavam a negociar com uma yield de 2,5% (2027), 3,2% (2032) e 3,6% (2052).

Nas carteiras dos investidores, as obrigações do Tesouro têm apresentado uma desvalorização acentuada ao longo deste ano. A obrigação com vencimento em 2027 que o IGCP vendeu hoje acumula uma desvalorização de 20% desde o início do ano. A OT 1,65% 16jul2032 acumula perdas de 11% e a obrigação de 2052 regista uma desvalorização de 42% desde janeiro.

Este foi o segundo leilão de troca de dívida realizado este ano pelo IGCP. O primeiro teve lugar a 6 de julho e resultou no adiamento do reembolso de 763 milhões de euros que teriam lugar em 2023 e 2024 para 2028 e 2035.

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Andersen contrata Diogo Matos Oliveira e a sua equipa para reforçar o departamento de contencioso

Diogo Matos Oliveira integra a Andersen enquanto sócio coordenador do departamento de Contencioso, que passa a contar com uma equipa de 11 advogados em Lisboa.

A Andersen reforçou a sua equipa com a integração de Diogo Matos Oliveira como sócio coordenador do departamento de Contencioso. O advogado transita da Nobre Guedes & Associados.

“O novo sócio associa-se à Andersen com a sua equipa para incrementar as capacidades da prática de Contencioso em Portugal e reforça a forte aposta da firma na assessoria global e transversal dos seus clientes”, referem em comunicado.

O departamento de Contencioso da Andersen passa então a contar com uma equipa de 11 advogados em Lisboa, composta também pelos novos profissionais Pedro Pestana Bastos, que se integra como of counsel, Pedro de Sousa Batalha, Andreia Botelho, Teresa Tavares Ferreira e Carolina Freitas, como associados.

Diogo Matos Oliveira é licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa e reúne mais de 15 anos de experiência profissional em Direito Bancário, Imobiliário, Recuperação de Crédito, Insolvência e Restruturação de Empresas. Do seu percurso profissional, destaca-se o exercício da advocacia na F. Castelo Branco/Eversheds Sutherland, na Nobre Guedes, Mota Soares & Associados e legal manager no Barclays Bank PLC.

“A contratação do Diogo e da sua equipa para liderar a área de Contencioso e Recuperação de Crédito constituiu um passo fundamental no reforço e ampliação das áreas de atuação do nosso escritório ibérico e na concretização do plano estratégico de crescimento da sociedade”, sublinhou José Mota Soares, managing partner da Andersen em Lisboa.

José Vicente Morote e Íñigo Rodríguez-Sastre, managing partners da Andersen Iberia, destacaram ainda que esta incorporação representa “um grande avanço para o escritório de Lisboa, que passa também a oferecer um serviço full legal.

“A Andersen continua o seu plano de expansão incorporando ótimos profissionais para oferecer o melhor serviço jurídico e situar o escritório entre as principais firmas portuguesas, a curto prazo”, acrescentaram os dois sócios.

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