Em 140 países, Portugal está em 27º no índice de qualidade do Estado de direito

Restrições ao Governo, ausência de corrupção, Governo aberto, direitos fundamentais, ordem e segurança, Justiça civil e Justiça criminal são alguns dos fatores analisados neste inquérito.

A qualidade do Estado de direito caiu em todo mundo pelo quinto ano consecutivo, de acordo com o Índice do Estado de Direito de 2022 do World Justice Project (WJP), lançado esta quarta-feira.

A pontuação de Portugal, em termos da qualidade do Estado de direito, desceu 1,5% no Índice deste ano. Encontra-se em 27º lugar de um total de 140 países em todo mundo, tendo caído uma posição desde o ano passado.

Portugal classifica-se em 20º lugar entre 31 países da União Europeia, Associação Europeia de Comércio Livre e América do Norte. O país com melhor desempenho da região é a Dinamarca (em 1º lugar de um total de 140 países em todo mundo), seguido pela Noruega e pela Finlândia. Os três países com as pontuações mais baixas da região foram a Croácia, a Bulgária e a Hungria (73º globalmente). Do total dos 140 países, o país com a pontuação mais baixa é a Venezuela, seguido pelo Camboja, Afeganistão, República Democrático de Congo e Haiti.

Globalmente 4,4 mil milhões de pessoas vivem em países onde o estado de direito caiu durante o último ano. “Estamos a emergir da pandemia, mas a recessão global ao nível do estado de direito mantém-se”, disse Elizabeth Andersen, diretora executiva do World Justice Project (WJP). “Fundamentalmente o estado de direito tem a ver com justiça — nomeadamente responsabilização, o direito à igualdade e justiça para todos. Um mundo menos justo será certamente um mundo mais volátil”.

Dados do Índice mostram que as tendências autoritárias antecedentes à pandemia — tais como um enfraquecimento das verificações sobre o poder executivo e um maior número de ataques sobre a comunicação social — continuam a contribuir para a queda do estado de direito em todo mundo.

Apesar disto, o declínio é menos acentuado do que no ano passado, quando a paralisação devido à Covid-19 “afetaram dramaticamente os sistemas de justiça e em que os governos aplicaram poderes de emergência que reduziram a liberdade cívica e contornaram mecanismos de responsabilização”, segundo a mesma fonte.

O Índice do Estado de Direito do WJP é a principal fonte em todo mundo de dados independentes sobre o estado de direito. Recorre a pesquisas detalhadas com mais de 154.000 cidadãos e 3.600 peritos e profissionais da justiça para a medição do estado de direito. Os fatores a ter em conta para esta avaliação são: restrições aos poderes governamentais, ausência de Corrupção, Governo Aberto, Direitos Fundamentais, ordem e Segurança, Justiça Civil e Justiça Criminal. É calculada a média das pontuações dos fatores para atribuir uma pontuação geral para cada país em termos de estado de direito.

Algumas das maiores quedas globais este ano foram nos fatores do Índice associados à ascensão do autoritarismo e na degradação do estado de direito a longo prazo. Este ano, diminuiu igualmente o respeito pelos direitos fundamentais em dois terços dos países. O controlo dos poderes governamentais — como a fiscalização por parte das entidades judiciais e legislativas e também pela comunicação social — caiu em 58% dos países este ano.

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Norte-americana Malwarebytes abre escritório em Lisboa e está a contratar

Quinto escritório da tecnológica na Europa, Lisboa "será outro importante polo tecnológico na Europa", garante a empresa. No próximo ano quer superar os 100 colaboradores.

A norte-americana Malwarebytes, empresa que atua na área da proteção cibernética em tempo real, abriu escritório em Lisboa e está a recrutar. Até ao final do ano quer contratar 25 pessoas e, no próximo ano, expandir a equipa para mais de 100 colaboradores.

“Para apoiar nosso rápido crescimento, a Malwarebytes precisava contratar pessoas que pudessem nos ajudar a continuar a crescer e desenvolver nossos produtos. Avaliamos várias cidades europeias e Lisboa subiu ao topo da lista por vários motivos: localização geográfica, fuso horário, infraestrutura, competências linguísticas e uma grande pool de talento técnico”, diz Fernando Francisco, vice-presidente sénior de operações internacionais, citado em comunicado.

“O escritório de Lisboa será uma parte estratégica da empresa e será outro importante polo tecnológico na Europa, além do nosso escritório de Tallinn com cerca de 150 funcionários hoje”, refere ainda o gestor.

O escritório de Lisboa será uma parte estratégica da empresa e será outro importante polo tecnológico na Europa, além do nosso escritório de Tallinn com cerca de 150 funcionários hoje.

Localizado no bairro de São Sebastião, em Lisboa, o novo escritório da Malwarebytes em Portugal é o quinto da empresa norte-americana na Europa, “em Tallin-Estonia e Lisboa Portugal (desenvolvimento de SW), Cork-Irlanda (centro administrativo), Peruggia-Italia e Bilbau, que resultam de aquisições de empresas locais pequenas”, precisa fonte oficial da companhia.

As primeiras contratações em Portugal são para a equipa de engenharia e, em breve, a empresa abrirá ofertas para gestão de produto, apoio ao cliente e pesquisa. No próximo ano o objetivo é atingir mais de 100 colaboradores.

O escritório irá funcionar com um modelo híbrido, permitindo realizar candidaturas em todo o país. A empresa “planeia fazer parcerias com universidades locais, bem como como instituições académicas em todo o país.”

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Diretor da PJ diz que ninguém o “calará” porque tem obrigação de “agitar as águas”

  • Lusa
  • 26 Outubro 2022

O diretor da PJ disse que ninguém o “calará” porque tem “obrigação, idade e estatuto para poder agitar as águas”, depois do bastonário dos advogados ter apresentado uma participação disciplinar.

O diretor da Polícia Judiciária (PJ) disse na terça-feira que ninguém o “calará” porque tem “obrigação, idade e estatuto para poder agitar as águas”, depois do bastonário da Ordem dos Advogados ter apresentado uma participação disciplinar devido a declarações suas.

“Trabalhei 23 anos e meio na área do crime violento, tratei de decisões muito duras e corajosas para salvar vidas, estive em situações operacionais de elevada perigosidade (…) e não era agora uma situação destas que me iria causar qualquer rebuço, qualquer receio, até porque, eu tenho obrigação, idade e estatuto para poder agitar as águas”, afirmou Luís Neves.

O bastonário dos Advogados reagiu e, nas suas redes sociais, escreveu que “o senhor Diretor Nacional da Polícia Judiciária tem que perceber que a sua função não é ser “agitador de águas” e que, se a cédula profissional lhe deu trabalho a conquistar, também dá trabalho a manter, como sucede com todos os advogados. Se quer manter-se como advogado, tem que cumprir os deveres deontológicos da advocacia, e entre eles inclui-se o de não prejudicar os fins e prestígio da Ordem dos Advogados e da advocacia.”

O diretor da PJ reagia ao facto do Conselho de Deontologia de Lisboa da Ordem dos Advogados (CDLOA) ter criticado declarações suas e confirmado que a participação disciplinar apresentada pelo bastonário Luís Menezes Leitão “seguirá agora a devida tramitação”.

Em causa estão declarações de Luís Neves numa entrevista ao Observador em 17 de outubro, na qual disse que nos processos de criminalidade económico-financeira há um “terrorismo judiciário, com recursos permanentes e incidentes processuais que entorpecem os autos” até uma decisão final, responsabilizando os advogados por essa situação e considerando que é uma das causas para a morosidade da justiça.

No final da cerimónia comemorativa do 77.º aniversário da PJ, no Porto, Luís Neves realçou que “todos” têm responsabilidades nos atrasos processuais, por isso, que “ninguém se ponha de fora”.

Luís Neves garantiu que “nunca quis faltar ao respeito, nem falta ao respeito a ninguém” recordando que, antes de ingressar na PJ, foi advogado com “muita honra e orgulho”, tendo a cédula profissional dado trabalho a conquistar.

“Eu digo e repito, a nós, polícias, só nos move uma coisa que é a descoberta da verdade material, mas há quem queira fugir dessa descoberta da verdade material. Nós nunca nos desviaremos desse caminho”, frisou.

O diretor da PJ salientou que ninguém o calará, nem lhe tirará o bem mais precioso que tem “que é a liberdade”, liberdade essa que, disse, exercita “para contribuir para que as coisas no país possam ser cada vez melhores”.

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Semana de quatro dias tem “caminho muito longo” a percorrer

  • Lusa
  • 26 Outubro 2022

O projeto-piloto da semana de quatro dias, que deverá ser apresentado pelo Governo na próxima reunião da Concertação Social, em novembro.

A semana de quatro dias ainda tem “um caminho muito longo” a percorrer até ser implementada em Portugal, sendo cedo para dizer como deverá ser legislada, defende Pedro Gomes, coordenador do projeto-piloto sobre o tema.

O projeto-piloto da semana de quatro dias, que deverá ser apresentado pelo Governo na próxima reunião da Concertação Social, em novembro, “é um primeiro passo de uma caminhada que vai demorar muitos anos a fazer”, disse à Lusa o economista e professor em Birkbeck, Universidade de Londres, responsável pelo desenho do projeto.

“É preciso que fique muito claro na opinião pública portuguesa que o caminho é muito, muito, muito longo e que começamos sem fazer promessas” quanto à data da sua implementação em Portugal, acrescentou Pedro Gomes.

Sobre a forma de como deve ser legislada a semana de quatro dias, o economista considera que “ainda é muito cedo” para dizer se deverá ser feita na lei geral ou por acordos setoriais coletivos, indicando que só depois de se avaliarem os efeitos do projeto-piloto nas empresas e trabalhadores se poderá avançar para esta fase.

A experiência piloto vai decorrer “numa pequena escala” para que se possa aprender como fazer esta mudança em Portugal e avaliar os seus efeitos “quer do lado da produtividade das empresas, quer do lado do bem-estar e saúde física e mental dos trabalhadores”, explicou Pedro Gomes, sublinhando que é preciso um “debate amplo” sobre a matéria.

“Espero que os resultados possam informar os parceiros sociais — sindicatos e entidades patronais — e também os partidos políticos, para depois do debate amplo que já se está a fazer na opinião pública, então aí sim – pensarem se vale a pena seguir este caminho”, afirma o professor.

Pedro Gomes, autor do livro “Sexta-feira é o Novo Sábado”, foi convidado pelo Governo para desenhar e coordenar o projeto-piloto da semana de quatro dias em Portugal.

O Governo vai apresentar o desenho do projeto-piloto referente à semana de quatro dias na próxima reunião da Concertação Social, em novembro, disse na sexta-feira à Lusa fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

“Os moldes deste projeto serão apresentados e partilhados aos parceiros sociais na próxima reunião da CPCS [Comissão Permanente da Concertação Social], em novembro”, avançou o gabinete da ministra Ana Mendes Godinho, sem precisar o dia.

Segundo a mesma fonte, o lançamento do estudo sobre a semana de quatro dias “será ainda em 2022, com a inscrição das empresas interessadas e uma primeira fase de preparação e calibração de expectativas, com o objetivo de concretizar o projeto-piloto em 2023”.

O ministério reafirma que a participação das empresas no projeto-piloto será “voluntária e reversível, assegurando sempre os direitos dos trabalhadores (sem corte salarial)”.

Na Agenda do Trabalho Digno, o Governo afirma que pretende promover um amplo debate nacional, em particular na Concertação Social, sobre novas formas de gestão e equilíbrio dos tempos de trabalho, numa lógica de melhoria da qualidade de vida e da conciliação da vida profissional, pessoal e familiar.

O projeto deverá abranger tanto o setor privado como o público.

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Ministra diz que orçamento na justiça é “reforçado” e permite “forte investimento” na PJ

  • Lusa
  • 26 Outubro 2022

A ministra da Justiça afirmou que o Orçamento do Estado para 2023 nesta área é um “orçamento reforçado”, o que permite que haja um "forte" investimento também na Polícia Judiciária.

A ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, afirmou na terça-feira que o Orçamento do Estado para 2023 nesta área é um “orçamento reforçado”, o que permite que haja um “forte” investimento também na Polícia Judiciária (PJ).

“O Orçamento de Estado na área da justiça é um orçamento reforçado, o que permite fazer com que haja um investimento forte também na Polícia Judiciária (PJ) e, portanto, naturalmente que estou contente com este orçamento da justiça”, disse Catarina Sarmento e Castro na cerimónia do 77.º aniversário da PJ, no Porto.

A governante referiu que “tudo fará” para prover as necessidades dos organismos que todos os dias fazem chegar a Justiça, através de vários rostos e de várias valências, aos cidadãos.

Sobre os atrasos nos processos, a ministra da Justiça garantiu que tem havido melhorias grandes. “Se tiverem o cuidado de olhar para as estatísticas da justiça, as pendências estão a diminuir muito e, de facto, nos últimos tempos tem havido uma grande melhoria desse ponto de vista”, ressalvou.

Presente na cerimónia, o diretor da PJ, Luís Neves, também considerou que as coisas estão, de facto, “francamente melhores” em matéria de atrasos processuais. “O sistema ainda não sente, mas as coisas, paulatinamente, vão lá”, considerou.

Na opinião do responsável, em todas as esferas da investigação criminal, exceto na corrupção, há uma resposta “célere, pronta e eficaz” e melhor do que na maior parte dos países ocidentais e da União Europeia.

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Costa arranca hoje discussão do Orçamento do Estado na generalidade

  • Lusa
  • 26 Outubro 2022

O primeiro-ministro dá o "pontapé de saída" do debate de dois dias em torno da proposta de Orçamento do Estado para 2023 na Assembleia da República.

A Assembleia da República inicia esta quarta-feira o debate na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2023, que será aberto pelo primeiro-ministro e se prolonga até quinta-feira. Como tem ocorrido nos anos anteriores, António Costa vai abrir a discussão da proposta do Governo, que tem a votação final global agendada para 25 de novembro e aprovação praticamente garantida pela maioria absoluta do PS.

Nos planos económico e financeiro, a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2023 reflete a atual conjuntura internacional de alta de inflação e de subida das taxas de juro, agravada por uma crise energética na sequência da intervenção militar russa na Ucrânia.

O Governo prevê que o crescimento desacelere em 2023 para 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) contra 6,5% no final deste ano – um indicador que vários analistas classificam como otimista. Idênticas dúvidas colocam-se em relação à inflação projetada pelo executivo socialista para 2023, na ordem dos 4%, depois de este ano se estimar em 7,4%.

A proposta orçamental do Governo traduz também um objetivo de manter a trajetória de consolidação orçamental, com o défice a baixar dos 1,9% deste ano para 0,9% em 2023 e a dívida a cair para 110% do PIB no próximo ano.

Apesar das previsíveis dificuldades económicas e financeiras ao longo do próximo ano, a proposta de Orçamento para 2023 surge enquadrada por dois recentes acordos de médio prazo concluídos pelo Governo: o primeiro em sede de concertação social no início do mês; e o segundo assinado esta segunda-feira com dois dos três sindicatos da administração pública.

Em 9 de outubro passado, o Executivo fechou com as confederações patronais e com a UGT um acordo de rendimentos e de competitividade, prevendo uma valorização dos salários de 5,1% em 2023, de 4,8% em 2024, de 4,7% em 2025 e de 4,6% em 2026 e a subida do salário mínimo para 900 euros em 2026.

Essa valorização salarial é acompanhada por medidas de desagravamento fiscal para as empresas, assim como por uma injeção de mais três mil milhões de euros nos sistemas de eletricidade e de gás para limitar os preços da energia.

Já o acordo plurianual de valorização salarial dos trabalhadores da administração pública, que não foi assinado pela Frente Comum, da CGTP-IN, prevê, entre outras medidas, uma atualização salarial anual equivalente a um nível remuneratório (52 euros) ou um mínimo de 2% para todos os funcionários públicos até 2026, garantindo-se por essa via um aumento global de pelo menos 208 euros nos quatro anos.

Maior polémica motivou a estratégia seguida pelo Executivo em relação ao aumento das pensões, antecipando este mês uma prestação extraordinária única no valor de 50%, mas baixando o valor percentual do aumento para 2023 com o argumento da sustentabilidade da Segurança Social.

As pensões até 886 euros vão aumentar 4,43%, as que têm um valor entre os 886 e os 2.659 euros sobem 4,07%, enquanto as restantes (que estariam sujeitas a atualização tendo em conta a fórmula legal em vigor) aumentarão 3,53%.

No plano político, o Governo procurou este ano reforçar os convites para um diálogo à esquerda em torno do Orçamento do Estado, tal como aconteceu nas duas anteriores legislaturas, mas apenas os deputados únicos do PAN, Inês Sousa Real, e do Livre, Rui Tavares, deverão estar disponíveis para ponderar uma viabilização do diploma do Executivo.

O Bloco de Esquerda já classificou a proposta orçamental como “absolutamente inaceitável” por não garantir uma atualização dos salários face à inflação e sinalizou que não está disponível para contribuir para um “simulacro” de negociações com o Governo, enquanto o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou o Executivo socialista de se ter colocado “ao lado dos grandes grupos económicos” com a sua proposta orçamental, para a qual disse não ver conserto.

Pela parte das forças parlamentares à direita do PS, o voto contra é garantido e foi anunciado logo dois dias após a apresentação pública do documento por parte do ministro das Finanças, Fernando Medina. No passado dia 12, o presidente do PSD, Luís Montenegro, comunicou o voto contra dos sociais-democratas, considerando que a proposta de Orçamento “não tem remendo” e se caracteriza pela “desesperança” de um Governo de “braços caídos”.

No mesmo dia, o presidente do Chega, André Ventura, disse que votaria contra, alertando para os riscos de um documento que “navega à vista” e que não robustece a economia, e o presidente cessante da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, justificou o chumbo do documento do Governo por representar uma “enorme desilusão”, não apresentando qualquer reforma estrutural.

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Damm tem maior extensão de painéis solares na Península Ibérica

  • Servimedia
  • 26 Outubro 2022

A cervejaria Damm tem a maior extensão de painéis fotovoltaicos da Península Ibérica. A empresa tem agora 32.182 metros quadrados de painéis solares instalados.

A empresa Damm aumentou a sua capacidade de autoconsumo de energia com a ampliação das instalações fotovoltaicas em várias das suas instalações. A empresa instalou agora 32.182 metros quadrados de painéis fotovoltaicos, o que a tornou no grupo cervejeiro da Península Ibérica com a maior área de energia solar autoproduzida, noticia a Servimedia.

A ampliação das instalações fotovoltaicas em vários dos seus centros permite à empresa autoproduzir 7,1 GWh de energia limpa por ano. Além disso, Damm pretende expandir o seu parque fotovoltaico com o lançamento de uma segunda fase do plano de ampliação das instalações fotovoltaicas em vários centros da empresa.

O novo projeto, com um investimento de 3,6 milhões de euros, prevê a instalação de 23.500 metros quadrados de painéis solares durante o próximo ano na fábrica de El Prat de Llobregat, Moravia, Murcia, Málaga e na ZAL de Barcelona.

A empresa salientou que está firmemente empenhada em alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos na Agenda 2030. Nos últimos anos, a Damm optou por um modelo energético que promove a autossuficiência energética, o que lhe permite produzir 60% da eletricidade que consome na sua atividade a partir de fontes de energia verde certificadas.

“Completar com sucesso a transição energética para modelos mais sustentáveis é uma prioridade em Damm. Há décadas que trabalhamos na evolução das nossas fontes de energia para fontes renováveis que nos permitem minimizar o nosso impacto ambiental e, ao mesmo tempo, ser capazes de gerar energia limpa para o nosso próprio consumo”, disse Juan Antonio López Abadía, diretor de Energia e Otimização Ambiental de Damm.

Energia eficiente

A sustentabilidade tem sido uma das pedras angulares da atividade da Damm desde as suas origens. Com o objetivo de reduzir o consumo de recursos naturais nas suas fábricas e aumentar a eficiência energética, a empresa está também empenhada na utilização de outras fontes de energia renováveis nos seus processos de produção baseados em energias renováveis tais como a cogeração e a trigeração a partir de biogás.

O conjunto de medidas promovido nos últimos anos com o objetivo de se tornar uma empresa energeticamente eficiente permitiu à Damm reduzir a energia utilizada na produção de cada hectolitro de cerveja em 45% durante a última década.

Além disso, entre os últimos marcos em termos de sustentabilidade ambiental alcançados pela empresa está a adesão à RE100, a iniciativa global liderada pelo Climate Group e associada ao CDP, que mostra o empenho das empresas líderes mundiais na utilização de energia 100% renovável. Em Abril de 2022, a Damm tornou-se a primeira empresa cervejeira em Espanha a obter o certificado RE100.

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Santander Totta mais que duplica lucros para 385,1 milhões até setembro

Resultado líquido do Santander Totta cresceu quase 124% até setembro, face ao ano passado. Banco justifica subida com custo não recorrente registado em 2021 e que já não se verifica.

O Santander Totta viu o resultado líquido até setembro disparar 123,7%, para 385,1 milhões de euros, em comparação com os mesmos nove meses do ano passado.

O banco diz que a subida está relacionada com o “encargo extraordinário” de 164,5 milhões de euros registado no primeiro trimestre do ano passado, relacionado com o plano de saídas de trabalhadores. Um custo não recorrente que não se verifica este ano.

Numa nota, o CEO, Pedro Castro e Almeida, diz que “a concessão de crédito manteve-se estável” ao longo deste ano e que os recursos “registaram um ligeiro crescimento, impulsionado pelos depósitos”.

“Acompanhamos a situação atual de perto e dispomos de uma estrutura sólida, próxima e de mecanismos apropriados para gerir os impactos da incerteza económica global, e com uma preocupação particular para com os nossos colaboradores, tendo lançado já este mês um conjunto de medidas de apoio financeiro com vista a mitigar os impactos da inflação na perda de rendimento disponível dos seus agregados familiares”, avança o gestor.

A margem financeira do banco ascendeu a 547,9 milhões de euros até setembro, um recuo de 1,9% em termos homólogos. Reflete, “por um lado, o contexto concorrencial competitivo, que continuou a pressionar em baixa os spreads de crédito e, por outro, a alteração da composição relativa da carteira de crédito, fruto do maior dinamismo do crédito hipotecário”, segundo a empresa, que informa ainda que “a subida das taxas de juro é ainda recente para produzir um impacto material nesta rubrica das receitas”.

Já o produto bancário fixou-se em 933,6 milhões de euros, uma descida de 9%, “Esta evolução foi, em grande medida, explicada pela evolução dos resultados em operações financeiras, que se reduziram em 80% face ao período homólogo, quando tinham atingido um valor muito elevado, fruto da gestão da carteira de títulos”, lê-se no comunicado com os resultados.

Os recursos de clientes cresceram 1,2%, para 46,7 mil milhões de euros, “com o contributo dos depósitos (+3,6% face a setembro de 2021) a ser parcialmente anulado pela dinâmica de recursos fora do balanço, que retraíram 10,3% no mesmo período, fruto do contexto nos mercados internacionais”. Enquanto isso, o total de crédito a clientes recuou 0,1%, para 43,5 mil milhões. O banco informa também que 61% da base de clientes é digital.

Nos primeiros nove meses de 2022, o Santander Totta incorreu ainda em custos operacionais de 364,5 milhões. Foi uma redução de 13,6% face a 2021, uma melhoria relacionada com a redução de 16,1% nos custos com pessoal.

(Notícia pela última vez às 9h42)

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Euro negoceia acima da paridade com o dólar pela primeira vez desde 20 de setembro

  • Lusa
  • 26 Outubro 2022

O euro estava a ser negociado a 1,0023 dólares na manhã desta quarta-feira, depois de ter fechado a 0,9954 dólares na terça-feira. Está acima da paridade pela primeira vez desde 20 de setembro.

O euro estava a ser negociado esta quarta-feira acima da paridade face ao dólar pela primeira vez desde 20 de setembro, depois da publicação na terça-feira de indicadores que colocaram uma pressão descendente sobre o dólar e na véspera de uma reunião do Banco Central Europeu (BCE), que deverá ditar nova subida dos juros na Zona Euro.

Cerca das 8h47 em Lisboa, o euro estava a ser negociado a 1,0023 dólares, depois de ter fechado a 0,9954 dólares na terça-feira.

Na terça-feira, o euro já se tinha aproximado da paridade face ao dólar, depois da publicação da queda dos preços da habitação nos EUA em agosto e da confiança dos consumidores em outubro, números que colocaram uma pressão descendente sobre o dólar.

O euro beneficiou da estabilização da confiança das empresas alemãs em outubro, uma vez que se esperava um declínio muito maior.

Os preços da habitação nos EUA caíram 1,3% em agosto em relação ao mês anterior, à medida que as taxas hipotecárias aumentavam.

Os mercados aguardam a reunião do BCE, onde esperam que o Conselho decida aumentar as suas taxas de juro em 75 pontos base (estão agora em 1,25%) para conter a inflação de quase 10% na zona euro.

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Sondagem para TVI/CNN dá empate técnico entre PS e PSD

  • ECO
  • 26 Outubro 2022

Socialistas reúnem agora 32,9%-39,5% das intenções de voto e os sociais-democratas 26,8%-33,2%. Chega continua terceira força política.

Se as eleições legislativas acontecessem agora, o PS estaria mais perto de perder a maioria absoluta. De acordo com uma sondagem da Pitagórica para a TVI/CNN Portugal, o PS e o PSD surgem em empate técnico, separados por cerca de seis pontos percentuais, menos do que os nove pontos percentuais da última sondagem feita em agosto.

Já com a distribuição de indecisos, os socialistas reúnem 32,9%-39,5% e os sociais-democratas 26,8%-33,2% das intenções de voto, de acordo com a sondagem. É uma diferença de 6,2 pontos percentuais entre os dois principais partidos. Desde abril, quando foi realizada a primeira sondagem, que o partido de Luís Montenegro tem estado sempre em ascensão, contrariamente ao partido de António Costa.

O Chega continua a ser a terceira força política, com 9,3% das intenções de voto, seguindo-se a Iniciativa Liberal com 7,9%. O Bloco de Esquerda aparece atrás, com 3,9%, e o PCP com 3,8%. O CDS de Nuno Melo surge com 1,6% das intenções de voto, enquanto o PAN consegue 1,2% e o Livre 1%.

Ficha técnica: Sondagem realizada entre os dias 11 a 17 de outubro de 2022, com 828 entrevistas telefónicas e uma margem de erro máxima de cerca de 3,48% para um nível de confiança de 95,5%.

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Aquela reunião (que podia ser um email) está a ter custos para a sua empresa

A redução de reuniões desnecessárias poderia poupar à sua organização mais de 25.500 euros por empregado, revela investigação académica.

Já alguma vez pensou ou ouviu algum dos seus colaboradores queixar-se de que a longa reunião que acabaram de ter poderia ter sido apenas um email? Ou que o tema poderia ter sido tratado em metade do tempo? É provável que sim. E essas reuniões desnecessárias ou demasiado longas podem ter uma fatura pesada na sua empresa.

As contas foram feitas. A redução de reuniões desnecessárias poderia poupar à sua organização cerca de 25.000 dólares – o equivalente a 25.758 euros – por empregado. O que significa que, para uma equipa de 100 pessoas, a poupança poderia ascender a 2,5 milhões de euros anuais, revela o estudo “The cost of Unnecessary Meeting Attendance”, elaborado pela University of North Carolina Charlotte em conjunto com a Otter.ai.

“O tempo gasto em reuniões aumenta à medida que os trabalhadores sobem na hierarquia da organização. Os gestores, que o estudo definiu como tendo, pelo menos, quatro reuniões [semanais], assistiram a mais 6,9 reuniões, que se traduzem em mais 8,5 horas por semana”, mostra a investigação, divulgada pela INC.

Para saber quanto pode estar a perder numa reunião demasiado longa, já existem algumas ferramentas online que o ajudam a calcular os gastos, como é o caso da Readytalk ou da Meetingking. Nestas plataformas, pode registar o tempo das reuniões, o número de participantes, e, com isso, calcular o custo de cada reunião, tendo por base o salário de cada trabalhador.

Mas a redução das reuniões não só proporciona uma oportunidade de reduzir custos para a empresa, alerta a investigação. Permite também uma utilização mais eficaz do tempo dos seus funcionários, o que se pode traduzir numa melhoria da sua “produtividade” e até do seu “estado de espírito”.

A Adecco Portugal sugere, por isso, que, antes de marcar uma reunião, faça a pergunta a si próprio: “é mesmo necessário convocar uma reunião”?

“O trabalho não começa nem termina com uma reunião. A colaboração e o avanço do trabalho é, simultaneamente, síncrona e assíncrona. Muitas vezes, as equipas podem fazer o mesmo trabalho mais rapidamente, e de forma mais conveniente, quando as pessoas intervêm de forma assíncrona, através da colaboração de documentos, por exemplo, ou nos canais das equipas”, explica a empresa especializada em recursos humanos.

“Quando precisar de se reunir, não se esqueça de atribuir papéis (líder, apresentador, anotador) e comunicar o(s) objetivo(s) da reunião no convite”. E se for difícil articular o objetivo, reconsidere se é mesmo necessário convocar uma reunião”, aconselha.

Tenha também em atenção quem convida. As pessoas ainda têm dificuldade em recusar convites para reuniões, mesmo para aquelas em que pensam não ter nada a acrescentar. Mais de metade (53%) dos colaboradores sente que tem de assistir a todas as reuniões, independentemente de o seu papel ser ou não crítico. E, apesar de nove em cada 10 inquiridos concordarem que poderiam faltar a uma reunião se tivessem um compromisso agendado ou o seu manager o permitisse, apenas metade considera que poderiam recusar o convite devido à sua carga de trabalho. Por isso, mantenha a lista de convidados “tão curta quanto possível”, sugere a investigação levada a cabo pela University of North Carolina Charlotte.

Boas práticas

Atentas a esta questão, várias empresas em Portugal já contam com medidas para evitar o desgaste das reuniões atrás de reuniões. O Mercadão, por exemplo, tenta recorrer, sobretudo, à comunicação assíncrona, particularmente útil quando se tem operações em vários fusos horários.

“O trabalho remoto forçou-nos a reconsiderar como nos encontramos e colaboramos. A comunicação assíncrona permitiu a muitos colegas uma melhor colaboração e articulação do trabalho com as dinâmicas familiares que cada um tem”, conta Ricardo Monteiro, COO do Mercadão.

Já a Nhood Portugal implementou uma política de gestão do trabalho que estabelece que as sextas-feiras são dias sem reuniões. Já nos restantes dias só é permitido agendar reuniões entre as 10h00 e as 17h00, revela Margarida Madeira, diretora de people & culture da Nhood Portugal, relembrando ainda a importância de fazer pausas entre reuniões.

Na Bayer, quando a meteorologia assim o permite, muitas reuniões são realizadas ao ar livre, aproveitando o jardim da empresa. “Eventualmente até podemos ter mais inspiração, porque todos estamos fartíssimos de estar fechados dentro de edifícios”, refere Maria João Lourenço, diretora de recursos humanos da farmacêutica.

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Novo secretário de Estado acusado de pagamento duvidoso quando era autarca

  • ECO
  • 26 Outubro 2022

Quando era autarca, Miguel Alves terá adiantado 300 mil euros a uma empresa, sem garantias, para um projeto que não teve qualquer concretização passados dois anos, denuncia o Público.

Miguel Alves, atual secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, terá assinado um contrato-promessa de arrendamento enquanto presidente da Câmara de Caminha que implicou um adiantamento duvidoso de 300 mil euros ao futuro senhorio, sem quaisquer garantias específicas, denuncia esta quarta-feira o Público.

O contrato foi negociado e assinado em outubro de 2020 e o pagamento feito em março do ano seguinte, correspondendo à renda de que a autarquia deverá ser, eventualmente, devedora daqui a mais de 25 anos pelo futuro arrendamento de um pavilhão multiúsos, orçado em cerca de oito milhões de euros, mas que ainda não teve qualquer concretização passados dois anos — aliás, não se sabe se, e onde, vai ser construído, escreve o jornal.

O Público refere ainda que, na proposta de aprovação do contrato, Miguel Alves assegurou que os acionistas da empresa que se propôs construir o pavilhão – designado Centro de Exposições Transfronteiriço (CET) – “têm, comprovadamente, parcerias estratégicas celebradas com instituições financeiras de referência, cujo principal acionista é, de forma direta e indireta, o Estado português”. Contudo, esses acionistas não são conhecidos publicamente até à data e o ex-autarca não responde se sabe ou não quem são.

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