Direto Wall Street acaba em alta depois de bons números de criação de emprego
Wall Street fechou em alta. Por cá, a bolsa de Lisboa fechou com perdas ligeiras contrariando os fortes ganhos registados nas praças europeias. BCP pressiona PSI ao ceder 3,77%.
A bolsa nova-iorquina encerrou em alta, com os investidores divididos na apreciação das consequências dos números divulgados sobre o mercado laboral nos EUA para a política monetária da Reserva Federal (Fed). Dow Jones subiu 1,26%, o S&P 500 avançou 1,36% e o tecnológico Nasdaq progrediu 1,28%.
No conjunto da semana, os índices mais emblemáticos da praça apresentam perdas, com as maiores a serem apresentadas pelo Nasdaq, que recuou 5,7%, seguido pelo S&P500, que recuou 3,35%, com o Dow Jones a ser o que menos desvalorizou, ao baixar 1,4%.
Também na Europa, o último dia da semana sorriu às bolsas, com os principais índices a ganharem entre os 0,9% e os 2,9%. Lisboa contrariou a tendência, com o PSI a encerrar a perder 0,07%, pressionado pela queda de 3,77% das ações do BCP.
Esta sexta-feira, as atenções estarão viradas também para a visita do chanceler alemão a Pequim, com o objetivo de “desenvolver ainda mais” a cooperação económica com a China, apesar de os dois países terem “visões diferentes”. “Também queremos abordar como podemos desenvolver a cooperação noutros temas, incluindo alterações climáticas, segurança alimentar e a crise de dívida soberana nos países em desenvolvimento”, disse Olaf Scholz ao Presidente chinês, Xi Jinping.
O Chefe de Estado chinês considera que esta visita “fortalece a cooperação prática” entre China e Alemanha, de acordo com comentários divulgados pela televisão estatal CCTV. A primeira visita à China de um líder europeu e de um país do grupo G7 (sete maiores economias do mundo), desde o início da pandemia da Covid-19, decorre num cenário de crescente desconfiança ocidental em relação ao país asiático.
Embora o Governo de Scholz tenha já sinalizado um afastamento da abordagem puramente comercial em relação ao país asiático, cultivado pela antecessora Angela Merkel, acompanha o chanceler alemão uma delegação empresarial, que inclui os presidentes executivos da Volkswagen, BioNtech ou Siemens.
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