BRANDS' ECO A nível internacional Portugal é reconhecido como “o produtor mais fiável e confiável de moda sustentável”
A internacionalização das marcas portuguesas vai estar novamente em destaque no Portugal Exportador. Em antecipação ao evento, Manuel Serrão destacou a "boa reputação" do sector têxtil português
A propósito da 17ª edição de Portugal Exportador, que acontece no próximo dia 23 de novembro, em Lisboa, Manuel Serrão, Presidente Executivo da Associação Selectiva Moda, falou com o ECO sobre a internacionalização da indústria têxtil portuguesa. Portugal exporta quase a totalidade do que produz e está muito bem visto no mundo da moda sustentável.
Quais os novos mercados que são uma aposta segura nesta fase do Mundo?
No caso da nossa ITV , indústria têxtil e vestuário , tem existido uma aposta e um investimento consistente no mercado europeu e norte americano, ainda que comecem a ser também explorados novos mercados emergentes na América Latina e alguns países de África e Ásia, como o Japão, mas também a Coreia do Sul e Marrocos, por exemplo.
Como vê a importância de um evento como o Portugal Exportador?
No caso da Associação Selectiva Moda a maior importância está exatamente na nova área “Mundo” onde vamos poder divulgar as nossas ações de promoção internacional da fileira têxtil e vestuário, nomeadamente as próximas edições do Modtissimo em Fevereiro e Setembro de 2023 e o nosso Projecto Conjunto de Internacionalização, o From Portugal 2023, onde já contamos com a adesão de mais de 200 empresas.
No seu entender o Portugal Exportador pode ser o local de partilha de informação e boas práticas entre as várias associações empresariais relativamente aos projetos que desenvolvem?
Existindo tempo para isso, claro que é mais uma boa oportunidade para esse networking associativo. Com a indispensável participação da Aicep, como é evidente.
É importante haver parcerias entre as associações?
Sempre consideramos que essas parcerias são fundamentais para a coordenação das nossas ações internacionais, sobretudo em termos da promoção da imagem do nosso país e tanto quanto sei a própria Aicep está empenhada em dar novos contributos para esse louvável objetivo.
Como olha para o movimento associativo em Portugal?
Nos 35 anos que já levo de cooperação com o universo do associativismo empresarial julgo que ele tem melhorado muito na sua necessária profissionalização e profissionalismo. Uma vez mais a Aicep tem feito um bom trabalho no reconhecimento da política de que cada Associação setorial tem uma noção mais concreta das ações e objetivos a prosseguir e atingir em cada setor específico de atividade.
Acredita que as competências digitais, uma ferramenta que será trabalhada no Portugal Exportador, podem ser importantes?
Para o nosso setor têxtil e vestuário a digitalização é um processo em curso de grande relevo e importância, a par das questões da sustentabilidade em que Portugal se tem vindo a posicionar na vanguarda europeia e mundial. Atualmente é internacionalmente reconhecido como o produtor mais fiável e confiável de moda sustentável.
Acha que Portugal é um país exportador no seu setor?
A indústria têxtil e vestuário portuguesa exporta mais de 80% de tudo o que produz.
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