Dividendos mundiais batem recorde no terceiro trimestre impulsionados pelo setor petrolífero
Foram distribuídos 401,2 mil milhões de euros em dividendos. Setor petrolífero teve um peso de 19,2 mil milhões de euros. Sem essa contribuição, total global teria ficado praticamente inalterado.
Os dividendos mundiais alcançaram um recorde de 415,9 mil milhões de dólares (401,2 mil milhões de euros) no terceiro trimestre, mais 7% face ao mesmo período do ano passado, avança o Financial Times(acesso pago, conteúdo em inglês).
O setor do petróleo contribuiu especialmente para esse recorde, com um peso de 19,9 mil milhões de dólares (19,2 mil milhões de euros). Sem essa contribuição, o total global teria ficado praticamente inalterado face a 2021, de acordo com o índice da Janus Henderson Global Dividend.
“A crise energética provocou um grande aumento nos dividendos no terceiro trimestre, uma vez que as empresas petrolíferas distribuíram lucros recordes aos acionistas“, diz a gestora de ativos, no seu mais recente relatório.
Os maiores aumentos de dividendos pagos vieram de empresas do Brasil, Hong Kong, Estados Unidos e Canadá, diz o FT.
Os resultados alcançados no terceiro trimestre fizeram aumentar as previsões de dividendos da Janus Henderson para 2022 em 8,3% para um total de 1,56 biliões de dólares (1,51 mil milhões de euros).
Embora a prespectiva de uma recessão provavelmente prejudique os ganhos, as empresas geralmente evitam reduzir os pagamentos, refere o relatório.
Empresas como a BP e a Shell reduziram os pagamentos para níveis mais sustentáveis durante a pandemia, o que lhes pode dar espaço para manter os dividendos se os lucros ficarem sob pressão em 2023.
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