Credores do BES avançam com queixa contra Portugal
Três subsidiárias de dois fundos norte-americanos avançam com processo contra Portugal por causa de 808 milhões emprestados ao BES antes do seu colapso.
Três subsidiárias de dois fundos norte-americanos, que emprestaram dinheiro ao Banco Espírito Santo (BES) semanas antes do seu colapso, avançaram com um processo contra Portugal no Centro Internacional para a Resolução de Disputas sobre Investimentos (ICSID), avança o Jornal de Negócios (acesso pago).
Os autores do processo são três empresas — Suffolk (Mauritius) Limited, a Mansfield (Mauritius) Limited e a Silver Point Mauritius — das Ilhas Maurícias detidas pelos hedge funds Silver Point Capital e Elliot Management (fundo “abutre” de Paul Singer, que já foi acionista da EDP). Estas entidades fazem parte do conjunto de investidores que emprestou 808 milhões de euros ao BES antes do seu colapso, em 2014.
Esse empréstimo foi feito pelo Oak Finance, um veículo financeiro criado pelo Goldman Sachs, e o financiamento foi garantido pelos dois fundos em questão. Avançaram, a 11 de novembro, com um processo a invocar o tratado de investimento bilateral Maurícias-Portugal de 1997, desconhecendo-se o valor exigido no processo.
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