Prémio COTEC-BPI distingue grandes inovadoras: Ser grande para além da escala

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  • 29 Novembro 2022

18ª edição, mais de 200 candidaturas, 25 semifinalistas e 6 finalistas. Conheça o universo das PME e da cultura de inovação em Portugal, bem como o prémio que é um “selo de sucesso” criado pela COTEC.

Está a decorrer a 18ª edição dos Prémios PME Inovação COTEC-BPI e já foram selecionados os seis finalistas. Esta tarefa tem vindo a tornar-se cada vez mais desafiante, já que, de ano para ano, o número de candidaturas tem aumentado (este ano foram mais de 200) e a qualidade tem-se mantido em padrões elevados.

Numa agradável conversa com o ECO, Jorge Portugal, engenheiro e diretor geral da COTEC, explicou-nos que este ano o regulamento foi ligeiramente alterado, no sentido de alargar o prémio a mais empresas, contudo, mantendo a premissa de base, na qual os critérios de seleção deveriam incluir o desenvolvimento do ciclo virtuoso da inovação. Este ciclo consiste em três pilares essenciais: robustez financeira, investimento nas várias dimensões da inovação e, como terceiro pilar, o desenvolvimento económico.

Mas o que torna cada uma destas empresas potenciais vencedoras de um prémio como o PME Inovação COTEC-BPI? Nas palavras de Jorge Portugal, “cinco características comuns: a primeira é que são exportadoras já com grande robustez; a segunda é que estão em pleno crescimento (cerca de 10% ao ano); produzem riqueza acima da média (acima das PME nacionais); pagam acima da média e, como quinta característica, investem em conhecimento.”.

O Prémio PME Inovação COTEC-BPI destaca-se como sendo aquele com maior tradição no panorama dos prémios de inovação, e caracteriza-se como um “ponto de observação, no sentido de identificar aquilo que são exemplos de empresas inovadoras em todos os setores de atividade”, ajudando a tornar reconhecido o seu valor para a sociedade.

Este prémio distingue as melhores empresas, independentemente do seu estágio de desenvolvimento. Ou seja, é possível identificar empresas promissoras que estão apenas na fase inicial de crescimento, bem como premiar empresas que já estão numa fase efetiva de crescimento, com uma trajetória sólida; e ainda, empresas que já estão na sua fase de consagração, prestes a abandonar o seu estatuto de PME e a tornar-se uma empresa grande.

E este é outro dos fatores pelo qual o Prémio PME Inovação COTEC-BPI tem sido tão relevante, pelo facto de ajudar a definir o perfil de uma PME. Segundo Jorge Portugal, “este prémio permite-nos olhar para cada setor de atividade e identificar quais os traços da empresa que lhe permite crescer com rentabilidade e, deste modo, definir quais os traços da economia e da economia da inovação”. Sendo este um dos grandes propósitos do trabalho que tem sido desenvolvido pela COTEC desde a sua criação, em 2003.

Os seis finalistas deste ano distinguem-se em áreas de atuação completamente distintas entre si, porém, com “traços comuns, como a capacidade de atrair talento; a capacidade de criar conhecimento; a habilidade de transformar esse conhecimento científico e tecnológico em produtos, serviços ou processos de maior eficiência e valor acrescentado e, obviamente, a capacidade de repetir essa trajetória de uma forma consistente ao longo do tempo.”.

Isto aliado ao facto de não ficarem limitadas ao mercado de Portugal, expandindo-se naturalmente em processos de internacionalização (não apenas a nível de exportações, mas também acompanhando os seus clientes para novos mercados e criando um processo de reforço e presença nesses mercados internacionais). Por todas estas razões, este ano as seis empresas e projetos finalistas são:

· ADDVOLT – com o projeto – Powerbanks para camiões de frio

· CONTROLAR – com o projeto – Garantir a integridade da produção industrial

· ITS-ETSA – com o projeto – Alimentos funcionais de alto valor

· NIEPOORT vinhos – com o projeto – Produzir ‘vinhos perfeitos’

· P&R – com o projeto – Na alta-roda da competição desportiva

· VOICEINTERACTION – com o projeto – Transcrição automática da linguagem humana

Jorge Portugal, engenheiro e diretor geral da COTEC.

Estas PME são um modelo para inspirar outras empresas e as expectativas geradas com o Prémio PME Inovação COTEC-BPI são altas. Nas palavras de Jorge Portugal, a grande mensagem destas seis empresas é que, mesmo numa época conturbada e instável como a que vivemos, “é possível atrair capital humano adequado, proporcionar carreiras atrativas e criar um modelo de negócio que visa o crescimento. Isto é possível, claro, a partir de uma economia aberta, como a portuguesa, com um sistema científico-tecnológico bastante desenvolvido e que produz excelentes profissionais.”.

O júri desta edição do prémio tem uma composição bastante heterogénea: professores da Academia, empreendedores, gestores e investigadores com forte proximidade à realidade tecnológica da inovação em Portugal, aliando assim uma visão mais conceptual a uma perspetiva mais prática.

As PME são um propulsor da já referida economia de inovação no país, acredita Jorge Portugal, pelas seguintes razões: “são ágeis, no sentido de conseguirem criar rapidamente capacidade para testar novas ideias e colocá-las em prática e não hesitam, tendo capacidade de olhar para o mercado e encontrar uma lógica competitiva, tornando-se melhores tecnicamente, consolidando melhores relações com os seus clientes, oferecendo serviços de maior qualidade com maior rapidez.”.

Segundo o engenheiro, estas são características importantíssimas que distinguem uma “grande empresa” de uma “empresa grande” e esta questão nada tem a ver com escala. Deste modo, várias das PME vencedoras, ao longo das várias edições do Prémio PME Inovação COTEC-BPI são vistas já como grandes empresas, concentrando em si um enorme potencial.

É imprescindível referir o papel das Universidades na implantação desta cultura de inovação em Portugal. As empresas vão precisar de quadros cada vez mais especializados, que estejam à altura dos novos e cada vez mais complexos desafios que surgem nessas mesmas empresas. Jorge Portugal refere também a crucial sinergia que deve haver entre as empresas, com o sistema de ensino, a academia e o sistema científico e tecnológico, acreditando que “a fomentação desta aproximação deve ser uma das maiores prioridades dos próximos anos.”.

Dado o comprovado nível de sucesso das anteriores vencedoras, acredita-se que o Prémio PME Inovação COTEC-BPI configura quase um “selo de garantia sucesso”, tornando esta iniciativa ainda mais relevante. No fundo, este prémio vem responder à grande questão: “Que características transformam uma empresa numa grande empresa e com longevidade no tempo?”.

A resposta a esta questão, segundo Jorge Portugal, é que estas empresas têm características determinantes para que tal aconteça: “a ambição pelo crescimento; uma liderança forte; uma visão esclarecida a nível do mercado e da sua evolução; a resiliência necessária face aos reveses económicos; uma estratégia sólida e realista; a robustez financeira; o equilíbrio entre a audácia para investir e a sagacidade para não correr riscos desnecessários; captação e retenção de talentos, e, finalmente, a crença de que é sempre possível fazer melhor e evoluir, sem nunca de resignar e permanecer à sombra dos sucessos passados.”.

O Prémio PME Inovação COTEC-BPI será entregue no próximo dia 30 de novembro, no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, em Matosinhos. Haverá vários momentos de interesse, que vão promover a divulgação da inovação nas empresas em Portugal. A entrega será realizada pelo Presidente da República, que faz questão de estar, em pessoa, em Matosinhos para dar mais força à Economia de Inovação, que a COTEC incansavelmente promove.

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Seguradoras valorizam profissionais com conhecimentos de IFRS17

  • ECO Seguros
  • 29 Novembro 2022

Segundo a Michael Page, a digitalização dos negócios, a mobilidade, novos métodos de trabalho, novas funções e a corrida por talentos marcaram o setor em 2022. Procura de skills de IFRS17 dominou.

A Michael Page, empresa de recrutamento, publicou os resultados do seu estudo anual sobre as Tendências do Mercado de Trabalho para o próximo ano, focada nos quadros executivos em empresas de grande dimensão. No conjunto de setores, é percetível o aumento da digitalização dos negócios, a mobilidade, novos métodos de trabalho, novas funções e a corrida por talentos.

Inês Paes de Vasconcelos, Senior Manager – Insurance Practice & Global HR Lead at PWN Global da Michael Page, é responsável pela gestão do recrutamento da Michael Page Insurance, área de negócio que trabalha com uma carteira de clientes diversificada, incluindo entidades seguradoras, consultoras atuariais, corretoras e organizações relacionadas com atividade seguradora.

A empresa de recursos humanos observou que, em 2022, registou-se uma procura considerável por profissionais da área financeira, nomeadamente com skills ao nível de IFRS17, risco e planeamento e controlo de gestão. A procura deve-se à entrada em vigor da norma em janeiro de 2023, antecipando que no próximo ano continuará a haver crescimento nesta área para consolidação do report financeiro das seguradoras em IFRS17.

No setor segurador, observou-se particular crescimento nas funções de PMO Estratégico, Responsável de Gestão de Contas/Clientes e nas áreas de Marketing, sobretudo canal digital e CX. Ao nível de áreas técnicas, mantém-se a tendência em Área de Risco, Data Analytics e Subscrição.

A flexibilidade continua a ser um fator importante no recrutamento, e registou-se ainda um aumento dos flex benefits a par com os pacotes salariais em algumas áreas, com remunerações para funções técnicas como a de Gestor de Sinistros a partir de 16,800 euros até 67,804 para a função de Atuário Sénior. Na área de negócio, um Diretor Comercial Brookers pode auferir até 120 mil euros.

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+M

Nos elege solidão como tema da campanha de Natal

Rita Torres Baptista, diretora de marca e comunicação da Nos, explica o racional da campanha, assinada pela O Escritório, produzida pela Ministério dos Filmes e realizada por Marco Martins,

A solidão é o tema da campanha de Natal da Nos. “Hoje, a solidão é uma epidemia silenciosa. As mais recentes mudanças no Mundo fizeram disparar a sua prevalência. A estatística impressiona e convoca. O Gallup World Poll de 2022, o maior estudo ao sentimento da população mundial, traz-nos o dado grave de que uma em cada cinco pessoas sente que não tem com quem contar, um diagnóstico alarmante, em crescimento e a exigir uma resposta. Esta é uma realidade também da Europa.

A The Prince’s Trust revelou que 35% dos jovens britânicos entre os 16 e os 25 anos se sentem mais sozinhos que nunca. O Reino Unido criou um Ministério da Solidão para uma resposta concertada ao tema, como de resto já tinha sido feito em países como por exemplo Japão“, começa por explicar ao +M/ECO Rita Torres Baptista, diretora de marca e comunicação da operadora.

 

 

Rita Torres Baptista, diretora de marca e comunicação da Nos. Créditos da foto Telmo Miller.

Em Portugal os números também são assustadores. Dados da Comissão Europeia mostram que somos o 6º país onde a solidão mais tem aumentado e a Gallup releva que a faixa etária dos 30 aos 49 anos é a mais afetada, prossegue a responsável, fazendo notar a existência de uma mudança significativa em comparação com a medição de 2006, que mostrava a solidão como um problema dos mais velhos. “Como marca de ligações, a Nos sente que tem aqui um papel a desempenhar”, resume.

A problemática que abordamos é generalizada e inquietante e, na campanha que hoje lançamos, mostramos que cada um de nós pode ter um papel importante, se não decisivo, a combatê-la. Por vezes, o envio de uma mensagem, um rápido telefonema ou uma videochamada podem ter muito mais valor do que pensamos”, prossegue Rita Torres Baptista. “O carrossel é uma metáfora da vida e das suas voltas. Conta a história de uma vida comum, como a de tantos nós, para mostrar que a solidão pode chegar a qualquer momento, mas também que é possível dar a volta”, diz.

“Neste Natal, ofereça atenção” é então o claim da campanha, assinada pela O Escritório, produzida pela Ministério dos Filmes, com realização de Marco Martins.

Rita Torres Baptista não revela o montante investido nesta campanha, mas garante que “para este tema convocámos todas as plataformas de alto alcance. TV, digital, exterior, rádio, cinema e toda a média própria Nos“, diz ao +M/ECO, frisando que “estamos verdadeiramente empenhados em inspirar este movimento de atenção”.

Para além campanha, a operadora vai oferecer aos clientes 10 mil minutos, 10 mil SMS e 10GB de dados móveis e uma linha gratuita para facilitar o acesso à Associação SOS Voz Amiga. “A linha 800 100 100 que a NOS disponibilizou à SOS Voz Amiga permite que exista um número gratuito através da qual todos aqueles que se sentem sós e em sofrimento possam pedir apoio. Este é um complemento ao trabalho extraordinário que a Linha SOS Voz Amiga leva a cabo há mais de quatro décadas, e que permanecerá em funcionamento enquanto se revelar útil para a Associação”, diz a responsável. Em 2021, adianta, a Associação Voz Amiga recebeu mais de 10 mil chamadas.

E quanto a 2023? “A Nos vai continuar a estar entre as marcas mais presentes e de maior impacto do país. O nosso propósito – as ligações – nunca foi tão essencial à vida que hoje vivemos. Somos rede para as pessoas, as famílias, as empresas e para as causas coletivas que queremos abraçar. O nosso compromisso é total”, responde.

 

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“Não precisamos de quatro pistas, mas temos de ter capacidade de expansão”, diz Pedro Nuno Santos

Pedro Nuno Santos defende que solução para o futuro aeroporto tem de permitir o desenvolvimento do "hub" de Lisboa, "uma riqueza nacional que funciona sabe-se lá como".

O ministro das Infraestruturas defendeu esta terça-feira que o futuro aeroporto da região de Lisboa tem de ter capacidade de expansão, mas alertou para a necessidade de se fazerem projeções “humildes” sobre a procura. Manter o caráter de hub é condição essencial.

Pedro Nuno Santos defendeu que o novo aeroporto deve permitir aumentar a oferta da infraestrutura. “Quando olhamos para o futuro, o pior que podemos fazer às gerações futuras é o que as do passado fizeram com as presentes. Não precisamos de quatro pistas, mas temos de ter capacidade de expansão. Não podemos fechar portas que nos levem a voltar a reunir daqui a 15 anos nesta sala”, apontou.

O ministro das Infraestruturas pediu também “alguma humildade nas projeções de procura que vão aparecendo”. “Ouvi previsões de procura para justificar localizações. Há coisas que sabemos já e uma é que as projeções saem furadas”, acrescentou, dando a venda da concessionária do aeroporto à Vinci como exemplo. “Quando a ANA foi vendida foram desenhadas várias curvas de procura e a mais otimista foi largamente ultrapassada”, lembrou. “Temos de ser humildes nas projeções, porque no passado falhámos”.

Pedro Nuno Santos afirmou ainda que a análise da futura solução tem de ter em conta o modelo “hub-and-spoke“, em que existe um aeroporto principal que faz a ligação a um grande número de destinos. “Olhemos para este trabalho tendo na nossa cabeça que o aeroporto de Lisboa não é apenas um ponto de chegada e partida mas uma plataforma que distribui passageiros pelo mundo”.

O governante salientou que sendo Portugal um país periférico na Europa, o hub aeroportuário dá uma centralidade atlântica que é “fundamental para o país”. “Centralidade dá negócio e dá dinheiro. O hub e a TAP permite-nos ter exportações líquidas de mil milhões”, além do turismo, referiu.

O hub é uma riqueza nacional que funciona sabe-se lá como, com apenas uma pista completamente saturada”, lamentou. “Como é que demorámos tanto tempo a desenvolver uma pérola nacional que é ter um hub que é um dos centros que liga Portugal ao mundo”, questionou.

No final do próximo ano, a Comissão Técnica Independente terá entregue o relatório da Avaliação Ambiental Estratégica. Após isso, haverá a decisão política, garantiu Pedro Nuno Santos, com “a certeza de que não vamos estar todos de acordo”

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SIGI da Sonae Sierra paga 26,2 milhões por três hipermercados Continente

Sociedade de investimento e gestão imobiliária, que resulta de parceria entre o Bankinter e a Sonae Sierra, junta ao portefólio três ativos situados na Guarda, Cantanhede e Ponte de Lima.

A Olimpo Real Estate Portugal (Ores), a primeira sociedade de investimento e gestão imobiliária (SIGI) a ser criada no país, anunciou esta terça-feira a aquisição de um conjunto de três ativos imobiliários no valor total de 26,2 milhões de euros.

Este portefólio integra hipermercados localizados na Guarda, Cantanhede e Ponte de Lima, com uma área bruta locável total de 14.653 metros quadrados, que “são objeto de contratos de arrendamento de longa duração com o Continente”.

“Com esta aquisição, a Ores Portugal continua a cumprir os objetivos de investimento contemplados no seu plano de negócios”, sublinha a sociedade num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A Ores foi a primeira SIGI a surgir em Portugal, tendo-se estreado em bolsa em junho de 2020 a valer 502 milhões de euros. Resulta de uma parceria entre o Bankinter (que opera como gestor estratégico do veículo) e a Sonae Sierra (que é a gestora do portefólio de imobiliário da empresa).

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WiZink lança seguros apoiados pela Swiss Re

  • ECO Seguros
  • 29 Novembro 2022

O WiZink lança os primeiros seguros não crédito de marca própria no mercado português sob o acordo de parceria com a iptiQ, do grupo Swiss Re.

O banco digital WiZink lançou dois novos seguros de marca própria no mercado português: o Seguro WiZink Morte por Acidente e Seguro WiZink Hospitalização por Acidente. O banco digital assinou um acordo de parceria, em fevereiro, com a iptiQ, a seguradora digital B2B2C do grupo Swiss Re.

Inês Medina, Country Manager do WiZink em Portugal, declarou: “Graças à aliança com o nosso parceiro iptiQ, concebemos a nossa oferta de seguros, adaptada às necessidades dos nossos clientes, tirando partido das oportunidades oferecidas pelo mercado português”.

O lançamento da sua própria marca de seguros faz parte da estratégia de diversificação e crescimento do WiZink. O foco é “liderar o mercado de financiamento ao consumo digital em Portugal e Espanha“, partilhou a empresa em comunicado. O Banco projeta exceder os 100 milhões de euros em prémios de seguros nos próximos 5 anos.

A colaboração apoiada pela líder Swiss Re focou-se em desenhar uma gama de produtos de seguros Vida e Não Vida, tanto em Portugal como em Espanha.

Com a nova oferta, o WiZink fornece aos seus clientes “dois produtos personalizados, com uma vasta gama de cobertura e benefícios e cujo primeiro mês é gratuito”. Ambos os seguros incluem coberturas adicionais que ajudarão a amortizar o saldo remanescente do cartão do cliente à data do sinistro.

Os clientes do banco podem contratar os seguros por telefone, e em breve estarão disponíveis canais digitais através do website WiZink e da App.

Inês Medina, Country Manager do WiZink em Portugal, afirmou: “no nosso compromisso de diversificação de negócios, estamos a entrar no mercado dos seguros com uma oferta personalizada e com uma cobertura extensa e a um preço muito competitivo. Graças à aliança com o nosso parceiro iptiQ, concebemos a nossa oferta de seguros, adaptada às necessidades dos nossos clientes, tirando partido das oportunidades oferecidas pelo mercado português”.

O Seguro WiZink Morte por Acidente cobre a morte por acidente, acidente de viação em veículo próprio ou transportes públicos. Os montantes de cobertura variam entre 140 mil euros, em caso de morte devido a acidente, e 680 mil euros, em caso de morte devido a acidente de transporte público. O primeiro mês promete ser livre de taxas e o prémio mensal fixa-se nos 18,26 euros.

O Seguro WiZink Hospitalização por Acidente inclui uma indemnização diária por hospitalização por acidente, um suplemento adicional por uma hospitalização de mais de 7 dias, um suplemento adicional por uma hospitalização de mais de 14 dias e cobertura adicional relacionada com queimaduras, ferimentos e fraturas como resultado de um acidente.

Os montantes de cobertura começam em 200 euros por dia, em caso de hospitalização devido a um acidente, e podem atingir até 12 mil euros para fraturas, queimaduras ou ferimentos internos em resultado de um acidente. O primeiro mês é livre de taxas e o prémio mensal é 18,22 euros.

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Nuno Félix é o novo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. Alexandra Reis fica com pasta do Tesouro

  • ECO
  • 29 Novembro 2022

António Costa nomeou Nuno Félix para a Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais na sequência da saída de António Mendonça Mendes para seu adjunto. Medina ganha mais um secretário de Estado.

Com a saída de António Mendonça Mendes para adjunto do primeiro-ministro, António Costa nomeou Nuno Félix (atual sub-diretor da Autoridade Tributária) para a Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais. Há mais novidades: o Ministério das Finanças ganha a Secretaria de Estado do Tesouro, que fica com Alexandra Reis (presidente da NAV), enquanto João Nuno Mendes sobe a número dois de Fernando Medina com a Secretaria de Estado das Finanças.

Enquanto sub-diretor geral da Autoridade Tributária, Nuno Félix tem a responsabilidade pela relação com o contribuinte. Foi conselheiro técnico principal na REPER em Bruxelas, tendo ainda exercido funções de chefe de gabinete em substituição Fernando Rocha Andrade e de chefe de gabinete de António Mendonça Mendes na secretaria que agora vai liderar.

Quanto a Alexandra Reis, antiga administradora da TAP, tinha sido nomeada em junho para liderar a NAV, entidade que gere o tráfego aéreo. Passou pela Netjets, REN e PT Internacional Investments. É licenciada em engenharia de telecomunicações (1992 – 1997), fez um programa avançado de gestão em telecomunicações na Universidade Católica e tem um MBA da AESE Business School. É senior teaching fellow na AESE Business School e Professora convidada da Porto Business School.

Já João Nuno Mendes passará a ser o número dois do ministro das Finanças, substituindo na sua ausência, ficando a acompanhar a gestão da dívida pública e as relações internacionais na Secretaria de Estado das Finanças.

Fernando Medina passará a contar assim com quatro secretarias de Estado, incluindo a secretária de Estado do Orçamento, Sofia Batalha.

(Notícia atualizada às 18h51)

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Sporting renova com treinador Rúben Amorim até 2026

  • Lusa
  • 29 Novembro 2022

A SAD ‘leonina’, liderada por Frederico Varandas, dá nota da renovação do vínculo “por mais duas épocas desportivas, ou seja, até 30 de junho de 2026”.

O Sporting renovou o contrato do treinador Rúben Amorim, que levou o clube ao título nacional de futebol na época 2020/21, até 2026, anunciou esta terça-feira o emblema ‘verde e branco’ em comunicado enviado à CMVM.

Numa nota enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SAD ‘leonina’, liderada por Frederico Varandas, dá nota da renovação do vínculo “por mais duas épocas desportivas, ou seja, até 30 de junho de 2026”.

Amorim, de 37 anos, conquistou a I Liga em 2021, quebrando o ‘jejum’ de 19 anos dos ‘leões’, somando-lhe uma Supertaça Cândido de Oliveira e duas Taças da Liga, assinando agora novo contrato que prolonga a ligação entre as duas partes.

Este ano, o emblema lisboeta é quarto classificado no campeonato, foi eliminado da Taça de Portugal, prepara-se para arrancar a participação na Taça da Liga e ‘caiu’ para a Liga Europa, após a fase de grupos da Liga dos Campeões.

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Portugal 2020 atinge taxa de execução de 80%

O campeão é o Programa Operacional Capita Humano com uma taxa de execução de 93%, seguido do Compete com 89%, No extremo oposto estão os PO do Algarve (69%) e da Madeira (65%).

O Portugal 2020 (PT2020) atingiu, em outubro, uma taxa de execução de 80%, o que significa que falta executar 5,2 mil milhões de euros até ao próximo ano, revelam os dados mensais da Agência para o Desenvolvimento e Coesão (AD&C). Já a taxa de compromisso está em 115% de compromisso, o mesmo valor de setembro.

“O Portugal 2020 atingiu, no final de outubro de 2022, uma taxa de compromisso de 115% e uma taxa de execução de 80%”, lê-se na página do quadro comunitário ainda em vigor. Ou seja, no espaço de um mês foram executados 2% do programa.

Foram aprovados fundos de 30,9 mil milhões de euros para apoiar projetos com um investimento elegível de 47,5 mil milhões, traduzindo uma taxa de financiamento média de 65% sobre o investimento elegível”, acrescenta a mesma nota que é acompanhada de uma infografia mensal.

Até outubro, dos 21,6 mil milhões de fundos executados, o domínio temático da competitividade lidera com 6,5 mil milhões de euros, seguido do capital humano com 4,1 mil milhões e do desenvolvimento rural com 3,9 mil milhões. Mas em termos de taxa é o capital humano que tem 87%, a inovação social 84% e a competitividade 80%.

Já o valor dos fundos pagos aos beneficiários ascendeu a 22,1 mil milhões de euros, o que corresponde a 82% dos fundos programados no Portugal 2020.

Em termos de programas operacionais, o campeão da execução é o Capita Humano com uma taxa de execução de 93%, seguido do Compete com 89%. No extremo oposto estão os PO do Algarve e da Madeira com 69% e 65% de execução respetivamente. O hiato em termos de execução dos PO temáticos e dos PO regionais, mantém-se com estes últimos a apresentar um pior desempenho.

Os dados revelam ainda que Portugal tinha em outubro a quarta maior taxa de pagamentos intermédios (76,8%) sobre o total programado, de entre os Estados-membros com envelopes financeiros acima dos 7 mil milhões, e assumia a sexta posição em termos absolutos, com um valor de 20,8 mil milhões recebidos.

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+M

Ricardo Araújo Pereira recria filmes de Natal para a Worten

  • + M
  • 29 Novembro 2022

Com criatividade da Fuel, produção da Krypton, realização de Augusto Fraga e consultoria de produção da Pro(u)d, a campanha é composta por três filmes, com situações distintas.

Ricardo Araújo Pereira é, como António Fuzeta da Ponte já tinha acrescentado ao +M/ECO, o rosto da campanha de Natal da Worten. “Um Natal com tudo e mais não sei o quê” é o claim da campanha, que estreia esta terça-feira e vai estar nos meios até ao dia 25 de dezembro.

A campanha de Natal é uma das mais relevantes do ano, em termos de negócio, mas é também um dos momentos que nos permite falar mais diretamente ao consumidor, apelar aos seus sentimentos e criar uma relação de maior proximidade. Neste Natal quisemos manter o tom humorístico que tem marcado as últimas campanhas da marca e cimentar a forte relação que o Ricardo Araújo Pereira já tem com a marca e com a empresa”, diz agora citado em comunicado António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da insígnia do universo Sonae.

Com criatividade da Fuel, produção da Krypton, realização de Augusto Fraga e consultoria de produção da Pro(u)d, a campanha é composta por três filmes, com situações distintas. Um Pai Natal a guiar um camião, uma limusine com um motorista e uma madame – a influencer digital Madalena Abecasis, seguida por cerca de 440 mil pessoas no Instagram – e um avô sentado junto à lareira e árvore de Natal a contar uma história à neta são os cenários agora recriados pelo humorista. “A introdução do humor nos nossos anúncios foi algo que começámos em 2020, num contexto particularmente difícil e complexo, mas que, para nós, como marca, continua a fazer todo o sentido. O humor é um recurso muito potente, que gera empatia e proximidade de forma imediata”, prossegue António Fuzeta da Ponte.

O grande desafio desta campanha foi conseguir um look & feel moderno, leve e divertido, muito dentro do ADN da marca. Trabalhar com Ricardo Araújo Pereira, capaz de interpretar personagens absolutamente inesperadas, é sem dúvida garantia de subtileza e timing“, refere o realizador Augusto fraga, explicando que o ponto de partida na conversa com os criativos da campanha foi fazer uma homenagem aos grandes clássicos de Natal.

Criativamente, partimos do nosso maior asset em termos de notoriedade, o Ricardo Araújo Pereira, mas tiramo-lo do ambiente em que nos habituámos a vê-lo e trazemo-lo para uma realidade natalícia. Desta vez, com o humor que lhe é característico, o RAP vai invadir alguns dos filmes que gostamos de ver no Natal, para lhes dar o seu toque pessoal. A conclusão é simples, para ser um Natal com tudo a que temos direito, temos de ir à Worten ou a Worten.pt”, acrescenta João Madeira, diretor criativo da Fuel.

A campanha está presente em TV, rádio, digital, exterior, redes sociais, loja, site, catálogo e folhetos.

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Pedro Cilínio vai ser o novo secretário de Estado da Economia, Nuno Fazenda de Almeida fica na pasta do Turismo

  • Joana Abrantes Gomes
  • 29 Novembro 2022

Pedro Miguel Ferreira Jorge Cilínio vai ser o novo secretário de Estado da Economia, substituindo assim João Neves. Nuno Fazenda de Almeida fica a liderar a pasta do Turismo.

Já são conhecidos os sucessores de João Neves e Rita Marques. Para a secretaria de Estado da Economia, o primeiro-ministro nomeou Pedro Miguel Ferreira Jorge Cilínio, enquanto a pasta do Turismo, Comércio e Serviços será entregue a Nuno Jorge Cardona Fazenda de Almeida, de acordo com um comunicado publicado esta tarde na página oficial da Presidência da República. A tomada de posse será às 12 horas da próxima sexta-feira, dia 2 de dezembro, no Palácio de Belém.

Nuno Fazenda, natural da Covilhã, é professor na Universidade Católica Portuguesa e deputado do Partido Socialista desde 2019, mas antes foi assessor de Adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado do Turismo do Governo de coligação PSD/CDS. Com um doutoramento em Planeamento Regional e Urbano no Instituto Superior Técnico, o novo secretário de Estado do Turismo trabalhou na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), no Porto, e foi diretor do Departamento de Gestão de Programas Comunitárias no Turismo de Portugal, em Lisboa.

Por sua vez, o novo secretário de Estado da Economia conta com anos de experiência na área do negócio, segundo o website Link to Leaders. Pedro Cilínio é apresentado como um “profissional com mais de 20 anos de experiência em avaliação de projetos de investimento, adquirida em várias funções exercidas no IAPMEI e na AICEP”, e tem um mestrado em Gestão Industrial na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, um mestrado em Gestão de Empresas pelo ISCTE-IUL e, ainda, um Executive MBA no INDEG-ISCTE.

Numa notícia inicialmente avançada pelo Jornal de Negócios e confirmada pelo ECO, o ministro da Economia, António Costa Silva, que tutela as secretarias de Estado da Economia e do Turismo, abdicou esta terça-feira dos governantes que as lideravam, nomeadamente João Neves e Rita Marques.

A decisão de afastar os secretários de Estado do Ministério da Economia deveu-se a divergências com Costa Silva, nomeadamente ao nível da política fiscal que o Governo deve seguir para as empresas – um debate que marcou as semanas que antecederam a apresentação do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023). Desde então, passou a ser visível o afastamento entre o ministro e os seus secretários de Estado, como por exemplo na ausência destes no Parlamento sempre que Costa Silva se deslocava a comissões parlamentares.

Assim, o secretário de Estado do Mar, José Maria Costa (ex-presidente da Câmara de Viana do Castelo), é o único membro que se mantém da equipa original de Costa Silva.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h23)

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Marcelo rejeita adiamento de investimentos estruturais

Presidente da República teme desperdício de oportunidades no desenvolvimento dos transportes por causa de fatores conjunturais da economia, como inflação e falta de mão de obra.

Não se podem adiar os investimentos estruturais na economia e particularmente no sistema de transportes. O recado foi deixado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sessão de honra do congresso da associação de transportes Adfersit, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

“Em 2022, é tentador olhar para os dados das variáveis globais e dizer que eram melhores e que em 2023 pode ser tentador dizer que o avançar do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) não pode agravar a inflação. Mas isso é olhar para uma das vertentes da realidade. Se adiarmos investimentos estruturais, estes irão deparar-se com uma complexidade acrescida na sua execução“, alertou o Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa notou também que fatores como “a elevação dos custos de produção” ou os “estrangulamentos na disponibilidade” da mão de obra “não podem ser um argumento duradouro para adiar a aplicação do PRR”. Em suma, para o Presidente, “não se pode, de modo duradouro, adiar o que é estrutural por causa de fatores estritamente conjunturais”. O PRR, apesar de não ter um euro para projetos na área da ferrovia mais pesada, com os comboios, tem centenas de milhões de euros para a expansão das redes dos metropolitanos de Lisboa e do Porto, por exemplo.

Em 2022, é tentador olhar para os dados das variáveis globais e dizer que eram melhores e que em 2023 pode ser tentador dizer que o avançar do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) não pode agravar a inflação. Mas isso é olhar para uma das vertentes da realidade. Se adiarmos investimentos estruturais, estes irão deparar-se com uma complexidade acrescida na sua execução

Marcelo Rebelo de Sousa

Presidente da República

Concretamente sobre comboios, o chefe de Estado sinalizou a necessidade de “termos uma visão a longo prazo, com ligações viáveis a Espanha e França” e a aposta na “consolidação de acordos transfronteiriços”, que têm particular interesse para as populações raianas. Para os especialistas, Marcelo Rebelo de Sousa deixou para estudo dos especialistas a conjugação do transporte de passageiros e de mercadorias em novas linhas, assim como na questão da bitola. Fundamental ainda para o Presidente é que os investimentos em infraestruturas de transportes possam ir “ao encontro dos objetivos climáticos e de resiliência”.

(Notícia atualizada às 17h45 com mais informação)

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