TAP enviou carta ontem aos tripulantes para tentar evitar greve

A administração da companhia aérea diz que continua disponível para negociar com o sindicato, mas não abdica do acordo de emergência nem da valorização da produtividade.

A TAP diz que tem procurado manter “negociações construtivas” com o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SPVAC), que representa os tripulantes de cabina, tendo enviado ontem uma carta com novas propostas para tentar evitar a greve. Companhia reafirma que acordo tem de passar pela “valorização da produtividade”.

“A companhia tem tentado sempre manter as negociações construtivas com o SNPVAC e lamenta profundamente esta decisão [de ir para a greve], depois dos esforços para chegar a um acordo. A mais recente tentativa foi levada a cabo esta segunda-feira, com uma carta enviada ao sindicato, referindo as propostas de acordo em matéria de e-learning, debriefing, garantia mínima sem cortes e ajudas de custo”, escreve a companhia numa mensagem da comissão executiva aos trabalhadores, a que o ECO teve acesso.

Os associados do SNPVAC confirmaram hoje, em assembleia geral, a realização da greve na quinta e sexta-feira, conforme esperado. Foi também deliberada “a marcação de um mínimo de cinco dias de greve a realizar até 31 de janeiro em datas definidas pela direção e comunicadas aos associados 24 horas antes da entrada do pré-aviso de greve”.

A TAP diz que “continua disponível para encontrar uma via de convergência com o SNPVAC, que passe pela reanálise do que já foi proposto e por novos acordos em matéria de produtividade da empresa e a não reabertura dos Acordos de Emergência”, assinados em 2021 no âmbito do plano de reestruturação. Segundo a administração o referido acordo, que impõe um corte salarial de 25% aos tripulantes, “deve ser cumprido, já que a companhia continua sob um plano de reestruturação difícil, com um investimento avultado de todos os Portugueses.

A companhia aérea insiste que qualquer acordo tem de passar pela valorização da produtividade, o que não acontecia na proposta apresentada pelo sindicato dos tripulantes na última reunião com a administração, a 25 de novembro.

Na moção aprovada pelos cerca de 600 associados, entre presenças e procurações, a direção do sindicato considera que “a TAP preferiu ‘pagar para ver’ os efeitos da greve ao invés de repor aos tripulantes aquilo que unilateralmente lhes retirou” e “optou por rejeitar a prossecução da paz social, preferindo denegrir reiteradamente os tripulantes de cabine através de comunicações internas e externas”.

O sindicato acusa ainda a gestão da transportadora de “tentar virar tripulantes contra tripulantes, bem como os restantes trabalhadores contra os tripulantes”, e de “tentar camuflar os seus erros de gestão tentando culpar os tripulantes pelo estado da companhia”.

Segundo um acórdão do Tribunal Arbitral, publicado no site do Conselho Económico e Social, terão de ser assegurados serviços mínimos para vários destinos, com diferentes frequências: Ponta Delgada, Terceira, Madeira, Angola, São Paulo, França, Bélgica, Luxemburgo, Reino Unido, Alemanha, Suíça, Guiné-Bissau, Moçambique e Cabo Verde. Terão ainda de ser assegurados voos militares, impostos por situações de segurança e emergência e do Estado.

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Morgan Stanley despede cerca de 1.600 colaboradores

O banco de investimento norte-americano reduziu a sua força de trabalho em cerca de 2%.

O banco de investimento Morgan Stanley reduziu a sua força laboral em cerca de 2% esta semana. Os despedimentos afetaram cerca de 1.600 colaboradores, avança esta terça-feira a CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

Segundo fontes com conhecimento sobre a reestruturação, quase todos os departamentos da Morgan Stanley foram afetados.

Outras empresas, incluindo o Goldman Sachs – que anunciou, em setembro, o despedimento de centenas de pessoas – também já avançaram com rondas de despedimentos.

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Aplicação de seguros de viagem da Fidelidade ganha prémio e-commerce

  • ECO Seguros
  • 6 Dezembro 2022

A Fidelidade Just in Case, aplicação da Fidelidade para seguros de viagem, foi a vencedora da edição de 2022 do CTT E-commerce Awards.

A Justin Case, a aplicação on demand do Grupo Fidelidade, que permite planear e preparar viagens digitalmente, foi distinguida nos CTT E-Commerce Awards 2022 como a melhor app de e-commerce. Em comunicado, a companhia informa que o serviço permite, “em menos de dois minutos, fazer o seguro de viagens”, e assegurar um conjunto de benefícios fundamentais para viajantes.

“Temos como missão olhar para o futuro e criar modelos de negócio inovadores”, disse Catarina Sousa Rocha, responsável pelos ecossistemas de On-demand Insurance no Center for Transformation da Fidelidade.

O objetivo do concurso CTT E-Commerce Awards é valorizar e promover as melhores práticas de comércio eletrónico e das suas ferramentas – por exemplo, marketing digital, logística, pagamentos – e modelos de negócio digitais que lhe estão subjacentes, com valor para a comunidade portuguesa.

Disponível em plataformas móveis e web, a aplicação da Fidelidade inclui várias ferramentas de planeamento, acesso a lounges de aeroporto, e a possibilidade de criação de listas de bagagem e tarefas que podem ser partilhadas, bem como conteúdos sobre destinos.

Catarina Sousa Rocha, responsável pelos ecossistemas de On-demand Insurance no Center for Transformation da Fidelidade, agradeceu aos CTT e ao júri pela iniciativa e pelo prémio: “no Center for Transformation da Fidelidade, temos como missão olhar para o futuro e criar modelos de negócio inovadores, assentes em novos paradigmas. O Just in Case é um ótimo exemplo da materialização dessa nossa ambição”.

Para João Sousa, administrador dos CTT, destacou que a Fidelidade, “com a sua iniciativa Just in Case, soube posicionar-se com uma oferta digital simples e conveniente, a pensar em clientes cada vez mais tecnológicos e exigentes”. E sublinhou: “é este o propósito do CTT e-Commerce Awards: mostrar e distinguir o que de melhor se faz em Portugal no comércio eletrónico”.

O júri foi presidido por Carlos Oliveira, cofundador e Presidente Executivo da Fundação José Neves e contou também com Vanda Jesus, Managing Director da iCapital; Diogo Teixeira, Cofundador e CEO Beta-i; João Dias, Presidente do Conselho Diretivo da AMA; João Ribeiro da Costa, Professor Convidado e Head of Digital Transformation da Católica Lisbon; Alexandre Teixeira dos Santos, co-fundador e general partner da Chamaeleon; Pedro Norton de Matos, mentor e organizador do Greenfest e Bluefest e Carolina Afonso, CEO do Gato Preto.

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Aon britânica nomeia novo presidente

  • ECO Seguros
  • 6 Dezembro 2022

O novo titular substituirá Simon Jeffreys em janeiro de 2023.

O gigante corretora Aon britânica nomeou novo presidente não executivo para substituir Simon Jeffreys, que abandona o cargo no próximo mês.

Marshall Bailey desempenha atualmente várias funções não executivas, incluindo a presidência do Sistema de Compensação dos Serviços Financeiros, a presidência da MUFG Securities EMEA e a presidência da MUS (Ásia) Hong Kong.

Marshall Bailey tornar-se-á presidente da corretora a a partir de 31 de janeiro de 2023, assinalando o fim dos sete anos de Jeffreys no cargo. O nome do novo líder da Aon foi anunciado nesta terça-feira.

Julie Page, diretora executiva da Aon UK, afirmou: “Marshall Bailey traz uma abundância de experiência e conhecimentos que irão beneficiar bastante a direção, a Aon e os nossos clientes. Estou muito interessada em trabalhar de perto com ele nos próximos meses e anos, à medida que continuamos a ajudar a moldar melhores decisões para as organizações”.

Marshall Bailey desempenha atualmente várias funções não executivas, incluindo a presidência do Sistema de Compensação dos Serviços Financeiros, a presidência da MUFG Securities EMEA e a presidência da MUS (Ásia) Hong Kong.

Ele é também membro do Conselho de Administração do Instituto CFA e ocupou outras posições não executivas no âmbito dos serviços financeiros e seguros, incluindo no London Stock Exchange Group, Chubb e CIBC World Markets.

Julie Page também expressou os seus agradecimentos a Jeffreys pela sua “considerável contribuição” para a direcão nos últimos 13 anos.

A líder acrescentou: “Em nome da direção e do executivo, gostaria de expressar o nosso enorme apreço pelo empenho, perspicácia, influência positiva e aconselhamento de Simon.

“No seu período enquanto presidente, supervisionou aperfeiçoamentos abrangentes da nossa governação, assegurou o bom funcionamento do conselho e reforçou as relações das principais partes interessadas.

A nomeação de Bailey segue-se à decisão da Aon UK de expandir o papel de chefe de clientes empresariais (ECG) Michelle Mason.

 

 

 

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Câmaras de Setúbal, Palmela e Sesimbra querem reunião urgente com ministro da Saúde

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2022

Os três autarcas querem falar com o ministro da Saúde por causa do encerramento, por uma semana, da Urgência Pediátrica do Hospital de São Bernardo, em Setúbal.

Os presidentes das câmaras municipais de Palmela, Sesimbra e Setúbal vão pedir uma reunião urgente ao ministro da Saúde devido ao encerramento, por uma semana, da Urgência Pediátrica do Hospital de São Bernardo, em Setúbal, anunciaram esta terça-feira os autarcas.

Os três autarcas da CDU, André Martins (Setúbal), Francisco Jesus (Sesimbra) e Álvaro Amaro (Palmela), que esperam que a reunião com o ministro da Saúde decorra ainda esta semana, “exigem que o Governo encontre, com a máxima urgência, as soluções que se impõem para que os utentes destes estabelecimentos de saúde [da região] possam ter acesso aos cuidados a que têm direito”.

A tomada de posição pública dos autarcas dos três concelhos da área de influência do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS), que integra o Hospital de São Bernardo, foi divulgada nas páginas oficiais dos três municípios na rede social Facebook.

No documento, os autarcas salientam que o encerramento da Urgência Pediátrica do Hospital de São Bernardo durante uma semana não foi inesperado e garantem que os três municípios “alertaram em tempo e de forma insistente para as insuficiências já antes manifestadas na resposta de cuidados de saúde no CHS”.

“A atual rotura é só a última manifestação de uma política de não reconhecimento e mesmo de desvalorização do papel central dos profissionais de saúde no funcionamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, lê-se no documento, no qual os autarcas consideram que a “desvalorização é evidente nos baixos níveis salariais, nas deficientes condições de trabalho e na estagnação da evolução das carreiras”.

As negociações com os órgãos representativos dos trabalhadores da saúde há muito que se deveriam ter iniciado e já deveriam estar concluídas e em aplicação”, acrescentam os autarcas dos três municípios do distrito de Setúbal. No caso concreto do CHS, André Martins, Francisco Jesus e Álvaro Amaro salientam a necessidade de diversas obras de ampliação que estão há muito identificadas e que consideram fundamentais para a melhoria da prestação de cuidados de saúde diferenciados às populações.

“O serviço público de saúde de excelência que os profissionais desejam prestar e a nossa população merece receber, exige uma atenção que o Governo da República não lhe tem dado. O Governo do Partido Socialista vai, entretanto, substituindo os ministros da Saúde que são, naturalmente, forçados a reconhecer a incapacidade de dar resposta aos problemas”, acusam os três autarcas da CDU.

Na tomada de posição conjunta, os autarcas dos três municípios da Arrábida também manifestam “estranheza por, passados vários anos sobre o anúncio da ampliação do Hospital de São Bernardo − e depois de hesitações e falhas de vária ordem da responsabilidade do Ministério da Saúde − se continuar à espera destas obras que permitiriam melhorar as condições em que trabalham os profissionais de saúde e os utentes são atendidos”.

“As populações dos concelhos de Sesimbra, Setúbal e Palmela e as restantes populações servidas por este centro hospitalar não podem continuar a ser prejudicadas por repetidos encerramentos destes serviços de urgência”, sustentam os três presidentes de câmara. A administração do CHS anunciou na segunda-feira o encerramento da Urgência Pediátrica do Hospital de São Bernardo entre as 09:00 de hoje e as 09:00 de segunda-feira, dia 12 de novembro, devido à falta de médicos.

Nos últimos meses têm sido frequentes os encerramentos temporários da Urgência Pediátrica e também do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de São Bernardo, devido à falta de médicos, situação que se tem vindo a agravar progressivamente e que agora obrigou a administração do CHS a encerrar a Urgência Pediátrica durante uma semana.

As crianças e jovens da região de Setúbal que necessitem de cuidados médicos e que sejam transportadas pelos bombeiros ou pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) são encaminhadas para outras unidades hospitalares.

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Pedro Nuno Santos pede “esforço” a sindicatos para evitar greve de janeiro na TAP

  • ECO
  • 6 Dezembro 2022

Ministro defende que sindicatos dos tripulantes devem "poupar os portugueses e os contribuintes" a "desperdiçar milhões de euros" com eventuais paralisações de janeiro.

Com a ameaça de mais cinco dias de greve, em janeiro, a pairar sobre a TAP, o ministro das Infraestruturas veio pedir aos sindicatos um “esforço” para evitar a paralisação. Pedro Nuno Santos teme que haja desperdício de vários milhões de euros do esforço feito pelos portugueses.

“Quero acreditar que esses cinco dias de greve não se vão materializar. Peço aos sindicatos que façam um esforço para que haja um entendimento e que se consiga poupar a TAP a mais cinco dias de greve, poupar os clientes da TAP ao incómodo mas sobretudo poupar os portugueses e aos contribuintes, que depois de um esforço tão grande, estarmos a desperdiçar milhões de euros”, referiu o ministro em declarações difundidas pela RTP3 após a consignação de obras de via e de catenária na Linha de Cascais.

As declarações de Pedro Nuno Santos foram feitas depois de a assembleia geral do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil ter confirmado a paralisação na TAP para esta quinta e sexta-feira e ainda ter aprovado mais cinco dias de greve a marcar até ao final de janeiro.

Será a primeira paralisação dos tripulantes desde dezembro de 2014, quando várias classes profissionais da companhia aérea pararam durante quatro dias.

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Votação da norma sobre contratos dos trabalhadores das plataformas digitais foi adiada

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2022

Após um pedido de adiamento potestativo apresentado pelo PSD, a votação da proposta socialista foi adiada para dia 13 de dezembro.

A votação da proposta do PS que prevê a presunção de laboralidade entre trabalhadores das plataformas digitais e a própria plataforma ou com intermediários foi adiada para dia 13, após um pedido de adiamento potestativo apresentado pelo PSD.

O pedido de adiamento potestativo do PSD foi apresentado no grupo de trabalho criado no parlamento para discutir as alterações à legislação laboral no âmbito da Agenda do Trabalho Digno, após mais de duas horas de discussão sobre o artigo relativo à presunção do contrato de trabalho para os trabalhadores das plataformas digitais.

Em causa a proposta do PS que prevê a possibilidade de contrato entre os trabalhadores e os operadores intermédios, além de contrato com a própria plataforma (como a Uber ou a Glovo), que tem gerado críticas tanto dos partidos da oposição, como de entidades como a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).

Após os vários pedidos de adiamento de votação do artigo durante os trabalhos por parte do PSD, IL, BE e PCP, que foram sendo recusados pelo coordenador do grupo de trabalho, o socialista Fernando José, o PSD avançou então com o pedido de adiamento potestativo, que tem de ser obrigatoriamente aceite pela comissão.

O tema das plataformas digitais – que já tinha sido adiado na reunião anterior do grupo de trabalho, em 29 de novembro, – tem gerado polémica e vai ser discutido na quinta-feira na reunião do Conselho Europeu sobre emprego e política social, que reúne os ministros do Trabalho da União Europeia.

Presume-se a existência de contrato de trabalho quando, na relação entre o prestador de atividade e a plataforma digital, ou o operador intermédio que nela opere” se verifiquem algumas características, define a proposta do PS que altera a iniciativa do Governo.

Com as alterações propostas pelos socialistas, a plataforma não poderá estabelecer termos e condições de acesso à prestação de atividade “mais desfavoráveis ou de natureza discriminatória” para os trabalhadores com relação direta com a plataforma face às condições definidas para operadores intermédios.

Além disso, a proposta prevê que a plataforma digital e o operador intermédio, bem como os respetivos gerentes, administradores ou diretores e sociedades, sejam solidariamente responsáveis pelos créditos do trabalhador emergentes de contrato de trabalho, ou da sua violação ou cessação.

A plataforma ou o operador intermédio que nela opere “exerce poderes laborais sobre o prestador de atividade, nomeadamente o poder disciplinar, incluindo a exclusão de futuras atividades na plataforma através de desativação da conta”, pode ainda ler-se na proposta dos socialistas. A proposta inclui ainda o conceito de plataforma digital e de operador intermédio.

Segundo o documento, entende-se por plataforma digital “a pessoa coletiva que presta ou disponibiliza serviços à distância, através de meios eletrónicos, nomeadamente sítio da internet ou aplicação informática, a pedido de utilizadores e que envolvam, como componente necessária e essencial, a organização de trabalho prestado por indivíduos a troco de pagamento, independentemente desse trabalho ser prestado em linha ou numa localização determinada, sob termos e condições de um modelo de negócio e uma marca próprios”.

Já o operador intermédio trata-se de “pessoa singular ou coletiva que opere na plataforma digital ao abrigo de uma relação contratual para disponibilizar serviços através de prestadores de atividade no âmbito dessa plataforma”.

A existência de contrato de trabalho é presumida quando o operador de plataforma digital ou o operador intermédio fixa uma remuneração, controla e supervisiona a prestação da atividade, restringe a autonomia do prestador de atividade quanto à organização do trabalho, especialmente quanto à escolha do horário de trabalho ou dos períodos de ausência, entre outros critérios.

Em setembro, numa audição no parlamento, a inspetora-geral do trabalho em regime de suplência, Fernanda Campos, realçou que as alterações laborais propostas pelo Governo para os trabalhadores das plataformas digitais não estavam em linha com os parceiros europeus nem com a jurisprudência internacional. “Quanto às plataformas digitais e aos indícios de laboralidade (…), a lei introduz uma triangulação na relação laboral que não vai em linha com aquilo que é e que tem sido a jurisprudência internacional”, disse a inspetora-geral.

Por seu lado, o deputado do BE José Soeiro tem acusado o Governo de ter “desfigurado” o que estava no Livro Verde quanto às plataformas digitais, considerando que a formulação que consta da proposta do executivo “é incompatível com a diretiva europeia” em relação à existência de intermediários.

A proposta do Governo que altera a legislação laboral, no âmbito da Agenda do Trabalho Digno, entrou no parlamento em junho, sem o acordo da Concertação Social, tendo sido aprovada na generalidade em 08 de julho com votos favoráveis do PS, abstenção do PSD, Chega, BE, PAN e Livre e contra da IL e PCP. O início da discussão na especialidade arrancou na semana passada, dia 29 de novembro, estando a entrada em vigor prevista para o início de 2023.

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Arábia Saudita assinará acordos com China no valor de 27 mil milhões de euros

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2022

A visita de Xi – a primeira à Arábia Saudita desde 2016 – ocorre num momento em que a China se tenta consolidar como o principal aliado económico e comercial do Golfo Pérsico.

A Arábia Saudita e a China querem assinar esta semana cerca de 20 acordos, no valor de cerca de 27 mil milhões de euros, com os quais Pequim pretende tornar-se o principal parceiro do Reino árabe.

Neste encontro, espera-se que o Rei saudita, Salman bin Abdulaziz, e o Presidente chinês, Xi Jinping, assinem o documento de associação estratégica entre os dois Estados, bem como o plano de harmonização entre o projeto saudita Visão 2030 e a iniciativa chinesa ‘Faixa e Rota’.

Estes são os únicos pontos da agenda da reunião entre os dois líderes, até agora realizada com total discrição pelas partes, que não revelaram os pormenores sobre os acordos entre Riade e Pequim. A visita de Xi – a primeira à Arábia Saudita desde 2016 – ocorre num momento em que a China se tenta consolidar como o principal aliado económico e comercial do Golfo Pérsico, destronando os Estados Unidos nesse estatuto.

Em julho, durante uma visita a Riade, o Presidente dos EUA, Joe Biden, garantiu que gostaria que o seu país mantivesse a sua presença comercial na região. “Não nos vamos afastar e deixar um vazio para a China, Rússia ou Irão preencherem”, assegurou Biden, referindo-se à influência histórica que os norte-americanos têm na região.

A relação entre a China e a Arábia Saudita intensificou-se nos últimos 15 anos, período em que o reino árabe se tornou o primeiro parceiro estratégico da China na região. Entre 2005 e 2020, a China investiu cerca de 35 mil milhões de euros na Arábia Saudita, valor que representa 20% do total do seu investimento no mundo árabe, segundo contas da agência oficial de comunicação saudita.

Durante a visita de Xi a Riade, serão realizadas duas cimeiras, ainda sem data: a primeira será uma cimeira saudita-chinesa; a segunda será entre os países árabes do Golfo Pérsico (Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Bahrein, Kuwait e Omã) e a China, para discutir projetos de cooperação para o desenvolvimento.

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Brent fecha abaixo dos 80 dólares pela primeira vez desde janeiro

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2022

O preço do petróleo caiu 4,93%, o segundo dia em queda desde que entrou em vigor o tecto da máximo do G7 ao petróleo russo.

A cotação do barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro terminou esta terça-feira no mercado de futuros de Londres em baixa de 4,93% e fechou abaixo de 80 dólares (79,38) pela primeira vez desde o início de janeiro.

O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, concluiu a sessão no International Exchange Futures a cotar 3,33 dólares abaixo dos 82,71 dólares com que fechou as transações na segunda-feira.

O Brent não cotava abaixo de 80 dólares desde o início do ano, quando estava a recuperar da queda sofrida com o aparecimento da variante Ómicron do novo coronavírus, em finais de novembro de 2021, que reavivou o receio entre os investidores de novas restrições socioeconómicas na Europa.

Os analistas atribuem a queda persistente do preço do barril à perspetiva de novas subidas da taxa de juro de referência nos EUA e à manutenção da preocupação com a inflação.

O otimismo alimentado com a redução das restrições na China contra o coronavírus perdeu força nos últimos dias e regressaram os receios com uma diminuição da procura chinesa.

Os investidores estão a analisar, simultaneamente, os efeitos materiais do limite ao preço do petróleo russo, imposto esta semana pelo G7 e pela União Europeia e Austrália. “O limite está a ser visto como a continuação da situação atual. A Federação Russa já está a vender abaixo desse nível, como é conhecido, e está a melhorar a sua capacidade de escapar às sanções”, assinalou Craig Erlam, analista da Oanda.

(artigo atualizado às 21h30 com valor de fecho do brent)

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Governo reforça transferência da ação social para municípios com mais 35 milhões de euros

Governo transfere mais de 91 milhões de euros para os municípios no âmbito da descentralização da ação social. "Mais de 35 milhões de euros a mais do que inicialmente previsto", anuncia a ANMP.

A presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Luísa Salgueiro, avança que “o novo diploma da ação social, que resulta das intensas negociações da associação com o Governo [aprovado esta terça-feira], vai permitir a transferência para os municípios de mais de 91 milhões de euros; o que representa mais de 35 milhões de euros a mais do que inicialmente previsto”. Assim como prevê o adiamento do prazo de 1 de janeiro para 3 de abril da entrada em funcionamento da descentralização de competências neste setor.

O Conselho Diretivo da ANMP aprovou, assim, os novos termos da transferência de competências da Administração Central para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais, na área da ação social. Este acordo, a que ECO/Local Online teve acesso, ainda vai, a 19 de dezembro, a aprovação do conselho geral da ANMP.

O país fica a ganhar muito com este trabalho que a ANMP desenvolveu com o Governo.

Luísa Salgueiro

Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses

Para a também líder da autarquia socialista de Matosinhos, “com este acordo é feita uma revisão total do financiamento das novas competências descentralizadas na ação social, reforçando-se os montantes anuais a transferir para os municípios em todas as rubricas já existentes no anterior diploma da ação social”. Na prática, há um reforço do envelope financeiro inicialmente previsto de cerca de 56 milhões de euros para 91 milhões de euros.

Outra grande novidade consiste na prorrogação de 1 de janeiro para 3 de abril de 2023 do prazo para os municípios assumirem as competências de descentralização neste domínio, apesar de a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, ter recentemente negado que tal viesse a acontecer.

Esta medida de prorrogar o prazo vai ao encontro das reivindicações de alguns autarcas que pediam o adiamento por considerarem não haver condições para assumirem esta responsabilidade.

Outro trunfo deste diploma consiste na introdução, “pela primeira vez, de regras que garantem equidade territorial, já que há um rácio que garante igual esforço e capacidade de resposta dos técnicos em cada município“, avança a ANMP em comunicado.

No que diz respeito aos recursos humanos, para além de estar garantido um técnico em cada município, “estabelece-se um rácio de 100 processos familiares de Rendimento Social de Inserção (RSI) por técnico e de 250 processos familiares de Atendimento de Ação Social (AAS) por técnico”. O que, segundo a ANMP, vai possibilitar um acréscimo de 382 técnicos nas autarquias ao nível da área social.

“Com este novo diploma, cujo objetivo primordial é a promoção de uma equitativa distribuição de recursos, de acordo com as características e indicadores de cada território, no sentido da realização de um acompanhamento social de proximidade a cidadãos e famílias em situação de vulnerabilidade, é criada uma nova rubrica relativa aos custos com instalações e funcionamento“, adianta a associação representativa dos municípios. Passa, assim, a garantir a todas as autarquias “um valor mínimo, independentemente do número de processos

Segundo o documento a que o ECO teve acesso, “os concelhos que disponham de um rácio de processos familiares abaixo dos 100 por técnico e, independentemente dos montantes existentes em acordos e protocolos, beneficiam de um valor mínimo de 18.298,19 euros para instalações e funcionamento por ano”.

Para Luísa Salgueiro, “o país fica a ganhar muito com este trabalho que a ANMP desenvolveu com o Governo”. Mais, conclui a autarca socialista: “Competirá às comissões de acompanhamento proceder à avaliação dos meios de execução das novas competências”, aferindo, desse modo, “as eventuais correções a fazer futuramente, sobretudo tendo em conta a crise económico-financeira e inflacionista que o país e o mundo enfrentam atualmente”.

Recorde-se que o acordo da descentralização de competências foi celebrado entre a ANMP e o Governo, a 22 de julho de 2022. E depois de várias rondas de negociação em torno da transferência de competências, que se prolongaram durante meses, com reparos políticos pelo meio.

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ERC tem 83 funcionários, presidente quer mais “10 a 12”

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2022

O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) estimou hoje que o regulador precise de "pelo menos mais 10 a 12 funcionários" para poder cumprir com as novas competências.

O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) estimou hoje que o regulador precise de “pelo menos mais 10 a 12 funcionários” para poder cumprir com as novas competências, nomeadamente da transposição das diretivas.

Estes 10 a 12 funcionários somam-se aos 83 atualmente em funções. “A ERC tem 83 funcionários, incluindo o Conselho Regulador e o fiscal único”, começou por dizer o presidente, que está em final de mandato. Sebastião Póvoas, citado pela Lusa, falava na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, no âmbito da audição sobre os relatórios de regulação de 2020 e 2021 e dos relatórios de atividades e contas daqueles mesmos períodos.

Antes, também João Pedro Figueiredo, membro do Conselho Regulador da ERC, tinha afirmado que, com as novas competências, o regulador “precisará necessariamente” de reforçar o número de funcionários, apontando a dificuldade da entidade em acompanhar a atribuição destas “com os recursos humanos e financeiros existentes”, os quais “são manifestamente escassos”.

O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) afirmou também que trabalhadores deste órgão “são dos mais privilegiados de todas as entidades reguladoras”, quer a nível salarial, quer em termos de outras regalias, citando alguns dos benefícios como seguros de saúde, entre outros.

Com o mandato a terminar, o presidente da ERC sublinhou que “em cinco anos” deste Conselho Regulador tiveram “dois processos disciplinares”.

Questionado pelos deputados sobre várias queixas de trabalhadores da ERC, Sebastião Póvoas manifestou-se “perplexo”, rejeitando qualquer ideia de que o Conselho Regulador tenha feito qualquer limitação à liberdade de expressão interna da entidade.

Os relatos de que “este Conselho fez limitações à liberdade de expressão interna não correspondem minimamente à verdade”, afirmou.

Nós nunca limitámos a liberdade de expressão. É evidente, todos sabemos, que quer dentro e quer fora da ERC, quer em qualquer instituição, que a liberdade de expressão não é ilimitada, existem limites”, prosseguiu Sebastião Póvoas.

A liberdade de expressão “nós respeitamo-la rigorosamente, mas quando estão em causa os poderes de inspeção, de direção e disciplina que constituem a hierarquia, nós limitámo-nos até agora a chamadas de atenção”.

Sebastião Póvoas reforçou que “em cinco anos e no universo de quase 90 funcionários” houve dois processos, um que já terminou por acordo e outro que ainda está a decorrer.

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Últimos lotes do concurso para fornecimento de serviços à rede SIRESP foram adjudicados

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2022

Os último seis lotes foram atribuídos a cinco empresas: a NOS, OMTEL, No Limits, Moreme e Altice Labs.

O concurso para fornecimento de serviços à rede de emergência SIRESP foi concluído na segunda-feira, antes do prazo, com a adjudicação dos restantes seis lotes, anunciou esta terça-feira a empresa que gere o sistema.

O primeiro lote do concurso já tinha sido adjudicado à Motorola em 21 de novembro, ficando a faltar outros seis que foram agora adjudicados a cinco empresas, concluindo o concurso antes do prazo definido pelo Estado, que era 31 de dezembro.

Numa informação enviada à Lusa, a empresa que gere o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) refere que o concurso “registou 13 candidaturas, que apresentaram 16 propostas”. Os restantes lotes foram adjudicados a cinco empresas: a NOS, OMTEL, No Limits, Moreme e Altice Labs.

Segundo a SIRESP SA, foi adjudicada à NOS a prestação de serviços de transmissão por circuitos terrestres e de serviços de redundância de transmissão via satélite, à OMTEL a manutenção das infraestruturas básicas, à No Limits a manutenção e evolução dos sistemas de informação, à Moreme o fornecimento de energia a estações base e ao ALTICE LABS a implementação e operação de um centro de operações de segurança.

O concurso público internacional para o fornecimento de serviços ao SIRESP foi lançado pelo Governo em junho, é composto por sete lotes e tem um valor de 75 milhões de euros para cinco anos. “As propostas agora adjudicadas preveem a evolução da rede SIRESP no sentido da integração de novas soluções tecnológicas, assumindo a vontade de transferir a totalidade da gestão da rede SIRESP para as mãos do Estado”, referem em comunicado.

A empresa acrescenta que, desta forma, o Estado “passará a ter um sistema de comunicações de emergência e segurança mais resiliente, robusto e seguro”, salvaguardando “o interesse público e da soberania do Estado”. Desde 01 de julho de 2021 que está em vigor o modelo transitório de gestão deste sistema de comunicações de emergência, que tem uma duração de 18 meses, terminando a 31 de dezembro deste ano. Este contrato foi feito por ajuste direto por razões de urgência.

Na altura, o Tribunal de Contas advertiu para a necessidade de lançamento de um procedimento de contratação pública, em tempo útil, para impedir a repetição das condições de urgência que levaram à realização do ajuste direto.

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