Apple terá adiado lançamento de carro elétrico para 2026

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2022

Imprensa norte-americana assegura que dificuldades na condução autónoma terão forçado a Apple a empurrar para 2026 o lançamento de um carro elétrico, um projeto no qual trabalha há mais de uma década.

A Apple voltou novamente atrás quanto ao lançamento do seu projeto de carro elétrico, devendo apresentá-lo só em 2026, noticia a imprensa americana, que justifica o atraso com dificuldades na condução autónoma.

Fontes consultadas pela Bloomberg revelaram que o denominado projeto Titan da Apple inclui agora um design mais convencional, com volantes e pedais de aceleração e travão, porque o veículo só pode funcionar de forma autónoma em autoestradas.

A Apple não anunciou oficialmente a existência do projeto nem a sua intenção de produzir no futuro veículos.

Apesar disso, meios de comunicação americanos afirmam que o gigante da tecnologia conhecido pelos seus iPhone e iPads trabalha pelo menos há 12 anos de forma secreta num veículo elétrico e de condução autónoma.

Segundo a Bloomberg, o objetivo da Apple é agora desenvolver um automóvel que permita aos condutores ver filmes ou jogar videojogos enquanto circulam por autoestradas.

O único sinal da Apple sobre a produção de um veículo foram declarações em abril de 2021 do presidente executivo da Apple, Tim Cook, que disse que “um veículo autónomo é um robô” e que “veremos o que fará a Apple”.

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5 coisas que vão marcar o dia

Quarta-feira cheia de indicadores na Zona Euro, incluindo evolução do PIB e do mercado de trabalho. Banco de Portugal divulga evolução dos pedidos de autorização de intermediários de crédito.

Esta quarta-feira será preenchida por indicadores na Zona Euro, incluindo evolução do PIB e do mercado de trabalho. O Banco de Portugal divulga evolução dos pedidos de autorização de intermediários de crédito. O Tribunal da Concorrência continua o julgamento do cartel da banca.

Eurostat publica bateria de indicadores

O gabinete de estatísticas da União Europeia publica uma bateria de indicadores económicos e sociais, incluindo sobre a evolução do PIB e do mercado de trabalho no terceiro trimestre. Também divulgará dados sobre o transporte aéreo no ano passado, sobre os índices de pobreza na população com deficiência e sobre atividades de consultas no setor de saúde.

Como está a saúde da economia da Zona Euro?

As três maiores economias da Zona Euro apresentam dados económicos. A Alemanha divulga dados sobre a produção industrial. A França apresenta indicadores sobre as exportações e importações. Itália revela como foram as vendas a retalho.

Quantas instituições podem dar crédito?

O Banco de Portugal atualiza a evolução dos pedidos de autorização de intermediários de crédito. Não só os bancos podem conceder empréstimos e o número de outro tipo de intermediários como agências imobiliárias ou stands de automóveis tem vindo a aumentar. Em 31 de outubro de 2022 estavam registados junto do Banco de Portugal mais de 5.600 intermediários de crédito.

Tribunal julga cartel nos seguros

O Tribunal da Concorrência continua o julgamento dos recursos apresentados pelas seguradoras Lusitânia e Zurich às coimas de 42 milhões de euros aplicadas em 2019 pela Autoridade da Concorrência (AdC) por participação num acordo de repartição de mercado.

White Airways no Parlamento

A Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação promove uma audiência com a White Airways, que está em risco de fechar portas depois de a TAP ter trocado a empresa por uma companhia estatal da Estónia, a XFly, para operar meia dúzia de aviões ATR.

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Probabilidade de Portugal receber segundo cheque do PRR este ano é baixa, diz Fernando Alfaiate

Fernando Alfaiate reconhece a necessidade de acelerar a transferência das verbas da bazuca para as empresas. Meta é pagar 8,5% do PRR aos beneficiários finais até ao final do ano.

Portugal entregou à Comissão Europeia o pedido de pagamento do segundo cheque do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) a 30 de setembro. Mas dificilmente os 1,8 mil milhões de euros chegarão ainda este ano. “Há ainda uma probabilidade de isso acontecer, mas diria que baixa”, admitiu Fernando Alfaiate, presidente da Estrutura de Missão Recuperar Portugal que tem a seu cargo a gestão da bazuca europeia.

“O pedido de pagamento do segundo cheque foi submetido no final do terceiro trimestre. A Comissão Europeia está agora a fazer a sua avaliação e esperamos nos próximos dias o resultado dessa avaliação. Já há contactos sobre essa matéria de discussão de alguns pontos em cima da mesa, há sempre algumas questões adicionais de submissão dos documentos que precisam de ser apresentados”, explica o gestor do PRR no Tax Summit da Deloitte que decorreu no Porto na segunda-feira. Questionado sobre se Portugal ainda vai receber o segundo cheque este ano, Fernando Alfaiate disse que “há ainda uma probabilidade de isso acontecer, mas diria que baixa”.

Portugal pediu a Bruxelas o desembolso de 1,7 mil milhões de euros em subvenções e 109 milhões de euros em empréstimos após o cumprimento de “20 marcos e metas que abrangem, nomeadamente, reformas e investimentos nos domínios da saúde e das políticas sociais, da transição ecológica e da adaptação às alterações climáticas, como a bioeconomia, os transportes sustentáveis e a gestão florestal”, de acordo com o comunicado da CE de 30 de setembro. “Contém igualmente medidas de apoio à transição digital nos setores público e privado, incluindo a formação e a melhoria de competências”, acrescenta a mesma nota.

Estes 1,8 mil milhões vão somar-se aos 3,3 mil milhões que Portugal já recebeu da bazuca, sendo que 2,2 mil milhões foram sob a forma de adiantamento. Mas apesar de Portugal estar entre os países que já pediram o desembolso do segundo cheque, vai-se adensando o coro de críticas de atrasos na execução do PRR, já que apenas foram pagos 7% aos beneficiários nacionais.

Fernando Alfaiate rejeita a existência de quaisquer atrasos e reitera a meta de pagar 8,5% do PRR aos beneficiários finais até ao final do ano. “O que estamos obrigados a comprovar é a boa aplicação dos fundos nos investimentos que estão previstos no PRR. Na metodologia de certificação da execução por despesa esperamos atingir até ao final do ano 8,5%, sendo que agora anda pelos 7%”, acrescentou.

Num contexto de guerra na Ucrânia, de aumento dos preços da energia e das matérias-primas, mas também de subida das taxas de juro, o presidente da Estrutura de Missão Recuperar Portugal reconhece a necessidade de acelerar a transferência das verbas da bazuca para as empresas. Até agora, o PRR pagou 66 milhões de euros em apoios às empresas, mas já lhes aprovou €2,56 mil milhões. Fernando Alfaiate garante que “no plano o que está previsto é a assinatura de todo os contratos das agendas mobilizadoras” até ao final do ano. “Não está previsto mais do que isto”, frisa.

“Mas claro que existe uma urgência de transferir esse dinheiro para as empresas”, reconhece. “As várias entidades da Administração Pública têm o dever e obrigação de demonstrar toda uma atitude de ir ao encontro dessa transferência rápida e que conduza à implementação dos projetos de acordo com aquilo que foi a sua aprovação”, defende, recordando, contudo, que “as entidades que estão na gestão dos fundos na prática são sempre as mesmas, faltam recursos”.

“Em termos de planeamento e de linha de concretização face a esse planeamento estamos no campo das empresas dentro dos prazos previstos”, conclui.

E é de prazos que Portugal está a falar com a Comissão Europeia, para tentar uma reprogramação da bazuca devido ao aumento dos preços que apenas poderá ocorrer ao nível dos investimentos e não das reformas. A reprogramação é “um exercício que está agora a decorrer que esperamos terminar este exercício juntamente com as áreas governativas até final do ano para depois fazer os primeiros contactos com a Comissão Europeia para a reprogramação”, explicou Fernando Alfaiate.

“Mesmo que não houvesse a guerra na Ucrânia teríamos de fazer um ajustamento do PRR devido ao reforço” de 1,6 mil milhões que vão ser alocados às agendas mobilizadoras, que tiveram “uma adesão muito elevada”, diz Fernando Alfaiate. “Três vezes mais do que estaríamos à espera”, recorda, acrescentando que “ainda não está fechado” se Portugal vai recorrer à componente dos empréstimos para financiar a totalidade das agendas aprovadas.

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Trabalhadores do BPI pressionam banco a pagar cheque anti-inflação

Vários bancos já anunciaram apoios para aliviar impacto da inflação. O BPI ainda nada anunciou e trabalhadores estão descontentes. Comissão quer cheque de 1.108 euros face ao aumento de custo de vida.

Caixa, Santander, BCP, Montepio… os bancos portugueses estão a pagar apoios extraordinários aos seus quadros para mitigar o impacto da inflação. No BPI ainda nada foi anunciado e a falta de notícias está a criar mal-estar e descontentamento entre os trabalhadores. “O banco tem bons resultados e é incompreensível que não avance com apoios, como os outros”, diz Sandra Félix Salgado, coordenadora da comissão de trabalhadores do BPI, em declarações ao ECO.

Face a esta situação, a comissão de trabalhadores enviou no final do mês passado um conjunto de propostas à administração do banco, com quem espera discutir numa reunião a ter lugar nos próximos dias. Entre os dez pedidos feitos à gestão liderada por João Pedro Oliveira e Costa está um apoio pontual de 1.108 euros, a ser pago ainda este mês – o que seria o maior apoio entre os bancos que já avançaram com este tipo de medidas, com cheques entre 250 euros e 900 euros.

“Os trabalhadores questionam-nos sempre que um banco anuncia medidas de apoio contra a inflação. Se o BPI estivesse numa situação de dificuldade, os trabalhadores perceberiam que o banco não tivesse capacidade para apoiar. Mas não é o caso”, explica a coordenadora. Até setembro, o BPI registou uma subida de 18% dos lucros para 286 milhões de euros.

A comissão de trabalhadores também pede um ajuste salarial de 9% no próximo ano (bem acima do que estão a pedir os sindicatos do setor), com um mínimo de 150 euros/mês, e ainda que o banco aumente o subsídio de refeição para 14 euros. As medidas foram apresentadas no dia 25 de novembro. “Não nos foi dito nada ainda”, afirma Sandra Félix Salgado.

Contactado pelo ECO se vai avançar com apoios extraordinários, o banco não quis comentar.

Do lado dos trabalhadores há alguma apreensão sobre se vão ser tomadas medidas para ajudar a fazer face ao aumento do custo de vida. Recentemente, o departamento de recursos humanos enviou uma comunicação interna a dar conta de “medidas estruturais” que já foram tomadas ao longo do ano e que “são mais benéficas a médio e longo prazo” para os trabalhadores, deixando a entender que o banco não ia avançar com apoios pontuais, como já anunciaram os concorrentes. O BCP, um banco que enfrenta uma situação mais desafiante, apoiou os trabalhadores com um cheque até 500 euros.

O departamento do BPI salientou o fim dos níveis 5 e 6 (que correspondem basicamente aos níveis de quem acabou de entrar) no banco, com todos os trabalhadores nestes patamares a subirem para o nível 7, implicando com isso uma valorização salarial e um novo salário mínimo praticado no banco.

Para a comissão, a medida é positiva, mas insuficiente, pois abrange uma pequena franja de trabalhadores. Quer por isso uma resposta do banco.

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Bancos pagam duas vezes mais às empresas do que às famílias nos depósitos

A taxa de juro dos novos depósitos das empresas é duas vezes superior à taxa de juro que os bancos remuneram os depósitos das famílias.

Os bancos continuam a pagar muito pouco pelas poupanças dos particulares. Em outubro, de acordo com os últimos dados do Banco de Portugal, a taxa de juro média dos novos depósitos até um ano foi de 0,24%.

Segundo o Banco de Portugal, é a taxa mais elevada desde novembro de 2017 e representa a maior subida mensal desde fevereiro de 2012. No entanto, é uma taxa quase duas vezes inferior à taxa de juro que os bancos pagam pelas poupanças das empresas, que cifrou-se nos 0,44% em outubro. E este nem foi o pior mês em 20 anos para as famílias – foi só o segundo.

No último ano, os bancos nacionais têm mostrado uma clara preferência pelas poupanças das empresas em detrimento do aforro das famílias. Na Zona Euro é exatamente o inverso.

Em setembro, o diferencial das taxas de juro dos novos depósitos das empresas e face aos dos particulares atingiu o valor recorde de 5,2 vezes, com os bancos a remunerarem os particulares a 0,05% e as empresas a 0,26%.

Este ano, ao contrário do que historicamente tinha vindo a acontecer, os bancos têm preferido remunerar muito melhor as empresas que as famílias. Nos últimos dez anos (entre 2012 e 2021), por exemplo, a taxa de juro média dos novos depósitos a particulares foi de 0,85%, contra uma taxa de 0,54% a que foram remunerados os depósitos das empresas. Trata-se de uma diferença de 1,6 vezes.

Mas este ano essa tendência foi invertida, com a taxa de juro média dos novos depósitos das empresas a ser quase duas vezes superior à taxa de juro dos depósitos oferecidos aos particulares.

Diferença das taxas de juro dos novos depósitos em Portugal

Fonte: Banco de Portugal.

No último ano, os bancos nacionais têm mostrado uma clara preferência pelas poupanças das empresas em detrimento do aforro das famílias. Na Zona Euro é exatamente o inverso.

Apesar de em setembro (últimos dados disponíveis da banca europeia) a taxa de juro dos depósitos às empresas ter sido 1,2 vezes superior à taxa de juro dos depósitos a particulares, a tendência dos últimos 20 anos é exatamente oposta: a maioria dos bancos europeus não só tem pago mais às famílias como tem procurado desmotivar que as empresas apliquem as suas poupanças em depósitos a prazo.

Entre agosto de 2019 e junho deste ano, a taxa de juro dos novos depósitos até um ano para as empresas apresentou constantemente uma taxa de juro negativa na Zona Euro. E antes disso, entre julho de 2008 e agosto de 2019, os bancos europeus remuneraram sempre mais as poupanças das famílias que as poupanças das empresas.

Diferença das taxas de juro dos novos depósitos na Zona Euro

Fonte: Banco de Portugal.

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Empresas de Trump condenadas por fraude fiscal

  • ECO
  • 6 Dezembro 2022

Duas empresas do ex-presidente dos EUA – The Trump Corp. e Trump Payroll Corp. – foram consideradas culpadas de fraude fiscal e falsificação de contas.

O tribunal nova-iorquino considerou culpadas duas empresas de Donald Trump num caso de fraude fiscal e falsificação de contas associado a um esquema que durou 15 anos. The Trump Corp. e Trump Payroll Corp foram condenadas mas ainda não se conhece o valor da multa. Os media norte-americanos avançam que deverá rondar 1,6 milhões de dólares.

As duas empresas, após três anos de investigação ao negócios de Trump, foram acusadas de cumplicidade num esquema criado para vários gestores evitarem pagar impostos sobre certos benefícios, como apartamento sem renda ou carros de topo.

O ex-presidente dos EUA não esteve a ser julgado, no entanto os procuradores indicam que “sabia o que se passava”. Trump, que anunciou recentemente a candidatura à presidência, disse que o caso fazia parte de uma “caça às bruxas” motivada politicamente por democratas.

O caso contra as empresas foi construído em parte devido ao testemunho do ex-administrador financeiro das empresas, Allen Weisselberg, que se declarou culpado de manipulação das contas das empresas e do seu próprio pacote de remuneração. Weisselberg foi condenado a cinco meses de prisão.

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Isadora Martins vai reforçar administração da Santander Totta Seguros

  • ECO Seguros
  • 6 Dezembro 2022

A especialista nas áreas Jurídica, de Cumprimento Regulatório e de risco Reputacional do Banco Santander, vai completar a equipa de Inês Oom de Sousa na principal seguradora do grupo.

A jurista Isadora Martins foi nomeada administradora da Santander Totta Seguros, completando a equipa de gestão desta seguradora do grupo financeiro que é o 7º maior em seguros em Portugal segundo dados do 3º trimestre deste ano. Tem uma forte presença no ramo Vida, que distribui no canal bancassurance, utilizando a rede do Banco Santander.

Isadora Martins vai área gerir diretamente as áreas Jurídica, de Cumprimento e Conduta, de Qualidade e Contencioso e de Produtos e Operações Vida Risco

Inês Oom de Sousa, Presidente do Conselho de Administração, referiu-se à sua integração salientando “a sua vasta experiência nas áreas Jurídica, Cumprimento Regulatório e Risco Reputacional no Grupo Santander em Portugal vai acrescentar um grande valor à nossa organização nos próximos anos, tendo em conta a relevância destes temas na atualidade”.

A administração executiva da Santander Totta Seguros, para além da CEO Manuela Marinho que gere diretamente a área de Produtos de Aforro e Investimentos que inclui Fundos de Pensões e Produtos Financeiros, bem como respetiva área Técnica e Operações e ainda as áreas de seguro de Resseguro e de Solvência e Capital, conta ainda com Paulo Dias com os pelouros Financeiro, incluindo Contabilidade e Cobranças, Controlo de Gestão, Gestão Riscos, Atuarial e Controlo Interno. Como administradores não executivos estão Armindo Escalda e Francisco del Cura,

Isadora Martins será responsável executiva direta pelas áreas Jurídica, Cumprimento e Conduta, Qualidade e Contencioso, bem como Produtos e Operações Vida Risco. Antes de entrar para o grupo Santander, onde está desde 1997, foi conselheira jurídica de Carlos Tavares no Governo Durão Barroso e de Álvaro Barreto no governo Santana Lopes. É licenciada em Direito pela Universidade de Lisboa tendo realizado estudos pós-graduados em Direito, Finanças e Gestão, nas universidades Católica e Nova de Lisboa.

Para além da Santander Totta Seguros, o grupo Santander conta em Portugal com uma parceria com a seguradora holandesa Aegon em duas seguradoras, uma Vida e outra Não Vida, ambas lideradas por Tiago do Couto Venâncio. Participa ainda na seguradora Mapfre Santander, em partes 50,01%/49,99%, que tem explorado essencialmente o ramo automóvel.

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Vice-presidente da Argentina condenada a seis anos de prisão e banida de cargos públicos

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2022

Cristina Kirchner, de 69 anos, foi considerada culpada de "gestão fraudulenta" em prejuízo do Estado durante os mandatos presidenciais (2007-2015).

A vice-Presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi esta terça-feira condenada a seis anos de prisão por fraude e corrupção durante os seus mandatos presidenciais (2007-2015) e banida para sempre do exercício de cargos públicos.

Cristina Kirchner, de 69 anos, foi considerada culpada de “gestão fraudulenta” em prejuízo do Estado, num processo relativo à adjudicação de empreitadas públicas no seu reduto político de Santa Cruz (sul), durante os seus dois mandatos como presidente, noticiou a agência France-Presse (AFP).

O Ministério Público da Argentina tinha exigido 12 anos de prisão para Kirchner, que sempre negou qualquer irregularidade e denunciou ter sido alvo de um julgamento “político”.

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Connect Underwriting anuncia o lançamento da Pixel Re

  • ECO Seguros
  • 6 Dezembro 2022

A MGA Connect Underwriting anunciou nova capacidade através da Pixel Re, um veículo de resseguro monoline, recentemente lançado, dedicado ao resseguro de bens globais.

O ressegurador especializado MGA Connect Underwriting Limited anunciou o lançamento do Pixel Re, um novo veículo ressegurador monoline dedicado aos riscos de propriedade global e de energia a jusante.

Jamil Elbahou, Chief Executive Officer (CEO) e Chief Underwriting Officer (CUO) da Connect Underwriting, disse: “A Pixel Re faz muito parte do nosso compromisso de aproveitar a nossa experiência para trazer mais para o mercado e satisfazer a necessidade de capacidade adicional de alta qualidade naquilo que está a tornar-se rapidamente uma área mal servida do mercado”.

Para vinculações de valor tipicamente igual ou superior a 500 milhões de dólares, a Pixel Re oferecerá resseguros facultativos para grandes riscos multinacionais numa base de excess-of-loss, e com efeito imediato.

A Pixel Re tem capacidade exclusiva da Lloyd’s e do mercado londrino e foi lançada para dar resposta a uma procura crescente de capacidade de alta qualidade para linhas de maior dimensão como consequência de pressões inflacionistas sobre os ativos dos segurados.

De acordo com publicações especializadas, aparentemente, a Pixel Re não está a trazer mais de 500 milhões de dólares de nova capacidade para o mercado, mas sim em riscos que se situam em 500 milhões de dólares ou mais.

Jamil Elbahou, Chief Executive Officer (CEO) e Chief Underwriting Officer, Connect Underwriting, disse: “estamos entusiasmados por anunciar o lançamento da Pixel Re, que proporciona nova capacidade para riscos patrimoniais e energéticos a jusante. Está disponível imediatamente para selecionar parceiros de distribuição que têm um requisito regular para estes níveis de ligação a nível mundial”.

Fundada em 2017, a Connect Underwriting é um MGA sediado em Londres e titular da cobertura do Lloyd’s com operações no Reino Unido e na Europa.

 

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Portugal apurado para os “quartos” após goleada à Suíça. Marrocos é o próximo adversário

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Dezembro 2022

Golos de Gonçalo Ramos (3), Pepe (1), Raphael Guerreiro (1) e Rafael Leão (1) deram à seleção portuguesa um lugar nos quartos de final do campeonato mundial de futebol, em que vai defrontar Marrocos.

A seleção portuguesa garantiu, na noite desta quinta-feira, a última vaga para os quartos-de-final do Mundial do Qatar. No estádio Lusail, o mesmo onde carimbou a passagem aos oitavos, a “equipa das quinas” goleou a Suíça por 6-1, com Gonçalo Ramos – que entrou no 11 inicial para o lugar de Cristiano Ronaldo – em grande destaque ao fazer um hat-trick.

É a terceira vez que Portugal está entre as oito melhores seleções do mundo, feito que apenas tinha alcançado em 1966 e 2006. Pela frente terá agora Marrocos, que esta tarde eliminou Espanha nas grandes penalidades (3-0, após 0-0 nos 120 minutos), num jogo marcado para o próximo sábado às 15 horas (em Lisboa) no estádio Al Thumama, em Doha.

Gonçalo Ramos deu início a uma noite de glória aos 17 minutos, com a bola a entrar no ângulo superior esquerdo da baliza do guarda-redes da seleção helvética. O relógio marcava 33 minutos quando surgiu o 2-0 de um cabeceamento de Pepe, na sequência de um pontapé de canto. O defesa central, que tem 39 anos, entrou na história ao tornar-se no jogador mais velho a marcar em fases a eliminar de um Mundial.

Os restantes golos apareceram na segunda parte. O avançado do Benfica marcou o 3-0 à passagem do minuto 51, e Raphael Guerreiro também se estreou a marcar na prova quatro minutos depois.

Gonçalo Ramos celebra o seu terceiro golo, que fazia o 5-1 para Portugal

Aos 58 minutos apareceu a resposta da Suíça, por Manuel Akanji, mas, logo a seguir, Gonçalo Ramos marcou o terceiro golo da conta pessoal aos 67 minutos, tornando-se o primeiro jogador a fazer um hat-trick neste Mundial e o segundo jogador mais jovem de sempre a fazer três golos num jogo na história da competição.

Já com Ronaldo em campo, o resultado ficou fechado no período de descontos, com um golo de Rafael Leão aos 90+2.

(Notícia atualizada às 21h43)

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GAFI: Moçambique, Congo e Tanzânia no radar

  • ECO Seguros
  • 6 Dezembro 2022

A ASF alertou as seguradoras para a prevenção e combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo ao divulgar os comunicados do GAFI. Moçambique, Congo e Tanzânia em observação.

Moçambique, Congo e Tanzânia foram incluídos na lista de países em observação pelo Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI), em inglês, Financial Action Task Force.

O Grupo de Acção Financeira Internacional, ou GAFI, é uma das organizações mais influentes no combate a crimes financeiros. A instituição intergovernamental, fundada em 1989, compreende 37 países membros e tem a sua sede em Paris.

As recomendações do GAFI exigem que os países participantes não só proíbam o branqueamento de capitais e outras formas de corrupção, mas também exijam que as suas instituições financeiras tomem medidas contra estes crimes.

Neste contexto, a ASF alerta as seguradoras, mediadores de seguros e mediadores de seguros a título acessório, na medida em que exerçam atividades no âmbito do ramo Vida, assim como as sociedades gestoras de fundos de pensões, a adotar medidas reforçadas de identificação e diligência, examinando com especial cuidado todas as relações de negócio, transações ocasionais e operações efetuadas com as pessoas, singulares ou coletivas, entidades ou centros de interesses coletivos sem personalidade jurídica, incluindo os respetivos representantes e beneficiários efetivos, residentes ou estabelecidos, nas nações listadas.

De acordo com as informações transmitidas pelo GAFI sobre os riscos envolvidos e na sequência dos alertas anteriores, a ASF alerta que as relações de negócio, transações ocasionais e operações efetuadas com a Coreia do Norte, Irão e Mianmar, devem ser consideradas de risco acrescido.

O GAFI identifica ainda as jurisdições com medidas fracas de combate ao branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo em dois documentos públicos, emitidos três vezes por ano. Esta ação tem-se mostrado eficaz.

No comunicado “Jurisdictions under Increased Monitoring”, emitido em 21 de outubro de 2022, a organização identifica as jurisdições com deficiências estratégicas em matéria de prevenção do branqueamento de capitais e de financiamento do terrorismo e que desenvolveram um plano de ação para a superação das mesmas, estando sujeitas a um processo de monitorização.

Desde junho de 2022, o GAFI avaliou o progresso das seguintes vinte jurisdições, tendo o
comunicado sido atualizado em relação a elas: Albânia, Barbados, Burquina Faso, Camboja,
Emiratos Árabes Unidos, Filipinas, Haiti, Ilhas Caimão, Jamaica, Jordânia, Mali, Marrocos,
Mianmar, Nicarágua, Panamá, Paquistão, Senegal, Sudão do Sul, Turquia e Uganda.

Na sequência das avaliações entretanto efetuadas, o GAFI excluiu a Nicarágua e o Paquistão
da lista e adicionou Moçambique, o Congo e a Tanzânia. Em reforço das medidas divulgadas no comunicado “FATF Statement on the Russian Federation”, o GAFI deu ainda nota da imposição de restrições adicionais à participação da Federação Russa na organização.

Atualmente são membros do GAFI 35 países ou territórios: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Dinamarca, Espanha, E.U.A., Finlândia, França, Grécia, Hong Kong, Índia, Irlanda, Islândia, Itália, Japão, Luxemburgo, Malásia, México, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República da Coreia, Rússia, Singapura, Suécia, Suíça e Turquia) e duas organizações regionais (Comissão Europeia e Conselho de Cooperação do Golfo).

Portugal é membro do GAFI desde 1990.

 

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Vírus afeta bovinos em Espanha e deixa Portugal abrangido pelas restrições

  • Lusa
  • 6 Dezembro 2022

A área afetada compreende um raio de 150 quilómetros em torno do foco, Badajoz, restringindo os movimentos, com destino a outro Estado-membro.

As autoridades espanholas confirmaram um foco da doença hemorrágica epizoótica em bovinos, na zona de Badajoz, colocando parte do território português abrangido pelas medidas de restrição, anunciou esta terça-feira a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

“Na sequência da confirmação de um foco da doença hemorrágica epizoótica em bovinos em Villanueva del Fresno, Badajoz, foi-nos comunicado pela autoridade competente de Espanha que parte do território nacional fica abrangido pelas medidas de restrição de movimentação entre Estados-membros da União Europeia”, lê-se numa nota divulgada pela DGAV.

Esta doença afeta ruminantes, particularmente os bovinos e os cervídeos selvagens, estando entre os principais sintomas febre e falta de apetite, lesões na mucosa da boca, produção excessiva de saliva e dificuldade em engolir. A área afetada compreende um raio de 150 quilómetros em torno do foco, restringindo os movimentos, com destino a outro Estado-membro, de animais provenientes das explorações que estão localizadas nessas mesmas áreas.

De acordo com um edital da DGAV, a área afetada vai abranger assim, em Portugal, alguns concelhos de Castelo Branco, Santarém, Setúbal, Portalegre, Évora, Beja e Faro. A nível nacional, devem ser reforçadas as medidas de higiene das instalações e comunicada à DGAV qualquer suspeita de infeção.

No que se refere aos requisitos para a movimentação nacional de bovinos, ovinos e caprinos provenientes de explorações situadas na área afetada, a DGAV sublinhou que os animais não podem apresentar qualquer suspeita de doença e os de “espécies sensíveis a movimentar para vida” devem ser sujeitos a tratamento inseticida até 14 dias antes da movimentação.

O transporte deve ser realizado, preferencialmente, nas “horas centrais do dia ou da noite”, sendo que os animais devem ser transportados em veículos desinsetizados antes da carga. Os transportadores têm ainda que possuir um documento que comprove a lavagem, desinfeção e desinsetização dos veículos.

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