Concorrência acusa Affidea, Lifefocus e Lifeplus de cartel em concursos públicos

Autoridade da Concorrência diz que Affidea, Lifefocus e Lifeplus combinaram preços em concursos públicos de telerradiologia para decidir qual seria vencedora. Duas outras empresas confessaram.

A Autoridade da Concorrência (AdC) acusou a Affidea, a Lifefocus e a Lifeplus de cartel. O regulador considera que os grupos combinaram preços “em concursos públicos para a prestação de serviços de telerradiologia a hospitais e centros hospitalares” em Portugal.

O alegado cartel incluía também duas outras empresas não identificadas que confessaram e abdicaram da “litigância judicial”, indica a AdC num comunicado divulgado esta quarta-feira. Quanto às primeiras, a acusação “não determina o resultado da investigação”, abrindo uma fase em que terão a oportunidade de se defender.

A investigação começou em setembro do ano passado e foram feitas “operações de busca e apreensão, com vista a obter provas dos comportamentos em causa”. A AdC concluiu que a Affidea, a Lifefocus, a Lifeplus (designada oficialmente de GS24) e mais as duas outras empresas “definiam conjuntamente quais as empresas que, em procedimentos de contratação pública para a prestação de serviços de telerradiologia, iriam apresentar as propostas vencedoras”.

“Nesses contactos, as empresas envolvidas no cartel divulgavam entre si os preços que futuramente apresentariam a concurso, de modo a garantir que a melhor proposta seria a da empresa por elas definida. Acordavam ainda que as demais seriam excluídas como consequência da apresentação de propostas que incumpriam critérios do concurso de caráter eliminatório”, explica o comunicado.

As comunicações entre as empresas permitiam ao alegado cartel “repartir entre si o mercado nacional da prestação de serviços de telerradiologia”, tendo implementado, “em conjunto, estratégias tendentes a um aumento generalizado dos preços” nesse mesmo mercado. A telerradiologia “permite a realização de exames de diagnóstico num estabelecimento de saúde, sem a presença física de um médico radiologista ou neurorradiologista”.

Segundo a AdC, este tipo de práticas força as famílias e empresas “a pagar preços mais elevados”, ao mesmo tempo que reduz “a qualidade e diversidade dos bens e serviços”. “A violação das regras de concorrência não só reduz o bem-estar dos consumidores, como prejudica a competitividade das empresas, penalizando a economia”, argumenta o regulador da concorrência.

A acusação surge dois dias depois de Margarida Matos Rosa ter assinalado seis anos como presidente da AdC, completando o mandato. A responsável vai continuar no cargo até o Ministério da Economia designar o substituto, que terá de ser um homem, devido à “alternância de género” prevista nos estatutos.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h40)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Carlos Queiroz diz adeus à seleção iraniana

  • ECO
  • 30 Novembro 2022

Esta foi a segunda passagem do treinador português pela seleção iraniana. Na sua primeira vez, Carlos Queiroz orientou a equipa entre 2011 e 2019.

O treinador Carlos Queiroz revelou esta quinta-feira a sua saída do comando técnico da seleção do Irão, após a derrota da equipa frente aos Estados Unidos (0-1), impedindo assim o apuramento para os oitavos-de-final do Mundial 2022.

Foi uma honra e um privilégio fazer parte desta família do futebol. Acredito que [a seleção iraniana] merece todo o respeito, apresentando credibilidade para o país e adeptos de futebol”, revelou o técnico na sua conta de Instagram.

Esta foi a segunda passagem do treinador português pela seleção iraniana. Na sua primeira vez, Carlos Queiroz orientou a equipa entre o período entre 2011 e 2019.

A seleção orientada pelo treinador de 69 anos terminou a fase de grupos do Mundial 2022 com apenas uma vitória e duas derrotas, somando assim um total de três pontos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Carga fiscal em Portugal foi das que mais subiu na OCDE entre 2010 e 2021

  • ECO e Lusa
  • 30 Novembro 2022

O rácio de impostos em relação ao PIB de Portugal continua acima da média da OCDE, que também subiu de 33,56% em 2020 para 34,1% em 2021 (mais 0,55 pontos percentuais).

O rácio médio dos impostos da OCDE em relação ao PIB aumentou 0,6 pontos percentuais em 2021, para 34,1%, o segundo aumento anual mais forte desde 1990. Portugal está entre os países onde a carga fiscal mais aumentou: o rácio de impostos em relação ao PIB subiu de 35,25% em 2020 para 35,77% em 2021, ou seja um acréscimo de 0,52 pontos percentuais, segundo os dados da OCDE.

No Revenue Statistics 2022, divulgado esta quarta-feira e que apresenta dados de receitas fiscais para o segundo ano da pandemia da Covid-19, a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico) afirma que “os rácios fiscais em relação ao PIB aumentaram em 24 dos 36 países da OCDE para os quais existiam dados disponíveis sobre receitas fiscais em 2021, diminuíram em 11 e permaneceram inalterados num só”.

Assim, o rácio de impostos em relação ao PIB de Portugal manteve-se acima da média da OCDE, que também subiu de 33,56% em 2020 para 34,1% em 2021 (mais 0,55 pontos percentuais).

No relatório anual sobre receitas fiscais, a OCDE classificou a Noruega e o Chile como os Estados membros onde a carga fiscal mais aumentou (3,4 pontos para 42,2% no caso da Noruega e 2,8 pontos para 22,2% no caso do Chile).

Três outros países da organização registaram aumentos anuais de dois pontos percentuais ou mais – Israel (2,6), Coreia do Sul (2,2) e Lituânia (2,2) – e imediatamente atrás, na sexta posição e com um aumento de 1,7 pontos, estava a Espanha, com uma taxa total de 38,4 % do PIB.

A Espanha, juntamente com o México, tinha liderado o caminho do aumento da carga fiscal em 2020. Este segundo país, contudo, encontrava-se entre os membros da OCDE em 2021, onde as receitas fiscais caíram mais em relação ao PIB. Especificamente, o México caiu de 17,8% em 2020 para 16,7% no ano seguinte, ficando atrás apenas do declínio da Hungria (de 36,1% para 34%).

Estes números mantêm o México como o Estado da OCDE com a carga fiscal global mais baixa, seguido da Colômbia (19,5%), ambos muito abaixo da média do bloco (34,1%).

Na grande maioria dos países, 24 dos 36 países da OCDE para os quais existem dados de 2021 (de um total de 38 na organização), a carga fiscal aumentou à medida que os países recuperavam do choque económico induzido pela pandemia da Covid-19. Como resultado, a média do bloco aumentou seis décimos de ponto percentual em 2021 para 34,1%.

Em termos nominais, a carga fiscal em 2021 cresceu 12,8% em relação a 2020, enquanto o PIB da OCDE melhorou 10,5%.

A “prioridade” dos membros na política fiscal era apoiar a recuperação económica, estimulando o crescimento e o investimento, especialmente na “economia verde”.

O relatório atribui o aumento das receitas fiscais principalmente à “recuperação” das receitas do IVA e do imposto sobre as sociedades (até 0,5 e 0,4 pontos percentuais, respetivamente), na sequência da crise da Covid-19.

Apesar da parte relativa da carga fiscal ser superior e do crescimento anual no ano passado ter sido inferior ao da média da OCDE, a carga fiscal total em Portugal está longe dos níveis de países como a Bélgica, Noruega e França, que estão acima dos 40%, e, liderando o bloco, a Dinamarca (46,9%).

O relatório assinala igualmente que em 2020, o último ano relativamente ao qual existem dados desagregados para todos os países, as contribuições sociais representaram a principal fonte de receitas fiscais na OCDE (26,6%), seguidas de perto pelo imposto sobre o rendimento (24,1%) e o IVA (20,2%).

Os outros impostos sobre o consumo representaram 11,9%, os impostos sobre as sociedades 9% e os impostos sobre a propriedade 5,7%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EDP lança nova edição do Free Electrons. Procura as startups mais inovadoras

O objetivo é encontrar soluções que possam ter impacto na transição energética, em áreas como as energias renováveis, redes inteligentes ou mobilidade sustentável. Inscrições até 28 de janeiro.

A EDP, em parceria com grandes empresas globais de energia, lança esta semana a 7.ª edição do Free Electrons, um programa mundial de inovação aberta no setor energético. A fase de candidaturas decorre até 28 de janeiro de 2023 e procura startups de todos os países com soluções e tecnologias inovadoras que contribuam para acelerar a transição energética e para um planeta mais sustentável.

“Recomendamos o Free Electrons a qualquer startup que tenha soluções prontas a serem desenvolvidas para o futuro das redes de energia limpa. As utilities dedicam um grande esforço ao programa, o que significa que estão motivadas a desenvolver pilotos com cada empresa que consiga vingar na fase de seleção. As diferentes fases do programa também ajudam a manter todos no bom caminho e reduz o risco de caírem nas suas próprias falhas. Se está à procura de oportunidades reais de desenvolvimento de negócios para implantar a sua tecnologia com líderes na área da energia, não há melhor programa”, afirma Alex Zorniger, vp de desenvolvimento empresarial da Power to Hydrogen, vencedora do Free Electrons em 2022, citado em comunicado.

Como programa global de inovação aberta, o Free Electrons irá concentrar-se nas possibilidades de desenvolvimento de projetos e negócios entre startups e agentes da indústria. O objetivo é encontrar soluções que possam ter impacto na transição energética, em áreas como as energias renováveis, redes inteligentes, gestão de energia, mobilidade sustentável, armazenamento de energia, flexibilidade, hidrogénio verde ou descarbonização.

Ao longo do próximo ano, os projetos selecionados terão a oportunidade de interagir com alguns dos maiores especialistas do setor e apresentar as suas inovações em vários módulos e grupos de trabalho em diferentes geografias. Enquanto programa global de inovação aberta e colaborativa entre startups e líderes mundiais do setor da energia, o Free Electrons já investiu nos últimos cinco anos mais de 37 milhões de euros em projetos-piloto que participaram desta iniciativa e puderam assim ver escalar a sua ideia de negócio.

As inscrições podem ser feitas até 28 de janeiro em www.freeelectrons.org.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Última fase da alta velocidade depende da localização do aeroporto de Lisboa

Presidente da Mota-Engil considera que "o grande fracasso de 50 anos de liberdade foi a ferrovia" e que é necessário "fazer uma catarse muito rápida".

A última fase da linha de alta velocidade Porto-Lisboa depende da localização do futuro aeroporto na capital. Na apresentação do projeto, no final de setembro, tinha sido indicado que o último troço seria entre Carregado e Lisboa. Agora, o presidente da Infraestruturas de Portugal, Miguel Cruz, assumiu que todos os cenários estão em aberto, durante um debate no congresso da associação de transportes Adfersit, que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian.

“A terceira fase da alta velocidade Lisboa-Porto depende da localização do novo aeroporto. É preciso admitir que o tema depois possa ser acertado”, referiu Miguel Cruz durante o debate, que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian. A posição do líder da IP decorre de um cenário deixado pelo Plano Ferroviário Nacional, que sugere que a chegada do comboio de alta velocidade a Lisboa possa ser feita pela margem esquerda ou direita do rio Tejo conforme a localização do aeroporto.

Tal como está planeada neste momento, a linha de alta velocidade Porto-Lisboa será construída em três fases: Porto-Soure (entre 2024 e 2028); Soure-Carregado (entre 2026 e 2030); Carregado-Lisboa (depois de 2030). A constituição de comissões para avaliar o futuro do aeroporto na região de Lisboa leva a rever os planos para o último trecho da alta velocidade.

Calendário do projeto da nova linha Porto-Lisboa, nas fases 1 e 2.

Do que não há dúvidas é da necessidade de finalmente haver uma nova linha entre Porto e Lisboa. “O grande fracasso de 50 anos de liberdade na área das infraestruturas foi a ferrovia. Perdeu rede e a que existe está obsoleta“, sentenciou o presidente executivo da Mota-Engil, Gonçalo Moura Martins. “Temos de fazer uma catarse muito rápida porque o comboio é o transporte por definição para curta e média distância”, acrescentou o líder da construtora com 3,2 mil milhões de euros em contratos para a ferrovia em todo o mundo.

O grande fracasso de 50 anos de liberdade na área das infraestruturas foi a ferrovia. Perdeu rede e a que existe está obsoleta.

Gonçalo Moura Martins

Presidente executivo da Mota-Engil

Moura Martins também apelou a mais planeamento na área das infraestruturas para que “a alocação de recursos seja mais eficiente” e os custos acabem por ser mais baixos. A concentração de obras em pouco tempo e os riscos de prolongamento da inflação alta foram um dos temas também deste congresso.

Duelo CP vs Barraqueiro

A CP e o grupo Barraqueiro querem pôr comboios a circular na nova linha de alta velocidade, mas ambas estão preocupadas com as taxas de uso, isto é, as ‘portagens’ que poderão vir a ser pagas para utilizar a nova linha. O projeto do Porto-Lisboa é uma parceria público-privada porque haverá uma lógica de concessão por disponibilidade.

“Se o serviço de alta velocidade for caro, não há transferência modal. O tempo de viagem é um dos fatores, mas o preço dos bilhetes depende do custo da energia, da taxa de utilização e da aquisição de material circulante, entre outros fatores”, notou o presidente da CP, Pedro Moreira. Do lado da Barraqueiro, Alberto Castanho Ribeiro, manifesta “alguma preocupação por causa do referencial da taxa de uso e como poderão ser viabilizadas as operações ferroviárias. Temos de ter um referencial.”

Da esquerda para a direita: João Taborda da Gama (advogado); Pedro Moreira (presidente da CP); Miguel Cruz (presidente da IP); Alberto Castanho Ribeiro (grupo Barraqueiro); Gonçalo Moura Martins (presidente executivo da Mota-Engil)

O que mais separou a CP e o grupo Barraqueiro foi a questão entre público e privado. “Queremos estar no mercado com as regras dos privados. Precisamos de um perdão da dívida histórica e da autonomia de gestão de qualquer privado. Temos de estar da mesma forma do que os privados, a não ser que queiram que a CP desapareça”, avisou Pedro Moreira. A transportadora do Estado, sem perdão de dívida, arrisca-se a perder esta operação para a congénere espanhola pública, a Renfe.

Alberto Castanho Ribeiro levantou preocupações sobre “financiamentos privados” e a possibilidade de acabarem por existir dinheiros públicos a financiarem a operação comercial da alta velocidade. No entanto, o contrato de serviço público garante que a CP não recebe um euro pelo Alfa Pendular nem irá ter financiamento estatal para a alta velocidade, clarificou Pedro Moreira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portal das Finanças indisponível. Certificado de segurança passou a validade

Autoridade Tributária não renovou atempadamente o certificado de segurança da página de acesso ao Portal das Finanças, deixando os contribuintes sem acesso à área privada.

Os contribuintes estão impossibilitados de aceder à área pessoal no Portal das Finanças, porque um certificado de segurança expirou sem ter sido renovado em tempo útil.

Em causa está o certificado que garante que a comunicação entre o utilizador e o servidor é feita de forma segura e encriptada. Isso faz com que os browsers travem a ligação, para evitar que os dados pessoais possam ser comprometidos.

Estes certificados são conhecidos por certificados SSL e, para os utilizadores, traduzem-se, geralmente, no ícone do cadeado verde que aparece junto ao endereço da página. Mas todos têm um prazo de validade.

Em muitos sites, a renovação é automática. Em contrapartida, se o utilizador tentar aceder a um site seguro cujo certificado tenha expirado, verá uma mensagem de erro que varia consoante o browser. No Chrome, o mais usado, é dito que a conexão “não é privada” e que “atacantes podem estar a tentar roubar a informação”.

Após verificar queixas nas redes sociais, o ECO constatou que o acesso à área privada do Portal das Finanças não estava disponível esta quarta-feira de manhã porque o certificado SSL da página onde é feito o login expirou às 23h59 de terça-feira.

O certificado inválido tem a Autoridade Tributária (na imagem abaixo) como titular e foi emitido pela DigiCert, uma empresa norte-americana que trabalha com este tipo de certificados. A mesma empresa emitiu outro certificado usado na página principal do Portal das Finanças, cuja validade, porém, só termina no dia 16 de março de 2023.

Informação sobre o certificado SSL que expirou

Numa dessas queixas no Twitter, uma utilizadora nota que este problema acontece “no último dia do mês”. Altura em que muitos portugueses precisam de emitir recibos, refere.

O ECO contactou a Autoridade Tributária, através do Ministério das Finanças, que confirmou a indisponibilidade: “Está em curso a renovação dos certificados digitais do Portal das Finanças, por força da qual os respetivos serviços estão temporariamente indisponíveis. A renovação regular dos certificados de segurança constitui uma medida preventiva e uma boa prática de segurança informática, não estando em curso qualquer ataque informático ao Portal das Finanças.”

A mesma fonte oficial não se compromete com um prazo para solucionar o problema. Diz, porém, que “os serviços do Portal das Finanças voltarão a estar brevemente disponíveis”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal reforça pacote da NATO de ajuda não letal à Ucrânia com um milhão de euros

  • Lusa
  • 30 Novembro 2022

Ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou que o país vai avançar com uma contribuição extraordinária de um milhão de euros. Pacote contribuirá para repor a capacidade energética ucraniana.

O ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou esta quarta-feira que Portugal vai avançar com uma contribuição extraordinária de um milhão de euros para o pacote da NATO de apoio não letal à Ucrânia, num contexto de crise energética no país.

“Portugal vai dar um contributo extraordinário para o pacote de assistência abrangente, que é um pacote da NATO para apoio não letal e, portanto, que será também dedicado à reposição da capacidade energética da Ucrânia. E demos hoje a indicação de que avançaremos com uma contribuição extraordinária de um milhão de euros”, anunciou.

João Gomes Cravinho falava aos jornalistas à margem da reunião do Conselho do Atlântico Norte que junta os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO no Palácio do Parlamento, na capital da Roménia, e termina esta quarta-feira.

Questionado sobre se Portugal vai ajudar a Ucrânia com geradores ou outro tipo de material que ajude a restaurar o sistema de energia do país e a combater o inverno – que segundo a NATO está a ser usado pelo presidente russo como “arma de guerra” – Cravinho respondeu que essa possibilidade está a ser estudada, mas salientou que “existe neste momento uma escassez generalizada no mercado de geradores em função da elevada procura, justamente para fazer face à destruição provocada pela Rússia”.

“Em relação ao apoio militar, é uma constante. Portugal está constantemente a rever a suas possibilidades e ao longo da duração da guerra iremos com certeza reforçar o nosso apoio”, sublinhou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

+M

Fundação Manuel António da Mota e MGP levam livros a 244 bibliotecas

  • + M
  • 30 Novembro 2022

Ao todo, ao longo dos três anos que durará a parceria com a Guerra e Paz, a MGP e a Fundação vão oferecer, dos 24 títulos a publicar, 5856 exemplares.

A coleção Os Livros Não se Rendem, lançada pela Guerra e Paz e que reúne ensaios de história, filosofia, política e economia dos últimos 70 anos, está a ser apoiada pela MGP Mota Gestão e Participações e pela Fundação Manuel António da Mota. Através desta parceria, cada título desta coleção vai ser oferecido a 244 bibliotecas que integram a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.

Ao todo, ao longo dos três anos que durará a parceria com a Guerra e Paz, a MGP e a Fundação vão oferecer, dos 24 títulos a publicar, 5.856 exemplares, sendo as bibliotecas públicas e os seus leitores os beneficiários, sem qualquer contrapartida e sem outra exigência que não seja o serviço da causa pública”, diz a editora em comunicado.

A MGP Mota Gestão e Participações e da Fundação Manuel António da Mota pretendem assim apoiar o trabalho das bibliotecas públicas e o livro. “O livro, como a ação das bibliotecas bem o prova, deve ser um desígnio nacional: é nessa esperança que se inscreve esta doação da MGP Mota Gestão e Participações e da Fundação Manuel António da Mota, em parceria com a Guerra e Paz editores”, sustentam.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estes são os vencedores nos The Lawyer European Awards 2022

A Cuatrecasas levou para casa o prémio de “Law Firm of the year: Iberia” e "European Law Firm of the Year". PLMJ e Bruno Ferreira foram "highly commended".

A Cuatrecasas levou para casa o prémio de “Law Firm of the year: Iberia” e “European Law Firm of the Year”. Entre os nomeados na categoria ibérica estavam a Garrigues, Gómez-Acebo & Pombo, PLMJ, Allen & Overy, Ecija, Pérez-Llorca Abogados e Uría Menéndez. A PLMJ foi “highly commended” nesta categoria.

 

Na categoria “European Managing Partner of the year” o vencedor foi Alejandro Touriño da Ecija. O managing partner da PLMJ, Bruno Ferreira, era o único português nomeado nesta categoria e, apesar e não vencer, foi “highly commended.

A Abreu Advogados, Cuatrecasas, Garrigues, Gómez-Acebo & Pombo, PLMJ e SRS Legal eram as firmas portuguesas e a operar em Portugal nomeadas nesta edição.

Na categoria de “European competition or antitrust team of the year”, onde estava nomeada a PLMJ e a SRS Legal, o vencedor foi a A&L Goodbody. O escritório Latham & Watkins foi “highly commended”.

A SRS Legal estava também nomeada na categoria de “European litigation team of the year”, mas foi o escritório Sayenko Kharenki que levou o troféu. Arthur Cox foi “highly commended”.

Na categoria de “Best ESG initiative”, onde a Abreu Advogados estava nomeada, foi a Zamfirescu Racoti Vasile & Partners a vencedora.

Os “The Lawyer European Awards” premeiam as melhores sociedades de advogados, equipas in-house e alianças internacionais, em 24 categorias distintas, nas respetivas regiões geográficas. Veja aqui todos os vencedores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Primeiro-ministro cancela ida ao Qatar para assistir a jogo de Portugal por motivos de saúde

  • Lusa e ECO
  • 30 Novembro 2022

A ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, substituirá o chefe de Governo na deslocação ao Qatar, visto que tem a tutela do Desporto.

O primeiro-ministro cancelou a sua deslocação ao Qatar para assistir na sexta-feira ao jogo da seleção portuguesa frente à Coreia do Sul, do Mundial 2022 de futebol, por motivos de saúde, disse esta quarta-feira à Lusa fonte oficial do seu gabinete. António Costa será substituído pela ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, que tem a tutela do Desporto, acrescentou a mesma fonte.

Depois do triunfo face ao Gana (3-2) na ronda inaugural, Portugal venceu na segunda-feira em Lusail o Uruguai (2-0) graças a um ‘bis’ de Bruno Fernandes (54 e 90+3 minutos, o segundo de penálti), assegurando a presença nos oitavos de final da competição.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assistiu ao jogo inaugural da seleção portuguesa, enquanto o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, que é a segunda figura do Estado, esteve presente na partida de segunda-feira.

A presença das principais figuras do Estado no Qatar tem motivado polémica, pelas críticas que Marcelo e Costa fizeram à violação de direitos humanos naquele país, mantendo, contudo as deslocações previstas, que, no caso do chefe do Governo foi agora cancelada, mas por motivos de saúde.

Na passada segunda-feira, o chefe de Governo já tinha cancelado a participação na inauguração do novo centro de I&D da Nokia Portugal na Amadora por causa de uma gripe, tendo sido substituído pelo ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva.

Caso esteja recuperado a tempo, António Costa participará na sexta-feira à tomada de posse dos secretários de Estado que foram ontem nomeados. A cerimónia está agendada para o meio-dia, no Palácio de Belém.

(Notícia atualizada às 12h35)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

75% das empresas portuguesas deram formação aos colaboradores em 2020

O valor está acima da média registada no conjunto dos estados-membros da UE (67,4%), mas longe da percentagem registada na Letónia (96,8%), o país onde as empresas mais formaram as suas pessoas.

Em 2020, ano fortemente marcado pela pandemia da Covid-19, 75,6% das empresas portuguesas que empregam dez ou mais pessoas ofereceram formação aos seus colaboradores. O valor está acima da média registada no conjunto dos estados-membros da União Europeia (UE), que se situou nos 67,4%, tendo registado uma quebra de 3,1 pontos percentuais face a 2015, “o que muito provavelmente pode ser explicado pela redução das atividades empresariais, encerramentos e restrições devidas à pandemia Covid-19”, conclui o Eurostat nos dados estatísticos publicados esta quarta-feira.

Apesar de superior à média da UE, o valor nacional está longe do apurado nos países que formam o pódio das chamadas “empresas formação”, ou seja, as organizações que disponibilizam cursos de formação vocacional contínua aos seus colaboradores ou, pelo menos, uma das outras formas de formação, seja através da aprendizagem no próprio local de trabalho ou de jornadas de aprendizagem, por exemplo. Mas ainda mais longe dos estados-membros na ponta oposta do gráfico.

A Letónia, seguida pela Suécia e República Checa foram os países que mais se destacaram, pela positiva, nesta matéria: 96,8%, 91,5% e 85,9% das empresas em cada um destes países, respetivamente, deram formação às suas pessoas em 2020. A Bélgica (82,2%) e a Estónia (79,8%) também registaram percentagens elevadas.

No sentido oposto, a Roménia e a Grécia foram os países onde menos empresas facultaram formação contínua aos seus trabalhadores. Apenas 17,5% e 17,8%, respetivamente. O terceiro lugar na cauda da União Europeia, embora bastante distanciado, cabe à Hungria (37,7%), seguida da Polónia (40,9%) e da Bulgária (45,1%).

Menos formação em quase todos os setores

2020 foi um ano de diminuição da oferta formativa oferecida pelas empresas aos seus colaboradores em praticamente todos os setores. Apenas a indústria ofereceu mais formação aos seus trabalhadores, registando um pequeno aumento de um ponto percentual. A maior diminuição pertence ao setor da construção, que registou um abrandamento de 5,3 pontos percentuais (passando de 69,4%, em 2015, para 64,1%, em 2020), enquanto a menor diminuição aconteceu na área dos serviços de informação e tecnologia, atividades financeiras e de seguros (quebra de 1,7 pontos percentuais, de 84,5% para 82,8%).

Apesar da ligeira redução, de uma forma geral, são as organizações que atuam na área dos serviços de informação e comunicação e nas atividades financeiras e de seguros as mais propensas a prestar formação profissional contínua (82,8%). Já as empresas distribuição, retalho e alojamento eram as menos propensas em 2020.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bruxelas aprova PRR da Hungria, mas quer suspender 7,5 mil milhões em fundos da UE

  • Lusa
  • 30 Novembro 2022

A Comissão Europeia deu ‘luz verde’ ao Plano de Recuperação e Resiliência da Hungria, de 5,8 mil milhões de euros, mas propôs suspender 7,5 mil milhões em fundos da política de coesão.

A Comissão Europeia deu esta quarta-feira ‘luz verde’ ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) da Hungria, de 5,8 mil milhões de euros, mas propôs suspender 7,5 mil milhões de euros em fundos da política de coesão.

As duas decisões foram anunciadas esta quarta-feira pelo executivo comunitário, que em comunicado indica que “apresentou hoje à Hungria uma avaliação ao abrigo do procedimento de condicionalidade”, argumentando que, “não obstante as medidas tomadas, existe ainda um risco contínuo para o orçamento da UE, dado que as medidas corretivas que ainda precisam de ser cumpridas são de natureza estrutural”.

Por essa razão, Bruxelas propõe suspender 65% das autorizações para três programas operacionais no âmbito da política de coesão, num montante de 7,5 mil milhões de euros, processo que já tinha iniciado em meados de setembro. “A Comissão concluiu que as condições para a aplicação do regulamento permanecem e que serão necessárias outras medidas essenciais para eliminar os riscos remanescentes para o orçamento da UE na Hungria”, justifica Bruxelas.

Ao mesmo tempo, a instituição deu ‘luz verde’ ao PRR húngaro, cuja aprovação tem vindo a ser adiada desde há meses, após ter “assegurado a inclusão de marcos essenciais sobre a independência judicial e a proteção do orçamento da UE”.

Para aceder às verbas do PRR, Budapeste está, porém, dependente da “plena e efetiva implementação dos marcos necessários”, estando em causa 17 medidas corretivas, juntamente com outras reformas do Estado de direito relacionadas com a independência judicial, num total de 27 importantes marcos.

“Isto significa que nenhum pagamento ao abrigo do PRR será possível até a Hungria ter implementado plena e corretamente estes 27 importantes marcos”, adianta Bruxelas.

Bruxelas mantém um longo diferendo com o Governo húngaro de Viktor Órban, acusado de violar o Estado de direito, nomeadamente a independência do sistema judicial e dos meios de comunicação e infringindo direitos das minorias e de não combater a corrupção. Em meados de setembro, o executivo comunitário propôs a suspensão de fundos comunitários à Hungria pelas violações do Estado de direito, no âmbito da política de coesão.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.