Furacão Ian: perdas vão encarecer seguros em 2023

  • ECO Seguros
  • 29 Setembro 2022

Os analistas do KBW estimam perdas da indústria seguradora e resseguradora relativas ao furacão Ian se situam na escala baixa de 30 mil milhões de dólares. A tempestade ainda decorre.

O banco de investimento Keefe, Bruyette & Woods (KBW) acredita que o enfraquecimento relativamente rápido do furacão sugere perdas seguradas de seguros e resseguros mais próximas do limite inferior (do que do superior) da faixa dos 32,5 mil milhões a 40 mil milhões de dólares, anteriormente estimada pelo KCC e RMS. Isto enquanto a tempestade ainda está em curso.

A seguradora de mercado residual da Florida, Citizens, relatou uma estimativa preliminar de um prejuízo na ordem dos 3,8 mil milhões de dólares. Os analistas indicam um nível semelhante de perdas globais, com base na quota de mercado da Citizens: 12-13%.

A estimativa da Citizens baseia-se atualmente em 225 mil sinistros, segundo o especialista meteorológico NWS, e tem em consideração as relações políticas da empresa nas áreas afetadas pelos furacões previstos.

A seguradora da Florida acrescentou que estas são estimativas preliminares e que podem mudar significativamente nos próximos dias e semanas.

Embora os números atuais da Citizens se alinhem com as estimativas preliminares da indústria, da KCC, note-se que estes números são de 27 de setembro. Após essa data, o furacão intensificou-se.

Uma das estimativas de perdas modeladas pelo KCC demonstrou a probabilidade de landfall (um ciclone tropical faz landfall quando o centro da tempestade atravessa a costa, é quando o olho se move sobre a terra) em Longboat Key, que resultariam em 30 mil milhões de dólares de perdas seguradas, devido ainda ao vento, com outros 2,5 mil milhões de dólares relativos a inundações. Um segundo cenário previa um landfall mais a sul, em Venice, e sugeria uma perda segurada de 17 mil milhões de dólares, devido aos danos causados pelo vento , e de 2 mil milhões de dólares devido a inundações.

O furacão deslocou-se, na verdade, mais para sul, para Cayo Costa, e trouxe ventos de cerca de 250 km/h que causaram inundações generalizadas, danos materiais, e cortes de energia.

Foram ainda relatadas extensas inundações em Orlando e Port Charlotte, deixando 2,5 milhões de residentes sem energia, e ondas de 3 a 5 metros perto de Fort Myers, com telhados hospitalares danificados – que apontam para perdas significativas – que deveriam reforçar a procura de resseguro, ao mesmo tempo que absorvem o capital ressegurador.

São esperados recálculos das estimativas de perdas, com relatos de que alguns especialistas em modelação de risco de catástrofe têm agora sugerido com potencial perda de mais de 50 mil milhões de dólares por resseguro, de acordo com a publicação especializada em riscos meteorológicos, Artemis.

Mesmo no nível mais baixo, de 30 mil milhões de dólares, os analistas KBW esperam que as perdas relativas ao furacão Ian aumentem a taxa de resseguro de 2023, relativo a catástrofes imobiliárias, e perturbem ainda mais o mercado de seguros imobiliários da Florida.

O National Hurricane Center espera que o fenómeno Ian – agora na categoria de tempestade tropical – se desloque para nordeste através do centro da Florida e para o Oceano Atlântico antes de virar para oeste e atingir a Carolina do Sul até sexta-feira à tarde.

O estado de emergência foi emitido na Geórgia, Virgínia, e em estados circundantes, já que os peritos advertem que os perigos do furacão Ian estão longe de ter terminado.

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Inscrições para subsídio de desemprego recuam nos EUA

  • Lusa
  • 29 Setembro 2022

Entre 18 e 24 de setembro, 193.000 pessoas inscreveram-se para receber subsídio de desemprego, um recuo de 16.000 em relação à semana anterior.

As inscrições no desemprego nos Estados Unidos recuaram na semana passada para o nível mais baixo desde abril, um sinal da solidez do mercado laboral, segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho.

Entre 18 e 24 de setembro, 193.000 pessoas inscreveram-se para receber subsídio de desemprego, um recuo de 16.000 em relação à semana anterior, indicam os números publicados pelo Departamento do Trabalho.

O número ficou muito abaixo do que era esperado pelos analistas, que apontavam para 213.000 e também ficou abaixo de 200.000 pela primeira vez desde maio, sendo o nível mais baixo desde abril. “O desequilíbrio entre a oferta e a procura de trabalhadores, que tem levado a uma pressão em alta dos salários, é um fator decisivo para a Reserva Federal (Fed) continuar a aumentar as taxas de juro diretoras“, afirmou Nancy Vanden Houten, economista da Oxford Economics, citada pela AFP.

Para fazer baixar a inflação, que estava em 8,3% em agosto, a Fed tem de subir as taxas de juro e desacelerar a atividade económica, o que deverá levar a um aumento da taxa de desemprego que está atualmente em 3,7%. Os dados relativos à taxa de desemprego em setembro serão publicados em 07 de outubro.

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Certidão de óbito declara “velhice” como causa da morte de Isabel II

  • Lusa
  • 29 Setembro 2022

O documento, e assinado pela filha de Isabel II, a princesa Ana, precisa que a hora da morte da monarca foi declarada às 15:10 (a mesma hora em Lisboa).

A causa da morte da rainha Isabel II em 8 de setembro aos 96 anos de idade foi “velhice”, segundo a certidão de óbito oficial, publicada esta quinta-feira pelo registo civil da Escócia. O documento divulgado pelos chamados National Records of Scotland, e assinado pela filha de Isabel II, a princesa Ana, precisa que a hora da morte da monarca foi declarada às 15:10 (a mesma hora em Lisboa) no dia 8 de setembro.

O anúncio oficial da morte foi às 18:30, mas, até agora, a hora exata da morte era incerta. O porta-voz da primeira-ministra britânica disse que Liz Truss foi informada pelas 16:30. Antes, pelas 12:30​​​​​​​, Truss tinha abandonado um debate no parlamento, após ter sido informada do agravamento do estado de saúde da monarca, tal como fez o líder do Partido Trabalhista (principal força da oposição), Keir Starmer.

A monarca morreu no Castelo de Balmoral, na Escócia, rodeada por familiares próximos, mas o Palácio de Buckingham, a residência oficial da família real britânica em Londres, não revelou, na altura, a causa da morte.

Isabel II tinha recebido o primeiro-ministro demissionário Boris Johnson e a sucessora Liz Truss dois dias antes e estava a ser acompanhada há vários dias por médicos, que horas antes do anúncio da morte relataram que o estado de saúde se tinha agravado, sem dar pormenores.

Desde o início do ano que Isabel II tinha reduzido significativamente os compromissos públicos e o Palácio tinha admitido que ela estava a sofrer de problemas de mobilidade.

Um serviço fúnebre com honras de Estado em 19 de setembro na Abadia de Westminster, em Londres, foi o culminar de 10 dias de cerimónias religiosas, cortejos nas ruas e velórios públicos para homenagear a monarca, que reinou durante 70 anos. Isabel II foi sepultada na Capela de São Jorge no Castelo de Windsor.

No passado dia 24, o Palácio de Buckingham revelou a imagem da lápide da rainha. Na laje de mármore preto belga constam os nomes da rainha e do marido, o príncipe Filipe, e dos seus pais, Jorge VI e Isabel.

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Deputados avaliaram os novos administradores da ASF

  • ECO Seguros e Lusa
  • 29 Setembro 2022

Adelaide Cavaleiro e Alarcão e Silva, administradores indigitados do Supervisor dos seguros, explicaram na assembleia da República as suas preocupações e ideias.

Os indigitados novos vogais do Conselho de Administração da ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões foram objeto de audição na Assembleia da República por deputados da Comissão de Orçamento e Finanças. Os deputados Carlos Brás do PS, Sara Madruga da Costa, PSD e Carla Castro da Iniciativa Liberal lideraram as perguntas aos futuros gestores do supervisor de seguros e fundos de pensões.

Adelaide Cavaleiro e José Alarcão e Silva responderam aos deputados da Comissão de Economia e Finanças da AR.

“Os consumidores precisam de ser protegidos e precisam que os contratos que lhes são apresentados e propostos sejam escritos e apresentados de maneira a que possam entendê-los”, destacou Adelaide Marques Cavaleiro, considerando que há muitas vezes “um gap grande entre quem presta este tipo de serviços e quem os consome”. Para a gestora, “os consumidores também precisam de querer ser informados”, indicando que muitas vezes, na sua experiência, quando se lhes apresenta um instrumento financeiro, um produto de poupança, um contrato de seguro, “a maior parte das pessoas não quer ler”.

Adelaide Cavaleiro sublinhou ainda que é uma “pessoa do mercado” e que há que saber trasnformar legislação em negócio”, reforçando que a sua experiência no outro lado da supervisão pode ajudar nas sua novas tarefas. Ainda se referiu ao PEPP, produto de poupança pan-europeu, esperando que em Portugal se construam produtos deste tipo e não se torne o país um distribuidor de PEPP’s de outros países. Também sublinhou a importância do estímulo fiscal a um produto de poupança sem liquidez como é o PEPP.

José Alarcão e Silva referiu no imediato a atenção a dar aos riscos de incumprimento resultantes da crise económica que se avizinha. Salientou os riscos demográficos, os decorrentes da digitalização e os cibernéticos e também se referiu aos riscos sísmicos.

Ponto salientados pelos deputados do PS e PSD foi de estarem a chegar informações à AR sobre dificuldades de cumprimento do “Direito ao Esquecimento” pelas companhias. Questionados pelos deputados sobre essa eventual prática de seguradoras de considerar doenças como a diabetes ou cancro no cálculo dos prémios a pagar pelos clientes, os dois vogais admitiram que esta prática acontece.

“Prejudicar as pessoas está fora de causa, mas é preciso procurar aqui um equilíbrio. Que proteja as pessoas, mas também não desequilibre o risco acrescido que determinados segmentos oferecem”, indicou Adelaide Marques Cavaleiro, garantindo que “do ponto de vista técnico isso deve ser fácil de responder”.

Já Carla Castro inquiriu os novos administradores sobre a questão da ADSE e sobre a possibilidade de ser um orgão a fiscalizar pela ASF dada a sua semelhança a uma seguradora de saúde. Adelaide Cavaleiro situou a questão como política.

Em relação à reforma dos órgãos de supervisão do setor financeiro, ambos os futuros administradores da ASF se referiram a existir razão de ser na separação entre Banco de Portugal, CMVM e ASF, dadas as especificidades de cada setor dentro da atividade financeira.

A administração da ASF é, desde 2019, presidida por Margarida Corrêa de Aguiar e tem como Vogal Manuel Caldeira Cabral. Filipe Serrano, administrador desde 2012, solicitou deixar o cargo pelo que a gestão de topo da instituição será agora reforçada por Adelaide Cavaleiro e por José Alarcão e Silva.

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Diplomata americana vence ex-ministro russo e vai liderar agência global das telecomunicações

Eleições que podiam definir o futuro da internet deram a vitória a uma diplomata norte-americana em detrimento de um ex-ministro de Vladimir Putin.

A norte-americana Doreen Bogdan-Martin venceu por larga maioria o russo Rashid Ismailov na corrida à liderança da União Internacional das Telecomunicações (ITU), a entidade global que define os padrões e coordena as operações e serviços de telecomunicações em todo o mundo.

Bogdan-Martin vai assumir o cargo de secretária-geral deste organismo das Nações Unidas depois de ter conquistado 139 votos, contra os 25 do rival.

Doreen Bogdan-Martin é a nova secretária-geral da União Internacional das Telecomunicações©ITU/I.Wood, via Wikimedia Commons

Num período da história que tem sido comparado à Guerra Fria, esta eleição punha frente a frente duas visões totalmente diferentes para o futuro da internet. Bogdan-Martin é uma experiente diplomata dos EUA com uma perspetiva de expansão do acesso à internet; Ismailov foi ministro das telecomunicações e das comunicações em massa de Vladimir Putin e desempenhou cargos executivos na chinesa Huawei.

Segundo a The Economist, a escolha da norte-americana em detrimento do russo é um sinal do crescente isolamento da Rússia na cena internacional. Mas também de que a maioria dos membros da ITU quer que a internet seja uma “rede global e descentralizada de outras redes, governada maioritariamente por consensos”.

A alternativa seria a visão que tem sido promovida pela Rússia e pela China: uma internet que se “assemelha mais a um antigo sistema telefónico”, “centralizado e controlado pelos governos”, acrescenta a revista.

Em reação aos resultados, Antony J. Blinken, Secretário de Estado dos EUA, disse: “Os EUA apoiam fortemente a visão da ITU e anseia trabalhar com a Sra. Bogdan-Martin para fechar as divisões digitais, conectar as 2,7 mil milhões de pessoas que não têm acesso fiável à internet e trilhar um percurso para a ITU que expande a cooperação de todos os participantes relevantes.”

Bogdan-Martin sucede, assim, ao chinês Houlin Zhao na liderança da ITU. Terá pela frente um mandato de sete anos.

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Rodrigo Viana de Freitas eleito presidente da International Public Relations Network

Fundada em 1995, a IPRN está presente em 105 cidades e 41 países e representa, de acordo com a rede, um volume de faturação acumulado que ronda os 500 milhões de dólares.

Rodrigo Viana de Freitas, fundador e CEO da Central de Informação, foi eleito presidente da International Public Relations Network (IPRN), rede internacional de relações públicas que agrega cerca de 50 agências e com presença nos cinco continentes.

A eleição decorreu esta semana em Cartagena, na Colômbia, durante reunião geral anual da rede, e Rodrigo Viana de Freitas, chairman não executivo desde 2019, foi eleito por unanimidade para um mandato executivo de três anos, renovável por mais três. O CEO da Central de Informação, agência fundada no Porto e com presença também em Lisboa, sucede ao espanhol Luis Gonzáles, presidente desde 2016.

“Reforçar o capital reputacional da rede, através de um plano de parcerias e de novos conteúdos e ferramentas, para, com isso, alargar a representação em todas as geografias e atrair novos clientes internacionais para os membros” é o principal objetivo de nova direção, diz Rodrigo Viana de Freitas ciado em comunicado.

O board é composto por CEO de agências membro dos EUA, Porto Rico, Colômbia, Brasil, Espanha, Alemanha e Arábia Saudita.

Fundada em 1995, a IPRN está presente em 105 cidades e 41 países e representa, de acordo com a rede, um volume de faturação acumulado que ronda os 500 milhões de dólares, tendo mais de sete mil colaboradores distribuídos pelas várias agências e um total de quatro mil clientes ativos.

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Paulo Pimenta formaliza candidatura a bastonário da Ordem dos Advogados

Sob o lema "Dedicação, Responsabilidade e Independência", Paulo Pimenta entregou formalmente esta quinta-feira a sua candidatura a bastonário da OA.

O atual presidente do Conselho Regional do Porto da Ordem dos Advogados (OA), Paulo Pimenta, entregou formalmente esta quinta-feira a sua candidatura a bastonário da OA. O lema da sua lista é “Dedicação, Responsabilidade e Independência”.

“É propósito da candidatura recuperar o prestígio e a reputação da Ordem dos Advogados e dar-lhe capacidade de intervenção no espaço público“, sublinho o candidato.

Em julho, na apresentação da sua candidatura, Paulo Pimenta garantiu que caso seja eleito será um bastonário em total exclusividade e apenas cumprirá um único mandato. O advogado prometeu ser uma figura “agregadora e consensual, capaz de evitar guerras e disputas”. Entre os desafios apontou a necessidade de “repensar a estrutura orgânica e funcional” da OA e encontrar uma solução “segura” e “sustentada” para o sistema de previdência.

O atual presidente do Conselho Regional do Porto pretende lançar o debate sobre o regime fiscal dos escritórios de advogados, quer fazer uma revisão ao sistema de apoio judiciário e ainda repensar a formação inicial dos advogados.

Docente universitário, Paulo Pimenta é advogado com escritório no Porto, inscrito desde julho de 1992. Possui um mestrado em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Especialização em Ciências Jurídico-Processuais. Durante dois mandatos, entre 2017 e 2022, foi presidente do Conselho Regional do Porto da Ordem dos Advogados. Foi ainda membro da Comissão de Reforma do Processo Civil em 2011.

Na corrida a bastonário da OA estão ainda António Jaime Martins, Fernanda Almeida Pinheiro, Luís Menezes Leitão, Paulo Valério, Rui da Silva Leal e Varela de Matos. As eleições estão marcadas para o próximo mês de novembro e, na eventualidade de uma segunda volta, repetem-se em dezembro.

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Trabalhadores do Metro de Lisboa fazem greve de 24 horas em 12 de outubro

  • Lusa
  • 29 Setembro 2022

Os trabalhadores “não têm aumentos salariais, o que, face a esta situação com a inflação a cifrar-se em 9% por mês, não é de todo admissível”, indica o sindicato.

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa vão fazer uma greve de 24 horas no dia 12 de outubro por aumentos salariais e melhores condições de trabalho, disse esta quinta-feira fonte sindical, revelando que este é o início de “novas lutas”.

Vamos fazer uma greve no dia 12, de 24 horas”, indicou Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS). Em declarações à Lusa, a sindicalista explicou que a administração do Metropolitano de Lisboa mostra-se “irredutível e sem qualquer capacidade negocial”, pelo que o processo negocial iniciado há meses não foi concluído.

Por isso, os trabalhadores “não têm aumentos salariais, o que, face a esta situação com a inflação a cifrar-se em 9% por mês, não é de todo admissível”, afirmou. “Os trabalhadores estão a perder poder de compra”, frisou.

Anabela Carvalheira destacou também que continuam a faltar trabalhadores no Metropolitano de Lisboa. Outro dos motivos prende-se com dois processos disciplinares com intenção de despedimento que a empresa levantou a dois trabalhadores depois de uma greve realizada em junho, que a FECTRANS considera serem ilegais.

“Face a estes motivos, vamos iniciar uma fase de novas lutas, estando já marcado um plenário para dia 10 de outubro para decidir essas novas formas de luta”, afirmou a sindicalista.

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Ruturas nos gasodutos do Nord Stream podem libertar cerca de 300 mil toneladas de metano

Autoridades alemãs preparam-se para avaliar os impactos ambientais das ruturas nos gasodutos do Nord Stream. Registada quarta fuga nos gasodutos esta quinta-feira.

As autoridades e especialistas alemãs estimam que as quatro ruturas nos gasodutos do Nord Stream 1 e 2 podem libertar cerca de 300.000 toneladas de metano para a atmosfera, uma fração das emissões de metano anuais. Segundo as contas da Agência Internacional de Energia, o planeta liberta cerca de 570 milhões de toneladas de metano por ano — um dos principais gases que agravam as alterações climáticas.

Especialistas ouvidos pelo Financial Times, afirmam que o impacto do desastre climático pode ser limitado pelo facto de os gasodutos não estarem a funcionar — o Nord Stream 1 já não envia gás para a Europa desde o início do mês e o Nord Stream 2 foi suspenso como uma das sanções aplicadas à Rússia, na sequência da invasão da Ucrânia. Ainda assim, imagens registadas pelas autoridades europeias, indicam que as fugas no gasodutos estão a resultar na formação de bolhas de gás natural no Mar Báltico.

E, embora os oceanos tenham a capacidade de absorver as emissões de carbono, o volume de emissões que tem sido absorvido nos últimos anos tem agravado a acidificação no mar.

Os impactos das ruturas registadas nos dois gasodutos vão ser avaliados pelos cientistas alemães, numa altura em que decorrem as investigações sobre as origens deste acidente. Vários países europeus e a própria Comissão Europeia já abriram as portas para uma possível sabotagem, enquanto a Rússia considera ser de momento prematuro chegar a tais conclusões.

Certo, é que esta quinta-feira a Guarda Costeira sueca confirmou ter descoberto uma nova fuga de gás do gasoduto Nord Stream 2 no Mar Báltico, elevando o número de fugas para quatro.

“Há duas fugas do lado sueco e duas fugas do lado dinamarquês”, cita a agência Lusa as declarações de um oficial da Guarda Costeira à agência de notícias France-Presse. “A distância é algo subjetivo, mas elas estão próximas uma da outra”, disse o responsável, referindo-se às duas fugas do lado sueco, uma com cerca de 900 metros de diâmetro e a outra com cerca de 200 metros.

Esta quarta-feira, fontes governamentais alemãs avançaram que se as reparações não forem colocadas em curso atempadamente, a água salgada do Mar Báltico poderá penetrar a corroer os dois gasodutos do Nord Stream no seu interior, correndo o risco de não voltarem a ser utilizados. Segundo o governo da Dinamarca, poderá demorar entre duas a três semanas até que as ruturas sejam inspecionadas, devido à pressão das turbinas e à quantidade de gás que está a sair das turbinas.

O Conselho de Segurança da ONU irá reunir-se na sexta-feira, a pedido da Rússia, para discutir a alegada sabotagem dos gasodutos Nord Stream 1 e 2 no Mar Báltico, anunciou a diplomacia sueca.

“A França, na qualidade de presidente do Conselho de Segurança, informou-nos que a Rússia solicitou uma reunião sobre as fugas do Nord Stream e que a reunião está marcada para sexta-feira”, informou a ministra dos Negócios Estrangeiros da Suécia, numa conferência de imprensa.

A Suécia e a Dinamarca foram convidadas a fornecer informações aos membros do Conselho de Segurança sobre as fugas detetadas nos gasodutos – que ligam diretamente a Alemanha à Rússia — nas respetivas zonas económicas exclusivas, referiu a mesma fonte.

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Trabalhadores das empresas de distribuição em greve na 6.ª-feira

  • Lusa
  • 29 Setembro 2022

Os trabalhadores exigem o aumento dos salários, horários de trabalho que permitam conciliação da vida pessoal e familiar com a vida profissional, sem banco de horas, e o fim da precariedade do setor.

Os trabalhadores das empresas de distribuição vão estar em greve esta sexta-feira, reivindicando o aumento dos salários, horários que permitam conciliar a vida profissional e familiar e o fim da precariedade. “O CESP [Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal] e os trabalhadores exigem o aumento dos salários, horários de trabalho que permitam conciliação da vida pessoal e familiar com a vida profissional, sem banco de horas, e o fim da precariedade do setor”, indicou, em comunicado, a estrutura sindical.

Assim, estes trabalhadores vão realizar, esta sexta-feira, um dia de greve, com piquetes e concentrações de Norte a Sul. Para Braga, Porto, Leiria, Santarém, Lisboa e Algarve estão agendados vários piquetes de greve. Já para Aveiro está agendada uma concentração dos trabalhadores das empresas de distribuição junto ao largo da estação de comboios, enquanto em Setúbal está prevista uma concentração no Almada Fórum.

No documento divulgado, o CESP vincou que os trabalhadores das empresas de distribuição continuam sem ter a revisão do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT), culpabilizando a associação patronal, “que insiste na chantagem” de só negociar se o sindicato aceitar introduzir o banco de horas no contrato.

O sindicato garantiu que os trabalhadores não vão aceitar normas que levem ao aumento da carga horária e à destabilização dos tempos de trabalho e de vida. Por outro lado, conforme assinalou, os salários são baixos e não existe valorização das carreiras. “[…] Em contrapartida, o lucro das principais empresas do setor tem subido significativamente”, apontou.

A isto acrescem ritmos de trabalho “intensos”, numa altura em que existem menos trabalhadores nas lojas e armazéns, verificando-se, de acordo com o sindicato, “sucessivas alterações aos mapas de horários, sem conhecimento ou autorização dos trabalhadores implicados”. Para o CESP, os patrões querem trabalhadores “sempre disponíveis para trabalhar”, uma revisão da tabela com “salários miseráveis” e a desvalorização das carreiras profissionais.

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Governo em diálogo com bancos e regulador “para ver se e quando” apoiar famílias com crédito da casa

No debate que coincide com os seis meses do Executivo no poder, o PSD elegeu as pensões e os salários para confrontar o primeiro-ministro, que saiu várias vezes em defesa dos seus ministros.

O primeiro-ministro está esta quinta-feira no Parlamento, num debate em que deverão ser abordados temas como o futuro aeroporto, o próximo Orçamento do Estado e as divergências públicas no Governo sobre a descida do IRC.

O último debate sobre política geral realizou-se a 22 de junho e ficou marcado pelo tema da saúde, depois de vários encerramentos pontuais de urgências na área da obstetrícia, com António Costa a manifestar confiança política na então ministra Marta Temido, que, entretanto, se demitiu.

Acompanhe aqui em direto.

 

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Coisas de Mulheres: Assista aqui

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  • 29 Setembro 2022

Carmo Sousa Machado, Chair da Multilaw e Partner da Abreu Advogados inaugura o projecto Coisas de Mulher. Webtalks onde vamos falar sobre liderança no feminino

Pessoas by ECO em parceria com o Freeport Fashion Outlet Lisboa, organiza um conjunto de webtalks com o nome Coisas de Mulheres, que transmitidas a partir de hoje, no site e nas redes sociais Eco, e Pessoas by ECO.

A chefia liderada e assumida por mulheres é cada vez mais, natural e frequente, principalmente no nível internacional, e nomeadamente em cargos políticos. No entanto, em Portugal não assistimos a esta realidade durante muitos anos. Tendência que está a ser invertida, agora nesta última década.

Juntos, queremos ouvir e descobrir o país no feminino. Queremos conhecer esta nova liderança, investimento e gestão no feminino.

Assista aqui ao primeiro episódio com Carmo Sousa Machado, Chair da Multilaw e Partner da Abreu Advogados:

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