Extrema-direita mais próxima do poder na Suécia

  • ECO
  • 8 Setembro 2022

Desde 2014 que a Suécia é governada por sociais-democratas. Contudo, as sondagens para as eleições do próximo domingo revelam que o SD, partido nacionalista de extrema-direita, está a ganhar terreno.

Os suecos são chamados às urnas no próximo domingo, em umas eleições que prometem ser muito renhidas. Pela primeira vez, um partido populista de extrema-direita tem uma oportunidade de participar no Governo, caso faça uma coligação com a direita tradicional no Parlamento.

Desde 2014 que a Suécia é governada por sociais-democratas. Contudo, as sondagens para as eleições do próximo domingo revelam que o partido dos Democratas Sueco (SD), partido nacionalista de extrema-direita, está a ganhar terreno.

Segundo o Politico, uma sondagem recente releva que o apoio ao SD está a aumentar, com cerca de 22% dos inquiridos a referirem que votariam no partido, colocando-o como o segundo maior partido nas intenções de voto e apenas atrás do sociais-democratas. Já o Poll of Polls do Politico, que agrega várias sondagens, coloca o partido de extrema-direita com 20% das intenções de voto e os sociais-democratas com 29%.

Assim, as sondagens divulgadas nos últimos dias de campanha sugerem que o apoio demonstrado ao partido em exercício, liderado por Magdalena Andersson, e dos seus aliados de esquerda está taco a taco com o apoio demonstrado a um bloco de direita com quatro partidos coligados e que incluí o SD.

De acordo com o mesmo jornal, se o bloco de oposição vencer, Jimmie Åkesson, do SD, procurará garantir a máxima influência, seja como rosto de um governo minoritário ou como ministro de uma nova coligação mais ampla.

Ainda assim, é improvável que Åkesson se torne primeiro-ministro mesmo que o partido de extrema-direita seja o partido mais votado, dado que os outros partidos de direita – os moderados de centro-direita, os democratas-cristãos e os liberais – já manifestaram a intenção de apoiar o líder moderado Ulf Kristersson para assumir o cargo, mesmo que este tenha menos votos do que o SD. Não obstante, o surgimento do SD poderá ser uma peça-chave na política sueca, podendo garantir influência em áreas como a imigração e policiamento.

Recorde-se que o governo sueco, a par com a Finlândia, avançou com um pedido de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), na sequência da invasão Russa à Ucrânia, pondo um fim a uma posição de neutralidade histórica.

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CP alerta para perturbações nos comboios nos dias 12, 14 e 16 devido a greve na IP

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

A greve dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal, marcada para 12, 14 e 16 de setembro, pode causar perturbações na circulação de comboios. Estão previstos serviços mínimos.

A CP alertou esta quinta-feira os clientes para perturbações na circulação de comboios nos dias 12, 14 e 16 deste mês devido à greve dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP), adiantando que se preveem serviços mínimos.

“Informamos que por motivo de greve, convocada por organização representativa de trabalhadores da IP – Infraestruturas de Portugal (gestor da infraestrutura ferroviária), preveem-se perturbações na circulação de comboios, a nível nacional, nos dias 12, 14 e 16 de setembro de 2022”, avisou, num email enviado aos clientes.

A empresa disse ainda que está prevista a realização de serviços mínimos durante a greve, que serão definidos pelo Tribunal Arbitral. Os clientes que já tenham comprado bilhetes para viagens em comboios Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional podem solicitar o reembolso do total ou a revalidação dos mesmos.

Os pedidos de reembolso podem ser feitos através do site da CP ou nas bilheteiras.

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Tribunal Constitucional angolano chumba recurso da UNITA

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

"O Tribunal Constitucional conclui que os elementos de prova apresentados e considerados conformes não permitem que se possa colocar em causa os resultados globais", indicou.

O Tribunal Constitucional negou provimento ao recurso interposto pela UNITA, maior partido da oposição angolana, realçando que os elementos de prova apresentados “não permitem colocar em causa os resultados globais” das eleições anunciados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

“O Tribunal Constitucional conclui que os elementos de prova apresentados e considerados conformes não permitem que se possa colocar em causa os resultados globais do apuramento nacional dos votos apresentados pela Comissão Nacional Eleitoral”, lê-se no acórdão.

No acórdão, aprovado no plenário de dez juízes, votou vencida a juíza Josefa Neto, indicada pela União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), que na sua declaração menciona que o mais importante seria aferir a verdade eleitoral refletida nas urnas, na medida que o que está em causa é a legitimação dos poderes políticos, o que, sustenta, não foi atingido.

Na semana passada, o presidente da CNE, Manuel Pereira da Silva, divulgou a ata de apuramento final das eleições gerais de 24 de agosto, que proclamou o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e o seu candidato, João Lourenço, como vencedores com 51,17% dos votos, seguido da União Nacional para a Independência Total de Angoa (UNITA) com 43,95%.

Com estes resultados, o MPLA elegeu 124 deputados e a UNITA 90 deputados, quase o dobro das eleições de 2017. O Partido do PRS e o estreante Partido Humanista de Angola (PHA) elegerem dois deputados cada. A CASA-CE, a Aliança Patriótica Nacional (APN) e o P-Njango não obtiveram assentos na Assembleia Nacional, que na legislatura 2022-2027 vai contar com 220 deputados.

A UNITA juntamente com o Bloco Democrático (BD) interpôs um recurso contencioso eleitoral junto do Tribunal Constitucional angolano apontando alegadas “irregularidades no processo”, cujo acórdão deve ser tornado público hoje, quando o órgão não deu provimento ao recurso da CASA-CE.

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Petróleo sobe com Rússia a ameaçar interromper fornecimento

Cotações de petróleo nos mercados internacionais estão a subir, após a Rússia ter ameaçado suspender as exportações de petróleo e de gás natural a alguns compradores. 

Os preços do petróleo nos mercados internacionais inverteram a tendência do arranque da sessão e estão a subir, após a Rússia ter ameaçado suspender as exportações de petróleo e de gás natural a alguns compradores.

Pelas 19h01, o barril de Brent, que serve de referência às importações nacionais, somava 1,55% para 89,31 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, valorizava 2,17% para 83,72 dólares.

Este desempenho acontece depois de o Presidente russo ter ameaçado interromper as exportações de petróleo e gás natural da Rússia se fossem impostos preços máximos pelos compradores europeus. Estas declarações surgem na sequência da proposta apresentada pela presidente da Comissão Europeia que, entre outras medidas, propôs impor tetos máximos ao preço do gás natural comprado a Moscovo. Estas medida deverá ser discutida no conselho de ministros extraordinário da Energia da UE, que vai decorrer na sexta-feira.

A travar maiores ganhos estão, no entanto, os dados divulgados que indicam que os stocks de petróleo nos EUA aumentaram em cerca de nove milhões de barris na semana passada, devido ao aumento das importações bem como a libertações contínuas da reserva estratégica norte-americana.

A condicionar o desempenho está ainda o prolongamento das medidas de confinamento na China, na sequência da política de zero Covid, que aumentam os receios de que essa política possa desacelerar a atividade económica global e provoque uma diminuição da procura de crude.

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ICNF exige remoção de eucaliptos de projeto de reflorestação em Pedrógão Grande

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas notifica Associação de Produtores Florestais de Pedrógão Grande para arrancar eucaliptos ilegalmente instalados em projeto de reflorestação.

Após as associações ambientalistas Quercus e Acréscimo terem denunciado ilegalidades num projeto de reflorestação em Pedrógão Grande, que envolvia a Celpa (Associação da Indústria Papeleira), o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) procedeu a uma vistoria ao local. “Resultou da vistoria, a existência de factos numa parcela suscetíveis de constituir uma infração”, cuja contraordenação é punível por uma coima de 1.000 a 3.740 euros, avançou o ICNF à agência Lusa.

A fim de repor a legalidade do projeto, a Associação de Produtores Florestais de Pedrógão Grande (APFlor) — a entidade promotora do projeto –, “foi notificada para o arranque e remoção dos eucaliptos ilegalmente instalados na parcela onde apenas estava autorizada plantação de medronheiro”, frisou aquela instituição.

Ainda segundo o ICNF, foi levantado um auto de notícia àquela associação, que se “encontra agora em fase de instrução”. A agência Lusa tentou obter uma reação junto da APFlor, mas sem sucesso até ao momento.

As associações ambientalistas Quercus e Acréscimo denunciaram, no início de agosto, uma alegada ilegalidade num projeto de reflorestação em Pedrógão Grande, onde terão sido plantados eucaliptos em área destinada a medronheiros com cerca de 4,6 hectares.

Após as denúncias, a APFlor demarcou-se de “qualquer ilegalidade” que possa ter sido cometida naquele projeto, intitulado “ReNascer Pedrógão”. “A participação da APFlor, no âmbito deste projeto, passou por identificar as áreas suscetíveis de enquadramento no programa-piloto, promover e desenvolver ações de divulgação e de angariação de áreas junto dos proprietários de terrenos situados em áreas ardidas de eucalipto e em subprodução”, aclarou a associação, em comunicado enviado à agência Lusa, salientando que sempre se pautou “pelo estrito cumprimento das normas legais”.

Na quinta-feira, a Celpa afirmou, em comunicado, que não é “formalmente responsável pela manutenção das áreas em causa”, mas que solicitou ao ICNF que “desenvolva os procedimentos que considere necessários” para que a área abrangida seja “novamente espelho da legalidade que se impõe”.

A Câmara de Pedrógão Grande e a Associação das Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande (AVIPG) afirmaram que não estão associados ao projeto-piloto, ao contrário do que tinha sido dito pela Celpa.

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GamaLife lança seguro para pais investirem nas finanças dos filhos

  • ECO Seguros
  • 8 Setembro 2022

Chama-se Investimento Vida Júnior e é um produto dirigido a jovens até 15 anos que visam constituir uma poupança e terem estabilidade em caso de morte dos pais.

A GamaLife vai comercializar, em exclusivo através da rede do Novo Banco, um novo produto designado Seguro de Vida Individual Investimento Vida Júnior que é constituído por uma componente de Seguro de Risco, designada de Proteção Vida Júnior e uma componente de Seguro de Capitalização designada de Investimento Júnior.

Como destinatários preferenciais a seguradora aponta pais de jovens com idades até 15 anos que visam constituir uma poupança de médio ou longo prazo para os filhos e paralelamente salvaguardar alguma estabilidade financeira ao menor na eventualidade de morte dos progenitores.

O tomador/beneficiário do seguro será o menor não estando previsto idade mínima para subscrever mas que deverá ter idade máxima de 15 anos. O segurado/pessoa segura deverá ter uma idade compreendida entre os 18 e os 57 anos.

Na componente seguro de risco Proteção Vida Junior o custo é de 5 euros por mês para o tomador, o capital Seguro é de 15.000 euros e prevê o pagamento da indemnização apenas por morte do segurado com as exclusões habituais neste tipo de cobertura. Na componente Investimento o valor mensal de prémio é 30 euros, podendo ser admitidas contribuições até 50 euros por mês.

O Investimento Vida Júnior – Investimento Júnior, não tem capital nem taxa mínima garantida e a valorização do Contrato depende exclusivamente da performance dos ativos que compõe o Fundo que lhes está associado.

Assim, os prémios serão investidos no Fundo Autónomo Global Invest – Perfil Moderado II (Ações). Este fundo é composto por ações e um conjunto diversificado de ativos, investindo entre 50% e 100% em ativos do mercado monetário, obrigações e outros títulos de dívida assim como outros ativos de risco baixo.

O investimento em ações, obrigações convertíveis ou que confiram direito à subscrição de ações, ou ainda em quaisquer outros instrumentos que confiram o direito à sua subscrição ou que permitam uma exposição aos mercados acionistas, designadamente warrants e participações em organismos de investimento coletivo cuja política de investimento seja constituída maioritariamente por ações, está limitado a 50%.

O contrato terá a duração de 8 anos e um dia e a Comissão de Gestão anual é no máximo de 1,10%, garante a GamaLife.

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Morreu a rainha Isabel II do Reino Unido. Tinha 96 anos

Saúde de Isabel II agravou-se esta semana e estava sob supervisão médica no Castelo de Balmoral, na Escócia. Morreu aos 96, após ter reinado por 70 anos.

A rainha Isabel II do Reino Unido morreu esta quinta-feira no Castelo de Balmoral, na Escócia, onde se encontrava em repouso e sob supervisão médica desde a passada quarta-feira. O Palácio de Buckingham, em comunicado oficial, informa que a rainha Isabel II morreu pacificamente esta tarde de quinta-feira, 8 de setembro. O comunicado avança ainda que o rei e a rainha consorte irão permanecer em Balmoral esta noite e regressar a Londres na sexta-feira.

“A morte da minha querida mãe, sua majestade a Rainha, é um momento de grande tristeza para mim e para todos os membros da minha família”, escreveu Carlos, no primeiro comunicado como rei. “Sei que a morte dela vai ser sentida por todo o país, reinos e na Commonwealth e por inúmeras pessoas em todo o mundo. Durante este período de luto e mudança, a minha família e eu seremos confortados e suportados por saber do respeito e profunda afeição pela rainha”, acrescentou.

Elizabeth Alexandra Mary Windsor tinha 96 anos e passou o verão no Castelo de Balmoral, na Escócia, onde havia sido aconselhada a repousar na quarta-feira, após cancelar uma reunião com o seu Conselho Privado. No entanto, esta quinta-feira, o Palácio de Buckingham admitiu que a equipa médica se encontrava preocupada com a saúde da monarca.

“Após uma avaliação mais aprofundada nesta manhã [quinta-feira], os médicos da rainha estão preocupados com a saúde de Sua Majestade e recomendaram que permaneça sob supervisão médica”, tinha assumido o Palácio de Buckingham num comunicado divulgado esta quinta-feira.

O Castelo de Balmoral é a residência real há mais de 150 anos e era um dos locais preferidos da rainha. Aliás, foi ali que, ainda esta semana, Isabel II recebeu Liz Truss, designando-a primeira-ministra e convidando-a a formar governo, depois de ter vencido as eleições no Partido Conservador após a demissão de Boris Johnson.

Um reinado de 70 anos

Isabel II do Reino Unido nasceu em 21 de abril de 1926, em Londres, e tornou-se na monarca com o reinado mais longo, estendendo-se desde o período pós-guerra ao pós-pandemia – concretamente, 70 anos, desde 1952.

Inicialmente, Isabel II não estava na linha do trono. Mas o tio, Eduardo VIII, abdicou da coroa para se casar com Wallis Simpson em 1936. Como não tinha filhos, o seu irmão, George VI, pai de Isabel II, herdou a coroa.

Aos 21 anos, Isabel II, recebeu a coroa britânica. E, ao longo de 70 anos, cruzou-se com figuras como o imperador japonês Hirohito, o ex-Presidente sul-africano Nelson Mandela ou primeiro Presidente negro dos EUA, Barack Obama.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Isabel II serviu como voluntária no Serviço Territorial do Exército, como motorista e mecânica. Em 20 de novembro de 1947, casou-se com o príncipe Filipe da Grécia e Dinamarca, Duque de Edimburgo.

Reações nos quatro cantos do mundo

Em reação, no site da presidência, Marcelo Rebelo de Sousa já enviou as condolências ao rei Carlos pela morte da mãe, um “exemplo de coragem, de dedicação, de estabilidade e de inabalável sentido de serviço público”. O Presidente recorda também, “com inquestionável carinho e apreço, as visitas que a Rainha Isabel II realizou ao nosso país, em 1957 e 1985”, e já adiantou que estará presente nas cerimónias fúnebres da monarca.

Já no Twitter, onde muitos líderes mundiais têm reagido, António Costa diz que o reinado “marcou a história britânica desde a segunda grande guerra”.

Emmanuel Macron, em dois tweets, lembra a “amiga da França, uma rainha de bom coração que deixou uma impressão duradoura seu país e do século”.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, sublinhou como a rainha mostrou a “importância de valores duradouros num mundo moderno”. Já Ursula von der Leyen, presidente da Comissão, escreveu que Isabel II era uma “âncora de estabilidade”.

 

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Instinct to Innovate abre escritório no metaverso

"Quanto mais cedo abraçarmos estes desafios mais rapidamente vamos identificar o sentido e o propósito que lhes queremos dar nas nossas estratégias de negócio”, justifica Nuno Ribeiro.

A Instinct to Innovate abriu um escritório no metaverso. O espaço é uma réplica do escritório físico, do edifício e do seu interior, no qual foram também colocados elementos interativos e o poster NFT Between Universes, o primeiro da Instinct Colletion 2022, também à venda no marketplace OpenSea.

Neste escritório digital os visitantes podem circular entre as salas de reunião, o estúdio do SuperToast e a cozinha, podem subir as escadas para o segundo piso e conhecer o open space ou espreitar a biblioteca, descreve Nuno Ribeiro, managing partner da consultora de inovação. A interação com a equipa da Instinct, quando o dispositivo utilizado o permite, é por áudio e vídeo. “O metaverso, os NFT’s e a web 3 são novos desafios para os quais ainda estamos longe de encontrar todas as respostas, mas tal como aconteceu na web 1 e na web 2, quanto mais cedo abraçarmos estes desafios, mais rapidamente vamos identificar o sentido e o propósito que lhes queremos dar nas nossas estratégias de negócio”, justifica Nuno Ribeiro.

Como agência de inovação, o nosso principal objetivo é desmistificar o que é o metaverso e mostrar o potencial que os universos virtuais podem proporcionar a nível de comunicação, a nível de interação e a nível de desenvolvimento de negócios. Depois de desmistificar, é apoiar as empresas a definir as suas estratégias para estes novos universos virtuais e desenhar estas novas experiências”, explica ao ECO, quando questionado sobre as expectativas da empresa, ao avançar para este novo território.

Para potenciar a presença no metaverso, para além de reuniões e visitas guiadas, a agência pretende organizar debates sobre as tendências que estão a transformar a sociedade e a economia, com emissão em direto do escritório físico para o escritório virtual.

E como é que Nuno Ribeiro avalia as experiências que têm vindo a ser desenvolvidas por diferentes marcas neste mundo virtual? “São vários os setores que estão a apostar. Umas marcas mais a sério, outras ainda a título experimental. As marcas de vestuário e equipamentos desportivos como a Nike, a Adidas e a Puma são das mais ativas neste momento na área de metaverso e NFT. A indústria da música e entretenimento também tem aproveitado bem o potencial das plataformas de metaverso, o que motivou a introdução de uma nova categoria no MTV Music Awards deste ano a Best Metaverse Performance. A FIFA acabou de anunciar que vai lançar no mundial de futebol uma coleção de NFTs e que irá comercializar na sua plataforma FIFA+. Estão também a surgir muitos projetos de imobiliário virtual, galerias de arte virtuais”, responde o responsável.

O caso que merece destaque, contudo, vem de um media dito tradicional. “O caso que considero mais interessante é o caso da revista Time, que criou uma coleção de NFTs – Time Pieces – e em menos de um ano conseguiu receitas de dez milhões de dólares, o que prova que uma empresa/marca com 99 anos de existência consegue entender o metaverso e inovar no seu negócio”.

A plataforma escolhida pela Instinct to Innovate para a entrada no metaverso foi a Spatial, que possibilita o acesso através de óculos de realidade virtual, mas também através do browser ou aplicação, por computador, smartphone ou tablet.

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PS e PCP chumbam audição de Medina sobre contratação de Sérgio Figueiredo

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

O requerimento foi rejeitado com os votos contra do PS e do PCP e votos favoráveis do Chega, PSD e Iniciativa Liberal. PS também chumba audição do ministro sobre fecho de balcões da CGD.

Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças chumbaram esta quinta-feira o requerimento do Chega para ouvir o ministro das Finanças, Fernando Medina, sobre a contratação para a sua tutela do ex-diretor de informação da TVI Sérgio Figueiredo.

O requerimento foi rejeitado com os votos contra do PS e do PCP, tendo recolhido os votos favoráveis do Chega, PSD e Iniciativa Liberal. Antes da votação, foi referido o facto de, entretanto, ter sido agendada para dia 14 a audição regimental ao ministro as Finanças, momento durante o qual Fernando Medina poderá ser questionado sobre este tema.

Apesar desta possibilidade, o PSD lembrou a importância e Fernando Medina dar explicações sobre esta contratação que acabaria por cair, com a renúncia de Sérgio Figueiredo ao cargo. Na justificação do requerimento, o Chega aludiu ao facto de, após ter sido noticiada a contratação do ex-diretor de informação da TVI, terem vindo a público notícias sobre outras relações contratuais que deveriam ser esclarecidas.

Na terça-feira, em entrevista na RTP 1, o ministro das Finanças afirmou que o lugar de consultor do ministério que foi recusado por Sérgio Figueiredo, no mês passado, será ocupado por uma “pessoa com o currículo adequado” para as funções exigidas. “(…) Quando se encontrar a pessoa com o currículo adequado para cumprir as funções que considero importantes, de abertura do ministério e do diálogo (…) com a sociedade civil, (…) irá poder trabalhar com o Ministério das Finanças”, disse Fernando Medina.

O PS chumbou ainda o requerimento do PCP para ouvir o ministro das Finanças sobre o fecho de balcões da CGD, apontando a audição regimental de Medina no dia 14 e a necessidade de ouvir gestores da Caixa. Antes da votação, o deputado do PCP Bruno Dias salientou a importância do tema do requerimento, deixando em aberto que o ministro das Finanças pudesse ser ouvido sobre o encerramento de balcões da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no âmbito da audição regimental, mas numa grelha específica.

Desta forma, e apesar de nada impedir que os deputados confrontem o titular das Finanças com este ou outros temas, a audição de dia 14 conteria uma ronda especifica dedicada ao tema do requerimento dos comunistas. A solução foi, no entanto, rejeitada pelo PS, com o deputado socialista Miguel Cabrita a justificar que não lhe “parecer adequado” acrescentar “um momento específico” na audição regimental para ouvir o ministro sobre este tema, precisando que o mesmo exige que a comissão executiva da CGD seja também ouvida.

À Lusa, já depois do desfecho da votação – com o PSD, Chega e Iniciativa Liberal a votarem a favor -, Bruno Dias classificou atitude do PS como “falta de vontade política” em discutir os porblemas do país. “O chumbo pelo PS do requerimento do PCP para ouvir o ministro das Finanças sobre o encerramento de balcões da Caixa Geral de Depósitos é sintoma da falta de vontade política deste partido em discutir com profundidade os problemas das populações e do País e de encontrar para os mesmos as soluções que se exigem”, precisou Bruno Dias.

Na discussão que antecedeu a votação, Miguel Cabrita acrescentou que o PS vai avançar com um requerimento para ouvir a comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos. Na origem do requerimento do PCP esta o facto de, refere o texto, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) preparar o encerramento de mais 23 balcões em Portugal continental, “num processo que não é novo e que já levou ao encerramento de mais de 300 agências nos últimos 10 anos”.

“É decidido o encerramento de mais 23 agências, quando a CGD anuncia lucros de 486 milhões de euros no primeiro semestre de 2022, valores que valem, apesar de tudo, menos do que aquilo que um Banco Público representa nos serviços estratégicos que garante à população e às empresas”, referem os comunistas.

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Concorrência fez buscas a seis entidades no setor da saúde

  • Lusa
  • 8 Setembro 2022

“Havendo sinais fortes de conduta ilícita por parte das partes a Autoridade da Concorrência (ADC) não hesita em investigar”, disse ainda Margarida Matos Rosa, na audição parlamentar.

A Autoridade da Concorrência efetuou, já este ano, buscas a seis entidades do setor da saúde, ligadas à pandemia, tendo a presidente da AdC, Margarida Matos Rosa, manifestado preocupação com os chamados cartéis da crise. “Temos encontrado situações mais recentes de ilegalidades à lei da concorrência em particular no setor da saúde”, disse Margarida Matos Rosa, adiantando que se trata de situações em que as investigações estão em curso.

Margarida Matos Rosa, que está a ser ouvida na Comissão de Orçamento e Finanças para apresentar o plano de atividades para este ano, respondia a uma questão colocada pelo deputado do PS, Miguel Cabrita. Este ano, e de acordo com dados facultados, foram já efetuadas buscas visando seis entidades no setor da saúde ligadas à pandemia.

Os mesmos dados referem ainda uma outra busca a uma entidade da distribuição de produtos saúde e bem-estar. A presidente da AdC afirmou a preocupação com os chamados “cartéis de crise” – em que as empresas concertam entre si práticas e preços –, afirmando que estes “estão no nosso radar” e estão a ser investigados.

Havendo sinais de conduta ilícita das gasolineiras “não hesitaremos em investigar”, diz AdC

A presidente da Autoridade da Concorrência afirmou ainda que a AdC não hesitará em investigar caso haja sinais de conduta ilícita das gasolineiras, lembrando as recomendações de 2018 para reforçar a concorrência que não saíram do papel. “Havendo sinais fortes de conduta ilícita por parte das partes a Autoridade da Concorrência (ADC) não hesita em investigar”, afirmou Margarida Matos Rosa que está a ser ouvida no parlamento.

Margarida Matos Rosa respondia a uma questão do deputado Rui Afonso, do Chega, sobre como conseguia controlar o risco de cartelização de preços num mercado em que quatro gasolineiras têm a grande maioria do mercado. Ao longo esta audição, e tendo em conta o atual contexto de subida dos preços, vários deputados de diferentes partidos colocaram questões relacionadas com os combustíveis e a energia.

Nas respostas, Margarida Matos Rosa afirmou que não é possível excluir a possibilidade de existência de um conluio, mas deixou a garantia de que “havendo indícios fortes” eles serão investigados. Ainda neste âmbito lembrou, no entanto, as recomendações que constam de um relatório da AdC, de 2018, nomeadamente no que diz respeito às concessões nas autoestradas – onde a variação de preços dos combustíveis tem menor expressão por comparação com o que acontece no resto do país – as quais, afirmou, sendo seguidas potenciaram um aumento de concorrências.

Como exemplo lembrou que o relatório recomenda prazos de concessão mais reduzidos (porque períodos de 20 anos não incentivam a concorrência) ou a forma como são definidas as rendas, que a AdC sugere que tenham em conta o tráfego. Sobre medidas tomadas ao nível da energia, nomeadamente do gás e da eletricidade, Margarida Matos Rosa, sem questionar a sua necessidade, alertou para a importância de se manter “o foco” na limitação do tempo, de forma a evitar distorções do mercado.

 

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Arábia Saudita recebe cimeira internacional de Inteligência Artificial

  • Servimedia
  • 8 Setembro 2022

A capital da Arábia Saudita vai acolher, de 13 a 15 de setembro, uma cimeira internacional sobre Inteligência Artificial. Durante os três dias, vários especialistas vão apresentar o potencial da IA.

A Arábia Saudita acolhe a segunda edição da Cimeira Mundial sobre Inteligência Artificial (IA), de 13 a 15 de Setembro, em Riade, noticia a Servimedia. O evento reúne cerca de 100 figuras políticas, peritos da indústria e líderes de opinião de todo o mundo para discutir o poder da IA, a sua influência e futuro, bem como a sua aplicação em diferentes campos.

Sob o tema “Inteligência Artificial para o bem da humanidade”, a cimeira está estruturada em três temas que serão discutidos ao longo dos três dias do evento: IA no setor público, IA no setor privado e IA para as gerações futuras.

Durante estes três dias, a capital saudita tornar-se-á o palco de discussões sobre a IA para resolver problemas complexos e capacitar as empresas em múltiplos campos. Do ambiente aos transportes e de cidades inteligentes aos cuidados de saúde e cultura, entre outros, o evento visa explorar o potencial desta tecnologia com o objetivo final de transformar a sociedade.

Os oradores na cimeira incluirão líderes mundiais tais como Seth Dobrin, diretor de IA na IBM; Anna Patterson, sócia gerente da Gradient Ventures (Google); e Carl Benedikt, diretor fundador do Programa Futuro do Trabalho na Oxford Martin School (Universidade de Oxford).

Personalidades pioneiras para o tecido empresarial e social da Arábia Saudita também estarão presentes, como Amin Nasser, presidente e CEO da Saudi Aramco; e Bedour Alrayes, vice-presidente do Programa de Desenvolvimento de Capacidades Humanas da Visão 2030 do Reino Saudita, entre outros líderes do mundo tecnológico e político internacional.

Este evento faz parte da candidatura da Arábia Saudita para se tornar uma referência em digitalização e desenvolvimento tecnológico. O país aspira a ser um dos cinco melhores do mundo em IA e está a trabalhar para criar 25 mil empregos na ciência dos dados e na IA até 2030.

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Designer portuguesa Vera Fernandes estreia-se na Semana da Moda de São Paulo

Além da presença na São Paulo Fashion Week, será a primeira vez que a Buzina pisa a passerelle da Moda Lisboa como residente no cartaz principal do evento.

Presença habitual na Moda Lisboa, a Buzina, fundada por Vera Fernandes, prepara-se agora para apresentar as suas propostas para a próxima temporada na Semana de Moda de São Paulo, no Brasil. Além disso, a marca portuguesa de slow fashion está confirmada para o cartaz principal da Moda Lisboa, deixando assim o LAB, plataforma destinada a designers e marcas emergentes, onde esteve presente desde 2020.

“A Semana da Moda de São Paulo é um dos eventos de moda mais importantes da América Latina e um dos maiores do mundo. É um poço de criatividade e aprendizagem. Um evento pioneiro em questões como a representatividade, inclusão e digitalização. Sinto-me lisonjeada por fazer parte deste acontecimento, onde a arte e a moda se complementam e os criativos são representados de forma notável”, afirma Vera Fernandes, designer portuguesa e fundadora da marca, em comunicado.

Em Portugal, será a primeira vez que a marca – distinguida no ano passado nos prémios de Excelência Empresarial do Moda Portugal, na categoria de E-Commerce – vai pisar a passerelle da Moda Lisboa como residente no cartaz principal do evento.

“Estar no cartaz principal da Moda Lisboa não é menos importante do que a minha estreia no Brasil”, salienta Vera Fernandes. “Dou muito valor ao que é nosso. Acho que devemos reconhecer a nossa portugalidade e levá-la para fora. Mostrar que temos muito bons tecidos, costureiros e designers, também sabemos fazer moda. Sei que ainda tenho muito para crescer em Portugal, mas esta porta de entrada no mercado brasileiro surgiu no timing certo.

Vera Fernandes, designer e fundadora da Buzina.

A exclusividade faz parte do ADN da marca portuguesa de slow fashion e tudo o que produz é num raio de 11 km, desde a confeção ao fornecedor de tecido. Além disso, a Buzina permanece não industrializada, com uma equipa local e sem produção massificada. A política de sustentabilidade também é alargada aos tecidos e, para fazer frente ao desperdício e maximizar recursos existentes, a marca recupera matéria-prima de fábricas parceiras para produzir as suas coleções.

A Buzina foi criada para romper padrões e gerar novas formas de expressão. Sem marcar o corpo nem as formas, todas as peças têm tamanho único e podem ser adaptadas a diferentes estilos e corpos. A designer portuguesa prepara agora duas coleções, que apresentará nos próximos dois meses dentro e fora de Portugal.

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