Petróleo cai mais de 1% para 91 dólares

Receios de uma recessão global, bem como dos efeitos de mais confinamentos na China, estão a pressionar os preços do petróleo negociado nos mercados internacionais.

Os preços do petróleo estão a recuar mais de 1% esta quarta-feira, tendo chegado a atingir um mínimo anterior à invasão russa à Ucrânia. As restrições devido à Covid-19 na China, principal importador de petróleo, e as expectativas de mais aumentos nas taxas de juros estimularam preocupações de uma recessão económica global e menor procura por combustível.

Às 7h45 de Lisboa, os futuros de Brent, que servem de referência para a Europa, caem 1,41%, para 91,5 dólares por barril, depois de terem recuado 3% na sessão anterior. O contrato chegou mesmo a atingir um mínimo da sessão de 91,35 dólares, valor mais baixo desde 18 de fevereiro.

Já os futuros de crude do West Texas Intermediate dos EUA perdem 1,6%. O benchmark norte-americano caiu para um mínimo da sessão de 85,17 dólares, o menor desde 26 de janeiro.

Como já tinha acontecido noutras alturas, a política agressiva da China face à pandemia, que impõe confinamentos nas cidades perante surtos de Covid-19, preocupa os investidores devido ao impacto das medidas na procura por combustível.

Além disso, um dólar norte-americano forte, aumentos agressivos das taxas, um aumento nos rendimentos dos títulos e uma desaceleração no crescimento da China são fatores que pressionam os preços do petróleo, disse Tina Teng, analista da CMC Markets, citada pela Reuters.

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Contratos de renda acessível fora dos apoios fiscais

  • ECO
  • 7 Setembro 2022

Proprietários com baixos rendimentos ou que tenham aderido a programas de arrendamento acessível ficam de fora destes apoios, tal como os contratos celebrados antes de 1 de janeiro de 2022.

Depois de ter imposto um travão às rendas em 2023, o Governo decidiu compensar os proprietários através de apoios fiscais. Contudo, estas compensações deixam de fora os proprietários de baixos rendimentos ou que tenham aderido a programas de arrendamento acessível, avança o Jornal de Negócios (acesso pago). E chegam apenas para os contratos de arrendamento celebrados antes de 1 de janeiro de 2022, tal como o ECO avançou terça-feira.

Em 2023, as rendas só poderão ser aumentadas, no máximo, 2%, mas o Governo vai assegurar-se que o rendimento anual líquido do senhorio será o mesmo se houvesse um aumento de 5,43%, que corresponde ao valor do coeficiente que serve de base à atualização das rendas. Mas a proposta de lei já entregue no Parlamento pelo Governo não prevê nenhuma solução para os senhorios que não sejam tributados.

Ou porque têm rendimentos baixos, que não chegam para pagar imposto, ou porque, por exemplo, colocaram a sua casa em programas de arrendamento acessível, que, como contrapartida de uma renda abaixo dos valores de mercados, oferecem isenção de impostos. De fora ficam ainda os contratos celebrados ao longo de 2022, isto porque, escreve o Jornal Negócios, a ideia é que estes contratos já contemplem a situação do mercado e, à partida, os valores de renda serão ajustados em função da realidade atual.

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Hoje nas notícias: rendas, PSP e vales

  • ECO
  • 7 Setembro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Governo já apresentou o pacote de apoios às famílias, que contempla um travão às rendas e consequente compensação para os senhorios. No entanto, o benefício fiscal não vai abranger contratos celebrados depois de 1 de janeiro deste ano, nem aqueles que tenham aderido a programas de arrendamento acessível. No programa é também contemplado um bónus aos pensionistas, que vai ser depois retirado do valor atribuído em 2023, cujos efeitos está a deixar alguns socialistas apreensivos. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Contratos de 2022 e renda acessível fora dos apoios fiscais

Depois de ter imposto um travão às rendas em 2023, o Governo decidiu compensar os proprietários através de apoios fiscais. Contudo, estas compensações chegam apenas para os contratos de arrendamento celebrados antes de 1 de janeiro de 2022 e que tenham sido comunicados às Finanças. De fora ficam ainda os proprietários de baixos rendimentos ou que tenham aderido a programas de arrendamento acessível.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

PS apreensivo com travão ao aumento futuro das pensões

Algumas figuras do Partido Socialista temem os efeitos das medidas para os pensionistas, anunciadas pelo Governo como parte do pacote para fazer face à inflação. O Executivo decidiu antecipar uma parte do aumento das pensões para este ano, o que vai acabar por ter um impacto no montante dado em 2024, devido à aplicação da fórmula sobre o valor pago no próximo ano. Os socialistas estão apreensivos com este efeito, sendo que alguns, ouvidos pelo Observador, caracterizaram a medida como “engenharia”, “truque”, “risco sobre 2024”, “tem o que se lhe diga”.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago)

Polícias desesperam com demora no reembolso de despesas de saúde

A demora no reembolso de comparticipações pelo Sistema de Apoio na Doença (SAD) da PSP está a atingir níveis recorde, com grande parte dos polícias a esperarem mais de meio ano para serem ressarcidos, havendo mesmo casos em que chegam aos nove meses. A situação tem-se agravado pelo facto de os polícias cada vez mais recorrerem a serviços de saúde não convencionados com a SAD/PSP, por estes serem cada vez menos acessíveis, quer em termos de especialidades, quer na sua localização.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Livreiros ainda à espera do pagamento de vales dos manuais

À medida que se aproxima o início do ano escolar, os proprietários de algumas livrarias e papelarias continuam a aguardar o pagamento de vales para a aquisição dos manuais escolares, uma medida do Governo que permite tê-los gratuitos, e dizem ter milhares de euros retidos. Por sua vez, o Executivo garante que os reembolsos estão a ser feitos.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

João Ferreira: “A vida está a dar razão ao PCP: sanções à Rússia prejudicam povos da Europa”

O PCP sempre se mostrou contra a imposição de sanções à Rússia e, agora, meio ano depois de a guerra ter começado, o partido continua convicto dessa ideia. “A vida está a dar razão ao PCP quando dizia que quer as sanções quer a guerra só iriam prejudicar os povos da Europa”, diz João Ferreira, notando que “esta situação está a demonstrar quem é que beneficia do arrastar quer da guerra, quer das sanções”.

Leia a entrevista completa no Público (acesso condicionado)

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5 coisas que vão marcar o dia

O INE passa a "pente fino" os dados relativos ao movimento de passageiros nos aeroportos nacionais, já o Eurostat dá a conhecer a evolução do PIB e principais agregados na Zona Euro e UE.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga os dados relativos ao movimento de passageiros nos aeroportos nacionais, enquanto o Eurostat vai dar a conhecer a evolução do PIB e principais agregados na Zona Euro e União Europeia. Ainda no plano económico, a Fed publica o Livro Bege, que passa a “pente fino” a situação económica dos EUA.

Como recupera a aviação?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar os dados sobre a atividade dos transportes, com dados referentes ao segundo trimestre deste ano. Em junho, os aeroportos nacionais receberam 5,7 milhões de passageiros, o que representa um aumento de 186% face ao mesmo período do ano passado. Já comparativamente com os valores pré-pandemia, a quebra é já só de 2,7%.

Eurostat divulga dados sobre o PIB da Zona Euro

O Eurostat divulga os dados sobre o PIB e principais agregados na Zona Euro e União Europeia (UE) referentes ao segundo trimestre. Serão ainda conhecidos dados relativos ao emprego na Zona Euro e UE. Estes dados serão particularmente importantes, numa altura em que se multiplicam os alertas sobre o risco de a Zona Euro entrar em recessão entre o final deste ano e o início do próximo.

Reserva Federal norte-americana publica Livro Bege

A Reserva Federal dos Estados Unidos divulga esta quarta-feira o Livro Bege, que apresenta um relatório sobre a situação económica no país com base nas informações obtidas junto de economistas, analistas, académicos e empresários. Este relatório, disponibilizado oito vezes por ano, agrega os dados das 12 delegações da Reserva Federal dos Estados Unidos e serve de base para as decisões sobre as taxas de juro.

Arranca vacinação sazonal da Covid e gripe

Arranca esta quarta-feira a campanha sazonal contra a Covid-19 e a gripe. À semelhança do que tem sido habitual, o processo vai realizar-se por faixa etária decrescente, priorizando também as pessoas com comorbilidades associadas. Esta campanha abrange cerca de três milhões de portugueses, sendo, que, pela primeira vez, serão utilizadas vacinas adaptadas à variante Ómicron. O processo vai prolongar-se durante 100 dias, estando previsto terminar a 17 de dezembro.

200 anos da independência do Brasil

Esta quarta-feira, assinalam-se 200 anos desde a independência do Brasil. Para assinalar a efeméride, o Presidente da República e o presidente da Assembleia da República deslocam-se ao Brasil a convite do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, sendo que Marcelo Rebelo de Sousa irá assistir ao desfile cívico-militar. Também em Portugal este bicentenário é assinalado. Para o efeito, o primeiro-ministro português vai deslocar-se ao Algarve para marcar presença na cerimónia de atribuição ao Aeroporto de Faro da denominação oficial Aeroporto Gago Coutinho. Além disso, no próximo sábado, dia 10 de setembro, haverá ainda uma programa cultural que irá decorrer nos jardins da Residência Oficial do Primeiro-Ministro, em Lisboa, pelo que os jardins estarão abertos ao público em geral, entre as entre as 14h00 e as 19h00 e a entrada é gratuita.

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Bruxelas dá resposta à venda da Efacec “nas próximas semanas”

Pré-notificação da operação foi feita em maio. Após troca intensa de informações foi possível avançar com a entrega da notificação formal. “Nas próximas semanas deverá haver uma resposta da Comissão.”

O Governo espera uma resposta da Comissão Europeia nas próximas semanas sobre o negócio da venda da Efacec à DST, avançou ao ECO o secretário de Estado do Tesouro e Finanças, João Nuno Mendes.

A pré-notificação da operação foi feita em maio e, depois de uma troca intensa de informações entre os dois lados, foi possível avançar com a entrega da notificação formal. “Nas próximas semanas deverá haver uma resposta da Comissão”, disse ao ECO João Nuno Mendes, à margem da conferência de imprensa de apresentação do pacote de medidas para mitigar o impacto da inflação no rendimento das famílias.

A necessidade de explicações adicionais prende-se com o facto de a Direção Geral da Concorrência europeia (DGComp) considerar inicialmente que os termos da operação configuravam um auxílio de Estado, tal como o ECO avançou. Isso exigiria, por exemplo, a contabilização das ajudas no défice, como sucedeu por exemplo na TAP.

Bruxelas estava inclinada em considerar que o financiamento do Banco de Fomento à Efacec, previsto no negócio — 60 milhões de capital e 100 milhões de linha de financiamento a 20 anos, com uma taxa de 1,5% e período de carência de sete anos —, não respeita as condições de mercado e, por isso, configura um auxílio de Estado.

Entretanto o presidente da construtora de Braga, em comunicado, alertou que a DST “em nenhuma circunstância aceitará participar numa transação que configure auxílios do Estado”.

O processo arrasta-se desde 2 de julho de 2020, data em que o Governo nacionalizou 71,73% da Efacec. A venda à DST foi assinada formalmente a 25 de março, apesar da decisão de entregar a empresa à construtora ter sido tomada um mês antes (24 de fevereiro). Os últimos capítulos estão para breve. Pelo menos é essa a expectativa do Executivo, que deverá ficar ainda com uma participação de até 25% na Efacec decorrente da capitalização da Parpública.

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Escritório da Webhelp em Aveiro entra em funcionamento já este mês. Há 100 vagas até final do ano

A empresa quer recrutar 100 colaboradores até final do ano só para Aveiro. A nível nacional, pretende chegar às 3.000 pessoas em 2023. O investimento total no país é de 15 milhões em infraestruturas.

A partir deste ano, a Webhelp passará a contar com cinco escritórios em Portugal. Com sede em Lisboa, um escritório em Oeiras e dois em Braga, o mais recente escritório da companhia localiza-se em Aveiro. Este novo espaço começa a funcionar em “meados” de setembro e implicou um investimento de um milhão de euros. Com capacidade para 170 pessoas, a empresa francesa pretende recrutar 100 novos colaboradores até ao final do ano, que se vão juntar aos mais de 60 que já estavam a trabalhar a partir de Aveiro, em regime remoto, e que assim irão continuar.

Esta quinta-feira, a Webhelp inaugura – agora de forma oficial – o novo escritório sede, em Lisboa. O objetivo será atingir os 3.000 colaboradores em Portugal, em 2023, contribuindo com 600 novos postos de trabalho no país. O investimento total da Webhelp em Portugal ascende ronda os 15 milhões de euros em infraestruturas.

“Para já, o escritório de Aveiro será mais pequeno do que os que agora inauguramos oficialmente em Lisboa e Braga. Terá 1.300 metros quadrados e capacidade para cerca de 170 pessoas, ainda assim um grande investimento da Webhelp numa cidade em expansão e com enormes atrativos do ponto de vista da qualidade de vida e potencial de crescimento”, começa por dizer Carlos Moreira, CEO da Webhelp Portugal, em declarações à Pessoas.

 

“Desde que nos instalámos em Portugal, em 2015, temos vindo a apostar e a investir cada vez mais no país, a nível de infraestruturas e contratações. O percurso tem sido de crescimento constante, não só em Lisboa, mas em cidades intermédias que consideramos dinâmicas e com potencial de maior desenvolvimento, como o caso de Braga e, agora, Aveiro”, continua o gestor.

“O sucesso da estratégia inicial de crescimento comprova-se pelo facto de termos continuado a desenvolver as nossas operações a nível nacional, nos últimos sete anos. Analisando o nosso percurso até aqui, a projeção que fazemos para o futuro é a contínua aposta no país, com uma estratégia estruturada de acordo com as oportunidades que surjam ou que sejam criadas.”

Portugal é um mercado “essencial” para a expansão da empresa de contact centers a nível global enquanto hub multilingue, mas, sobretudo, a nível europeu. “Trabalhamos mais de 50 clientes internacionais e Portugal é um país onde encontramos pessoas com conhecimento de inúmeros idiomas a um nível nativo. Por outro lado, temos excelente qualidade e talento dentro do país devido à aposta no aumento do nível de educação que foi feita nas últimas duas décadas”, justifica.

Novos escritórios de Lisboa e Braga somam 1.235 colaboradores e seis milhões

Para já, decorrem as inaugurações oficiais dos escritórios de Lisboa e Braga, onde a companhia também já tinha anteriormente escritórios. Em Lisboa, o novo escritório substitui o antigo e passa a ser a sede oficial da multinacional em Portugal, localizado no Parque das Nações. A área deste novo hub multilingue é de 6.400 metros quadrados e terá uma capacidade para 835 colaboradores.

“É um projeto que teve início em julho do ano passado e já está operacional desde dezembro”, diz Carlos Moreira. Apesar de já estar em funcionamento, o evento de inauguração da sede da companhia, em Lisboa, terá lugar esta quinta-feira e conta com os anfitriões Olivier Duha, fundador e CEO do Groupo Webhelp, e Carlos Moreira. Diversos membros da direção do Grupo Webhelp, incluindo Vincent Bernard, chief operating officer, e Francesca Zanisi, chief people officer da Webhelp, também estarão presentes no evento.

“No caso de Braga, passámos a ter dois escritórios. O novo espaço, na Rua das Cabanas, tem 3.000 metros quadrados e capacidade para 400 colaboradores. É também multilingue e trabalha projetos de diversos setores de atividade, estando operacional desde setembro de 2021″, continua. A inauguração oficial do segundo escritório de Braga acontece a 12 de setembro.

O montante total de investimento implicado na abertura do novo escritório de Lisboa foi de 4,5 milhões de euros, enquanto no novo de Braga foi de 1,5 milhões. Em Aveiro, o valor implicado é de um milhão de euros. Ao todo, desde que a Webhelp chegou a Portugal, em 2015, já foram investidos cerca de 15 milhões de euros em infraestruturas no país. Cerca de oito milhões foram investidos entre 2015 e 2020, enquanto o restante foi investido desde então nestes novos escritórios nacionais.

3.000 pessoas em Portugal durante o próximo ano

Ao nível do recrutamento, até ao final deste ano, a meta é alcançar os 2.500 colaboradores. No entanto, a previsão é de alargamento da equipa para as 3.000 pessoas em território nacional, em 2023. Atualmente, a Webhelp conta com 2.400 colaboradores, de 75 nacionalidades e que trabalham em 19 línguas para 52 clientes, sediados em Portugal.

Os perfis mais procurados são de assistentes de apoio ao cliente e suporte técnico, que sejam fluentes em línguas como o francês, inglês, alemão, espanhol, neerlandês, entre outras. Para além disso, o CEO recorda que a empresa está também a aumentar as suas equipas de suporte com marketing managers, operations managers, security analysts e BI & reporting specialists.

Desde que nos instalámos em Portugal, em 2015, temos vindo a apostar e a investir cada vez mais no país, a nível de infraestruturas e contratações. O percurso tem sido de crescimento constante, não só em Lisboa, mas em cidades intermédias que consideramos dinâmicas e com potencial de maior desenvolvimento, como o caso de Braga e, agora, Aveiro.

Carlos Moreira

CEO da Webhelp Portugal

“A nível local, ficamos extremamente satisfeitos e faz parte da nossa estratégia estarmos a contribuir ao nível do emprego, mas também a participar na descentralização para outras cidades muito relevantes do país. Adicionalmente, cerca de 45% da nossa equipa no país é estrangeira e Portugal tem inúmeros atrativos e vantagens ao nível da qualidade de vida e diversidade de território, o que também se tornam boas motivações para estes colaboradores”, explica.

Neste momento, o modelo de trabalho adotado varia consoante o projeto em questão. “Temos um pouco de tudo, entre projetos 100% em teletrabalho, em formato híbrido e 100% em formato presencial. Depende do setor e requisitos de segurança dos nossos clientes, necessidades às quais nos adaptamos e ajustamos as equipas”, conta Carlos Moreira.

Nesse sentido, a aposta em novos escritórios surge para garantir o bem-estar de todos os colaboradores, independentemente do modelo em que trabalhem. “A nossa estratégia continuará sempre a ser dar as melhores condições aos nossos Webhelpers, quer estejam em teletrabalho, em formato híbrido ou no escritório. Qualquer um dos formatos traz desafios que ultrapassamos em equipa e de forma que todos se sintam parte integrante da Webhelp e gostem do seu ambiente de trabalho.”

Atualmente, a companhia conta com 213 unidades distribuídas por 58 países e com mais de 110.000 colaboradores em todo o mundo.

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Vacinação contra a covid-19 e gripe arranca hoje. Isto é o que precisa de saber

Arranca esta quarta-feira a campanha sazonal contra a Covid-19 e a gripe. No total, serão vacinadas cerca de três milhões de pessoas. O ECO preparou um guia de perguntas e respostas sobre o tema.

Arranca esta quarta-feira a campanha sazonal contra a Covid-19 e a gripe. À semelhança do que tem sido habitual, o processo vai realizar-se por faixa etária decrescente, priorizando também as pessoas com comorbilidades associadas.

Esta campanha abrange cerca de três milhões de portugueses, sendo, que, pela primeira vez, serão utilizadas vacinas adaptadas à variante Ómicron, mas apenas para efeito de reforço vacinal. O processo vai prolongar-se durante 100 dias, estando previsto terminar a 17 de dezembro. O ECO preparou um guia com cinco perguntas e respostas para que nada lhe escape sobre a vacinação simultânea da Covid e da gripe.

1. Que vacinas vão ser utilizadas?

Nesta campanha de vacinação, e para quem já tem o esquema primário completo (isto é, duas doses da vacina, no esquema vacinal mais comum), serão utilizadas duas vacinas mais adaptadas à variante Ómicron, dado “que estas vacinas têm um perfil de eficácia e segurança adaptado às atuais variantes de SARS-CoV-2 em circulação”, explicou a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, durante a conferência de imprensa de apresentação do plano de vacinação contra a Covid e gripe para o próximo outono inverno.

Em causa está a vacina da Pfizer/BioNTech adaptada à linhagem B.A.1 da variante Ómicron, bem como a vacina “bivalent Original/Omicron BA.1″, desenvolvida pela Moderna, aprovadas na quinta-feira passada pela Agência Europeia do Medicamento, e recomendadas para utentes a partir dos 12 anos.

Por outro lado, quem ainda não completou o esquema primário de vacinação contra a Covid será vacinado com “as vacinas originais”. Para o efeito, já chegaram a Portugal cerca de 650 mil doses da vacina Comirnaty (desenvolvida pelo consórcio Pfizer/BioNTech) adaptada à variante Ómicron, estando previsto que cheguem as primeiras 110 mil doses da vacina Spikevax, da farmacêutica Moderna, também adaptada à variante Ómicron, na sexta-feira.

Já no que toca à vacina contra a gripe também vai ser utilizada, pela primeira vez, uma vacina de “dose elevada”, com composição antigénica “quatro vezes superior à fórmula padrão”, que lhe confere “eficácia superior”, sinalizou Graça Freitas.

2. Quem está elegível para ser vacinado?

Os grupos elegíveis para vacinação contra a Covid e contra a gripe divergem um pouco, sendo que no total estão abrangidos cerca de três milhões de portugueses, num processo que se prevê que dure 100 dias. Neste contexto, e após ser ouvida a comissão técnica da vacinação, bem como outros peritos, a Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda a vacinação sazonal contra a Covid-19 aos seguintes grupos:

  • Pessoas com 60 ou mais anos de idade;
  • Residentes ou profissionais de Estabelecimentos Residenciais Para Idosos (ERPI) e na Rede Nacional de Cuidados Continuados;
  • Pessoas com 12 ou mais anos de idade com patologias de risco (nomeadamente pessoas que sofrem de imunossupressão, transplantados, entre outros)
  • Grávidas com 18 ou mais anos de idade e doenças definidas pela norma 002/2021 publicada pela Direção Geral da Saúde;
  • Profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados.

Já no que toca à vacinação contra a gripe, a DGS recomenda a vacinação dos seguintes grupos populacionais:

  • Pessoas com 65 ou mais anos de idade;
  • Residentes em ERPI e na rede nacional cuidados continuados;
  • Crianças com seis ou mais meses com patologias crónicas associadas;
  • Doentes crónicos e imunodeprimidos:
  • Grávidas sem limite de idade;
  • Profissionais de saúde e outros profissionais prestadores de cuidados;

De notar que a vacinação sazonal contra a Covid-19 será administrada com 3 meses de intervalo desde a última dose ou infeção. “As pessoas elegíveis fazem apenas esta dose, independentemente dos reforços efetuados no passado”, explicou a diretora-geral da Saúde.

3. Estou elegível para receber a vacina. Quando vou ser vacinado?

O plano de vacinação está pensado, sobretudo, para se dirigir à população mais vulnerável, num contexto em que as autoridades de saúde antecipam um “aumento da procura de serviços de saúde nos próximos meses”. Nesse sentido, e tal como sido habitual, o processo vai realizar-se por faixa etária decrescente e priorizando as pessoas com comorbilidades.

Neste contexto, a partir desta quarta-feira inicia-se a vacinação dos utentes com idade igual ou superior a 80 anos, sendo que nesse dia “a vacinação será limitada aos centros de Braga, Gondomar, Aveiro, Pombal, Amadora, Cascais, Ajuda, Carnaxide, Mafra, Évora e Tavira”, mas no dia seguinte, 8 de setembro, o processo generaliza-se a todo o dispositivo, segundo explicou o coordenador do Núcleo de Coordenação de Apoio ao Ministério da Saúde (NCAMS), Coronel Carlos Penha-Gonçalves. Está previsto terminar a 17 de dezembro.

Assim, segundo revelou Luís Marques Mendes no seu espaço de comentário semanal na SIC, o calendário de vacinação será o seguinte:

  • Pessoas com 80 ou mais anos: a partir de 7 de setembro, num processo que durará quatro semanas;
  • Pessoas com comorbilidades: a partir de 7 de setembro;
  • Profissionais de saúde e outros profissionais: a partir de 21 de setembro;
  • Pessoas com 70 ou mais anos: a partir de 7 de outubro, num processo que durará cinco semanas;
  • Pessoas com 60 ou mais anos: de 12 de novembro a 17 de dezembro.

4. Como é feito o agendamento?

Ao contrário do que aconteceu anteriormente, neste momento não está previsto a modalidade “Casa Aberta”. Assim, a convocatória para o agendamento vai ser realizada por SMS ou por contacto telefónico, pelos que os utentes devem aguardar pelo contacto da autoridade de saúde. Para o efeito estão previstos 397 pontos de vacinação, com uma capacidade semanal para 280 mil pessoas, dos quais dois terços estarão em centros de saúde, e os restantes em centros de vacinação mais pequenos.

5. Vacinação poderá ser alargada a outros grupos?

Em declarações à RTP, a diretora-geral da Saúde sublinhou que “este é o plano montado para vacinar rapidamente três milhões de pessoas”, não descartando, no entanto, alguns “ajustes” no plano. Nesse sentido, Graça Freitas garantiu que Portugal, ao abrigo dos contratos assinados pela Comissão Europeia, tem à disposição vacinas suficientes se se demonstrar vir a ser necessário efetuar um alargamento da população-alvo a vacinar contra a Covid. “Se for considerado o alargamento existem vacinas já das adaptadas bivalentes para muito mais que estes três milhões”, sinalizou.

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Simulações. Pensionistas com bónus em 2022 e perdas no futuro

As alterações às reformas dão ganhos imediatos, mas os pensionistas ficam “estruturalmente” com uma pensão mais baixa do que teriam se a lei não mudasse. Veja os exemplos.

É a medida que mais pesa no pacote anti-inflação apresentado pelo Governo. São mil milhões de euros que servirão para pagar aos pensionistas um bónus de meia pensão em outubro deste ano. Por exemplo, um pensionista que tenha uma pensão de 500 euros (valores brutos) vai receber, em outubro, um bónus de 250 euros.

Mas a história não acaba aqui. Aquilo que o Governo dá hoje, depois vai tirar em 2023 e nos anos seguintes. Como contrapartida do bónus dado este ano, o Governo vai mudar a lei das atualizações automáticas das pensões em 2023.

Assim, para este mesmo pensionista que ganhe 500 euros, o aumento em janeiro já não será de 8%, mas será de apenas 4,43% (ver tabela em baixo). Isto quer dizer que em 2023, em vez de um aumento de 40 euros que teria se a lei não mudasse, vai ter um aumento de apenas 22 euros. No final desse ano vai ter assim uma “perda” total de 250 euros (considerando os 14 meses de recebimento de pensões) face à pensão que teria se o Governo não mudasse a lei.

* Atualizamos a perdas futura para o presente usando uma taxa de atualização de 2%.

Resumindo, este pensionista recebe um bónus de 250 euros em outubro deste ano e no próximo ganha menos 250 euros. Ou seja, o que o Governo está na prática a fazer é um adiantamento para 2022 da subida das pensões prevista para 2023.

Mas as contas não ficam por aqui. Como explicou ao ECO o professor do ISEG João Duque, as alterações feitas no modelo não são neutrais para os pensionistas, porque o valor da pensão a partir de 2023, e até ao final da reforma, será igualmente prejudicado pelo aumento menor do que o previsto em 2023.

Voltemos ao exemplo do pensionista que recebe 500 euros. Em todos os anos a partir de 2023, e até ao fim da reforma, o valor da pensão será sempre inferior em 250 euros ao que seria se o Governo não tivesse colocado um travão na atualização em 2023.

Para João Duque, “este modelo proposto pelo Governo só é indiferente [neutral] para quem é pensionista em outubro e morra no final de 2023”. Este especialista em Finanças também chama a atenção para quem for para a reforma após 2023: “Não tem direito à meia pensão de 2022 e já só apanha uma atualização de 4%” em vez dos 8%.

E quando perde este pensionista por causa deste travão a partir de 2023? Para responder a essa pergunta temos de assumir alguns pressupostos e a resposta está na última coluna da tabela acima.

Vamos supor que este pensionista que ganha 500 euros reformou-se e começou a receber a pensão em 2022. Em média, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a esperança média de vida quando chega à idade de reforma é de 19,35 anos. O que quer dizer que, em média, este pensionista terá mais 18,35 anos de pensões a receber pela frente.

Este pensionista vai “perder” 250 euros todos os anos, até ao final da reforma. Mas atenção, 250 euros hoje não valem o mesmo do que 250 euros daqui a duas décadas. Para chegar ao valor total das perdas, atualizámos os valores a uma taxa de 2% e chegámos a uma perda total de 3.807 euros. É um exercício académico, mas que confirma duas coisas: o que os pensionistas ganham extra este ano, deixam de ganhar em 2023; e o que deixam de ganhar em 2023 penalizará a pensão até ao fim da reforma.

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Wall Street fecha em baixa com receio das medidas do Fed e da crise energética na Europa

  • Lusa
  • 6 Setembro 2022

Dow Jones perdeu 0,55%, S&P 500 caiu 0,41% e o Nasdaq desvalorizou 0,74%.

A bolsa nova-iorquina encerrou esta terça-feira em baixa e o Dow Jones, o principal indicador, caiu 0,55%, devido aos receios de uma política mais rígida por parte da Reserva Federal (Fed) dos EUA e pela crise energética na Europa. Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 173,14 pontos, para 31.145,30 pontos, enquanto o seletivo S&P 500 caiu 0,41%, para 3.908,19 pontos.

O Nasdaq Composite Market, que reúne as principais empresas de tecnologia, caiu 0,74%, para 11.544,91 pontos.

As ações em todo o mundo estão sob pressão nas últimas semanas, devido aos receios de uma política monetária mais apertada nos EUA e uma perspetiva económica sombria na Europa, que leva os investidores a vender ativos.

Muitos investidores temem que os aumentos contínuos das taxas de juros levem a economia dos EUA a uma recessão económica prolongada. “À medida que a pressão aumenta sobre empresas e consumidores e a recessão se aprofunda, os preços das ações são atingidos”, realçou Susannah Streeter, analista sénior de investimentos e mercados da Hargreaves Lansdown, em declarações ao The Wall Street Journal.

Para Andy Kapyrin, da Regent Atlantic, o mercado “continua a reagir” ao discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, que há duas semanas perspetivou um novo aumento das taxas de juros. As autoridades do Fed aumentaram as taxas de juros em 0,75 pontos percentuais em cada uma das duas últimas reuniões, mais recentemente em julho, para uma taxa entre 2,25% e 2,5%. Na reunião de final de setembro, espera-se que o Fed eleve as taxas, embora a dúvida persista sobre se o fará em 0,5 ou 0,75 pontos percentuais.

Os investidores apontam uma probabilidade de 74% para um aumento de 0,75 pontos percentuais.

Wall Street também foi prejudicada pelo agravamento da crise energética na Europa, marcada pelo adiamento da reabertura do gasoduto Nord Stream 1, que fornece a maior parte do gás russo à Europa.

Por setores, as maiores perdas hoje foram para comunicações (-1,26%) e energia (-1,08%), enquanto o setor imobiliário (1,02%) foi o setor com a maior subida. Entre as 30 empresas listadas no Dow Jones, os maiores aumentos foram para Visa (0,44%) e Boeing (0,38%), enquanto no ‘vermelho’ terminaram a sessão a 3M (-4,15%), Intel (-2,75%) e Goldman Sachs (- 1,51%).

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Sporting extingue dívida ao BCP e fica exposto a Sagasta e Novo Banco

  • Lusa
  • 6 Setembro 2022

SAD dos 'leões' mantém negociações para reestruturação da dívida junto do Novo Banco, oito anos depois do início do processo.

O Sporting extinguiu a dívida junto do BCP após uma emissão de obrigações de titularização de 11,5 milhões de euros, feita pela Sagasta, informaram nesta terça-feira os ‘leões’, cuja exposição bancária fica agora limitada à Sagasta e ao Novo Banco.

“A alteração teve por objecto a emissão pela Sagasta de obrigações de titularização adicionais, no montante de 11.500.000 euros, a título de acréscimo do preço de compra e venda de créditos relacionados com os direitos de transmissão televisiva e multimédia e com os direitos de distribuição do canal Sporting TV”, lê-se no comunicado disponível na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo o Sporting, o “encaixe líquido desta operação permitiu à Sporting SAD reestruturar a sua dívida, extinguindo a dívida originalmente pertencente ao Millennium bcp e alterando a sua exposição bancária para apenas a Sagasta e o Novo Banco”.

O emblema lisboeta acrescentou que a esta operação “teve como objeto a titularização de créditos adicionais decorrentes do contrato de cessão de direitos de transmissão televisiva e multimédia, de exploração da publicidade estática e virtual do Estádio José Alvalade, de distribuição do canal Sporting TV e direitos de patrocinador principal, celebrado a 28 de Dezembro de 2015, entre a Sporting SAD, a Sporting Comunicação e Plataformas, S.A. e a NOS Lusomundo Audiovisuais, S.A”.

E rematou: “Adicionalmente, em cumprimento das prioridades definidas pelo conselho de administração da sociedade, está em curso a renegociação, com o Novo Banco, do Acordo de Quadro de Reestruturação Financeira assinado em Novembro de 2014 e alterado em Outubro de 2019”.

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Perda das pensões no futuro? Medina atira solução para 2024

Sobre a possibilidade de perda de valor das pensões depois de 2023, o ministro das Finanças remeteu solução para 2024. Aumentos na Função Pública não dependem apenas da inflação.

É a medida mais polémica do pacote do Governo para ajudar as famílias: os reformados vão ter um aumento extraordinário correspondente a meio mês de pensão em outubro e receberão a outra metade do aumento em 2023. Mas a situação poderá gerar perdas a partir do valor base de cálculo da reforma em 2024. Em resposta, o ministro das Finanças atira a solução para depois de 2023.

No ano de 2024, os pensionistas serão aumentados. No ano de 2024 nós estaremos aqui a conversar sobre o ano de 2024″, respondeu Fernando Medina nesta terça-feira em entrevista na RTP1.

O ministro das Finanças alega que “o princípio do Governo é sempre o mesmo: nós nunca poderemos dar aquilo que não tenhamos a certeza que não vamos manter. Porque é de má memória o tempo em que se prometeram e se deram coisas que depois foram retiradas”.

Sobre as pensões em 2023, o ministro voltou a defender que entre o aumento extraordinário de outubro e a subida de 2023, os rendimentos para os pensionistas serão os mesmos.

Também questionado sobre os aumentos para a Função Pública em 2023, Fernando Medina remeteu a apresentação da proposta para as negociações com os sindicatos. No entanto, o ministro não se comprometeu com uma subida salarial ao nível do aumento da taxa de inflação.

A evolução dos salários tem em conta a dimensão da inflação, da produtividade e a ganhos adicionais da produtividade. Não é só a componente da inflação”, indicou o ministro.

Fernando Medina admitiu ainda que, afinal, está aberta a posição de consultor para as políticas públicas, cargo que seria ocupado por Sérgio Figueiredo, ex-diretor de Informação da TVI. “Mantém-se a necessidade no ministério” e a nomeação para o cargo dependerá de “quando se encontrar a pessoa com o currículo necessário”, rematou o ministro das Finanças.

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Ciberataques impossibilitam publicação de jornal i quarta-feira

  • Lusa
  • 6 Setembro 2022

Nos últimos dias, os servidores do i e do Nascer do Sol têm sofrido repetidos ataques informáticos que inviabilizam o trabalho da redação e de todos os departamentos da empresa.

O jornal i “não poderá ser publicado esta quarta-feira” depois de ter sido alvo de “repetidos ataques informáticos” que danificaram os servidores da publicação e do Nascer do Sol, segundo um comunicado divulgado esta terça-feira.

“O jornal i não poderá ser publicado esta quarta-feira, não sendo possível prever quando será retomada a sua edição”, lê-se na nota, que dá conta de que “nos últimos dias, os servidores do i e do Nascer do Sol têm sofrido repetidos ataques informáticos que inviabilizam o trabalho da redação e de todos os departamentos da empresa”.

“A edição online mantém-se, não obstante poderem vir a verificar-se algumas limitações no seu funcionamento regular”, disse o grupo.

De acordo com a mesma nota “já foi feita participação às entidades competentes, depois de uma primeira queixa feita à Polícia Judiciária na sequência de um primeiro ataque de ‘ransomware’ no passado mês de junho”, tendo o diretor dos jornais, Mário Ramires, solicitado “uma audiência urgente ao Ministério da Cultura, com a tutela da comunicação social, que já está a acompanhar esta situação”.

“A direção dos jornais lamenta desde já o prejuízo causado aos leitores, nomeadamente aos assinantes”, conclui.

Nos últimos meses, vários órgãos de comunicação social têm sido alvo de ataques informáticos, incluindo a Impresa, dona do Expresso e da SIC e a agência Lusa.

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