Nas notícias lá fora: Taiwan, Al-Qaeda e Madrid

  • ECO
  • 2 Agosto 2022

Caças chineses voam perto de Taiwan em antecipação à visita de Nancy Pelosi. EUA anunciam morte de líder da Al-Qaeda. Madrid recusa-se a aplicar plano do Governo para economizar energia.

MásMóvil e Digi voltam a liderar as portabilidades nas telecomunicações em Espanha. BP anuncia aumento de 10% nos seus dividendos e compra de volta 3,5 mil milhões de dólares em ações. Presidente da comunidade de Madrid recusa-se a aplicar plano espanhol para a redução de energia e defende que “Madrid não se desliga”.

Financial Times

Caças chineses voam perto de Taiwan em antecipação a visita de Pelosi

Caças chineses voaram perto do Estreito de Taiwan na manhã desta terça-feira, segundo fontes citadas pelo Financial Times. O aumento da atividade militar chinesa surge em antecipação da visita da líder da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, a Taiwan. Embora o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, não tenha reagido, também os EUA têm unidades navais na região, incluindo porta-aviões e navios de assalto anfíbio. Taiwan e EUA preparam-se para uma possível reação violenta de Pequim, que alertou que não vai ficar de “braços cruzados” caso Pelosi visite Taiwan.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Cinco Días

MásMóvil e Digi lideram angariação de clientes em Espanha

A MásMóvil e a Digi voltaram a liderar as portabilidades no mercado espanhol de telecomunicações em julho. Segundo dados citados pelo Cinco Días, a primeira ganhou cerca de 14,6 mil novos acessos fixos, enquanto a segunda conquistou perto de 8 mil. Em sentido inverso, Telefónica, Vodafone e Orange terão perdido clientes fixos. A MásMóvil prepara-se para lançar 5G em Portugal através da Nowo, enquanto a Digi está a construir uma rede própria no país, depois de também ter adquirido licenças no leilão da Anacom.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso live/conteúdo em espanhol).

Cinco Días

Presidente de Madrid recusa-se a aplicar plano de poupança energética

A presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, recusou-se aplicar o plano de poupança energética aprovado pelo Governo espanhol, acordado na passada segunda-feira em Conselho de Ministros, no âmbito da resposta europeia à atual crise energética. Em resposta nas redes sociais, Isabel Díaz Ayuso defendeu que “Madrid não se desliga”, acrescentando que não irá cumprir com as medidas para reduzir o consumo de energia nos edifícios públicos e estabelecimentos comerciais. Segundo a presidente, a medida gera insegurança e prejudica o turismo e o consumo, provocando “escuridão, pobreza e tristeza”.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso live/conteúdo em espanhol).

Bloomberg

BP distribui mais dividendos e recompra 3,5 mil milhões em ações

A BP aumentou os seus dividendos em 10% e acelerou a recompra das suas ações após um aumento dos lucros. A petrolífera estima que os preços se mantenham elevados e destacou os seus investimentos na transição energética esta terça-feira. Em linha com outras empresas do seu setor, a empresa sediada em Londres vai comprar de volta 3,5 mil milhões de dólares em ações nos próximos três meses, acrescentando assim este valor aos 3,8 mil milhões já gastos no primeiro semestre do ano. O lucro da empresa ascendeu a máximos desde 2008.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago/conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

EUA matam líder da Al-Qaeda em ataque com drone

A Casa Branca divulgou que um míssil dos EUA, lançado a partir de um drone no Afeganistão, matou o líder da Al-Qaeda, Ayman al Zawahiri, um dos membros fundadores do movimento e uma das mentes por detrás dos ataques do 11 de setembro. Na manhã do passado domingo, os EUA lançaram a primeira missão conhecida de contraterrorismo desde a retirada das forças americanas do Afeganistão, tendo como alvo um esconderijo em Cabul. O egípcio Al Zawahiri, de 71 anos, foi aliado do fundador da Al-Qaeda, Osama Bin Laden.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

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José Maria Formosinho Sanchez reforça equipa de Penal e Compliance da Abreu Advogados

Transitando da PLMJ, José Maria Formosinho Sanchez é o mais recente advogado principal da Abreu Advogados. Vai reforçar a equipa de Penal, Sancionatório e Compliance.

A Abreu Advogados reforçou a equipa de Penal, Sancionatório e Compliance, coordenada pelo sócio Francisco Patrício e os sócios contratados Ana Rita Duarte Campos e Pedro Barosa, com a integração de José Maria Formosinho Sanchez, enquanto advogado principal.

“A integração do José Maria na nossa equipa é um motivo de grande satisfação para a Abreu e para todos os nossos clientes. A sua experiência e perfil são muito relevantes e em linha com o caminho que temos vindo a apostar de especialização em temas de penal e compliance, aumentando o nosso expertise e capacidade de resposta em matérias de grande impacto para os nossos clientes”, nota Inês Sequeira Mendes, managing partner da Abreu Advogados.

Transitando da PLMJ, José Maria Formosinho Sanchez conta com uma grande experiência na representação de organizações e clientes privados, com especial enfoque nas áreas de compliance, contraordenacional e criminalidade económico-financeira, tendo sido destacado na categoria de “white collar crime” nos Iberian Lawyer’s Forty under 40 Awards, em 2019, e nos Rising Stars Awards Europe em 2020 e 2021. É membro do Fórum Penal – Associação de Advogados Penalistas e do Fair Trials International – Legal Experts Advisory Panel, e convidado regular para escrever ou debater estes temas em publicações e eventos nacionais e internacionais.

“Estou muito satisfeito por integrar a Abreu, onde há mais de 15 anos fiz estágio curricular, uma sociedade de advogados que tem vindo a percorrer um caminho singular de crescimento e de afirmação, apostando na inovação e especialização em matérias que que marcam a agenda económica internacional, tais como o Whistleblowing e o Regime Geral da Prevenção da Corrupção. A Abreu Advogados demonstra uma forte aposta nesta área, com uma equipa muito capaz e experiente. O profissionalismo e a partilha de valores foram determinantes para a minha integração e sei que serão fulcrais para a qualidade dos serviços que prestamos aos nossos clientes”, sublinha José Maria Formosinho Sanchez.

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Primeiro navio com cereais da Ucrânia chega à costa da Turquia

  • ECO e Lusa
  • 2 Agosto 2022

Primeiro navio com cereais a sair da Ucrânia, desde que a guerra começou, já está na costa da Turquia, mais cedo do que o previsto.

A Rússia acusou os Estados Unidos de “desestabilizar o mundo” ao provocar tensões acerca de Taiwan, onde a possibilidade de uma visita da líder do Congresso dos EUA, Nancy Pelosi, está a irritar Pequim. “Washington está a desestabilizar o mundo. Não resolveu nenhum conflito nas últimas décadas, mas provocou vários”, acusou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova.

Entretanto, o primeiro navio carregado com cereais ucranianos, que partiu na segunda-feira de Odessa ao abrigo do acordo assinado em Istambul, já chegou à costa da Turquia, um dia mais cedo do que o previsto, avança a AFP.

A Rússia e a Ucrânia assinaram acordos separados com a Turquia e as Nações Unidas, abrindo caminho para a Ucrânia – um dos principais “celeiros” mundiais – exportar 22 milhões de toneladas de cereais e outros produtos agrícolas que ficaram retidos nos portos do Mar Negro devido à invasão da Rússia. Os acordos também permitem à Rússia exportar cereais e fertilizantes.

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Aos 38, Edenred Portugal lança novo website

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  • 2 Agosto 2022

A Edenred Portugal mostra uma nova cara online para a sua oferta multibenefício, onde irá também promover a literacia em benefícios extrassalariais.

Foi há 38 anos que a Endered se estabeleceu em Portugal, uma empresa especializada em benefícios extrassalariais que conta hoje com 50 milhões de utilizadores e dois milhões de parceiros em 45 países. E um novo website. Com uma imagem renovada e de navegação mais intuitiva, a pensar no público-alvo, a nova página da Edenred Portugal é um espelho da evolução da sua oferta, agora posicionando-se como uma plataforma multibenefícios.

Além de incorporar a nova identidade visual da empresa, o website foi desenhado para melhorar a experiência dos visitantes, cuja navegação é feita de acordo com cada perfil: empresa, utilizador ou estabelecimento parceiro. O objetivo? Fazer com que o visitante perceba com rapidez e simplicidade as vantagens das soluções Edenred, traduzidas no portefólio de produtos Euroticket. É possível ainda simular a poupança que irá conseguir com as mesmas. Pesquisar estabelecimentos, físicos e online, sugerir novos parceiros para a rede e consultar as vantagens e descontos em vigor são outras funcionalidades da nova página.

O novo website foi lançado em julho, mês em que a Edenred celebra o seu 38º aniversário em Portugal.

“O mundo muda, a Edenred, não só muda com ele, como assumiu a missão de ajudar a torná-lo melhor. O novo website agrega, e alavanca, todas estas dimensões, que têm sustentado o sucesso da Edenred ao longo deste 38 anos em Portugal. Por isso, fazia todo o sentido lançarmos a nova página na altura em que assinalamos o nosso aniversário”, conta Filipa Martins, diretora-geral da Edenred Portugal, em comunicado.

Uma das áreas desenvolvidas do novo website é também a dos conteúdos informativos, com o objetivo de reforçar a literacia sobre vales sociais e benefícios extrassalariais. Todas as semanas, o visitante encontrará conteúdos novos, a visão de diferentes interlocutores e ebooks relacionados com temas do mundo do trabalho, como recursos humanos, produtividade individual, orçamento familiar, formação, alimentação ou saúde, de forma a promover bons hábitos.

“Temos vindo a evoluir a nossa oferta, disponibilizando soluções digitais que antecipam necessidades e tendências. Como especialistas em benefícios sociais, nunca esquecemos também o nosso papel – e responsabilidade – na sociedade. Mais do que um fornecedor de serviços, somos um agente ativo que simplifica o dia a dia, que acrescenta valor, contribui para o conhecimento, progresso e bem-estar geral”, explica Filipa Martins, em comunicado.

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TAP lamenta “não ter ainda chegado” a acordo com pilotos e diz-se empenhada em soluções

  • Lusa
  • 2 Agosto 2022

TAP lamenta não ter chegado a acordo com os seus pilotos, mas mantém-se “empenhada”. Em causa estão recusas do Conselho de Administração da TAP para a realização de reuniões de trabalhadores.

A TAP disse esta terça-feira lamentar não ter chegado a um acordo com os seus pilotos, afirmando que se mantém “empenhada em encontrar soluções que permitam garantir a sustentabilidade da empresa e de todos os seus trabalhadores”.

No dia em que o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) convocou uma manifestação, em Lisboa, dirigida aos trabalhadores que não se encontrem ao serviço, contra os “atropelos e injustiças” da administração da TAP e da tutela, fonte oficial da transportadora disse à Lusa que a empresa “lamenta não ter ainda chegado a um acordo com os seus Pilotos, essenciais à companhia”.

“E mantém-se empenhada em encontrar soluções que permitam garantir a sustentabilidade da empresa e de todos os seus trabalhadores”, acrescentou a mesma fonte oficial.

Mais de 400 pilotos da TAP manifestam-se esta terça-feira em Lisboa, concentrados junto à sede da empresa, empunhando cartazes onde se lê “sou piloto da TAP e também sou contribuinte” e “perdão, sou piloto da TAP”, mais de 400 pilotos protestam em silêncio, apenas interrompido por aplausos. Em causa, segundo o SPAC, estão as recusas do Conselho de Administração da TAP Air Portugal para a realização de reuniões de trabalhadores.

Pilotos da TAP em protestoSPAC

O objetivo da manifestação é demonstrar insatisfação face aos “atropelos, injustiças e à forma como a administração e a tutela têm gerido a empresa e a relação laboral com os pilotos”, de acordo com o sindicato. A manifestação tinha início previsto para as 08:30, em Lisboa, junto ao Terminal de Tripulações do Areeiro (TTA), e terminará no Campus da TAP.

(Notícia atualizada às 12h32 com mais informação)

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Associação alerta para incumprimento de metas da estratégia para a mobilidade ciclável

  • Lusa
  • 2 Agosto 2022

Associação critica que após três anos, ENMAC 2020-2030 continua sem meios e “sem forma realista” de cumprir com as suas metas para 2025. “É preciso que o Governo deixe de procrastinar”, acrescenta.

A Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta (MUBi) critica a “evidente falta de liderança política” do Governo por, três anos depois, a Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa Ciclável 2020-2030 continuar sem recursos, arriscando-se a não cumprir metas.

Numa nota, a MUBi destaca que houve “a esperança” de que a Estratégia Nacional para a Mobilidade Activa Ciclável (ENMAC) 2020-2030 fosse um dos instrumentos para alterar o paradigma de mobilidade em Portugal, mas, três anos depois da sua publicação, a estratégia “continua a marcar passo”, sem recursos e “sem forma realista de cumprir as suas metas intercalares para 2025”, sem meios humanos e “sem ter o seu plano de ação devidamente orçamentado e calendarizado”.

“Do Governo continuamos a assistir a uma evidente falta de liderança política em relação a este ‘dossier’ e pouca vontade de alocar recursos necessários para implementar a estratégia e finalmente investir seriamente na mobilidade ativa”, destaca a MUBi no comunicado.

O Governo destinou, no Orçamento do Estado para 2022, pela primeira vez, uma verba para a ENMAC, “de apenas 400 mil euros”, reforçada em um milhão de euros pela Assembleia da República, e, “ao contrário de outros países europeus”, não incluiu qualquer verba no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para os modos ativos de mobilidade, que também ficaram de fora do programa temático “Ação Climática e Sustentabilidade” do PT2030, refere.

Em conclusão, a MUBi considera que, sem “uma rápida e radical mudança de atitude, o Governo falhará largamente as metas intermédias da Estratégia”.

“Vimos, por tudo isto, alertar que sem recursos e liderança política por parte do Governo, a ENMAC 2020-2030 não passará de uma resma de papel com boas intenções. Sem alterar padrões de mobilidade em Portugal, o Governo continuará a permitir que o país fique cada vez mais pobre e economicamente mais dependente do exterior”, salienta.

A aprovação da ENMAC 2020-2030 foi publicada numa resolução do Conselho de Ministros em 02 de agosto de 2019, com o objetivo de que “a utilização da bicicleta como modo de transporte em Portugal venha a convergir com a média do resto da Europa”.

No entanto, “para que tal aconteça, a ENMAC terá que implementar medidas de forma que haja mais de meio milhão de utilizadores quotidianos de bicicleta no final desta década”, alerta a MUBi.

“É preciso que o Governo deixe de procrastinar e faça a sua parte, investindo nos modos ativos ao mesmo nível que os outros países europeus e apoiando a sociedade portuguesa na mudança de paradigma de mobilidade”, considera o dirigente da MUBi, Rui Igreja, citado na nota.

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31 deputados em exclusividade têm quotas ou gerem empresas

  • ECO
  • 2 Agosto 2022

Parlamento considera legal a acumulação de funções não remuneradas em empresas com o subsídio de exclusividade, mas PCP e Bloco discordam. Bloquistas avançaram com proposta de alteração à lei.

Existem 31 deputados, em 178 parlamentares, que recebem o subsídio de exclusividade sendo sócios ou gerentes de uma empresa onde detêm quotas, ou nas quais são o único proprietário, embora não sejam remunerados por essa função, avançou esta terça-feira o Público (acesso condicionado).

Segundo a interpretação que o Parlamento faz da lei, é possível acumular funções não remuneradas nas empresas com o referido subsídio, mas tanto o PCP como o Bloco discordam da regra, sendo que os bloquistas pretendem avançar com uma proposta para alterar a lei. A maioria dos casos de acumulação de funções ocorrem no PS e no PSD, embora também existam casos no Chega e na Iniciativa Liberal.

Embora haja deputados a assumirem-se como sócios de parte, ou totalidade, das empresas, e embora não recebam remuneração, os deputados criam desta forma valor para a sua empresa e valorizam a quota que detêm. Neste sentido, Luís de Sousa, docente do Instituto de Ciências Sociais e fundador da Transparência e Integridade, acusa os deputados de nomearem testas de ferro, e lamenta que as comissões de Ética e Transparência do Parlamento não analisem esta tendência de comportamento.

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Lisboa acompanha descida das bolsas europeias. Jerónimo Martins e Galp travam queda

As principais bolsas europeias registam perdas no arranque da sessão desta terça-feira. Em Lisboa, quedas da Corticeira Amorim e da Altri penalizam o PSI.

A sessão desta terça-feira arrancou com uma tendência negativa nas principais bolsas europeias e a praça portuguesa não foi exceção. A maioria das cotadas do índice de referência nacional encontram-se a negociar no vermelho, com destaque para a Altri, que tem protagonizado uma desvalorização significativa nas últimas sessões.

Pela Europa, o dia começa negativo, após terem sido conhecidos dados e números económicos dececionantes, nomeadamente sobre a produção industrial. O Stoxx 600 cai 0,3%, enquanto o francês CAC-40 recua 0,2%, o alemão DAX perde 0,4% e o espanhol IBEX-35 desvaloriza 0,1%, a par com o britânico FSTE 100.

Já em Lisboa, o PSI perde 0,69%, para 6.054,96 pontos. Entre as 15 cotadas do índice de referência nacional, a grande maioria negoceia em terreno negativo.

Nas perdas, destaque para a Altri, que já desvalorizou cerca de 10% nas duas últimas sessões. A papeleira anunciou lucros de quase 70 milhões de euros no primeiro semestre, um crescimento superior a 56%, mas os investidores estão a castigar a empresa na bolsa, devido a receios de um período menos favorável adiante. A tendência de desvalorização continua, e os títulos da Altri recuam 1,44%, para 5,13 euros.

A pesar no PSI está também o BCP, que cai 1,12% para 0,1416 euros, e a Corticeira Amorim, que recua 1,72% para 10,30 euros. A empresa apresenta esta terça-feira os resultados do primeiro semestre de 2022. Já os CTT perdem 1,05%, para 3,30 euros.

Por outro lado, nos ganhos encontra-se a Jerónimo Martins, que sobe 0,70%, para 22,86 euros; e a Galp Energia, que avança 0,20%. “Pesos pesados” ajudam a sustentar a bolsa e travam perdas mais expressivas. Já a Greenvolt sobe 0,91%.

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Mercadona abre em Santarém

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  • 2 Agosto 2022

A Mercadona abre hoje o primeiro supermercado do distrito, no renovado Santarém Retail Park.

A Mercadona abre hoje um supermercado no Santarém Retail Park, assinalando assim a chegada a um novo distrito. Esta loja, que funcionará de segunda-feira a domingo, entre as 09:00h e as 21:30h, junta-se a outras insígnias já presentes neste espaço comercial, que surge agora renovado e que prima pela facilidade de acesso e boa ligação a concelhos vizinhos.

À semelhança das outras lojas, também esta dispõe de uma área de vendas de 1.900 m2 divididos entre as secções de Talho, Peixaria, Charcutaria, Pastelaria e Padaria, Perfumaria, Cuidado do Lar e Animais de Estimação, Frutas e Legumes, Garrafeira e Pronto a Comer.

Todas as novas lojas da Mercadona são construídas respeitando o Modelo de Loja Eficiente que a empresa está a implementar em toda a cadeia, com corredores amplos, uma entrada com vidro duplo que evita correntes de ar, lineares específicos de sumos refrigerados, mural de sushi, charcutaria com presunto cortado à faca e embalado no momento, e uma máquina de sumo de laranja espremido na hora.

No âmbito da Política de Responsabilidade Social da empresa, este supermercado doará diariamente e desde o primeiro dia, bens de primeira necessidade à APPACDM de Santarém – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental, com a qual a Mercadona assinou um protocolo de colaboração.

"O investimento da Mercadona no Concelho de Santarém é de salutar, agradecemos a escolha, e sobretudo a forma como esta empresa de referência nacional e internacional está a criar valor acrescentado na nossa Região. O número de postos de trabalhos criados e a relação de proximidade que o grupo está a criar com os nossos produtores é motivo de congratulação. Santarém agradece a escolha e o investimento, somos uma Capital de Distrito com bons indicadores económicos, os melhores da região, o investimento privado no nosso Concelho é sempre bem-vindo.”

João Teixeira Leite, vice-presidente da Câmara Municipal de Santarém

Ana Carreto, Diretora de Relações Externas Centro-Sul de Portugal afirma: “Estamos muito orgulhosos com a abertura do nosso primeiro supermercado em Santarém, distrito com o qual trabalhamos já há vários anos, através da relação com vários fornecedores locais. Acreditamos que este investimento é uma mais-valia para a região, não só pela criação de postos de trabalho de qualidade, mas também para os consumidores que procuram uma oferta diferenciadora a nível de produtos e serviço. Este é um grande passo para a empresa, já que o objetivo do nosso plano de expansão é estar cada vez mais perto dos nossos “Chefes” de todo o país”.

A Mercadona abriu o seu primeiro supermercado a 2 de julho de 2019, em Canidelo, Vila Nova de Gaia e atualmente conta com 35 lojas nos distritos do Porto, Braga, Aveiro, Viana do Castelo, Setúbal e Santarém. Em 2021 a empresa atingiu um volume de vendas de 415 milhões de euros e pagou 62 milhões de euros em impostos através da empresa portuguesa Irmãdona Supermercados, sediada em Vila Nova de Gaia. Além disso, finalizou o ano com uma equipa de 2.500 colaboradores e um investimento em Portugal de 110 milhões de euros. Com o objetivo de partilhar com a Sociedade parte do que dela recebe, a Mercadona aumentou, em 2021, as doações a cantinas sociais, bancos alimentares e outras instituições de solidariedade social, tendo doado um total de 1.400 toneladas de bens essenciais em território nacional.
Para 2022 a empresa prevê investir 150 milhões de euros em Portugal com a abertura de um total de 10 lojas.

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Quem substitui os políticos que vão de férias?

Férias dos políticos são por vezes questionadas quando coincidem com momentos de tensão no país. Há mecanismos que preveem o funcionamento dos órgão de soberania nestes períodos.

Agosto é sinónimo de praia e descanso para muitos portugueses e os políticos não são exceção. Mas o que acontece quando as altas figuras do Estado e os órgãos institucionais vão de férias? Pelo Parlamento, os trabalhos são interrompidos e quando chega a vez do primeiro-ministro é preciso nomear alguém para assumir o cargo durante o tempo de férias.

Mesmo existindo mecanismos para os períodos de descanso, o país não pára e por vezes as férias dos políticos acabam por dar polémica ou serem questionadas. Uma acusação feita a António Costa sobre a ausência deste em férias durante o incêndio de Pedrógão Grande em 2017 (que era falsa) levou mesmo a que o primeiro-ministro se exaltasse, numa arruada em Lisboa.

Já este ano, a ministra da Saúde encontrava-se de férias na altura em que rebentou a crise nos serviços de urgência e ginecologia e, segundo noticiou na altura o jornal Nascer do Sol, teve de regressar a Lisboa para uma conferência de imprensa. Agora o tema das férias voltou à baila, com o líder do Chega a desafiar o primeiro-ministro a interromper momentaneamente as suas férias para explicar aos portugueses qual vai ser o aumento do preço da eletricidade em agosto, na sequência de uma possibilidade lançada pelo presidente executivo da Endesa.

André Ventura admitiu ainda que caso António Costa não se pronuncie, “está tudo em aberto para o Chega, nomeadamente uma reunião de emergência no Parlamento para explicar isto”.

Afinal, como funcionam os órgãos durante as férias? Começando então pela Assembleia da República, o período normal de funcionamento é de 15 de setembro a 15 de junho, mas nos últimos dois anos tem-se decidido prolongar este período. Este ano, os trabalhos parlamentares foram prolongados até ao final do mês de julho, tendo em conta o agendamento de projetos e propostas de lei e de outras iniciativas para apreciação e votação, bem como os trabalhos pendentes nas Comissões Parlamentares.

Assim, os deputados vão de férias em agosto e voltam a 6 de setembro para retomar os trabalhos parlamentares, ligeiramente mais cedo do que no ano passando em que regressaram a 7 de setembro.

Durante as férias, a Assembleia da República pode funcionar por deliberação do Plenário, prorrogando o período normal de funcionamento, por iniciativa da Comissão Permanente (presidida pelo Presidente da Assembleia da República e composta pelos vice-presidentes e por deputados indicados por todos os partidos com assento parlamentar) ou, na impossibilidade desta e em caso de grave emergência, por iniciativa de mais de metade dos deputados, segundo determina a Constituição.

Além disso, a Assembleia pode ainda ser convocada extraordinariamente pelo Presidente da República para se ocupar de assuntos específicos. Já as comissões “podem funcionar independentemente do funcionamento do Plenário da Assembleia, mediante deliberação desta”.

Quanto ao primeiro-ministro, a Constituição determina que este tem de ser “substituído na sua ausência ou no seu impedimento pelo ministro que indicar ao Presidente da República ou, na falta de tal indicação, pelo ministro que for designado pelo Presidente da República”. Este ano, António Costa será substituído por Mariana Vieira da Silva, que será assim primeira-ministra em exercício.

No atual Governo, a ministra da Presidência é formalmente a número dois, pelo que é a escolhida. No entanto, já no ano passado foi Mariana Vieira da Silva a ocupar o cargo durante as férias do primeiro-ministro, já que os seguintes na linha, o antigo ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, e o ex-ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, estavam de férias ao mesmo tempo.

Já os ministros são substituídos na sua ausência ou impedimento pelo Secretário de Estado que indicar ao primeiro-ministro ou, na falta de tal indicação, pelo membro do Governo que o primeiro-ministro designar.

Quanto ao caso do Presidente da República, durante o impedimento temporário deste, “assumirá as funções o Presidente da Assembleia da República ou, no impedimento deste, o seu substituto”. “Enquanto exercer interinamente as funções de Presidente da República, o mandato de Deputado do Presidente da Assembleia da República ou do seu substituto suspende-se automaticamente”, determina a Constituição.

O Presidente da República, durante o impedimento temporário, mantém os direitos e regalias inerentes à sua função”, lê-se ainda. Por sua vez, o Presidente da República interino “goza de todas as honras e prerrogativas da função, mas os direitos que lhe assistem são os do cargo para que foi eleito”.

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Receios com procura global levam petróleo a negociar abaixo dos 100 dólares

Os preços do "ouro negro" estão a recuar, numa altura em que dados desanimadores da produção das fábricas apontam para uma redução da procura global.

Os preços do petróleo estão de novo a recuar e o Brent está a negociar abaixo dos 100 dólares, numa altura em que os investidores estão pessimistas com as perspetivas para a procura de combustíveis e dados apontam para uma desaceleração global na produção industrial. Aguarda-se também a reunião dos principais produtores de petróleo esta semana, na qual irão determinar se devem aumentar a oferta.

Pelas 7h40 (hora de Lisboa), o barril de Brent, que serve de referência para a Europa, recuava 0,15%, para 99,9 dólares. A queda dá-se após os futuros do Brent terem caído na segunda-feira para um mínimo de 99,09 dólares por barril durante a sessão, o mais baixo desde 15 de julho. Já o WTI, negociado em Nova Iorque, desvaloriza 0,04%, para 93,8 dólares.

“Os preços do petróleo caíram após uma grande quantidade de dados de atividade fabril sugerirem que o mundo se está a encaminhar para uma gigantesca contração económica global e com expectativas de mais produção de petróleo após uma temporada de lucros muito boa para as empresas petrolíferas”, apontou Edward Moya, analista sénior de mercado da OANDA, citado pela Reuters.

Os investidores estão também a aguardar o resultado de uma reunião na quarta-feira entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliados, incluindo a Rússia, para decidir sobre a produção de setembro.

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Galamba passa a validar pagamentos do Estado à Endesa. Entidades públicas devem avaliar mercado

  • ECO
  • 2 Agosto 2022

Faturas à Endesa só podem ser pagas após validação de João Galamba, estipula despacho assinado por António Costa, e serviços do estado têm de procurar fornecedores sem preços especulativos.

As faturas relativas ao fornecimento de energia pela Endesa, nomeadamente a serviços e entidades do Estado, só podem ser pagas a partir desta terça-feira mediante a validação do secretário de Estado do Ambiente e da Energia, João Galamba, segundo dita um despacho assinado pelo primeiro-ministro, António Costa.

Segundo noticiou o Público, o documento determina ainda que os serviços do Estado procurem fornecedores que não pratiquem preços especulativos. “Para evitar a descontinuidade do serviço, devem os referidos serviços públicos e a ESPAP proceder cautelarmente a consultas de mercado, para a eventual necessidade de contratação de novos prestadores de serviço que mantenham práticas comerciais adequadas”, lê-se no despacho entretanto enviado pelo gabinete do primeiro-ministro.

O despacho foi assinado por António Costa esta segunda-feira, “perante as ameaças de práticas especulativas nos preços a praticar pela Endesa e o dever de o Estado proteger o interesse dos contribuintes na gestão dos dinheiros públicos”, como explica a nota enviada à comunicação social.

A informação surge na sequência das afirmações do passado domingo do presidente da Endesa, Nuno Ribeiro da Silva, que afirmou numa entrevista que os preços da eletricidade poderiam subir até 40% por causa do mecanismo ibérico que limita o preço do gás natural.

Nuno Ribeiro da Silva garante que o sistema, adotado em junho, teve um impacto positivo em Espanha, mas não em Portugal, onde as atualizações tarifárias se iriam refletir em aumentos já nas faturas de julho. Estas afirmações foram contestadas pelo Governo, com o Ministério do Ambiente e da Ação Climática a divulgar um comunicado onde rejeitava declarações de Nuno Ribeiro da Silva, classificando-as como “alarmistas”.

Já João Galamba afirmou ser impossível verificar-se uma subida de 40% na fatura da energia através do mecanismo ibérico, remetendo para as ofertas comerciais das próprias empresas. Entretanto, a Endesa divulgou um esclarecimento onde se compromete a manter os preços contratuais, com os clientes residenciais, até ao final do ano.

Leia o despacho na íntegra aqui:

(Notícia atualizada às 9h00)

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