Beatriz Caro de Sousa reforça equipa da Pares|Advogados

Beatriz Caro de Sousa vai integrar as áreas de Contencioso e Arbitragem e Direito Laboral e Segurança Social da Pares|Advogados.

A Pares|Advogados reforçou as áreas de Contencioso e Arbitragem e Direito Laboral e Segurança Social com a integração de Beatriz Caro de Sousa. A advogada transita da Gouveia Pereira, Costa Freitas & Associados, onde desenvolveu a sua atividade nos últimos três anos.

O novo reforço da Pares|Advogados passou ainda pela Andersen Tax & Legal – Nobre Guedes, Mota Soares & Associados, entre 2014 e 2019 (primeiro como estagiária e, posteriormente, como associada).

Beatriz Caro de Sousa é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa – Escola de Lisboa e possui um Curso de Extensão Universitária em Arbitragem pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.

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Esforço de simplificação na Segurança Social tem 200 milhões do PRR. Abono de família será automático

O programa para a transformação digital na Segurança Social tem 85 medidas, entre as quais a atribuição automática de apoios e a dispensa de um conjunto de obrigações declarativas.

O Governo vai avançar com o Programa de Transformação Digital da Segurança Social, que terá um investimento de 200 milhões de euros, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “O plano é ambicioso e abrangente, tem cerca de 85 medidas com investimento de 200 milhões de euros”, sinalizou o secretário de Estado da Segurança Social, em entrevista à RTP3.

“O que se pretende é o esforço de simplificação na Segurança Social”, explicou Gabriel Bastos. Entre as medidas, o secretário de Estado destacou a atribuição automática de prestações, como é o caso do abono de família, sendo que todos os anos há cerca de 200 mil pedidos deste apoio. Em causa está a “capacidade de articular entre várias áreas, com processos de interoperabilidade de dados, com base na informação de que já dispomos, e de forma proativa atribuir prestações”.

Esta medida surge então “no sentido de poder identificar situações em que necessidade de apoio e não ser tanto a pessoa ter conhecimento dos regimes, mas ser a Segurança Social ser capaz de identificar apoio de que necessita”, acrescenta.

Há também passos que dizem respeito à relação contributiva com as empresas, nomeadamente ao “dispensar um conjunto muito vasto de obrigações declarativas”, como a entrega de declarações de remunerações por parte das empresas por exemplo. Tal vai permitir uma “redução de custos de contexto”, sinalizou Gabriel Bastos.

Quanto à entrada em vigor deste programa, o secretário de Estado apontou que o “PRR tem um horizonte de quatro anos”, pelo que o Governo está a planear uma implementação faseada. Mesmo assim, “algumas medidas não terão que esperar por 2026”, assegurou.

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Alemanha e Áustria reativam centrais a carvão face a cortes no gás russo

Depois de a Rússia reduzir o fluxo de gás enviado através do Nord Stream, a Alemanha e a Áustria anunciaram medidas que visam mitigar os efeitos, entre elas, a reabertura de centrais a carvão.

Perante a redução do fluxo de gás proveniente da Rússia, a Alemanha e a Áustria avançaram com um conjunto de medidas para responder à decisão do Kremlin, que incluem aumentar o nível de armazenamento de gás, mas também o regresso ao uso do carvão para produzir eletricidade.

De acordo com o Financial Times, Berlim espera “aumentar significativamente” o recurso ao carvão para preservar o fornecimento de energia antes do inverno, uma vez que os cortes através do Nord Stream comprometeram os níveis de abastecimento necessários para enfrentar a época mais fria tanto no país, como no bloco europeu. A Alemanha tem como meta garantir níveis de armazenamento de 80%, até outubro, e 90%, até novembro. Neste momento, os reservatórios de gás do país situam-se em 56%.

O governo alemão anunciou no domingo que vai aprovar um conjunto de medidas para mitigar os efeitos negativos desta decisão, entre elas, uma lei de emergência para reabrir as centrais de carvão paradas, de forma a garantir a geração de eletricidade, bem como um sistema de leilão para incentivar a indústria a consumir menos gás, para que este possa ser depois armazenado.

Fonte do governo adiantou à Reuters que o executivo de Olaf Sholtz prevê incluir, também, uma linha de crédito avaliada em 15 mil milhões de euros para a operadora do mercado de gás na Alemanha, através do banco público KfW, encher os depósitos de armazenamento mais rapidamente, disse uma fonte do governo.

“É amarga [a decisão], mas nesta situação é essencial reduzir o consumo de gás”, frisou o ministro da Economia alemão, Robert Habeck, do partido Os Verdes, acrescentando que incluir o carvão no mix energético do país pode adicionar até 10 gigawatts de capacidade em caso de uma situação crítica no fornecimento de gás. “É doloroso, mas é uma necessidade absoluta nesta situação reduzir o consumo de gás”, frisou.

Recorde-se que, na semana passada, a Gazprom, empresa estatal russa, avançou com a redução de 60% no fornecimento de gás natural à Alemanha através do Nord Stream. Além da Alemanha, também a Itália foi visada com um corte de 50% e, segundo o Financial Times, a lista inclui, também, a Eslováquia e a Áustria – país que anunciou também estar a preparar a reativação da produção elétrica a partir de carvão.

O chanceler austríaco anunciou que o Governo vai trabalhar com o grupo Verbund, o maior produtor de energia, para retomar a produção na central da cidade de Mellach. A central de Mellach foi a última unidade a carvão a operar na Áustria, tendo encerrado na primavera de 2020 no quadro da política de mudança para as energias renováveis.

“O governo federal e o grupo de energia Verbund concordaram em converter a central de aquecimento do distrito de Mellach (Styria), que está atualmente fechada, para que, em caso de emergência, possa novamente produzir eletricidade a partir de carvão (não gás)”, cita a Reuters o comunicado do escritório do chanceler austríaco, Karl Nehammer, publicado depois de uma reunião de crise do governo. A Áustria recebe cerca de 80% do gás da Rússia.

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China suspende voo direto a partir de Portugal após detetar casos de Covid-19 em passageiros

  • Lusa
  • 20 Junho 2022

O voo entre Lisboa e a cidade chinesa de Xi’an, operado pela companhia aérea Beijing Capital Airlines, passa a estar suspenso por um mês a partir de 27 de junho.

As autoridades chinesas anunciaram esta segunda-feira a suspensão da ligação aérea entre Portugal e a China, pelo período de um mês, após detetarem dez casos de Covid-19, em 12 de junho, num voo oriundo de Lisboa.

Em comunicado difundido no seu portal oficial, a Administração de Aviação Civil da China informou que o voo entre Lisboa e a cidade chinesa de Xi’an, operado pela companhia aérea Beijing Capital Airlines, passa a estar suspenso a partir de 27 de junho.

Os voos para a China estão sujeitos à política do “circuit breaker” (‘interruptor’, em português): quando são detetados cinco ou mais casos a bordo, a ligação é suspensa por duas semanas; caso haja dez ou mais casos, a ligação é suspensa por um mês.

Ao abrigo da estratégia de ‘zero casos’ de Covid-19, a China mantém as fronteiras praticamente encerradas desde março de 2020. O país autoriza apenas um voo por cidade e por companhia aérea, o que reduziu o número de ligações aéreas internacionais para o país em 98%, face ao período pré-pandemia.

A ligação aérea entre Portugal e a China foi retomada precisamente no dia 12 de junho, com a frequência de um voo por semana, após ter estado suspensa durante mais de seis meses.

As autoridades de Xi’an, a capital da província de Shaanxi, no centro da China, suspenderam a ligação com Lisboa no dia 25 de dezembro passado, numa altura em que a região enfrentava um surto de Covid-19. A cidade só retomou este mês as ligações internacionais.

Quem chega à China tem que cumprir ainda uma quarentena de até três semanas, em instalações designadas pelo Governo.

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“Se for bem desenhada”, ferramenta anti-crise do BCE nunca vai ser usada, diz Centeno

Governador do Banco de Portugal considera que é preciso garantir que a crise económica que se desenha no horizonte não se transforme numa nova crise da dívida soberana.

“Se for bem desenhada”, a ferramenta anti-crise anunciada pelo Banco Central Europeu (BCE) “nunca vai ser utilizada”, afirmou esta segunda-feira o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, considerando que é preciso garantir que a crise económica “que se desenha no horizonte” não se transforme numa nova crise da dívida soberana.

Mário Centeno, Governador do Banco de PortugalHugo Amaral/ECO

“Do ponto de visto de um banco central, temos de garantir que esta crise económica que se desenha no horizonte – que é uma ameaça – não se transforme numa crise financeira”, afirmou Centeno na conferência CNN Portugal Summit.

Para o governador, esse risco de uma crise financeira passa por uma “fragmentação da Zona Euro” e por um cenário “em que de as condições de financiamento não estão disponíveis para todos os setores em todas as jurisdições”.

O BCE anunciou na semana passada que vai criar uma ferramenta “anti-fragmentação”, depois da subida expressiva das taxas de juros das dívidas da periferia em relação à dívida alemã.

“Vai haver um novo seguro que só será utilizado em caso de necessidade”, explicou Mário Centeno sobre este novo escudo anti-crise que irá “introduzir disciplina no mercado quando os diferenciais da dívida estarão para além dos fundamentos económicos”.

O governador colocou o “ónus” do sucesso deste instrumento no Eurosistema, considerando que “se for bem desenhado, nunca vai ser utilizado” na medida em que “só a mera existência” da ferramenta vai prevenir determinados comportamentos dos investidores.

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Guerra, inflação, juros?

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  • 20 Junho 2022

A economia está a arrefecer e os riscos a aumentar. Mas isso não é razão para as empresas se retraírem nas operações.

Nenhuma empresa precisa de perder negócios com receio da incerteza. “Nem um euro”, desafia Didier Monteiro, especialista em gestão de risco. E isso é ainda mais verdade “num período de grandes incertezas” como o atual. “O que é preciso é conhecer bem o seu parceiro de negócios. E nós fazemo-lo quase em tempo real”.

Didier Monteiro é presidente da Urios, empresa especializada em apoiar empresas a gerir risco “para que possam ganhar mais negócios.” E é por conhecer bem a realidade nacional e internacional que o gestor afirma que “todos os dias se perdem negócios, contratos, vendas, porque a conjuntura é adversa e há por vezes desconhecimento de ferramentas de cobertura de risco”, completa. E reforça: “Encontro muitas empresas que ficam surpreendidas quando percebem que podem ter informação atualizada e credível dos seus clientes ou fornecedores, ou que erradamente assumiam que os seguros de crédito não eram para elas, ou que os utilizavam mas desconhecendo que podiam complementá-los com novas coberturas”.

Das grandes empresas às PME portuguesas, “muitas empresas desaproveitam coberturas de risco por julgarem que não estão ao seu alcance, por causa da sua dimensão ou pelo seu nível de risco”, esclarece Didier Monteiro.

Mais personalizados, mais tecnológicos, mais portugueses

Com 25 anos de experiência, a Urios está em França e em Portugal, onde tem sede na Avenida da Liberdade, em Lisboa, e um centro de competências na Batalha com quadros altamente qualificados na análise de risco. Didier Monteiro, o presidente, e Adeline Lobey-Monteiro, diretora-geral, lideram uma equipa de mais de cem colaboradores, faturando 20 milhões de euros em 2021, com uma margem de EBTIDA de 20%.

A empresa está a investir, expandindo os seus próprios negócios. “As oportunidades existem porque as necessidades dos clientes existem”, define Didier Monteiro. “A pandemia desequilibrou as cadeias logísticas, a guerra na Ucrânia trouxe inflação e taxas de juro mais altas. Tudo isto pode fazer retrair empresas. O que propomos é o contrário: fazerem operações com confiança”. Para isso, a Urios tem como operações fundamentais os estudos financeiros, os seguros de risco e o reverse factoring.

Informação quase em tempo real

“Não trabalhamos com bases de dados antigos”, diferencia-se Didier Monteiro. “Os nossos clientes querem saber a capacidade financeira atual dos seus parceiros, porque as decisões são tomadas hoje, sobre a possibilidade de fazer contratos, receber pagamentos e respeitar prazos.” É aí que a Urios se destaca de empresas que vendem informação automática de bases de dados, que respondem a 80% dos casos. “Em 20%, essa informação não é suficiente. Nós atuamos nesses 20%.”

O presidente da Urios explica como: “A nossa equipa de analistas financeiros contacta diretamente os parceiros dos nossos clientes, recolhem informação e analisam-na. Caso a caso. Em quatro ou cinco dias temos uma a resposta para o cliente”. A empresa faz “30 trinta mil bons estudos por ano”, quantifica. De empresas de Portugal e França, mas também de Espanha, Alemanha, Reino Unido, Brasil ou de países como a Arábia Saudita.

Para transações internacionais, a Urios especializou-se em processos KYC – Know Your Costumer, padrão de verificação de identidade de clientes, que se tornou imprescindível nos negócios internacionais, para gerir risco, evitar fraudes e garantir transparência entre parceiros.

Se isso é essencial até para trabalhar com empresas desconhecidas, “também é importante termos informação para as que conhecemos”, ressalva Didier Monteiro: “Muitas insolvências acontecem com pessoas que os gestores conhecem bem e em quem confiam. Mas nada é mais seguro que informação atualizada e rigorosa”.

Didier Monteiro, o presidente, e Adeline Lobey-Monteiro, diretora-geral

Seguros de crédito até para o que não espera

Além de estudos financeiros, a Urios oferece seguros de risco, “mas não só os tradicionais que outras empresas oferecem”, explica o gestor, insistindo na especialização dos serviços da Urios.

Primeiro, “a nossa informação é mais atualizada. É essa a nossa vantagem face aos nossos concorrentes. Até porque muitas das empresas no mercado de seguros de crédito focam-se nos ‘seguros fáceis’ e ignoram o resto, porque não tem visibilidade ou o risco já é demasiado elevado. E nós focamo-nos também nesse tipo de risco”, aponta.

“Há uma ideia, falsa, segundo a qual um seguro só segura os bons créditos e não os mais complicados. Os nossos seguros permitem às empresas portuguesas escolher exatamente os clientes com quem querem seguro”, explica. “Esta oferta não estava muito desenvolvida em Portugal. Chamamos-lhe ‘single risk’: uma oferta específica, para um prazo específico, para um cliente específico”.

“São seguros complicados”, reconhece Didier Monteiro, “mas não tratamos essas empresas como risco-lixo, estudamo-las e criamos soluções para elas”. Em 2021, a Urios geriu “mais de 200 milhões de euros em cobertura e só fizemos 200 mil euros de indemnização. Quer melhor indicador?”, sorri. “São dossiers tão específicos que não podem passar por bases de dados, exigem total dedicação.”

Dos 30 mil estudos realizados em 2021, 2.500 deram um passo adicional para pedidos de garantia, dos quais a Urios aprovou dois mil. “A taxa de aceitação dos clientes é de 80%”.

Outra mais-valia está na complementaridade de seguros de crédito. “É uma oferta muito importante que fazemos: por exemplo, uma empresa consegue um seguro de crédito de 50 mil euros mas precisa de 100 mil. Nós conseguimos dar um seguro complementar para os outros 50 mil.”

Sendo um trabalho tão específico e dedicado, é caro? Didier Monteiro responde com um sorrido: “Parece mais caro, porque são dossier complicados, mas é mais barato do que perder negócios. Além disso, há operadores no mercado que limitam plafonds de indemnização a empresas. Nos nossos estudos, não fazemos limites globais, mas plafonds individuais para cada estudo. Isso cria mais oportunidades ao cliente e acaba por baixar o preço”.

Receba a pronto pagamento

O terceiro produto principal da Urios é o reverse factoring: “É um produto que permite que o cliente faça uma venda por exemplo a 60 dias e receba a pronto, por intermédio de um banco que adianta o pagamento”.

Nesta operação, “Todos ganham”, sustenta Didier Monteiro. “O cliente mantém o prazo de pagamento, o banco ganha uma taxa de desconto, e o fornecedor recebe a pronto, reduzindo o risco e negociando descontos de pronto pagamento melhores do que a taxa a pagar ao banco”.

Como se consegue esta alquimia? A resposta está de novo na qualidade da análise de risco. “Damos aos bancos uma garantia sobre o cliente, depois de estudar as suas condições financeiras”, responde Didier Monteiro.

Esta metodologia começou por dirigir-se a grandes companhias, mas a Urios criou um posicionamento também para PME. Como devem as empresas abordar esta proposta? “O que é importante é poder chegar à sua empresa e dizer: há um produto que nos permite pagar aos fornecedores, sem impacto na nossa tesouraria e que permite negociar melhores preços”. E custos? “Na prática, o programa não custa quase nada porque está autofinanciado pelo desconto dos fornecedores”.

A Urios continua a crescer em Portugal e nos mercados internacionais. A empresa tem clientes como a Cartier, Louis Vuitton, L’Oreal, BP, Rolls Royce, Vinci ou as Galeries Lafayette. Nos seguros de crédito, trabalha como grandes operadores como a norte-americana AIG

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Companhias aéreas esperam regressar ao lucro em 2023

  • Lusa
  • 20 Junho 2022

Segundo a Iata, "a lucratividade do setor em 2023 parece estar ao alcance, já que as companhias aéreas na América do Norte devem ganhar 8,8 mil milhões de dólares até 2022".

As companhias aéreas anunciaram esta segunda-feira que o retorno ao lucro está ao seu alcance em 2023, pois esperam conseguir este ano 83% dos passageiros que tinham antes da pandemia de Covid-19.

O setor ainda deve perder 9,7 mil milhões de dólares (9,2 mil milhões de euros) acumulados este ano, mas será uma “enorme recuperação” após os 137,7 mil milhões [131,3 mil milhões de euros] perdidos em 2020 e os 42,1 mil milhões de dólares [40,1 mil milhões de euros] em 2021″, destacou a associação que reúne a maioria das companhias aéreas de todo o mundo (Iata) e que reúne a sua assembleia geral anual em Doha.

“A lucratividade do setor em 2023 parece estar ao alcance, já que (as companhias aéreas) na América do Norte devem ganhar 8,8 mil milhões de dólares [8,3 mil milhões de euros] até 2022”, disse a Iata, em comunicado.

Além disso, “a forte procura latente, o levantamento das restrições de movimento na maioria dos mercados, o baixo desemprego na maioria dos países e as poupanças pessoais estão a alimentar uma recuperação que fará com que o número de passageiros atinja 83% do nível anterior à pandemia” este ano, assegurou a organização.

A crise sanitária, cujos efeitos foram sentidos a partir de março de 2020, arrasou o setor aéreo, que perdeu 60% dos seus clientes naquele ano. Em 2021, a procura subiu para apenas 50% dos 4,5 mil milhões de passageiros transportados em 2019.

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CTT iniciam negociações para criar veículo de gestão imobiliária

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Junho 2022

A operadora postal entrou em negociações "exclusivas" com um co-investidor para criar um veículo de gestão dos seus mais de 400 ativos imobiliários.

Os CTT – Correios de Portugal iniciaram “negociações exclusivas” com um coinvestidor, cuja identidade não é conhecida, com vista à criação de um veículo para deter e gerir ativos imobiliários. Segundo as informações comunicadas à CMVM, estão em causa 410 imóveis de retalho e logística avaliados em cerca de 134 milhões de euros, sobre os quais a operadora postal irá manter uma posição maioritária.

Em comunicado, a empresa detalha que dos 410 ativos imobiliários, 400 fazem parte do “Portefólio de Rendimento”, composto pelas lojas, situadas normalmente no centro das localidades, e os armazéns e centros de logística/distribuição dos CTT. Os restantes 10, parte do “Portefólio de Desenvolvimento”, compreendem imóveis localizados em áreas com potencial para projetos de desenvolvimento de uso misto e que podem vir a tornar-se, “num futuro próximo”, não essenciais para as redes de logística dos CTT.

A primeira carteira, de valor contabilístico líquido de 110 milhões de euros e uma área bruta locável (de ABL) de cerca de 240 mil metros quadrados, inclui também “potenciais oportunidades de expansão, nomeadamente na rede logística, em Portugal e Espanha (oportunidades de expansão build-tosuit)”, destaca a operadora postal.

Já os imóveis do “Portefólio de Desenvolvimento”, avaliados em 24 milhões de euros, serão considerados “autonomamente, com base no calendário para vir a tornar vagos os ativos, nas potenciais oportunidades de desenvolvimento que possam existir ou surgir, e nas características específicas de cada imóvel”.

Nesta fase, os CTT tencionam constituir uma estrutura destinada a maximizar o valor do “Portefólio de Rendimento”, através da otimização da sua gestão corrente, da melhoria da ocupação com captação de novos inquilinos, e da procura de oportunidades de micro-desenvolvimento nos casos em que se possa considerar que existam.

Para criar esta estrutura, o portefólio de ativos dos CTT será incorporado no novo veículo, sendo nomeado um gestor de ativos externo para gerir o veículo e procurar novos investidores (institucionais e family offices) para tomarem uma posição minoritária.

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Zelensky avisa que Rússia pode intensificar ataques à Ucrânia e possivelmente a outros países europeus

Ministros europeus reúnem para discutir bloqueio russo às exportações de cereais, que Borrel diz ser um "crime de guerra". Presidente ucraniano alerta para intensificação de ataques.

A invasão russa da Ucrânia continua sem fim à vista, e o Presidente ucraniano alerta mesmo que com os desenvolvimentos na candidatura do país à União Europeia poderão levar a uma intensificação dos ataques da Rússia. As consequências desta guerra continuam também a sentir-se, e os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE juntam-se para discutir maneiras de libertar milhões de toneladas de cereais presos na Ucrânia.

Volodymyr Zelensky avisou que “esta semana devemos esperar da Rússia uma intensificação das atividades hostis”, num discurso noturno em vídeo. “E não apenas contra a Ucrânia, mas também contra outros países europeus. Estamos a preparar-nos. Nós estamos prontos. Alertamos os parceiros”, acrescentou o líder ucraniano.

Já em Bruxelas, os ministros dos Negócios Estrangeiros reúnem para tratar dos problemas relativos aos cereais retidos na Ucrânia. O chefe de política externa da UE, Josep Borrell, reiterou que o bloqueio russo às exportações de grãos é “um verdadeiro crime de guerra”, à chegada à reunião.

Na Ucrânia, as forças do país permanecem na defensiva na região leste de Donbas, onde os combates continuam em Sievierodonestsk. O governador da região de Luhansk disse que a Rússia está a reunir forças na tentativa de assumir o controle total da cidade, mas defendeu que “todas as alegações russas de que controlam a cidade são mentiras”.

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Atualização salarial da TAP é “um revoltante desrespeito”, diz Rio

Rui Rio critica redução dos cortes aos pilotos da TAP, apontando que portugueses "têm de tirar milhões de euros de impostos para despejar na TAP".

A TAP decidiu reduzir em 10% o corte que os pilotos sofreram nos vencimentos e atualizar o salário mínimo garantido para 1.410 euros, o que para Rui Rio é “um revoltante desrespeito pelos portugueses”, que têm de “tirar milhões de euros de impostos” dos salários para “despejar na TAP”.

Rui Rio, que está de saída da liderança do PSD, reagiu à notícia da atualização da transportadora portuguesa no Twitter, onde escreveu: “Isto é um revoltante desrespeito pelos portugueses que trabalham com salários miseráveis e, deles, ainda têm de tirar milhões de euros de impostos para despejar na TAP”.

O social-democrata aponta ainda o dedo ao Executivo de António Costa, reiterando que a “culpa é integralmente de um Governo que teimou em manter esta pouca vergonha e em desprezar os contribuintes”.

A decisão da companhia aérea foi conhecida na noite passada. A comissão executiva da TAP disse, numa mensagem enviada aos trabalhadores, que em resultado de um “diálogo aberto e contínuo, foi decidido atualizar o salário mínimo garantido de 1.330 euros para 1.410 euros, retroativamente a janeiro de 2022” e “isto assegurará o princípio de manter a proteção de um nível de remuneração sem cortes equivalente a dois salários mínimos nacionais”.

Além disso, decidiram reduzir em 10% o corte que os pilotos sofreram nos vencimentos, sendo que “um dos principais objetivos definidos para estes cortes era poder adotar um salário mínimo garantido ao qual nenhum corte seria aplicado”.

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Nas notícias lá fora: eleições, criptomoedas e greves

  • ECO
  • 20 Junho 2022

O Partido Popular (direita) ganhou com maioria absoluta as eleições na Andaluzia, o que acontece pela primeira vez na democracia em Espanha. E a Colômbia elegeu o primeiro Presidente de esquerda.

A primeira-ministra francesa, Elisabeth Borne, considerou que os resultados das legislativas constituem um “risco para o país” e apelou a uma “maioria de ação” e à “união”, prometendo “diálogo” da parte do Governo e do Presidente. A indústria das criptomoedas estava esta segunda-feira com os nervos em franja, com receios de que o contágio dos problemas dos principais players deste mercado possa criar um abalo de grandes proporções caso não seja travado. E esta segunda-feira todos os voos de passageiros com partida prevista para do aeroporto de Bruxelas foram cancelados.

TF1 Info

Primeira-ministra francesa considera que resultados das legislativas são “risco para o país”

A primeira-ministra francesa, Elisabeth Borne, considerou que os resultados das legislativas constituem um “risco para o país” e apelou a uma “maioria de ação” e à “união”, prometendo “diálogo” da parte do Governo e do Presidente. “Esta situação constitui um risco para o nosso país, tendo em conta os desafios que temos de enfrentar tanto a nível nacional, como a nível internacional. Mas temos de respeitar esta votação e tirar as devidas consequências”, declarou Elisabeth Borne no palácio de Matignon, a residência oficial do primeiro-ministro, em reação aos resultados da segunda volta das eleições legislativas. Borne defendeu que a coligação presidencial Ensemble! (Juntos!, em português) é a “força central” da nova Assembleia da República, devendo, por isso, “assumir uma responsabilidade particular” na nova configuração legislativa.

Leia a notícia completa na TF1 Info (acesso livre, conteúdo em francês)

El Nuevo Dia

Gustavo Petro eleito primeiro presidente de esquerda na história da Colômbia

Gustavo Petro foi eleito no domingo o primeiro Presidente de esquerda na história da Colômbia, obtendo 50,47% dos votos na segunda volta das eleições, de acordo com os resultados oficiais. O seu adversário, o milionário Rodolfo Hernandez, obteve 47,27% dos votos, uma diferença de quase 700 mil votos, indicam os resultados publicados pelo Registo Nacional, responsável pela organização da eleição. Com 98,86% das mesas de voto fechadas, Gustavo Petro obteve 11.185.671 votos, enquanto Rodolfo Hernández alcançou 10.468.781 votos. A vantagem do Petro sobre Hernández é de cerca de 716 mil votos, mais do que o previsto nas sondagens de intenção de voto, que previram um empate técnico, algumas delas com menos de um ponto percentual de diferença.

Leia a notícia completa no El Nuevo Dia (acesso livre, conteúdo em espanhol)

El País

PP consegue maioria absoluta na Andaluzia

O Partido Popular (direita) ganhou com maioria absoluta as eleições de domingo na Andaluzia, o que acontece pela primeira vez na história da democracia em Espanha. Segundo os dados oficiais, quando estão contados 90% dos votos, o PP tem 42,91%, o que lhe dá, neste momento do escrutínio, 57 dos 109 deputados do Parlamento andaluz, mais dois do que os necessários para a maioria absoluta. Os socialistas do PSOE passam a segunda força mais votada na Andaluzia e têm o pior resultado de sempre na região mais populosa de Espanha, com 24,33% dos votos e 31 deputados. O PP mais do que duplica os 26 deputados que teve em 2018, nas anteriores eleições, e o PSOE perde dois em relação há quatro anos, quando foi o partido mais votado, mas perdeu o governo regional da Andaluzia pela primeira vez em 37 anos, na sequência de uma coligação do PP com os Cidadãos (liberais de direita) e o apoio parlamentar da extrema-direita do VOX.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Reuters

Indústria das criptomoedas com os nervos em franja com nível da bitcoin

Indústria das criptomoedas estava esta segunda-feira com os nervos em franja, com receios de que o contágio dos problemas dos principais players deste mercado possa criar um abalo de grandes proporções caso não seja travado. A bitcoin que já perdeu 57% este ano e 37% só este mês, caiu abaixo da barreira psicológica dos 20 mil dólares este sábado, algo que não acontecia desde dezembro de 2020. A criptomoeda com maior valor de mercado do mundo chegou a tombar 9,2%, para 18.740 dólares, naquela que é a 12.ª queda diária consecutiva, a pior série de sempre, segundo dados compilados pela Bloomberg. A queda dos preços surge após dificuldades entre os grandes players desta indústria e quedas posteriores possam ter um efeito dominó já que os outros investidores em criptoativos são forçados a vender as suas posições para cumprir margens e cobrir perdas.

Leia a notícia na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

L’Echo

Voos com partida de Bruxelas cancelados devido a grave nacional

Todos os voos de passageiros com partida prevista para esta segunda-feira do aeroporto de Bruxelas foram cancelados devido a uma greve nacional na Bélgica, mas serão realizados os voos de chegada e de carga. “Devido à manifestação nacional e à greve de grande parte do pessoal de segurança da G4S (empresa de vigilância do aeroporto) na segunda-feira, 20 de junho, nenhum voo de passageiros partirá do aeroporto de Bruxelas”, adiantou a infraestrutura num comunicado. Os constrangimentos previstos poderão provocar “longos tempos de espera” na terça-feira, avançou o aeroporto da capital belga, que “lamenta os inconvenientes” causados aos passageiros.

Leia a notícia completa no L’Echo (acesso livre, conteúdo em francês)

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Maioria dos portugueses exige reformas na Saúde

  • ECO
  • 20 Junho 2022

Numa altura marcada pelo encerramento de urgências de Obstetrícia e Ginecologia, mais de 91% dos portugueses consideram que a Saúde é o setor que mais precisa de reformas.

A maioria dos portugueses (91,9%) considera que a Saúde é a área que mais necessita de reformas estruturais, noticia o Correio da Manhã (acesso pago), com base no mais recente barómetro da Intercampus. Na lista de prioridades, seguem-se os setores da Justiça, com 89,4%, e da Educação, com 86%.

No entanto, apenas 30,8% acham que a Saúde vai melhorar, apesar de os inquiridos considerarem, ainda assim, que este é o setor que vai melhorar mais. A Justiça, por sua vez, é a área em que têm menos esperança de melhorias (17,3%), enquanto o Ambiente é o último setor que os portugueses consideram que precisa de mudanças (72,1%).

A expectativa quanto à concretização de reformas não é otimista, com 65,8% dos portugueses a acharem que o Governo liderado por António Costa não as vai realizar. Dos 611 inquiridos, 93% entendem que este Executivo, sendo apoiado por uma maioria absoluta, deveria fazer reformas importantes. Apenas 4,1% acham que não, enquanto 2,9% não sabem ou não quiseram responder.

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