Estas são as 70 mudanças à lei laboral que o Governo vai aprovar

As mudanças previstas na agenda do trabalho digno vão mesmo avançar. Incluem a limitação das renovações de contratos temporários e o alargamento da compensação por despedimento.

O Governo levou a agenda do trabalho digno de volta à Concertação Social, depois de no ano passado a ausência de discussão de algumas medidas ter levado a tensões com os parceiros sociais. São 70 medidas que introduzem mudanças à lei laboral e que contemplam passos como a limitar a renovação dos contratos de trabalho temporário e a proibição temporária do recurso a outsourcing após despedimento coletivo ou por extinção dos postos de trabalho.

A Agenda do Trabalho Digno e de Valorização dos Jovens no Mercado de Trabalho tinha já sido aprovada em Conselho de Ministros mas acabou por voltar à discussão em sede de Concertação Social. Após tomar posse, o Governo levou à Concertação três medidas negociadas com a esquerda que não tinham sido faladas com os parceiros.

Entre elas encontrava-se o alargamento da compensação para 24 dias por ao em caso de cessação de contrato de trabalho a termo (certo ou incerto), e também o reforço do “papel da admissibilidade da arbitragem necessária na prevenção de vazios de cobertura da negociação coletiva, permitindo que, ainda durante o período de sobrevigência da convenção coletiva, qualquer das partes possa requerer a arbitragem necessária, mantendo-se a convenção em regime de sobrevigência, até que seja proferida a competente decisão arbitral”. Ambas permanecem no texto final.

Já o aumento do valor das horas extra (a partir das 120 horas anuais) acabou por cair da agenda do trabalho digno, com o Governo a remetê-lo para o acordo de competitividade e rendimentos.

Entretanto, o Governo já teve a reunião final com os parceiros e, apesar de não ter existido acordo, a agenda do trabalho digno vai mesmo avançar, com a ministra do Trabalho a apontar junho para a sua aprovação em Conselho de Ministros. Estas são algumas das principais alterações à lei laboral contempladas neste documento:

  • Limitar a renovação dos contratos de trabalho temporário, tendo como limite quatro renovações;
  • Impedir a celebração de novos contratos de utilização com sociedades em relação de domínio ou grupo, ou que mantenha estruturas organizativas comuns com a do empregador;
  • Impedir a nova admissão ou afetação de trabalhador através de contrato (a termo, temporário ou prestação de serviços) cuja execução se concretize, no mesmo posto de trabalho, para o mesmo objeto ou na mesma atividade profissional;
  • Prever a introdução de um requisito de uma percentagem dos trabalhadores das empresas de trabalho temporário terem vínculos mais estáveis de modo a assegurar um reforço da estabilidade dos quadros destas empresas (percentagem esta que terá ainda de ser definida pelo Governo);
  • Impedir temporariamente a contratação de serviços de outsourcing para satisfação de necessidades asseguradas por trabalhadores cujo posto de trabalho tenha sido abrangido por despedimento coletivo e extinção do posto de trabalho, na lógica já aplicada ao trabalho temporário;
  • Clarificar na lei que o âmbito de aplicação do período experimental alargado para jovens é limitado aos que não tenham tido contratos a termo de 90 dias ou mais na mesma atividade, mesmo que com outro empregador;
  • Criar uma presunção de existência de contrato de trabalho com a plataforma ou com a empresa que nela opere, com base em critérios substantivos, ilidível nos termos gerais mediante demonstração de que o prestador da atividade não é trabalhador subordinado;
  • Garantir que a licença parental exclusiva do pai, na modalidade facultativa, não depende da elegibilidade da mãe, através do aumento da cobertura do subsídio social parental (recebido, sob condição de recursos, por quem tem baixos rendimentos);
  • Reforçar os poderes da Autoridade para as Condições de Trabalho quando se verifiquem despedimentos com indícios de ilicitude, notificando o empregador para regularizar a situação ou, na sua falta, participar os factos aos serviços do Ministério Público, tendo em vista instaurar procedimento cautelar de suspensão de despedimento.

Veja aqui o documento completo com as 70 medidas, compilado pelo Governo e apresentado aos parceiros sociais:

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Arábia Saudita é um dos destinos de férias mais procurado pelos espanhóis

  • Servimedia
  • 25 Maio 2022

O crescente interesse resultou na criação de 16 voos diretos por mês, com partida de Madrid ou Barcelona, para a Arábia Saudita.

A Arábia Saudita tem 16 voos diretos por mês que ligam as cidades de Madrid e Barcelona aos principais centros turísticos e empresariais do país árabe, tais como a capital Riade e a cidade de Jeddah, noticia a Servimedia.

De acordo com os dados recolhidos pela consultoria de pesquisa de mercado Appinio, 92% dos espanhóis planeiam viajar em 2022. Entre os destinos em ascensão para este verão encontram-se Espanha, Alemanha, França, Reino Unido, Emiratos Árabes Unidos e a Arábia Saudita, segundo dados do programa de fidelidade da Marriott International.

A Arábia Saudita está, por isso, entre os destinos de férias mais procurados pelos espanhóis e este interesse justifica-se pelo facto do país árabe ter facilitado a entrada de viajantes dos Estados Unidos, do Reino Unido e dos países Schengen da União Europeia (UE), em março.

Vários hotéis apostam na Arábia como destino luxo

Além dos espanhóis, a Arábia Saudita também tem sentido uma maior procura por parte de cidadãos de outros países, o que a leva a destacar-se como destino turístico de eleição para os próximos anos.

Tendo em conta esta tendência, o setor hoteleiro tem apostado na região como destino de luxo: a cadeia Marriott anunciou recentemente a abertura de quatro novos hotéis no país árabe até 2023 e a cadeia Six Sense abrirá um novo hotel no final de 2022 – o Six Senses Southern Dunes, The Red Sea.

Também a Armani Hotel & Resorts anunciou a construção de um novo resort na cidade de Diriyah, uma área que se está a desenvolver como um destino turístico cultural de classe mundial, inspirado no património do Reino da Arábia Saudita.

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Agência Lusa alvo de novo ciberataque

Agência Lusa volta a ser alvo de ataque informático duas semanas após o anterior. Site e serviço noticioso estão indisponíveis e sem “previsão nem diagnóstico” para o regresso ao funcionamento normal.

A agência noticiosa Lusa foi alvo de um novo ciberataque esta quarta-feira, sendo que estão indisponíveis tanto o seu site, como o serviço noticioso disponibilizado aos diversos meios de comunicação social, avançou a CNN Portugal.

Fonte oficial da agência avançou que “há realmente um problema” onde estão “debruçados sobre o assunto” todos os técnicos, e acrescentou que não foi feita “nenhuma previsão nem diagnóstico” para o regresso ao normal funcionamento. Além do serviço noticioso e o do site, o ataque desta quarta-feira também deixou indisponível as redes sociais da agência desde as 16h.

A 14 de maio a agência noticiosa já tinha sido alvo de um ataque informático, sendo que na altura o presidente do Conselho de Administração da Lusa, Joaquim Carreira, esclareceu que o ciberataque provocava “uma continuada instabilidade do serviço”. Em comunicado, o presidente esclareceu que a agência se encontrava a “implementar soluções de mitigação” ao lado dos seus parceiros tecnológicos, e que esperava uma solução para o problema com “a maior brevidade possível”.

Dois dias após o ataque de 14 de maio, Joaquim Carreira lamentou o transtorno causado e assegurou que os clientes da agência não tinham sido afetados, embora o ataque em questão vise a “indisponibilidade total” do serviço. A Lusa é, novamente, alvo de um ataque informático em Portugal, juntando-se assim a outras empresas de comunicação social como a Impresa, ou ainda o Grupo Vodafone Portugal, e os laboratórios Germano de Sousa.

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Organizações ambientais alertam para consumo alimentar excessivo na União Europeia

Consumo alimentar excessivo na UE “tem um impacto prejudicial no planeta”, alerta a WWF que denuncia que as exportações europeias não contribuem para o abastecimento alimentar global.

Numa altura em que se assiste a um agravamento da escassez alimentar provocada pela guerra na Ucrânia, é revelado que o consumo alimentar na União Europeia (UE) encontra-se longe de ser sustentável. O bloco europeu consome mais do que precisa e ainda desperdiça parte dos alimentos que produz.

Na análise divulgada pela Associação Natureza Portugal (ANP), em parceria com a World Wide Fund for Nature (WWF), intitulado “A Europa come o mundo – Como a produção e consumo de alimentos na UE impacta o planeta”, é denunciado o consumo alimentar do maior exportador de produtos agroalimentares do mundo, e feito o alerta sobre como esta dinâmica “tem um impacto prejudicial no planeta”, uma vez que provoca a deterioração dos recursos naturais, a desflorestação global e o esgotamento dos stocks de peixe em todo o mundo.

Em números de 2020, a União Europeia importou 122 mil milhões de euros em produtos agroalimentares e exportou 184 mil milhões de euros. A Europa ganha porque exporta produtos de alto valor e importa produtos de baixo valor, mas quem sofre é “o fornecimento alimentar mundial”, aponta a WWF. Segundo a análise, o modelo de comércio agroalimentar da UE gira em torno da importação de matérias-primas de baixo valor, tais como cacau, frutas e soja, e da exportação de produtos de alto valor como o vinho e o chocolate – dando um contributo positivo para a economia da UE, mas não necessariamente para o abastecimento alimentar global. De forma geral, os 27 Estados-membros consomem mais do que a sua quota-parte e os atuais níveis elevados de produção alimentar só são possíveis graças à importação maciça de recursos.

Além do impacto ambiental resultante desse consumo, é feita ainda uma chamada de atenção para o desperdício alimentar. Cerca de 40% dos alimentos, ou 145 milhões de toneladas, produzidos na UE “também nunca são consumidos”, lê-se no estudo, estimando que, por pessoa, o valor desperdiçado ronde os 173 quilos por pessoa.

Guerra na Ucrânia tem sido usado como instrumento para “diluir normas ambientais”

Atendendo ao atual contexto de guerra na Ucrânia, têm sido vários os movimentos e apelos de grupos políticos para que seja aumentada a produção alimentar na União Europeia em resposta à atual crise alimentar mundial. No entanto, essa solução pode vir apenas a “exacerbar estes problemas”, informa o estudo.

Assim, a ANP|WFF apelam a que sejam aplicadas medidas urgentes para evitar a escassez global de alimentos, argumentando que o conflito militar tem sido usado como “justificação para diluir as normas ambientais da UE”. Segundo a diretora executiva da ANP|WWF Portugal, “um pouco por toda a Europa são várias as vozes que têm alertado para o perigo da instrumentalização do conflito que pretende diluir ao máximo os compromissos ambientais de forma a aumentar a produção“, diz Ângela Morgado, acrescentando que “apenas um sistema alimentar mais sustentável será capaz de proporcionar segurança alimentar”.

E em Portugal, apesar de não se antever qualquer possibilidade de escassez de alimentos, as organizações ambientais sublinham que “as pressões para flexibilizar as normas ambientais relativas a restrições à produção agropecuária, já se começam a sentir, sob pretexto de ameaça à segurança alimentar”. Para a ANP|WWF, a atual conjuntura é “preocupante” uma vez que o próprio Governo já defendeu no Conselho de Agricultura e Pescas o adiamento do cumprimento das metas do Pacto Ecológico Europeu e remeteu esta questão para “um futuro demasiado incerto”.

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Fisco já reembolsou mais de 2.000 milhões de euros no IRS

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) reembolsou um total de 2.057 milhões de euros relativos à campanha de IRS em curso, tendo já sido liquidadas cerca de 3,6 milhões de declarações.

O Ministério das Finanças informou esta quarta-feira que, no âmbito da campanha de IRS de 2022 relativa aos rendimentos auferidos no ano passado, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) já reembolsou perto de 2.057 milhões de euros.

No total, ao dia 25 de maio, os contribuintes já entregaram 4,1 milhões de declarações de IRS – 37% submetidas através do preenchimento automático dos dados e as restantes de forma manual. Foram já liquidadas 3,6 milhões, correspondendo mais de dois milhões de declarações a reembolsos.

Os contribuintes podem entregar a declaração de rendimentos até 30 de junho. Em comunicado, o Ministério tutelado por Fernando Medina contabiliza ainda que foram também emitidas quase 552 mil notas de cobrança, num total de 635 milhões de euros. As restantes são nulas, isto é, não dão lugar a reembolso ou a cobrança.

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Mapfre aponta PPR para millennials e geração Z

  • ECO Seguros
  • 25 Maio 2022

A companhia quer conquistar investidores entre os 18 e os 43 anos para o seu novo PPR Up que está ligado a um fundo de investimento com 25 anos de história e nível de risco moderado.

Mapfre PPR Up, é o novo produto de poupança lançado pela da seguradora destinado a reforçar o seu posicionamento junto do público jovem, os Millennials e a Geração Z, ou seja, os clientes atuais e potenciais que têm atualmente entre 18 e 43 anos, embora possa ser subscrito até aos 85 anos.

Luis Anula, CEO da Mapfre em Portugal, considera que, com finalidades diversas, “as gerações mais jovens são cada vez mais sensíveis à poupança”.

O Mapfre PPR Up é, segundo a companhia, a solução ideal para quem pretende constituir uma poupança com boas perspetivas de rentabilidade. Não tem uma duração fixa, podendo ser resgatado a qualquer momento.

“O PPR Up surge numa altura em que se verifica uma maior procura dos clientes por produtos de poupança”, explica Luis Anula, CEO da Mapfre Portugal, acrescentando que “estudos desenvolvidos nos últimos anos indicam que, embora com finalidades diversas, as gerações mais jovens são cada vez mais sensíveis à poupança”. O lançamento deste produto, diz Luis Anula, dirige-se a quem pretende “investir com um equilíbrio perfeito entre potencial de rentabilidade e risco”.

O novo produto da Mapfre é um produto com características de unit linked, ligado ao FondMAPFRE Renta Mixto RF, um fundo de investimento gerido pela Mapfre Asset Managment, com 25 anos de histórico e nível de risco 3 numa escala de 1 a 7.

O PPR Up está a ser comercializado nos vários canais de vendas da companhia, incluindo lojas e agentes Mapfre, e pode ser subscrito com uma entrega mínima de 1.500 euros. Os benefícios fiscais são os em vigor para os PPR, o produto não tem garantia de capital nem rendimento e o seu custo de gestão anual máximo é de 2,21%.

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Collision vai dar palco a startups portuguesas. Estas são “as mais promissoras”

São esperados mais de 33 mil participantes. Marcelo Lebre, cofundador e COO da Remote, e António Dias Martins, o diretor-executivo da Startup Portugal, irão falar para a plateia.

O evento irmão da Web Summit, Collision, vai levar a Toronto algumas startups portuguesas de diversas áreas. No evento, que se realiza de 20 a 23 de junho, em formato presencial, são esperados mais de 33 mil participantes. Marcelo Lebre, cofundador e COO da Remote, e António Dias Martins, o diretor-executivo da Startup Portugal, irão falar para a plateia. O lançamento da Collision foi feito esta quarta-feira num evento em parceria com a Startup Portugal, em Lisboa.

“O evento norte-americano da Web Summit, Collision, será o maior encontro internacional na cidade de Toronto em mais de dois anos, com mais de 33.000 participantes esperados no Enercare Centre, de 20 a 23 de junho de 2022”, pode ler-se em comunicado.

Este ano, o evento tecnológico contará com mais de 900 oradores, 1.250 startups, 1.200 jornalistas, 850 investidores e 100 unicórnios, vindos de mais de 140 países. No que toca a parceiros globais, a Collision terá mais de 250 parceiros globais em 2022 — mais 150 dos que teve em 2019 –, incluindo Snap, Google Cloud, TikTok, AWS, RBC, Siemens, KPMG, CAE, Interac e Crypto.com.

Ryan Petersen, da Flexport, Michelle Zatlyn, da Cloudfare, Nicolas Cary, da Blockchain.com, Sarah Guo, da Greylock, e Thomas Dohmke, da GitHub, são alguns dos oradores do Collision. Políticos, líderes e empresários portugueses também subirão ao palco, como é o caso de Marcelo Lebre, da Remote, e Antónios Dias Martins, da Startup Portugal.

No que diz respeito às startups portuguesas presentes no evento, estas são as “mais promissoras”:

  • MyCareforce
  • DoleyApp
  • Safecheck-in
  • Metatissue
  • Openworld domains
  • WSCARTRACKER
  • comuniTECH
  • HomeCarShare
  • Reckon.ai
  • Infinite Foundry
  • Wikinight
  • Mitdream

Depois de dois anos em formato online, o Collision vai voltar ao formato presencial para receber mais de 33 mil participantes e 1.250 startups em Toronto, entre 20 e 23 de junho.

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National Geographic vai presentear quem faz 25 anos em 2022

  • Servimedia
  • 25 Maio 2022

A National Geographic Espanha vai oferecer subscrições digitais anuais aos jovens que façam 25 anos em 2022. A iniciativa acontece no ano em que a própria revista celebra 25 anos de existência.

Todos os jovens que façam 25 anos em 2022 vão ser presenteados com uma subscrição digital anual da National Geographic Espanha, noticia a Servimedia.

Esta iniciativa, promovida no seguimento da celebração do 25º aniversário da revista, visa promover o conhecimento sobre o ambiente e a sustentabilidade entre as novas gerações de leitores, através da própria divulgação da revista.

Ao longo do mês de junho, os jovens podem solicitar o seu presente de aniversário através de um link e usufruir de uma assinatura digital anual que lhes vai dar acesso ao conteúdo da revista espanhola e a uma gama de serviços multimédia exclusivos. Além disso, os jovens leitores também vão ter acesso a eventos e experiências digitais.

Com este presente, a revista pretende consciencializar os jovens espanhóis de que o futuro está nas mãos das novas gerações e fazê-los entender que precisam de respeitar e cuidar do planeta. A ideia é, sobretudo, fazer com que os jovens presenteados desenvolvam um sentido crítico de responsabilidade para com o ambiente.

Tendo como objetivo “ouvir as novas gerações, as vozes que decidem o futuro do planeta”, a National Geographic Espanha também se focou num conjunto de iniciativas, chamado “Juventude com ACTitude”, que visa dar voz aos mais jovens e dar visibilidade àqueles que trabalham para sensibilizar e divulgar informação sobre o cuidado do planeta e promover valores como a sustentabilidade, a justiça e a diversidade.

Entre estas iniciativas está o concurso de redação jornalística para jovens – “Nós somos o futuro” – que a revista organiza com o RBA Libros e se dirige a jovens entre os 14 e os 25 anos de idade.

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Fernando Gomes vence Prémio Carreira da FEP em 2022

Presidente da Federação Portuguesa de Futebol é distinguido pelo percurso profissional que contribui para “afirmar” a FEP no ensino e na investigação em Economia e Gestão.

Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), é o vencedor do Prémio Carreira FEP 2022, sucedendo ao ex-governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e ao especialista em fiscalidade e contabilidade, José Pinheiro Pinto.

Na descrição da FEP, esta distinção anual é atribuída a um “diplomado da Faculdade que se tenha destacado pela sua carreira profissional e cívica e que, fazendo-o, tenha contribuído para afirmar a escola como instituição de excelência no ensino e na investigação em Economia e Gestão”.

O galardão vai ser entregue a Fernando Gomes no dia 30 de maio, durante a sessão solene do Dia da Faculdade, a este antigo aluno da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), que se licenciou em Economia em 1976 e nos primeiros anos de carreira trabalhou na NCR, no Grupo Amorim e na Sonae.

O profissional enveredou pela área do desporto em 1992, quando se tornou dirigente desportivo, assumindo a gestão do basquetebol no FC Porto e sendo nomeado vice-presidente do clube liderado por Jorge Nuno Pinto da Costa, onde desempenhou várias funções ligadas ao futebol, ao marketing e à gestão financeira.

Participou depois em órgãos internacionais como os Comités das Competições de Clubes da UEFA e da FIFA e o Comité de Gestão da ECA (Associação Ligas Europeias), onde ocupou diferentes cargos durante quinze anos. Foi presidente da Liga de Clubes de Futebol Profissional e vice-presidente da FPF antes de ascender à presidência em dezembro de 2011. Cumpre o terceiro mandato, que termina em 2024.

Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol

Atribuído pela primeira vez em 2011, o Prémio Carreira FEP já distinguiu Daniel Bessa, Rui Rio, Elisa Ferreira, Manuel Oliveira Marques (a título póstumo), Miguel Cadilhe, Francisco Olazabal, Fernando Teixeira dos Santos, Ricardo Fonseca, Alberto Teixeira, José Pinheiro Pinto e Carlos Costa.

Na edição de 2022, o júri foi presidido pelo diretor da FEP, José Varejão (sem direito a voto), e composto pela presidente do Conselho de Representantes da FEP, Manuela Aguiar, pelo presidente da Associação dos Antigos Alunos da FEP, Carlos Nunes, e por vários antigos alunos da faculdade: Elisa Pérez Babo, Fernando Freire de Sousa, Francisca Guedes de Oliveira, José Luís Alvim Marinho e Odete Patrício.

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Portugueses criam bio tintas para travar contrafação têxtil

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  • 25 Maio 2022

Um grupo de investigadores portugueses desenvolveu bio tintas fluorescentes que visam combater a contrafação têxtil. A solução poderá vir a ser aplicada, também, em notas e documentos de identificação

É uma solução inovadora que promete revolucionar a indústria têxtil e travar a contrafação de artigos e produtos oriundos deste mercado. A ideia partiu de investigadores do CEB – Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho e CeNTI – Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, que se uniram na criação de uma solução biotecnológica diferenciadora para combater um dos maiores problemas do setor têxtil.

O EcoBioInks4SmartTextiles, nome atribuído ao Projeto, dedicou-se ao desenvolvimento de bio tintas ecossustentáveis, com propriedades fluorescentes reversíveis e foto controláveis. Por serem difíceis de copiar ou clonar, estas características tornam as bio tintas únicas e exclusivas e o seu uso nos têxteis minimiza a contrafação dos mesmos.

A natureza ao serviço da indústria têxtil

Desenvolver cientificamente soluções tecnológicas inovadoras, tendo por base as potencialidades da natureza e a promoção da sustentabilidade ambiental, foi um dos principais objetivos da investigação.

Ao contrário do processo tradicional de fabrico de tintas, que assenta em materiais de base sintética derivados de petróleo, as bio tintas nascem de biomoléculas produzidas em microrganismos por estratégias de biologia sintética. Por serem coloridas e fluorescentes, têm a capacidade de mudar de cor em função de diferentes fontes de luz, garantindo, com isso, maior segurança ao nível dos têxteis técnicos inteligentes.

Para os investigadores, esta tecnologia, cujo pedido de patente já se iniciou, terá um enorme potencial de aplicação e comercialização, podendo ser utilizada em vários produtos de base têxtil, como vestuário ou artigos de decoração.

Maior segurança em notas e documentos de identificação

Graças às suas propriedades únicas, as bio tintas fluorescentes poderão, no futuro, ser aplicadas noutros setores, como, por exemplo, na área da segurança, na impressão de notas ou documentos de identificação. Desta forma, será possível minimizarem-se situações como falsificação de dinheiro ou passaportes.

De acordo com os cientistas, o potencial de aplicação do EcoBioInks4SmartTextiles é imenso, pelo que esta solução biotecnológica pode chegar a outras indústrias e a mercados nacionais e internacionais.

"Acreditamos nas potencialidades desta solução e estamos certos de que será bem aceite no mercado, uma vez que as empresas, comunidades, centros de investigação e organismos públicos estão hoje, e cada vez mais, focados na procura de respostas tecnológicas eficientes, seguras, sustentáveis e amigas do ambiente”

Referem os responsáveis do Projeto

CeNTI e CEB unidos na criação de uma solução ecológica

O EcoBioInks4SmartTextiles resultou da partilha de conhecimento e know-how de duas conceituadas entidades ligadas à investigação científica e com provas dadas em inúmeros Projetos, o CEB, sedeado em Braga, e o CeNTI, localizado em Vila Nova de Famalicão.

Os investigadores do Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho ficaram responsáveis pela produção biotecnológica e purificação das biomoléculas fluorescentes. Já o trabalho do Centro de Nanotecnologia centrou-se na elaboração de testes de encapsulação para produção de bio tintas e sua aplicação em têxteis, bem como a realização de testes de estabilidade, tendo em vista a criação do protótipo do Projeto.

As potencialidades da Biotecnologia na Indústria

A Biotecnologia é uma área científica emergente que permite a interação/associação entre ciências naturais e engenharia. Está presente em diversas áreas, nomeadamente na produção alimentar, no desenvolvimento farmacêutico e no tratamento de resíduos poluentes.

O seu potencial e impacto na Indústria tem estado na ordem do dia, com os investigadores e profissionais a avaliarem novas tendências, abordagens e soluções tecnológicas. Além de ser segura, limpa e eficiente, a Biotecnologia permite reduzir a pegada ecológica e poupar energia, sendo, por isso, a opção mais viável para o futuro da economia e do ambiente.

O Projeto EcoBioInks4SmartTextiles (PTDC/CTM-TEX/30298/2017 e POCI-01-0145-FEDER-030298), que iniciou em julho de 2018 e terminou em maio deste ano, foi cofinanciado pela FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, COMPETE 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional da União Europeia (FEDER).

 

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Francesa 42 “festeja” nos Aliados depois de dois anos a programar em Lisboa

Escola de programação “sem horários nem professores” abre campus no centro do Porto, com investimento anual de um milhão de euros. Liderada por Pedro Santa Clara, já teve 20 mil candidatos na capital.

Dois anos depois de abrir em Lisboa, a escola de programação 42, fundada em Paris em 2013 e considerada uma das melhores e mais inovadoras do mundo nesta área de especialização, vai estacionar no Porto. Num investimento anual de cerca de um milhão de euros, o campus situado junto à Avenida dos Aliados abre portas a 4 de junho aos primeiros candidatos que queiram conhecer o espaço, a equipa e o modelo de aprendizagem gamificado, “sem horários nem professores”.

O diretor da 42 em Portugal, Pedro Santa Clara, adiantou ao ECO que o campus da 42 Porto estará instalado num espaço cedido pela Critical Techworks no centro da cidade Invicta, no antigo Palácio dos Correios, mesmo ao lado do edifício da autarquia liderada por Rui Moreira. O gestor adverte que o modelo de aprendizagem da 42 “assenta na experiência prática de desenvolvimento de projetos, com a partilha entre pares, em que todos são alunos e professores em simultâneo”, pelo que “para esta metodologia ser bem-sucedida, a presença física no campus é muito importante”.

Já estão abertas as candidaturas para o primeiro curso, que arranca no final de outubro. No entanto, antes de se tornarem alunos da 42, os candidatos têm de concluir dois jogos de lógica online com a duração de cerca de 2h, uma visita de uma hora ao campus e ainda um bootcamp intensivo de 26 dias, em que “mergulham” na metodologia da escola e em projetos de programação. Para este verão estão agendadas três “Piscines”, como são designadas estas experiências, em que conta receber 600 pessoas.

Pedro Santa Clara, diretor da escola de programação 42 em Portugal

“A experiência diz-nos que em cada Piscine cerca de um terço dos candidatos desiste e o objetivo é precisamente esse: que os próprios candidatos possam mergulhar no modelo da 42 e decidir se este é o ideal para si, antes de se comprometerem a longo prazo. No final pretendemos selecionar cerca de 350 alunos por ano, mas tudo depende da capacidade e progressão dos candidatos, pois não há número limite de vagas que possam ser preenchidas”, resume Pedro Santa Clara, para quem esta abertura no Porto é “um passo natural no crescimento” do projeto no país.

Com a direção executiva entregue a Mafalda Sousa Guedes, que assume a mesma função na capital, a 42 Porto tem como parceiros fundadores a SaltPay e a Critical Techworks, contando também com o apoio da Amorim, BA Glass, Ecosteel, Sodecia, Sogrape, Sonae, Prozis, Vicaima, João Nuno Macedo Silva e Câmara do Porto. São os mecenas corporativos ou individuais que suportam as propinas a 100%, não sendo exigido aos candidatos qualquer background académico ou experiência em programação. O único requisito é terem, pelo menos, 18 anos ou completado o 12º ano de escolaridade.

O investimento para a abertura da 42 Porto é de aproximadamente um milhão de euros por ano, tendo em conta os custos com equipamento, set up de tecnologia, localização e equipa.

Pedro Santa Clara

Diretor da 42 em Portugal

Presente em 25 países, a 42 chegou a Portugal em julho de 2020. Desde então já registou mais de 20 mil candidaturas em Lisboa e conta atualmente com cerca de 400 alunos, com idades entre os 17 e os 57 anos. Metade deles nunca tinha escrito uma linha de código e anteriormente tinham ocupações tão variadas como personal trainers, motoristas, chefs de cozinha, canalizadores, pilotos, militares, médicos e engenheiros.

O curso demora entre 12 e 18 meses a concluir, assumindo uma dedicação de 40h por semana. Posteriormente, os alunos podem começar uma especialização, decidindo as áreas que querem explorar, como cyber security, data analytics ou web development. Segundo Pedro Santa Clara, que nasceu em Lisboa em 1966, é licenciado em Economia pela Nova SBE, doutorado em Finanças pelo INSEAD e sócio da Atrium Portofolio Managers e da Shaken not Stirred, perto de 10% dos alunos conseguiram emprego como developers antes de completarem a formação.

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New Balance Ibérica vai a tribunal no final do ano

  • Servimedia
  • 25 Maio 2022

A direção da New Balance Ibérica e o vice-presidente global da empresa vão testemunhar, enquanto arguidos, pelo crime de coação contra a marca Experience Store, no dia 7 de novembro, em Madrid.

O Tribunal de Instrução número 9 de Madrid, presidido pelo Juiz Arturo Zamarriego, decidiu que Anna Scheidgen, Angela Scheidgen (ambas da direção da New Balance Ibérica) e Paul Guaron, vice-presidente da New Balance International, vão testemunhar como arguidos por crime de coação a 7 de novembro de 2022, nos tribunais da Plaza de Castilla, em Madrid, noticia a Servimedia.

Esta situação decorre da queixa criminal que as empresas Experience Store S.L e Experience Store Outlet apresentaram contra Paul R. Guaron, vice-presidente executivo global e consultor geral da New Balance, contra Alfico e os seus representantes, contra Anna Scheidgen, que era CEO da New Balance Ibérica até há alguns meses atrás, e a sua filha Angela, que agora detém esse cargo.

As empresas queixosas acusam a New Balance de coação, uma ofensa ao mercado e aos consumidores pela descoberta e utilização de segredos de empresas em seu próprio benefício, e uma ofensa ao mercado por abuso de posição dominante.

O juiz decidiu, em abril passado, continuar com a investigação e não encerrar o caso e, apesar das tentativas que o vice-presidente global da empresa fez para não ter de ir testemunhar a Madrid, a verdade é que também foi chamado para estar presente na audiência e vai ter de comparecer à mesma.

As infrações pelas quais Guaron e os outros dois arguidos são acusados nesta fase do processo podem conduzir, em caso de condenação, a uma pena de prisão entre seis a 12 anos.

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