Inflação homóloga abranda para 9,2% na Zona Euro em dezembro
Portugal registou uma taxa de inflação de 9,8% no último mês do ano passado, acima da média dos países do euro mas abaixo da média comunitária (10,4%).
A inflação voltou a abrandar na Zona Euro, fixando-se nos 9,2% em dezembro, abaixo dos 10,1% em novembro, de acordo com os dados divulgados pelo Eurostat esta quarta-feira. Portugal registou uma taxa de 9,8%, acima da média dos países do euro, mas abaixo da média comunitária.
Os dados confirmam uma tendência de um abrandamento da inflação tanto na Zona Euro como na UE, sendo que “a inflação anual da União Europeia foi de 10,4% em dezembro de 2022, abaixo dos 11,1% em novembro”. “Um ano antes, a taxa era de 5,3%”, indica o gabinete de estatística da União Europeia, sendo que 5% na Zona Euro.
Olhando para a comparação entre os Estados-membros, “as taxas anuais mais baixas registaram-se em Espanha (5,5%), Luxemburgo (6,2%) e França (6,7%)”. Portugal situa-se entre as médias da Zona Euro e da UE, ao registar um Índice harmonizado de preços no consumidor, o indicador utilizado para as comparações europeias, de 9,8%, um recuo face aos 10,2% verificados em novembro.
Já olhando para o outro extremo da tabela, as taxas anuais de inflação mais altas encontram-se na Hungria (25,0%), Letónia (20,7%) e Lituânia (20,0%). “Comparado com novembro, a inflação anual caiu em vinte e dois Estados-Membros, manteve-se estável em dois e aumentou em três“, indica o Eurostat.
Quanto às categorias de produtos que estão a pesar nos preços, “em dezembro, a maior contribuição para a taxa de inflação anual da área do euro veio de alimentação, álcool e tabaco (+2,88 pontos percentuais, pp), seguindo-se a energia (+2,79 pp), os serviços (+1,83 pp) e os bens industriais não energéticos (+1,70 pp)”.
Durante grande parte do ano, os custos da energia destacaram-se no cabaz de preços mas têm vindo a desacelerar, pelo que o contributo da alimentação já superou esta categoria.
(Notícia atualizada às 10h30)
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