Marcelo pede aos portugueses que se preparem para um ano difícil em incêndios
Seis anos após os incêndios de 2017, "em termos de acumulação de combustível, isto transforma este ano num ano mais complicado do que 2022, 2021, 2020”, disse o Presidente da República.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou esta terça-feira aos portugueses para se prepararem para o problema dos incêndios em 2023, prevendo que será um ano muito difícil.
“Não há instituições que possam ter sucesso [na prevenção dos incêndios] se os portugueses não aderirem”, afirmou o Presidente da República, apelando a que todos possam “começar no inverno a trabalhar para o verão”, na expectativa de que a população se prepare para ter “um papel fundamental” na próxima época de incêndios.
Marcelo Rebelo de Sousa falava em Mafra, no final da apresentação da Operação Floresta Segura que a GNR vai levar a cabo entre os dias 01 de fevereiro e 30 de novembro. Uma apresentação “muito impressiva, muito clara, muito transparente e mostrando a disponibilidade e a competência da Guarda Nacional Republicana”, afirmou o chefe de Estado, assumindo acompanhar “as preocupações do Governo” num ano que se perspetiva “difícil quanto a fogos”.
Primeiro “porque as informações que temos no plano europeu vão nesse sentido” e, segundo “porque passaram seis anos sobre os incêndios de 2017 e quem conhece estes ciclos sabe que, em termos de acumulação de combustível, isto transforma este ano num ano mais complicado do que 2022, 2021, 2020”, estimou.
Um panorama que merece a preocupação de Marcelo, para quem, além de as entidades ligadas à prevenção estarem a trabalhar em conjunto, é necessária “a colaboração dos portugueses”.
Questionado pelos jornalistas sobre as notícias de que o altar onde o Papa Francisco vai encerrar a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi adjudicado por 4,2 milhões de euros, o Presidente disse que “gostaria de ouvir as explicações” da organização” para depois se pronunciar “sobre estes custos”.
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