Euribor sobe para novo máximo a 12 meses e desce a três e a seis meses

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2023

A taxa Euribor a 12 meses subiu para 3,579%, enquanto nos prazos a três e a seis meses recuou para 2,654% e 3,192%, respetivamente.

A taxa Euribor desceu esta segunda-feira a três e seis meses e subiu a 12 meses, pela sexta sessão consecutiva, para um novo máximo desde dezembro de 2008, ao ser fixada em 3,579%.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu esta segunda-feira, ao ser fixada em 3,579%, mais 0,007 pontos, um novo máximo desde dezembro de 2008. Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,018% em dezembro para 3,338% em janeiro, mais 0,320 pontos.
  • Em sentido contrário, no prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, baixou esta segunda-feira, para 3,192%, menos 0,020 pontos, contra 3,212% em 17 de fevereiro, um novo máximo desde dezembro de 2008. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022). A média da Euribor a seis meses subiu de 2,560% em dezembro para 2,864% em janeiro, mais 0,304 pontos.
  • A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, também desceu esta segunda-feira, ao ser fixada em 2,654%, menos 0,013 pontos, depois de ter subido até 2,703% em 16 de fevereiro, um novo máximo desde janeiro de 2009. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 2,063% em dezembro para 2,354% em janeiro, ou seja, um acréscimo de 0,291 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 2 de fevereiro, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro. Em 21 de julho, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Weezie abre as portas do escritório a possíveis futuros colaboradores. Está a recrutar

O open day realiza-se na próxima sexta-feira, 24 de fevereiro.

A Weezie arrancou 2023 com um novo processo de recrutamento e seleção que pretende duplicar a equipa, alcançando os cerca de 40 colaboradores. Com a campanha “This Is Not For You”, a startup desafia os profissionais dos mais diversos perfis a demonstrar que têm o que é necessário para fazer parte da equipa. A empresa de software que oferece soluções de gestão de redes de fibra ótica abre as portas do seu escritório na próxima sexta-feira, dia 24 de fevereiro, para a primeira edição do Weezie Open Day.

“O ano de 2022 significou um grande crescimento para a Weezie. No entanto, se queremos ser líderes no mercado mundial, queremos que a nossa equipa acompanhe este crescimento, por isso, estamos a recrutar ativamente”, afirma João Sousa Guedes, CEO da Weezie.

“Toda a equipa da Weezie está muito entusiasmada por receber no nosso escritório o jovem talento e mostrar de que fibra somos feitos. Não existe melhor forma de explicar o nosso espírito de equipa e a nossa cultura interna, por isso decidimos abrir portas e mostrá-lo. Mas avisamos em antemão, isto pode não ser para ti”, acrescenta, citado em comunicado.

Os perfis procurados incluem áreas desde tecnológicas – sénior e júnior -, especializados nas áreas de back-end e front-end, a perfis para a área de gestão, economia, contabilidade, finanças, recursos humanos, design e comunicação e marketing.

O evento conta com diversas atividades para mostrar o funcionamento da tecnológica, entrevistas rápidas para candidatos que pretendem fazer parte da equipa, orientação profissional e revisão de currículos, demonstrações da plataforma e prémios. O dia aberto começa às 10h00 e encerra às 17h00 com uma happy hour dirigida aos diversos perfis procurados pela tecnológica.

Atualmente composta por cerca de 20 colaboradores, a Weezie é uma empresa de software, fundada em 2018, com sede no Porto, que oferece soluções de gestão de redes de fibra ótica.

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Biden faz visita surpresa a Kiev

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Fevereiro 2023

O Presidente dos EUA chegou na manhã desta segunda-feira a Kiev, para se encontrar com o seu homólogo ucraniano.

O Presidente dos Estados Unidos chegou esta manhã a Kiev para se encontrar com Volodymyr Zelensky, naquela que é a sua primeira visita à Ucrânia desde o início da invasão russa. De acordo com a Casa Branca, Joe Biden prepara-se para anunciar o envio de mais armamento e também novas sanções contra Moscovo.

No Telegram, o Presidente ucraniano publicou uma fotografia junto de Joe Biden. “Bem-vindo a Kiev! A sua visita é um sinal de apoio extremamente importante para todos os ucranianos“, escreveu Zelensky.

Biden tinha anunciado, no sábado, que ia visitar esta semana a Polónia, flanco leste da NATO, para analisar a evolução da guerra na Ucrânia. Mas, na semana que marca um ano do início da invasão russa, o Chefe de Estado dos EUA visita a capital ucraniana, durante a qual soaram as sirenes de ataque aéreo.

Numa declaração emitida pela Casa Branca, o Presidente norte-americano vai anunciar um novo envio de equipamento militar, que inclui “munições de artilharia, sistemas de antiarmamento e radares de vigilância aérea para ajudar a proteger o povo ucraniano dos bombardeamentos aéreos”.

Além disso, no final da semana, os EUA irão anunciar sanções adicionais “contra elites e empresas que estejam a tentar fugir ou a reabastecer a máquina de guerra da Rússia”, lê-se no comunicado, que sublinha que o apoio militar, económico e humanitário à Ucrânia “irá perdurar”.

Na sua conta na rede social Twitter, Joe Biden afirmou que se encontra em Kiev para reafirmar o “compromisso inabalável com a democracia, a soberania e a integridade territorial da Ucrânia”.

(Notícia atualizada às 10h32)

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Leitura do acórdão do processo E-toupeira marcada para esta segunda-feira

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2023

O acórdão do processo E-toupeira, que tem como arguidos o ex-assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves e os funcionários judiciais José Augusto Silva e Júlio Loureiro, é conhecido hoje.

O acórdão do processo E-toupeira, que tem como arguidos o ex-assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves e os funcionários judiciais José Augusto Silva e Júlio Loureiro, é conhecido esta segunda-feira no Juízo Central Criminal de Lisboa.

Cerca de um ano e cinco meses depois do início do julgamento, em 29 de setembro de 2021, o ex-assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves e os funcionários judiciais José Augusto Silva e Júlio Loureiro vão finalmente conhecer a decisão do tribunal, que chegou a estar agendada para 4 de novembro de 2022, 9, 23 e 25 de janeiro, mas foi sempre adiada, no caso da última data devido à greve dos oficiais de justiça.

Nas alegações finais realizadas em 13 de julho, o procurador Luís Ribeiro defendeu que os três arguidos deveriam ser condenados, embora sem definir a duração das penas. O magistrado do MP alegou então que “à atuação de Júlio Loureiro, em conjunto com José Augusto Silva, correspondeu como contrapartida de Paulo Gonçalves um tratamento preferencial, consubstanciado em bilhetes, convites, acesso ao parqueamento e ‘merchandising‘ do clube”.

Espera-se que seja proferida decisão condenatória”, salientou o procurador, notando relativamente ao antigo assessor jurídico dos ‘encarnados’ e ao funcionário José Augusto Silva “o elevado grau de ilicitude” e as “elevadas exigências de prevenção geral”. Já em relação ao funcionário Júlio Loureiro, Luís Ribeiro assumiu ter havido uma “intervenção mais limitada”.

As defesas dos arguidos refutaram a maioria dos crimes imputados e pediram a absolvição. Para o advogado do ex-dirigente do Benfica, Tiago Rodrigues Bastos, o caso E-toupeira é “uma mão cheia de nada”, aludindo a “prova proibida” e à declaração de inconstitucionalidade da designada Lei dos Metadados, proferida em abril de 2022 pelo Tribunal Constitucional.

Rui Pedro Pinheiro, advogado de Júlio Loureiro, reiterou também a inocência do funcionário judicial neste processo, sublinhando que “não há nada com relevância criminal”. Já o advogado Paulo Gomes, mandatário de José Augusto Silva, admitiu uma eventual condenação, mas realçou o caráter do funcionário judicial e a sua integração na sociedade.

Paulo Gonçalves, antigo assessor jurídico da SAD do Benfica, está acusado de seis crimes de violação do segredo de justiça, 21 de violação de segredo por funcionário, nove de acesso indevido, nove de violação do dever de sigilo, em coautoria, além de um crime de corrupção ativa, dois de acesso indevido e dois de violação do dever de sigilo.

O funcionário judicial Júlio Loureiro está acusado de um crime de corrupção passiva, enquanto o funcionário judicial José Augusto Silva responde por um crime de corrupção passiva, seis de violação do segredo de justiça, 21 de violação de segredo por funcionário, nove de acesso indevido, nove de violação do dever de sigilo, 28 de acesso ilegítimo e um de peculato.

O caso E-toupeira remonta a 2018, quando o MP acusou os dois funcionários judiciais, Paulo Gonçalves e a SAD do Benfica de vários crimes. Contudo, em dezembro desse ano, a decisão instrutória acabou por não pronunciar para julgamento a SAD ‘encarnada’.

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Preço do gás sobe quase 4,5% para 51,25 euros por MWh com descida de temperaturas

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Fevereiro 2023

Futuros do contrato TTF para entrega em março valorizam mais de 4%, nos 51 euros por MWh, face à recente descida de temperaturas no continente europeu.

O contrato de gás TTF para entrega em março, negociado em Amesterdão e que serve de referência para o mercado europeu, está a subir 4,49% para 51,25 euros por megawatt-hora (MWh) na manhã desta segunda-feira, de acordo com a base de dados Barchart. Nos últimos cinco dias, acumula perdas de 0,94%.

Evolução do contrato TTF para entrega em março nos últimos três meses

Fonte: Barchart

A subida de preços deve-se à recente vaga de frio no continente europeu, que deverá manter-se até ao início de março e, assim, aumentar o consumo de gás. A Maxar Technologies aponta para “mais frio do que o habitual”, com “temperaturas abaixo do normal”.

Na semana passada, os ministros que tutelam o setor da Energia de cerca de 40 países participaram numa reunião ministerial especial da Agência Internacional de Energia (AIE) sobre mercados de gás natural e segurança do aprovisionamento,

Os responsáveis analisaram a forma como as medidas para responder aos atuais desafios nos mercados de gás podem contribuir para a dinâmica das transições de energia limpa a nível mundial, em linha com o objetivo de limitar o aumento das temperaturas globais a 1,5 ºC.

Segundo um relatório da AIE, apresentado na reunião ministerial, a potencial lacuna entre a oferta e a procura de gás natural que a União Europeia enfrenta em 2023 diminuiu desde dezembro, uma vez que uma ação política atempada e temperaturas anormalmente amenas permitiram um aumento dos níveis de armazenamento de gás em valores mais elevados do que o previsto.

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Situação no leste da Ucrânia é difícil mas Rússia regista perdas

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2023

Zelensky demonstrou preocupação em relação à situação em Bakhmut, região de Donetsk, zona estratégica para as forças ucranianas.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reitera que a situação no leste do país, sobretudo em Donetsk, é difícil para o Exército de Kiev, mas que os militares ucranianos estão a lutar.

“Estamos a lutar. Estamos a acabar com o invasor e a infligir perdas importantes à Rússia“, disse Zelensky.

Na mensagem diária emitida na noite de domingo e publicada esta segunda-feira no portal oficial da Presidência, Zelensky disse que esteve reunido com as chefias militares tendo recebido relatórios “da Chefia do Estado Maior, dos comandantes, e até da frente” de combate.

Estamos a equilibrar a situação e a fazer todos os possíveis para preparar as nossas ações face ao futuro, para o futuro próximo”, acrescentou.

Zelensky demonstrou, no entanto, preocupação em relação à situação em Bakhmut, região de Donetsk, zona estratégica para as forças ucranianas. “Repito uma vez mais: quanto mais a Rússia venha a perder no Donbass: Bakhmut, Vuhledar, Marynka, Kremynna, mais será possível terminar esta guerra com a vitória da Ucrânia”, sublinhou o Presidente ucraniano.

Zelensky prometeu aos cidadãos ucranianos maior transparência sobre a situação na frente, apesar da reserva em relação às questões militares e dos detalhes das ações de informações.

As últimas informações sobre a situação na região leste ainda não foram acompanhadas por meios independentes.

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UE já alertou Pequim que fornecimento de armas à Rússia seria “linha vermelha”

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2023

Alto Representante para a Política Externa e de Segurança revelou que teve "uma longa conversa" com o mais alto responsável diplomático de Pequim, Wang Yi, ao qual expressou a "profunda preocupação".

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse esta segunda-feira em Bruxelas que já transmitiu a Pequim que o eventual fornecimento de armas à Rússia constituiria “uma linha vermelha” para a União Europeia (UE).

Em declarações à entrada para uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, que tem como ponto central na agenda a guerra na Ucrânia, o Alto Representante para a Política Externa e de Segurança revelou que teve “uma longa conversa” com o mais alto responsável diplomático de Pequim, Wang Yi, ao qual expressou a “profunda preocupação” do bloco comunitário relativamente a um eventual apoio militar da China à Rússia.

“Exortei-o a não fazê-lo. Expressei não apenas a nossa preocupação, mas também o facto de que, para nós, tal constituiria uma linha vermelha na nossa relação”, afirmou Josep Borrell.

Apontando que o responsável máximo do comité central do partido comunista chinês para as relações externas assegurou que Pequim não planeia fornecer armas à Rússia, o chefe da diplomacia da UE conclui com a garantia de que os 27 vão “permanecer vigilantes”.

Hoje mesmo, o Governo de Pequim negou estar a ponderar fornecer armamento à Rússia para uso na ofensiva contra a Ucrânia, como acusou o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken. “Não aceitamos que os Estados Unidos apontem o dedo à relações entre a China e a Rússia e muito menos que exerçam pressão e coação”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pequim.

Wang Wenbin acusou ainda os Estados Unidos de estar “a divulgar informações falsas”. “Quem não cessa de fornecer armas ao campo de batalha são os Estados Unidos, não a China. Os Estados Unidos não estão qualificados para dar ordens à China e nunca aceitaremos que os Estados Unidos ditem ou imponham a forma como devem ser as relações sino-russas”, disse ainda o mesmo porta-voz.

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Metade dos vistos gold em Portugal provêm de países de risco no branqueamento de capitais

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2023

Quase metade do total de vistos gold concedidos desde 2012 é de cidadãos provenientes da China, país incluído nas jurisdições de maior risco de branqueamento de capitais, a chamada "lista vermelha".

Desde 2012, ano em que foi lançado o regime dos vistos gold, até dezembro do ano passado, 29.666 pessoas obtiveram autorização de residência em Portugal ao abrigo deste programa: 18.486 conseguiram autorização de residência por reagrupamento familiar e 11.180 através de autorização de residência para investimento, noticia o Público (acesso condicionado). Entre investidores e familiares, 15.620 dessas pessoas são oriundas de uma das 30 jurisdições de maior risco no que diz respeito ao branqueamento de capitais, de acordo com o índice Basel AML.

Na lista dos países de maior risco no branqueamento de capitais, e que simultaneamente originam grandes quantidades de pedidos de autorização de residência, estão Vietname, Paquistão, China e Camboja. Destes, a China é claramente o país de origem da esmagadora maioria dos investidores e suas famílias, representando 47% do total (13.861 das 29.666 pessoas que obtiveram autorização).

Numa altura em que o Governo pôs fim à concessão de novos vistos gold, no âmbito do pacote de medidas destinado à habitação, os dados dos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) mostram ainda que, desde 2018, ano em que a União Europeia (UE) começou a publicar listas de países “não-cooperantes” em termos de transparência fiscal, Portugal concedeu autorização de residência a 1.447 familiares vindos de países que, nesse ano, estavam nessas listas da UE.

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UE discutem munições para Kiev e novas sanções a Moscovo

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2023

Chefes de diplomacia da UE discutem a continuação do apoio militar a Kiev e o décimo pacote de sanções a Moscovo, em vésperas do primeiro aniversário do início da invasão da Ucrânia pela Rússia.

Os chefes de diplomacia da União Europeia (UE) discutem esta segunda-feira, em Bruxelas, a continuação do apoio militar a Kiev e o décimo pacote de sanções a Moscovo, em vésperas do primeiro aniversário do início da invasão da Ucrânia pela Rússia.

Numa reunião que contará com a participação presencial do seu homólogo ucraniano, os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 deverão escutar de Dmytro Kuleba as necessidades mais urgentes das forças armadas ucranianas face à esperada ofensiva da primavera que a Rússia poderá lançar, devendo focar-se na questão das munições.

No sábado, intervindo na Conferência de Segurança de Munique, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apelou a uma aceleração da produção de armamento convencional, como munições, de que Kiev “precisa desesperadamente”, e sobre a mesa voltará a estar a possibilidade de os Estados-membros da UE avançarem para compras conjuntas.

A Estónia, país báltico na vanguarda do apoio à Ucrânia, apresentou aos seus parceiros uma proposta quantificada: uma dotação de quatro mil milhões de euros dos Estados-membros ao Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, o instrumento que tem sido utilizado há praticamente um ano para a compra e fornecimento de armamentos para a Ucrânia.

Os 27 também irão discutir o décimo pacote de sanções à Rússia, com base na proposta apresentada na semana passada pela Comissão, e que abrange tecnologias críticas para a máquina de guerra russa, num montante total estimado em mais de 11 mil milhões de euros, e visa também a “máquina propagandista” do Kremlin.

Este pacote, que a UE quer adotar esta semana para assinalar o primeiro aniversário do início da agressão militar russa, que se cumpre na próxima sexta-feira, 24 de fevereiro, contempla bens industriais de que a Rússia necessita, como equipamentos eletrónicos, veículos especializados, peças de máquinas e motores, peças sobressalentes para camiões e motores a jato.

Por outro lado, a lista de indivíduos e entidades alvo de medidas restritivas deverá ser alargada, pela primeira vez, a entidades iranianas, incluindo aquelas ligadas à Guarda Revolucionária do Irão, por Teerão estar a fornecer à Rússia drones que têm sido utilizados para atacar infraestruturas civis na Ucrânia.

Num almoço de trabalho, os 27 vão ainda reunir-se com o vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros e da Integração Europeia da Moldova, Nico Popescu.

Portugal está representado na reunião pelo ministro João Gomes Cravinho.

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“Paz só é possível com a vitória da Ucrânia e derrota da Rússia”, diz António Costa

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2023

António Costa admite que só Ucrânia tem legitimidade para definir o momento, termos e condições para negociar a paz e considera que seria intolerável frustrar expectativas ucranianas na adesão à UE.

Um ano após o início da guerra na Ucrânia, o primeiro-ministro português, António Costa, defende que Putin deve ser derrotado e que o alargamento da União Europeia irá exigir uma reforma profunda da arquitetura. Em entrevista ao Público (acesso condicionado), o primeiro-ministro admite que “só o agredido e quem demonstrou uma extraordinária capacidade para travar esta guerra tem legitimidade para definir o momento, os termos e as condições para negociar a paz”.

Embora defenda que a paz seja uma vontade universal, António Costa indica que existe uma consciência generalizada de que essa “paz só é possível com a vitória da Ucrânia e a derrota da Rússia”. O primeiro-ministro acrescenta ainda que Kiev já apresentou à comunidade internacional um plano em dez pontos, com as condições para a paz, sendo que Portugal já se disponibilizou a trabalhar nas áreas da segurança alimentar, segurança energética e ecocídio.

Para António Costa, o mundo cresceu imenso, mas a Europa não acompanhou esse crescimento e seria intolerável frustrar as expectativas da Ucrânia. “Não podemos ignorar que há vários países dos Balcãs Ocidentais que também são candidatos e que estão há mais tempo à espera”, frisou o primeiro ministro. António Costa defende, por isso, a exigência no cumprimento dos Critérios de Copenhaga: além de “sermos exigentes connosco próprios para nos prepararmos para a entrada de mais países” na União Europeia, “sem criar ilusões.

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Ex-diretores do BPN com indemnizações milionárias

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2023

Empresa pública pagou 400 mil euros a ex-administrador do banco, enquanto os restantes nove ex-altos quadros receberam entre 200 mil e 350 mil euros de indemnização.

A Parvalorem, entidade pública que herdou os ativos tóxicos e os trabalhadores do Banco Português de Negócios (BPN), pagou indemnizações entre 200 mil e 400 mil euros a dez antigos altos quadros do banco nacionalizado em 2008, avança o Correio da Manhã (acesso pago). Estas compensações financeiras, que resultam do programa de rescisões de contratos de trabalho por mútuo acordo, aplicado em 2021, são justificadas pela Parvalorem com a necessidade de reduzir despesas.

“No âmbito do cumprimento da missão que foi confiada pelo Estado à Parvalorem, de maximização da recuperação dos ativos recebidos do BPN, impõe-se à Parvalorem uma constante adaptação dos recursos aos ativos sob gestão (que, fruto da atividade da empresa, vão necessariamente diminuindo), no contexto das obrigações de redução de despesa e de otimização de recursos”, afirmou a empresa pública em declarações ao jornal.

Dos dez ex-altos quadros do BPN com indemnizações elevadas, um — que era ex-administrador do BPN com estatuto de diretor na Parvalorem — recebeu uma compensação na ordem dos 400 mil euros, enquanto os restantes nove receberam verbas entre 200 mil e 350 mil euros. Todos estes ex-altos quadros do BPN tinham, segundo a empresa, “remunerações e antiguidades [no BPN e na empresa] elevadas”, tendo a indemnização sido calculada de forma diferenciada para os salários iguais ou superiores e inferiores a seis mil euros, para compensar os ordenados mais baixos.

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Hoje nas notícias: BPN, vistos gold e guerra na Ucrânia

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Parvalorem pagou indemnizações até 400 mil euros a dez antigos altos quadros do BPN. Desde 2012, metade das quase 30 mil pessoas que obtiveram autorização de residência em Portugal ao abrigo dos vistos gold têm origem nos 30 países de maior risco de branqueamento de capitais. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Ex-diretores do BPN com indemnizações milionárias

A Parvalorem, entidade pública que herdou os ativos tóxicos e os trabalhadores do BPN, pagou indemnizações entre 200 mil e 400 mil euros a dez antigos altos quadros do BPN. Estas compensações financeiras, que resultam do programa de rescisões de contratos de trabalho por mútuo acordo, aplicado em 2021, são justificadas pela Parvalorem com a necessidade de reduzir despesas.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Metade dos vistos gold em Portugal é de nacionais de países de risco no branqueamento de capitais

Desde 2012, ano em que foi lançado o regime dos vistos gold, 29.666 pessoas obtiveram autorização de residência em Portugal ao abrigo deste programa: 18.486 conseguiram autorização de residência por reagrupamento familiar e 11.180 através de autorização de residência para investimento. Entre investidores e familiares, 15.620 dessas pessoas são oriundas de uma das 30 jurisdições de maior risco no que diz respeito ao branqueamento de capitais, de acordo com o índice Basel AML.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

“Paz só é possível com a vitória da Ucrânia e derrota da Rússia”, diz Costa

Um ano após o início da guerra na Ucrânia, o primeiro-ministro português, António Costa, defende que Putin deve ser derrotado e que o alargamento da União Europeia irá exigir uma reforma profunda da sua arquitetura. Para o chefe de Governo, só o agredido e quem demonstrou uma extraordinária capacidade para travar esta guerra tem legitimidade para definir o momento, os termos e as condições para negociar a paz. Embora defenda que a paz seja uma vontade universal, António Costa admite ao Público que existe uma consciência coletiva de que essa paz só é possível com a vitória da Ucrânia e a derrota da Rússia.

Leia a entrevista completa no Público (acesso condicionado)

Só oito em 43 dos hospitais EPE do SNS fecham 2023 com saldo positivo

Apenas oito em 43 dos hospitais EPE do SNS, ou um quinto das unidades, vão terminar 2023 com saldo positivo no que diz respeito aos resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA). Estes resultados surgem após o financiamento atingir os 7,6 mil milhões de euros, um valor a mais de 900 milhões dos gastos previstos, sendo a subida média entre unidades com contratos publicados em 2022 de 16%. Segundo cálculos do Jornal de Negócios feitos a partir dos compromissos assumidos, o volume global de resultados negativos no universo EPE da Saúde em 2023 foi de 516,8 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Linha ferroviária de Cascais inicia obras e obriga a alterações de horário

A linha ferroviária entre o Cais do Sodré e Cascais inicia obras esta segunda-feira até, pelo menos, 17 de março. As obras irão obrigar a duas alterações de horário, sendo que o último comboio com saída do Cais do Sodré passa a partir das 1h21, enquanto o último com saída de Cascais passa às 1h08. Em declarações à Renascença, o gestor do empreendimento explica que a obra se vai estender por todos os 25 quilómetros da linha. No total, a intervenção vai prolongar-se durante dois ou três anos e custa 77 milhões de euros, dos quais 50 milhões provêm de fundos comunitários.

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