Ex-assessor de Medina contratado para diretor executivo da Associação de Jovens Empresários
Pedro Galego, que até à vitória de Carlos Moedas foi assessor económico, financeiro e fiscal na Câmara de Lisboa, foi escolhido para a liderança executiva da Associação Nacional de Jovens Empresários.
Pedro Galego, o economista do Porto que durante sete anos foi assessor económico, financeiro e fiscal do presidente da Câmara de Lisboa – deixou as funções em outubro de 2021 depois de Fernando Medina perder as eleições autárquicas para Carlos Moedas –, é o novo diretor executivo da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE).
O convite para substituir Nuno Ferreira, ex-chefe de gabinete do presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha e que esteve neste cargo desde maio de 2019, foi feito no final de 2022 por Alexandre Meireles, presidente da direção desta organização com cerca de 5.500 associados e mais de meia centena de colaboradores. “A ideia foi amadurecida e concretizada a 1 de fevereiro”, confirma ao ECO o novo responsável.
“O meu percurso profissional foi realizado inicialmente na área da consultoria e das grandes empresas, sendo que mais recentemente, e fruto da atividade realizada mais em Lisboa e da ligação ao empreendedorismo (Startup Lisboa, Web Summit, Startup Portugal), o meu interesse e conhecimento por estas áreas aumentou. O convite da ANJE permite, precisamente, continuar a desenvolver estas competências e ajudar a contribuir para a afirmação e crescimento do empreendedorismo em Portugal”, comenta Pedro Galego.
Além do coordenador, o chamado conselho de gestão da ANJE – a instituição sediada no Porto soma uma dezena de áreas operacionais e vários núcleos regionais (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve) – integra outros quatro elementos, divididos pelas principais tutelas: Pedro Guerreiro (empreendedorismo), Mónica Neto (Portugal Fashion), Nuno Ricardo (formação) e Miguel Trindade (financeiro).
Nascido na freguesia da Sé, Pedro Galego, 47 anos, é licenciado na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), sendo contemporâneo de Fernando Medina no movimento associativo estudantil. Começou a carreira como auditor da Arthur Andersen e esteve durante perto de 14 anos a trabalhar na Deloitte (em Portugal e no Reino Unido), de onde saiu em 2014 para um cargo de assessoria na Câmara de Lisboa, numa altura em que o executivo municipal ainda era comandado por António Costa.
Recentemente, e fruto da atividade realizada mais em Lisboa e da ligação ao empreendedorismo (Startup Lisboa, Web Summit, Startup Portugal), o meu interesse e conhecimento por estas áreas aumentou.
Na autarquia da capital acompanhou os mandatos do atual ministro das Finanças, com quem aliás já se tinha cruzado em 2005/2006 na secretaria de Estado do Emprego e da Formação Profissional. No último quase ano e meio, além de ter integrado o Conselho Fiscal da Startup Portugal, agência criada em 2016 pelo Ministério da Economia, tem prestado consultoria fiscal a empresas através da Pegal Consulting, de que é fundador e acionista.
“Mais especificamente na área dos preços de transferência e modelos de negócios, (…) fruto das competências que desenvolvi ao longo da vida académica e profissional”, detalha Pedro Galego. Inscrito como Revisor Oficial de Contas (ROC), dá também aulas de Corporate Finance e Fiscalidade Internacional no ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa, onde está a tirar o doutoramento em Gestão.
Numa publicação feita no LinkedIn, o novo CEO destaca a missão de fazer “continuar a crescer em impacto e relevância” a ANJE. Como? “Dando espaço e suporte aos mais de 5.500 associados e na divulgação de sistemas de incentivo ao empreendedorismo e à formação, na prestação de serviços de aconselhamento e consultoria empresarial a jovens empresários e empresas, na criação de centros de incubação de startups, no apoio à internacionalização de empresas, na realização de ações de qualificação profissional e na criação de redes de networking”, indica Pedro Galego.
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