Chega vai requerer entrega de deliberação que demitiu gestores da TAP

O Chega quer que o Governo envie à comissão parlamentar de inquérito a deliberação da assembleia geral que destituiu a antiga CEO e o chairman da TAP.

O Chega vão requerer ao Governo que envie para a comissão parlamentar de inquérito à TAP a deliberação da assembleia geral que levou à destituição da antiga CEO e do presidente do conselho de administração da companhia aérea.

Na reunião desta quarta-feira, os deputados da comissão de inquérito tinham aprovado o reenvio do pedido para o Governo enviar o parecer jurídico que fundamenta a demissão de Christine Ourimières-Widener. Um parecer que afinal não existe.

“Não vale a pena prosseguir com o pedido porque a informação do Ministro das Finanças é de que não há parecer e que se baseou os despedimentos numa ata da assembleia geral, que aconselhou a demissão imediata da CEO e do presidente do conselho de administração”, afirmou o deputado Filipe de Melo.

Deixo um requerimento oral à mesa pedindo com caráter de urgência a ata da AG que deliberou a demissão”, acrescentou o deputado. O requerimento terá ainda de ser aprovado pelos deputados da CPI.

O PSD deu esta quinta-feira também entrada com sete requerimentos. Os sociais-democratas pedem, entre outras, “informações sobre alegada prospeção e ou adjudicação a escritórios de advogados para auxiliar no processo de despedimento de Christine Widener e Manuel Beja, informações sobre a tramitação processual do despedimento e sobre se houve recusa por parte do Ministro João Galamba em homologar o despacho oriundo da DGTF e Parpública”.

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Trabalhadores da Nobre marcam nova greve para 28 de abril

  • Lusa
  • 20 Abril 2023

Greve foi decidida em plenário perante a insistência da administração em manter o salário mínimo nacional, independentemente dos anos de serviço e das funções desempenhadas.

Trabalhadores da Nobre Alimentação agendaram nova greve para o próximo dia 28 na unidade de Rio Maior (Santarém) para contestar a ausência de resposta da empresa à reivindicação de aumentos salariais. Diogo Lopes, do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura, Alimentação, Bebidas e Tabaco (SINTAB), disse esta quinta-feira à agência Lusa que a greve foi decidida num plenário realizado na terça-feira, perante a insistência da administração em manter o salário mínimo nacional, independentemente dos anos de serviço e das funções desempenhadas.

Segundo o sindicalista, nos contactos mantidos com a empresa após a greve do passado dia 9 de fevereiro, esta manteve-se irredutível. Para Diogo Lopes, esta postura é incompreensível numa empresa “que pertence a um grupo internacional e [que] tem tido bastantes lucros”.

Esperamos que, desta vez, [a empresa] veja que os trabalhadores não estão contentes e vão continuar na luta até conseguirem o que querem e que é um direito”, acrescentou, sublinhando que, caso não haja evolução, os trabalhadores estão dispostos a continuar o protesto, admitindo avançar para uma greve todo os meses.

Além dos salários, estão em causa as categorias profissionais, disse, afirmando que, independentemente das funções desempenhadas, são todos classificados como salsicheiros e não existe progressão na carreira. O pré-aviso de greve foi emitido pelo SINTAB e pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria Alimentar (STIAC), tendo sido anunciada a presença da secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, no dia 28, a partir das 08:30, em frente à fábrica de Rio Maior.

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João Bento reconduzido na liderança dos CTT até 2025

Acionistas dos CTT decidiram reeleger João Bento na liderança dos CTT. Raul Galamba de Oliveira também foi reconduzido como presidente de um conselho de administração que perde 3 elementos.

João Bento foi reconduzido como presidente executivo dos CTT, após a assembleia geral de acionistas ter aprovado os novos órgãos sociais do grupo para o triénio 2023-2025.

Além de João Bento, que assumiu a liderança dos Correios em 2019, substituindo Francisco Lacerda, os acionistas reelegeram Raul Galamba de Oliveira para o cargo do presidente do conselho de administração que passa a ter apenas 11 elementos – menos três em relação ao mandato anterior, com a saída de António Silva e João Gaspar da Silva (que integravam a comissão executiva) e Isabel Vaz.

Com efeito, a equipa executiva de João Bento passará a ter apenas dois vogais: o administrador financeiro Guy Pacheco e João Sousa.

A assembleia geral realizada esta quinta-feira aprovou ainda os resultados do ano passado – lucros de mais de 36 milhões – e o pagamento de um dividendo bruto por ação de 0,215 euros.

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“Não há nenhum parecer adicional” sobre as demissões na TAP, diz Medina

O ministro das Finanças refere que as demissões de Manuel Beja e Christine Ourmières-Widener foram apenas tomadas com base nas conclusões do relatório da IGF.

Fernando Medina foi perentório a responder à mais recente novela que envolve a TAP. “Não há nenhum parecer adicional jurídico” relativamente às demissões de Manuel Beja, ex-presidente do conselho de administração da TAP, e de Christine Ourmières-Widener, ex-CEO da TAP.

Foi assim que Fernando Medina respondeu a várias questões sobre o tema por parte do deputado Rui Afonso do Chega, no âmbito da Comissão de Orçamento e Finanças marcada para discutir o Programa de Estabilidade 2023-2027.

Os motivos que levaram à demissão do presidente do conselho de administração e da presidente do conselho executivo da TAP são muito claros e estão nas conclusões do relatório do IGF [Inspeção-Geral de Finanças]”, referiu o ministro das Finanças.

Fernando Medina referiu ainda que “alguém pagar indevidamente a alguém 500 mil euros dentro de uma empresa pública, dificilmente não é considerado uma ilegalidade”, notando ainda que “foi considerada uma ilegalidade pela IGF e foi considerada uma ilegalidade grave. Logo, o que há é a tradução do relatório da IGF num processo que corre por via societária de demissão dos dois responsáveis.”

A concluir a sua intervenção, Fernando Medina sublinhou ainda que “não há nenhum parecer adicional aquilo que é a base da justificação da demissão, que é mais do que suficiente para quem a leu o parecer do relatório da IGF.”

No final da audição parlamentar, em resposta aos jornalistas, o ministro das Finanças afirmou que o Estado está protegido pela “realidade dos factos” sobre os fundamentos que justificaram as demissões na TAP, por justa causa. Sinto que está protegido pela realidade dos factos. Alguém percebe no nosso país que fazer um pagamento considerado ilegal pela Inspeção-Geral das Finanças (IGF) de meio milhão de euros não é uma ilegalidade grave?”, questionou.

Medina acrescentou depois que os “interessados têm direito a disputar” a decisão em tribunal. Creio que os argumentos de se considerar grave um pagamento ilegal de 500 mil euros creio, para mim são claros, são sólidos, evidentes”, insistiu.

 

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Jerónimo Martins paga dividendo de 55 cêntimos por ação a 17 de maio

  • ECO
  • 20 Abril 2023

Dona do Pingo Doce vai distribuir 345,6 milhões de euros de dividendos, após ter obtido resultados positivos de cerca de 590 milhões de euros.

A Jerónimo Martins vai pagar um dividendo de 55 cêntimos por ação no dia 17 de maio. Os acionistas da dona do Pingo Doce aprovaram a distribuição de 345,6 milhões de euros em dividendos, de acordo com deliberação da assembleia geral que decorreu nesta quinta-feira.

Dois dias antes, em 15 de maio, as ações passarão a ser negociadas sem direito ao dividendo, refere o documento divulgado junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Em termos consolidados, a Jerónimo Martins apresentou lucros de 589,9 milhões de euros. Em termos individuais, os lucros foram de 480,1 milhões de euros, dos quais 134,5 milhões serão aplicados em reservas livres.

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Associação de Jornalistas considera “lamentável” que ainda se “censure” uma obra

  • Lusa
  • 20 Abril 2023

O presidente da Associação de Jornalistas e Homens de Letras considerou hoje "lamentável" que ainda se "censure" uma obra, referindo-se ao 'cartoon' retirado da Bienal Internacional de Arte Gaia.

O presidente da Associação de Jornalistas e Homens de Letras considerou “lamentável” que ainda se “censure” uma obra, referindo-se ao ‘cartoon‘ retirado da Bienal Internacional de Arte Gaia depois de críticas da Comunidade Israelita de Lisboa.

É lamentável que quase nos 50 anos do 25 de Abril ainda surjam posições destas que censuram uma obra”, afirmou Francisco Duarte Mangas, em reação à retirada, por parte do cartoonista Onofre Varela, do seu próprio ‘cartoon‘ da Bienal Internacional de Arte Gaia depois de críticas da Comunidade Israelita de Lisboa (CIL).

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação de Jornalistas e Homens de Letras criticou ainda a “pressão” feita pela Comunidade Israelita de Lisboa à Câmara de Gaia, para que fosse “retirado o apoio público”, e à organização da Bienal.

Dizendo respeitar a decisão do cartoonista, Francisco Duarte Mangas defendeu, no entanto, que a Câmara de Gaia deveria ter tido “uma posição mais veemente”.

“Perante a pressão da comunidade judaica portuguesa, [a Câmara de Gaia] devia ter tido uma posição mais firme“, referiu.

Para o presidente da Associação de Jornalistas e Homens de Letras, “falta cultura democrática” em Portugal.

É necessário um pouco mais de cultura democrática, ainda para mais, num momento em que as extremas-direitas estão a avançar rapidamente”, disse, defendendo que “quem, de facto, é verdadeiramente democrata” tem de defender estes valores.

Na terça-feira, numa carta dirigida ao presidente da Câmara de Gaia e publicada na sua página oficial do Facebook, a Comunidade Israelita de Lisboa considerou que um ‘cartoon‘ de Onofre Varela “banaliza o Holocausto cometido pelo regime nazi e diaboliza os judeus na sua relação com a Palestina”.

Somos contra a censura, mas o direito de livre expressão deve e pode ser travado quando estimula o ódio e a intolerância. A imagem referida é ultrajante e menoriza o horror e a tragédia do Holocausto. Hitler não tramou os judeus com ‘desrespeito’ como referido no texto do Cartoon, tratou os judeus com um extermínio em massa e com uma desumanidade sem limites”, defendeu a comunidade.

Um dia depois, numa publicação na sua página na rede social Facebook, o cartoonista Onofre Varela refutou as acusações de antissemitismo proferidas pela Comunidade Israelita de Lisboa, sublinhando que decidiu retirar o ‘cartoon‘ “para não ferir suscetibilidades tão melindrosas”.

Dizer que esta minha apreciação crítica é uma atitude antissemita é confundir uma cebola com um pêssego! Nesse sentido, alerto quem se escandalizou com o meu desenho, para que nunca use cebola numa salada de frutas, nem pêssego num estrugido. O resultado seria intragável, como intragável é o fundamentalismo de quem apelida de ‘antissemita’ quem não diz ámen consigo”, escreve o cartoonista.

Ainda na terça-feira durante a manhã, em resposta enviada à Lusa, o diretor da Bienal Internacional de Arte Gaia, Agostinho Santos, sublinhou que o certame se “assume como uma Bienal de Causas” e, nesse sentido, “assume o compromisso de dar liberdade a cada artista para expressar a sua visão do Mundo, independentemente das orientações individuais manifestadas”.

“O trabalho de Onofre Varela, reconhecido cartoonista, faz referência a Israel na sua perspetiva e já foi publicado há alguns anos na comunicação social. Não significa isso que a Bienal se identifique com qualquer expressão política manifestada pelos artistas representados, mas jamais impedirá que a sua liberdade de expressão seja limitada”, vincou Agostinho Santos.

Ao final da tarde, o município de Vila Nova de Gaia reiterou à Lusa que “apoia todas as instituições e iniciativas de relevante interesse municipal, sem exercer qualquer tipo de interferência na sua gestão e organização”.

“Jamais o município põe em causa a liberdade de expressão. Independentemente disso, entende-se que quando se ferem suscetibilidades num tempo em que a tolerância é um valor fundamental, devem ser tomadas opções. Por isso, constatamos com total agrado a decisão de retirada, pelo artista, do ‘cartoon‘ em causa, desta forma evidenciando a sua sensibilidade ao assunto”, justificou a Câmara de Gaia.

Em fevereiro de 2020, um outro cartoonista português, Vasco Gargalo, disse à agência Lusa ter recebido ameaças de morte, além de acusações de antissemitismo, por causa de um ‘cartoon‘ publicado em novembro do ano anterior.

Em causa estava um ‘cartoon’, intitulado “Crematório”, que Vasco Gargalo publicou ‘online’, na plataforma Cartoon Movement a 15 de novembro de 2019 e que republicou num comentário ao plano de paz para o Médio-Oriente apresentado, na ocasião, pelos Estados Unidos.

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Hoteleiros portugueses estão otimistas quanto ao futuro

  • Lusa
  • 20 Abril 2023

A “maioria dos hoteleiros prevê que, em todos os trimestres, 2023 será melhor do que 2019 e 2022”, destacou a Associação da Hotelaria de Portugal.

Os hoteleiros portugueses estão otimistas quanto ao futuro, com a maioria dos inquiridos num estudo a afirmar que a evolução dos últimos seis meses “foi boa ou muito boa”, segundo um estudo apresentado esta quinta-feira pela Booking e pela AHP.

Segundo um comunicado, a Booking.com, em colaboração com a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), apresentou “os resultados do ‘European Accommodation Barometer 2022’ realizado pela Statista e o relatório ‘Economic impact of online travel agencies in Europe’ pela Oxford Economics”.

Assim, “85% dos portugueses inquiridos (um valor muito superior à média europeia: 70%), afirmaram que a evolução dos últimos seis meses foi boa ou muito boa, bem como o aumento das taxas de ocupação, sobretudo no último semestre ano”, de acordo com a mesma nota, divulgada pela AHP.

“De um modo geral, o mercado português manifestou uma perspetiva positiva para o futuro: mais de um terço (58%) espera que a sua situação financeira evolua positivamente”, segundo o comunicado. No entanto, quanto à retoma, “54% dos inquiridos dizem que já atingiram os níveis de 2019, mas 46% afirmam que só irão retomar os níveis pré-pandemia entre o 1.º semestre de 2023 e o 2.º semestre de 2024”, disse a AHP, citando dados de um inquérito cujos resultados publicou em março.

Por outro lado, quanto aos três indicadores mais usados na hotelaria, TO (taxa de ocupação), ARR (preço médio por quarto vendido) e receitas, a “maioria dos hoteleiros prevê que, em todos os trimestres, 2023 será melhor do que 2019 e 2022”, destacou a AHP.

Segundo o comunicado, “no curto prazo, os hoteleiros estão preocupados com a crise energética causada pela guerra na Ucrânia e os desafios económicos”, sendo que “a grande maioria (89%) dos hoteleiros portugueses indicou que o custo da energia é um dos maiores desafios que enfrentam”. Estes empresários “preocuparam-se também com a situação económica geral (59%) e, embora em menor grau, com os impostos (39%) e com a grande concorrência que existe com outros alojamentos (33%)”.

Por outro lado, “a preparação dos hoteleiros portugueses para a transformação digital é moderada”, lê-se na mesma nota, “sendo que quase metade dos entrevistados (49%) indicou que sua preparação para a transformação digital era boa ou muito boa, enquanto 13% estavam insatisfeitos com seu esforço de digitalização”.

Assim, “comparando a aptidão geral para a transformação digital e desafios relacionados com a sustentabilidade, os hoteleiros europeus não estão tão atualizados quando se trata deste domínio, com apenas 30% dos entrevistados a afirmarem que estão preparados para os desafios da sustentabilidade e da descarbonização, e 18% a consideram que tal preparação foi insuficiente”, referiu.

Segundo o estudo, “em Portugal, 69% dos hoteleiros inquiridos consideraram importantes as políticas governamentais, referindo que estas medidas têm uma influência considerável nas empresas hoteleiras”, sendo que, “além disso, 38% destacaram o impacto esperado de tais políticas como benéfico”.

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“A nossa economia é bem mais produtiva do que era”, diz Medina

A produtividade da economia nacional subiu 28% nos últimos 10 anos, mas ainda se mantém 41% abaixo da média dos países da Zona Euro.

Fernando Medina foi esta quinta-feira ao Parlamento apresentar o Programa de Estabilidade 2023 e 2027 (PE 2023-2027), que entre outros dados, mostra uma revisão em alta o crescimento da economia para este de ano de 1,3%, que constava no Orçamento do Estado para 2023 (OE 2023), para 1,8%.

No decorrer da sua apresentação na Comissão de Orçamento e Finanças, o ministro das Finanças notou que “a nossa economia é bem mais produtiva do que era”, dando nota que a subida de 8% dos ganhos salariais nas remunerações entre janeiro e fevereiro é sinal disso mesmo.

Respondendo ao deputado João Barbosa de Melo do PSD que, na sua intervenção, criticou o PE 2023-2027 de não trazer novidades quanto a novas políticas, nomeadamente ao nível da produtividade nacional, Medina sublinhou que “a melhoria da produtividade está a acontecer, tanto é que nos permitiu negociar os aumentos salariais que fizemos.”

De acordo com dados do Eurostat compilados pela Pordata, a produtividade da economia nacional terá aumentado cerca e 28%, passando de 20,6 euros por hora em 2013 para 26,4 euros por hora em 2022, mas mantém-se 41% abaixo da média dos países da Zona Euro que em 2021 cifrou-se em 50,3 euros por hora.

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Montenegro aponta “inconsistência” ao Governo no parecer sobre demissões na TAP

Líder do PSD questiona autoridade do primeiro-ministro e considera que há quatro ministros "a brincar com os portugueses". Montenegro reafirma que partido é alternativa para governar.

O líder do PSD atirou-se ao Governo e a António Costa por causa do alegado parecer que justifica a saída de Manuel Beja e de Christine Ourmières-Widener da TAP. Luís Montenegro entende que o primeiro-ministro está a perder autoridade política e reafirma-se como alternativa para governar.

Depois de na véspera o Governo ter recusado a enviar à comissão de inquérito o parecer jurídico sobre as demissões na TAP, soube-se esta quinta-feira que a única justificação que existe é a deliberação da assembleia geral para a destituição dos administradores, cuja fundamentação jurídica foi preparada com o apoio da JurisAPP, um centro de competências do Estado.

“Há uma inconsistência”, atirou Luís Montenegro após visitar uma residência para estudantes em Lisboa. “Temos quatro ministros que estão a brincar com os portugueses“, acrescentou, referindo-se aos ministros das Finanças, Infraestruturas, Assuntos Parlamentares e Presidência do Conselho de Ministros.

Para o líder do PSD, “perante esta falta à verdade, quem afinal não está preparado para governar? Quem demonstra não ter preparação? Olhem para o PS, para os atuais ministros”, questionou. “Os portugueses cada vez mais sentem uma grande desilusão com o uso e abuso da capacidade de governar, com esta ligeireza. Porque não dizem as coisas à primeira?”, lamentou o presidente do PSD.

Luís Montenegro sugeriu mesmo que o primeiro-ministro fale ao país, pois está com a “autoridade política cada vez mais diminuída”. O PSD, no entanto, afasta apresentar uma moção de censura, lembrando que o Governo apenas pode sair “se for demitido pelo Presidente da República ou então se apresentar a demissão”.

Para concluir, o líder do PSD reafirmou: “Estaremos preparados se o momento eleitoral for antecipado”.

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BuzzFeed vai encerrar BuzzFeed News

A fecho vai afetar 60 trabalhadores. O BuzzFeed News ganhou um prémio Pulitzer em 2021, por um conjunto de artigos sobre detenções em massa de muçulmanos, na China.

O BuzzFeed vai encerrar o BuzzFeed News – e cortar 15% da sua força de trabalho, revela o The New York Times, citando o diretor executivo Jonah Peretti.

Esta ação vai afetar 60 trabalhadores, revela ainda a publicação norte-americana. No entanto, o BuzzFeed vai oferecer vagas no HuffPost (jornal digital adquirido pelo BuzzFeed em 2020) e no BuzzFeed.com de modo a conseguir manter alguns dos empregos.

Num memorando aos trabalhadores, Jonah Peretti disse que tomou a decisão de “investir demasiado na secção de notícias do BuzzFeed por adorar o trabalho que esta produzia e reconheceu que demorou a aceitar que esta plataforma não oferecia o suporte necessário para se tornar lucrativa”, revela o New York Times.

Aprendi com estes erros, e a equipa que vai avançar também aprendeu com eles. Sabemos que as mudanças e melhoramentos que estamos a fazer hoje são passos necessários para construir um futuro melhor“, escreveu ainda o diretor executivo aos trabalhadores.

Segundo também avança o New York Times, Edgar Hernandez, diretor de receitas do BuzzFeed, e Christian Baesler, diretor de operações, vão sair da empresa mas aceitaram permanecer durante a transição.

O BuzzFeed News ganhou um prémio Pulitzer em 2021, por um conjunto de artigos sobre detenções em massa de muçulmanos, na China.

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“Entrevista” feita a Schumacher através de IA leva família a equacionar processar revista

O piloto alemão não é visto em público desde dezembro de 2013, altura em que sofreu um acidente a fazer esqui nos Alpes franceses, enquanto passava férias com a família.

A família da lenda do automobilismo, Michael Schumacher, está a ponderar apresentar uma ação legal contra uma revista alemã Die Aktuelle devido à “entrevista” que a publicação fez ao piloto, recorrendo a inteligência artificial, avança a Reuters.

Em causa está a última edição revista, em cuja capa surge uma foto de Schumacher a sorrir, acompanhada pelo título “Michael Schumacher, a primeira entrevista” e ainda pela frase “parecia enganadoramente real”.

No interior da revista são reveladas respostas que o piloto poderia ter dado na entrevista e que foram fabricadas com recurso a inteligência artificial.

“A minha vida mudou por completo depois do acidente. Foi um tempo horrível para a minha mulher, para os meus filhos e para toda a minha família” ou “fiquei ferido de tal maneira que permaneci durante meses numa espécie de coma artificial, para que o meu corpo pudesse aguentar”, são frases que se podiam encontrar no conteúdo da entrevista, segundo o Observador. Frases estas que nunca foram realmente ditas por Schumacher.

Imagem: Uited Kiosk

Recorde-se que o piloto alemão não é visto em público desde dezembro de 2013, altura em que sofreu um acidente a fazer esqui nos Alpes franceses, enquanto passava férias com a família. Do acidente resultaram danos cerebrais graves, tendo o Schumacher ficado em estado de coma.

Nove meses depois, a lenda da Ferrari ficou entregue aos cuidados da família. “Privacidade é privacidade, como ele sempre disse. E para mim é muito importante que ele continue a desfrutar o máximo possível da sua vida privada. O Michael sempre nos protegeu, e agora somos nós que protegemos o Michael”, disse a esposa Corinna Schumacher, em 2021, num documentário da Netflix, citada pela Reuters.

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IVA zero tem “grande risco” de não ser sentido pelos consumidores, avisa Centeno

  • Lusa
  • 20 Abril 2023

A iniciativa tem também “um custo orçamental relativamente elevado e também é uma medida que, do ponto de vista orçamental, não é focada nos mais vulneráveis”, diz o governador do Banco de Portugal.

O governador do Banco de Portugal (BdP) afirmou esta quinta-feira que o IVA zero em bens alimentares é uma medida com um “grande risco” de poder “não ser sentida” pelos consumidores finais e tem um custo orçamental “relativamente elevado”.

Mário Centeno foi à Escola Secundária de São Pedro, em Vila Real, para dar “uma aula” sobre temas como a inflação e os juros, e uma das perguntas feitas pelos alunos foi sobre o impacto da medida IVA zero num cabaz de bens alimentares, que entrou em vigor na terça-feira.

A redução do IVA é temporária, foi assim que foi apresentada, tem um impacto muito difícil de avaliar porque os preços variam todos os dias. Vai, na verdade, lutar contra algo que eu disse ali, há pouco, que tem a ver com os mercados permitirem a tradução, no preço final, da redução dos custos que hoje já se fazem sentir internacionalmente e, portanto, é uma medida que tem um grande risco de poder não ser sentida pelos consumidores finais”, afirmou o governador do BdP.

Na sua opinião, a iniciativa tem também “um custo orçamental relativamente elevado e também é uma medida que, do ponto de vista orçamental, não é focada nos mais vulneráveis”. “E acho que não vou dizer mais nada”, referiu Mário Centeno a propósito e perante um auditório cheio de alunos de Vila Real e de Ribeira de Pena.

A medida que isenta de IVA um conjunto de 46 produtos alimentares entrou em vigor na terça-feira e, apesar de o setor da distribuição alimentar dispor de 15 dias para a repercutir nos preços de venda ao público, foram vários os supermercado e hipermercados que abriram ao público a anunciar preços a “IVA 0%”.

Os 46 produtos do cabaz com IVA a 0% foram escolhidos tendo em conta o cabaz de alimentação saudável do Ministério da Saúde e os dados das empresas de distribuição sobre os produtos mais consumidos pelos portugueses. Esta medida estará em vigor até ao final de outubro, com o Governo a estimar que terá um contributo de 0,2% na redução da taxa de inflação em 2023.

A iniciativa que levou Mário Centeno ao estabelecimento de ensino foi promovida pela associação Youth Academy, em parceria com município de Vila Real e a Escola Secundária São Pedro.

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