O que Bruxelas quer mudar na garantia de depósitos?

Comissão Europeia pretende reforçar a proteção dos depósitos. Hospitais, escolas e câmaras passam a estar cobertos pelos fundos de garantia. Assim como saldos temporários acima dos 100 mil euros.

A Comissão Europeia quer que os fundos de garantia de depósitos ajudem a financiar as medidas de resolução de bancos de pequena e média dimensão. Contudo, a proposta de Bruxelas traz um reforço da proteção das poupanças nos bancos, isto depois da crise de desconfiança que se gerou com a queda do Silicon Valley Bank e do Credit Suisse.

A proteção dos depósitos até 100 mil euros por cliente e banco mantém-se, isto é, se um banco cair o cliente tem garantido até 100 mil euros. Mas a garantia de depósitos que se aplica atualmente particulares (famílias) vai ser alargada a entidades públicas como hospitais, escolas e universidades e municípios, dado que “desempenham um papel chave nas comunidades locais”, de acordo com a proposta legislativa do executivo comunitário, apresentada esta terça-feira.

Além disso, o dinheiro depositado em contas de fundos de clientes (tais como instituições de moeda eletrónica, empresas de investimento, etc.) passará também a estar abrangido pela proteção de depósitos, “acompanhando assim as recentes evoluções do sistema financeiro”, justifica a Comissão Europeia.

Há outra novidade: os saldos elevados temporários em contas bancárias – acima dos 100 mil euros – que resultem de acontecimentos importantes da vida, como transações de imóveis, prémios de seguro ou heranças – vão passar também a estar cobertos pelos fundos de garantias. Isso já acontece, por exemplo, no Reino Unido, onde saldos temporários até um milhão de libras estão salvaguardados durante seis meses.

A reforma promovida por Bruxelas também pretende melhorar a qualidade da informação que é fornecida aos cidadãos em relação à proteção dos seus depósitos, prevendo a criação de uma ficha de informação harmonizada a nível europeu.

A Comissão Europeia quer ainda agilizar o funcionamento diário dos sistemas de garantia de depósitos, designadamente no que diz respeito à eficiência nos processos de reembolso dos depósitos que estiverem cobertos pela garantia.

Apresentada a proposta, o pacote legislativo será agora discutido no Parlamento Europeu e no Conselho Europeu.

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Produção hídrica da EDP mais do que duplicou no primeiro trimestre

O aumento da produção de energia nas barragens resultou numa redução da produção térmica, em 50% no caso do carvão e 40% no caso do gás, informa a EDP.

A geração de energia hídrica nas barragens da EDP “mais do que duplicou” no primeiro trimestre quando comparado com o mesmo período do ano passado, ficando 0,4 terawatts/hora (TWh) acima do esperado. Naquele período, foram gerados cerca de 5 TWh de energia hídrica, um aumento de 40%. Na Península Ibérica, a subida foi de 125%.

“O ano de 2023 começou com os reservatórios hídricos em máximos históricos dos últimos 10 anos o que, juntamente com volumes de afluência muito acima da média histórica em janeiro (IPH em Portugal de 1,53 em jan-23) contribuiu para esta forte recuperação na produção hídrica“, lê-se no comunicado enviado esta terça-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Na mesma nota divulgada, na qual é feito um balanço dos dados operacionais entre janeiro e março, a energética de Miguel Stilwell d’Andrade indica que no final de março de 2023, os níveis de reservatórios das barragens estiveram “acima da média história”, próximos dos 80%.

Além da energia hídrica, também a geração de energia solar e eólica aumentou, neste caso, em 11%, como resultado da capacidade instalada.

Neste segmento, a Europa e a América do Norte representaram 34% e 50% da produção total, respetivamente. Por sua vez, a geração na América do Sul e Ásia Pacífico, no primeiro trimestre de 2023, mais do que duplicou face ao período homólogo, impulsionada pela maior capacidade eólica no Brasil e maior capacidade solar na Ásia Pacífico.

Com a energia renovável a representar 80% da capacidade instalada da EDP, a gigante informa que nos primeiros três meses do ano houve uma redução da produção térmica em 50% no caso do carvão (para 5% da produção total) e de 40% no gás (para 7% do total).

A redução (…) resultou do aumento da produção renovável na Península Ibérica, sobretudo a recuperação da produção hídrica“, indica a comunicação, dando conta que no Brasil, não houve produção a carvão no primeiro trimestre de 2023.

Ao todo, a EDP terminou o primeiro trimestre do ano com uma subida homóloga de 4% na energia produzida, para 17.479 TWh, enquanto a produção de eletricidade renovável do grupo aumentou 19%, para 15,3 TWh, representando 88% da produção total de eletricidade.

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Estratégia para setor da água pede 5.500 milhões de investimento

Em qualquer um dos cenários considerados, conclui-se que “o impacte das medidas previstas no PENSAARP 2030 nas tarifas dos serviços é sustentável, quer do ponto de vista técnico, quer social".

O Plano Estratégico para o Setor de Abastecimento de Água e Gestão de Águas Residuais e Pluviais 2021-2030 (PENSAARP 2030) prevê que sejam investidos cerca de 5.500 milhões de euros no setor até ao fim desta década.

As necessidades totais de investimento devem variar entre cerca de 3.500 milhões de euros e 6.600 milhões de euros, sendo o cenário central ou moderado de 5.500 milhões de euros, lê-se no documento, cuja Avaliação Ambiental Estratégica foi colocada esta terça-feira, 18 de abril, em consulta pública, e até ao próximo dia 1 de junho.

O valor dos investimentos pode variar “consoante a ambição a alcançar e a capacidade de realização do setor, sendo a parcela de reabilitação das infraestruturas a mais relevante (representando cerca de 40 a 58 % do investimento total)”, indica o mesmo documento.

As infraestruturas em causa são sobretudo as condutas e os coletores, pois “Portugal dispõe de um vasto património que exige uma gestão adequada para se manter funcional no longo prazo”, diz o texto.

Em qualquer um dos cenários considerados, conclui-se que “o impacte das medidas previstas no PENSAARP 2030 nas tarifas dos serviços é sustentável, quer do ponto de vista técnico, quer social”, assegurando que é “possível ter serviços sustentáveis e economicamente acessíveis, com um ‘valor’ para a sociedade muitas vezes acima do seu preço”. A visão proposta para 2030 passa por “atingir serviços de águas de excelência para todos e com contas certas”.

Para concretizar o objetivo de “sustentabilidade económica e financeira”, o plano elenca várias medidas, entre as quais uma consolidação da regulamentação tarifária nas entidades gestoras. Isto passa por definir critérios claros e harmonizados para determinar as tarifas e por promover a transparência nas contas das entidades gestoras, nomeadamente na recuperação de gastos e no reconhecimento dos subsídios ao investimento e à operação.

Em paralelo, o plano quer fomentar a melhoria do desempenho económico e financeiro das entidades gestoras. Uma das formas de o conseguir é através da melhoria do sistema de avaliação regulatório, que permita “um conhecimento efetivo sobre os gastos dos serviços e o benchmarking [comparação] entre entidades gestoras, e consequente incentivo à eficiência”.

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Habitações da Herdade Monteverde promovidas em nova campanha

A campanha de promoção imobiliária da Herdade Monteverde tem uma duração prevista de nove meses e pode ser acompanhada nas redes sociais e em televisão. 

Depois de mais de 50 casas vendidas numa primeira fase, a Herdade Monteverde, do Grupo SIL, entra numa nova fase de vendas, pelo que lançou uma nova campanha. O objetivo é promover as suas novas casas com espaços exteriores. A TVI e a Cookies são parceiros.

A campanha desta herdade da região de Lisboa com mais de 100 hectares de natureza e moradias para venda conta com ações nas redes sociais (Facebook e Instagram), no Google (Google Search e Display) e no site da Herdade. Paralelamente vai ser feito um product placement na telenovela Queridos Paás, da TVI.

Os objetivos passam também por “conhecer o comportamento e as preferências dos consumidores, neste novo ciclo económico, identificar e antecipar movimentos de procura vinda de novos mercados e segmentos e implementar campanhas 360 para aumentar as vendas das propriedades na Herdade Monteverde”, refere-se em nota de imprensa.

Com esta campanha 360, queremos comunicar as oportunidades que esta localização, gestão e conceito (natureza, próximo de Lisboa e uma acessibilidade única na herdade), garantem aos nossos clientes. Não só um melhor investimento mas, mais importante, um prazer e desfrutar da vida para cada pessoa e para cada família. Este é o conceito e localização cujo investimento tem um enorme potencial de valorização nos tempos próximos e mais importante de prazer de usufruição para si e sua família”, explica em comunicado Pedro Silveira, presidente do Conselho de Administração do Grupo SIL.

Pedro Silveira acrescenta que, tendo em conta a anterior promoção e gestão da Herdade da Aroeira, foram agora incorporados alguns melhoramentos que “elevam o empreendimento de Monteverde a um nível superior”, relacionados com menor densidade de construção, mais espaços verdes, jardins comuns, parques para crianças, campos de jogos (ténis, paddle, squash), gestão turística, health club, zona de apoio comercial, portaria 24 horas por dia e acesso controlado, condomínio ou construção e arquitetura harmoniosa.

A campanha na televisão consiste na colocação de product placement na telenovela Queridos Papás uma das novelas preferidas do público, que tem como um dos cenários a Herdade Monteverde e uma das suas villas. A ideia é gerar identificação e desejo nos telespetadores nacionais, que podem visitar o website para saber mais sobre a herdade e conhecer as villas ainda disponíveis“, descreve Iolanda Godinho, diretora de contas da TVI.

Já Rodrigo Mergulhão, partner da Cookies, afirma que “o digital é essencial para comercializar propriedades, porque ajuda a identificar e antecipar movimentos de procura vindos de novos mercados e segmentos. Com esta informação, podemos alcançar um publico global de forma segmentada, otimizando campanhas e melhorando o ritmo de vendas para os produtos em questão”.

Esta campanha de promoção imobiliária tem uma duração prevista de nove meses e pode ser acompanhada nas redes sociais e na televisão.

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Medida do IVA está a ser aplicada mas não a 100%, alerta a Deco

  • Lusa
  • 18 Abril 2023

A Deco teve em conta 41 produtos com IVA zero (da lista de 44 que monitoriza) e a comparação permite concluir que há "3,20 euros que não estão a ser repercutidos ao consumidor".

A monitorização de preços efetuada pela associação de defesa do consumidor Deco indica que o IVA 0% está a ser aplicado, mas não a 100%, sendo que em muitos produtos o preço base aumentou entre esta segunda-feira e terça.

Fomos [hoje] fazer a recolha de preços para compararmos com os preços de ontem [segunda-feira], e percebemos que o impacto [da medida IVA 0%] não foi um impacto a 100%“, disse Rita Rodrigues, diretora de comunicação da Deco Proteste, à Lusa, precisando que a diferença totalizou 4,76 euros quando deveria ascender a 7,85 euros.

A Deco teve em conta 41 produtos com IVA zero (da lista de 44 que monitoriza) e a comparação entre os dois dias permite concluir que há “3,20 euros que não estão a ser repercutidos ao consumidor”. Uma situação que a responsável justifica com o facto de em 41 produtos – dos 44 que monitorizaram – existirem dois que aumentaram de preço, caso da carne para cozer e da couve-coração, precisou, destacando que “todos os outros baixaram, mas nem todos baixaram 6%”.

Assim, precisa a responsável da Deco Proteste, “o IVA zero está a ser aplicado”, mas o preço do produto base “aumentou”, não sendo possível dizer o motivo de tal aumento, “ou seja, pode ter havido um aumento da matéria-prima” ou outra justificação.

A medida que isenta de IVA um conjunto de 46 elementos considerados essenciais entrou esta terça-feira em vigor, sendo que o retalho alimentar dispõe de até 15 dias para a refletir nos preços de venda ao público. Neste contexto, Rita Rodrigues refere que a expectativa é de que “tendencialmente os preços diminuam”, precisando que o trabalho de monitorização vai continuar “para ter a certeza” se “diminuem na exata proporção da diminuição do IVA”.

A responsável da Deco Proteste refere que nos próximos tempos vai ser possível perceber “que existirão exemplos de alguns produtos onde o impacto não está a ter uma aplicação direta” da medida, admitindo que a “grande dificuldade” vai ser perceber qual a “real razão”.

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Rui Moreira defende alinhamento estratégico entre Portugal e Espanha

  • Lusa
  • 18 Abril 2023

“Nós partilhamos uma posição geoestratégica, estamos numa península, e já percebemos que é de todo o interesse que Portugal e Espanha articulem estratégias”, disse o autarca do Porto.

O presidente da Câmara Municipal do Porto apontou esta terça-feira à Lusa a necessidade de um alinhamento estratégico e a criação de uma espécie de lobby conjunto entre Portugal e Espanha, nomeadamente em questões europeias.

“Tenho andado já há algum tempo a falar sobre uma questão que me parece relevante que é a necessidade de um alinhamento estratégico de Portugal e Espanha, nomeadamente em questões europeias”, afirmou o independente Rui Moreira, antecipando a discussão que vai levar na quarta-feira ao jantar do Fórum dos Portugueses de Madrid, em Espanha.

Considerando que é fundamental uma aproximação mais efetiva entre estes dois países, o autarca recordou que tem vindo a defender a criação de um “Iberolux”, uma espécie de “Benelux” que junta Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo em estratégias articuladas relativamente a políticas europeias, mas adaptado ao espaço ibérico. “Nós partilhamos uma posição geoestratégica, estamos numa península, e já percebemos que é de todo o interesse que Portugal e Espanha articulem estratégias”, referiu.

Acrescentando que Portugal e Espanha têm de fazer um lobby conjunto em matérias europeias. Rui Moreira entendeu que as estratégias devem ser mais interligadas, nomeadamente em matéria de infraestruturas, ligações ferroviárias e aéreas e estratégias na América do Sul e em África. “Era impensável que Portugal agora fizesse uma ligação ferroviária até Valença e, do outro lado da fronteira, não se fizesse nada”, exemplificou.

Já em matéria de ligação aérea, o independente assumiu que é inevitável falar na TAP e no seu futuro, dado que a companhia espanhola Ibéria já manifestou interesse na transportadora portuguesa. Também no que diz respeito à estratégia destes países na América do Sul e em África, nomeadamente na complementaridade em termos de exportações, é fundamental uma colaboração mais ativa, observou.

Apesar de estes países terem dois idiomas muito parecidos, Moreira lamentou ainda que na área da comunicação social haja “tão pouco intercâmbio” que é uma via para os países se conhecerem melhor. “É pena que, por exemplo, na área da comunicação social haja tão pouco intercâmbio, os espanhóis leem muitos jornais, nós [portugueses] vemos muita televisão, mas parece-me haver também aqui um caminho para nos conhecermos melhor porque somos vizinhos e como vizinhos devíamos conhecer-nos melhor”, frisou.

No que diz respeito à população, o autarca portuense ressalvou que os dois povos têm uma relação que não tinham há 40 anos porque os espanhóis vêm a Portugal como se fosse uma província espanhola, tal como os portugueses vão a Espanha com facilidade. “Nesta matéria parece-me que estamos integrados, mas em termos culturais continuamos a ter um grande défice no relacionamento. Por exemplo, nós conhecemos mal a música ligeira deles e eles conhecem mal a nossa. E se formos para a cultura mais erudita pior ainda”, comentou.

De acordo com o independente, Espanha tem, contudo, uma vantagem competitiva face a Portugal que é estar organizada em regiões. Quando acontecem as cimeiras ibéricas, quem participa do lado espanhol são os presidentes do governo e das regiões, já do lado português o único participante é o governo sendo que Lisboa é “seguramente” a cidade portuguesa mais afastada da fronteira com Espanha, ressalvou.

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Cascais entra na corrida para melhor destino turístico

Cascais está entre os nomeados para melhor destino turístico dos Prémios Marketeer 2023. E também concorre na categoria "creative brand" dos Prémios Líderes do Turismo.

O Turismo de Cascais entrou na corrida dos Prémios Líderes do Turismo na categoria de “Creative Brand”, e a cidade está ainda nomeada para os Prémios Marketeer 2023, na categoria de melhor destino turístico, avança a autarquia em comunicado.

“Cascais é o melhor lugar para viver um dia, uma semana ou uma vida inteira. Este lema é comprovado por quem cá vive, por quem cá trabalha ou por quem nos visita”, afirma a autarquia liderada por Carlos Carreiras. “São inúmeros os prémios já arrecadados pelo Turismo de Cascais“, assinala o município.

Já no caso dos Prémios Marketeer, Cascais está nomeado para melhor destino de turismo a par de outras localidades, como o Algarve, Madeira, Mondego e Açores.

Os Prémios Marketeer realizam-se há 14 edições, homenageando, anualmente, marcas, empresas e personalidades que se destacam a nível nacional, em categorias como o turismo e consumo, por exemplo.

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Recrutadora Harpoon.jobs aposta na internacionalização. Expande para Espanha e França

Ao final de sete anos, a plataforma de recrutamento está presente em sete países: Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Brasil, Alemanha e Angola.

A Harpoon.jobs está a apostar na internacionalização do seu negócio. A multinacional do setor de recursos humanos com sede em Lisboa vai avançar com a expansão para dois novos mercados: Espanha e França. A plataforma está agora, ao final de sete anos, presente em sete países: Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Brasil, Alemanha e Angola.

“2023 é marco para a Harpoon.jobs. Apesar do atual contexto de incerteza económica, continuamos a crescer e a registar recordes de faturação. Estes resultados positivos demonstram que o caminho para este setor tem de ser a inovação, como tenho defendido desde o primeiro dia”, argumenta Matthieu Douziech, fundador da Harpoon.jobs.

“É com esse desejo de inovar que lançamos uma oferta para C-Levels no mercado francês. Posicionamo-nos como a principal agência de gestão e representação de executivos. Artistas e atletas contam com agentes profissionais altamente experientes, conectados e conhecedores para aconselharem, representarem e atuarem, tendo em conta o seu melhor interesse. Acreditamos que o mesmo deve ser feito para os leaders no mundo corporativo”, continua, citado em comunicado.

Em 2022, a Harpoon.jobs começou a operar no Brasil, Reino Unido e Angola, em coordenação direta com parceiros — talent partners — nos respetivos países. Agora, a empresa continua com a sua sede e equipa alocada em Portugal, mas a expansão aos mercados estratégicos de Espanha e França inclui uma representação local da Harpoon.jobs em Madrid e Paris. Matthieu Douziech, fundador da Harpoon.jobs, coordena a operação de internacionalização a partir de França.

Matthieu Douziech, fundador da Harpoon.jobs, e Maria Falcão, CEO da Harpoon.jobs.

Hoje, o mercado internacional já representa mais de 25% da faturação da empresa, sendo que a Harpoon.jobs anunciou um crescimento de negócio de 80% em 2022, impulsionado pela entrada de novos clientes. No primeiro trimestre de 2023, a Harpoon.jobs registou a que diz ser a sua maior faturação desde a fundação, possibilitando a contratação de posições de liderança — Nuno Feijoca para o cargo de head of recruitment e Frederico Sassetti para assumir a posição de growth manager — e a presente estratégia de expansão internacional.

“O cenário atual das empresas é de constante reinvenção, consequência de um acelerar dos processos de transição digital, e da adoção de ferramentas que estão a alterar drasticamente a forma de trabalhar. Mais do que nunca, as empresas sentem necessidade de processos de change management e de programas de liderança para capacitar os seus líderes para as amplas possibilidades e desafios que o futuro nos vai trazer. Cada vez mais, estes programas representam uma parte crucial do nosso negócio”, acrescenta Maria Falcão, CEO da Harpoon.jobs.

Profissões de liderança são as mais procuradas

O principal setor da empresa de recursos humanos em expansão é o “Desenvolvimento”, que consiste em programas de liderança para as chefias e diretorias de empresas. Recentemente, um estudo da Harpoon.jobs realizado entre os seus parceiros concluiu que, em todas as áreas, do financeiro ao marketing, as posições de liderança são as mais procuradas pelas empresas.

No setor dos recursos humanos, destacam-se três cargos mais procurados: transformação de operações RH; diretores de RH; e managers de desenvolvimento. Já em empresas de vendas, as profissões mais procuradas são as de gestores de conta com incidência num perfil analítico; e diretores responsáveis pela otimização de operação.

Neste momento, o setor de “Desenvolvimento” representa 15% da faturação da Harpoon.jobs.

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Empresa sul-africana entra na gestão das Linhas Aéreas de Moçambique

  • Lusa
  • 18 Abril 2023

Governo moçambicano defendeu a necessidade de as LAM serem entregues a uma “boa gestão, dentro um ambiente regulatório favorável”.

A empresa sul-africana Fly Modern Ark entra a partir desta terça-feira, formalmente, na gestão da transportadora estatal Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), em conjunto com a atual direção da empresa, no quadro do plano de recuperação da companhia moçambicana.

O ministro dos Transportes e Comunicações moçambicano, Mateus Magala, declarou ao jornal estatal Notícias que a firma vai colocar os seus aviões e capacidade de gestão ao serviço da LAM, mas não especificou o número de aeronaves envolvidas.

Magala avançou que as duas companhias vão cooperar por seis meses, podendo ser estendidos por igual período, no quadro dos esforços de recuperação da transportadora de bandeira moçambicana. Aquele governante defendeu a necessidade de a LAM ser entregue a uma “boa gestão, dentro um ambiente regulatório favorável”.

“É isso que se pretende alcançar com brevidade, para que os passageiros possam beneficiar de maior acesso à nossa LAM”, destacou Mateus Magala. A mudança foi anunciada em 5 de abril, quando Magala disse que a LAM ia estar “sob responsabilidade de uma comissão de gestão: são gestores internacionais que vão trabalhar com a gestão atual para melhorar o valor da LAM”.

Dados oficiais indicam que a LAM tem uma dívida estimada em 300 milhões de dólares (275 milhões de euros).

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Novo CEO da TAP reúne pela primeira vez com sindicatos na quinta-feira

Luís Rodrigues vai encontrar-se no dia 20 com as estruturas sindicais da companhia aérea, que exigem o fim dos cortes salariais e a reposição dos acordos coletivos de trabalho.

O novo presidente executivo da TAP convocou as direções dos sindicatos da companhia aérea para uma reunião na quinta-feira. Representantes dos trabalhadores vão confrontar Luís Rodrigues com reivindicações deixadas numa carta aberta.

O antigo CEO da SATA assumiu a liderança da TAP na sexta-feira passada, deixando nesse mesmo dia a garantia de que falaria com os sindicatos “logo na primeira oportunidade”. Esta terça-feira enviou um email às direções dos sindicatos a convocá-los para uma reunião na quinta-feira à tarde, apurou o ECO.

No encontro, Luís Rodrigues será confrontado com as exigências deixadas por 13 estruturas sindicais numa carta aberta divulgada na quinta-feira passada.

A companhia aérea mantém em vigor cortes salariais de 20% a partir dos 1.520 euros, ao abrigo do Acordo Temporário de Emergência (ATE) acordado com os sindicatos em 2021, no âmbito do plano de reestruturação. A gestão avançou também com a denúncia dos Acordos de Empresa (AE), de forma a negociar novas condições laborais.

Agora, com a entrada do novo CEO e chairman, as estruturas que representam os trabalhadores querem mudanças. “Os sindicatos do Grupo TAP exigem de imediato o fim dos ATE, o fim dos cortes e dos congelamentos salariais, a reversão das denúncias dos AE, bem como a reintegração dos trabalhadores alvo do despedimento coletivo”, escrevem na carta aberta.

Em declarações aos jornalistas na sexta-feira passada, Luís Rodrigues prometeu ainda dar atenção às exigências dos sindicatos sobre o fim dos cortes salariais previstos no plano de reestruturação. “Não conheço o dossiê. Tenho de olhar para aquilo com carinho, com detalhe, e falar com toda a gente, com os sindicatos em particular. E depois decidiremos em conjunto. Uma coisa é certa: estamos todos do mesmo lado”, afirmou, prometendo abordar “todos os temas sem tabus”.

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Young Lions: Escolhidos os 14 vencedores que vão representar Portugal em Cannes

Conheças as sete duplas de Young Lions que vão representar Portugal na competição internacional, durante o festival Cannes Lions, e também os jurados responsáveis pela seleção.

Já estão escolhidos os 14 vencedores que vão representar Portugal na competição internacional Young Lions, durante o festival Cannes Lions. O bootcamp – organizado pela representação nacional do Lions Festivals – decorreu este fim de semana, no LACS Conde D’Óbidos. Os 70 selecionados para esta primeira fase tiveram 48 horas para preparar as propostas que apresentaram, durante o dia de segunda-feira, aos jurados das sete categorias a concurso.

O painel de jurados, constituído por vários profissionais do setor e pelo representante da marca patrocinadora de cada categoria, selecionou então as ideias que mais se destacaram, elegendo, assim, as sete duplas que levarão Portugal à competição internacional.

O Turismo de Portugal lançou o briefing da categoria Filme, cuja proposta vencedora foi a da dupla de Inês Correia e Inês Reis. Já os vencedores do desafio lançado pelo Público, na categoria Imprensa/Outdoor, foram Carlota Real e Maria Branco. Em Design, foram Marta Rodrigues e Liliana Dantas a superar o desafio proposto pela Delta Q.

Francisco Roque do Vale e Tomás de Matos Almeida foram, por sua vez, a dupla vencedora no desafio lançado pela Nos, na categoria Digital. Na categoria de Media, Ana Tempéra e José Magalhães conquistaram o primeiro lugar, destacando-se no desafio proposto pela Worten. No briefing lançado pela MOP, Sara Silva e Carolina Brás desenvolveram a proposta vencedora em Relações Públicas. A dupla que venceu o desafio lançado pela Go Chill, na categoria de Marketing, foi Maria Moreira da Cruz e André Calado.

A partir de 19 de junho, na competição internacional, as duplas recebem os briefings de uma Instituição de Solidariedade Social ou ONG, tendo 24 horas (48 horas no caso da categoria de Filme) para a elaboração da proposta.

Este ano, o júri teve, como sempre, a difícil tarefa de reduzir os nossos quase 70 finalistas do bootcamp para apenas 14, numa edição dos Young Lions Portugal onde se confirmou a vontade de uma geração em mostrar o que vale e a prova disso foi o aumento do número de candidaturas em 50%, nesta edição”, refere Ana Paula Costa, representante do Lions Festivals. “Uma vez mais, criatividade, trabalho e empenho é o que os nossos jovens criativos vão levar para Cannes para prestigiar Portugal naquele que é o maior festival de criatividade do mundo e que, em 2023, fica especialmente marcado pelos seus 70 anos de história”, recorda ao +M a responsável.

Duplas Vencedoras:

PR (MOP):

  1. Sara Silva e Carolina Brás (LLCY)
  2. Mariana Costa-Manso e Francisca Pedra Soares (Judas)
  3. Sofia Melo Mendes (Verlingue – Corretor de Seguros) e Inês de Amorim Almeida (EDP New)

Filme (Turismo de Portugal):

  1. Inês Correia (Publicis) e Inês Reis (Leo Burnett)
  2. Joana Antunes (Dentsu) e Margarida Nina (Show Off MOLA)
  3. Nuno Miguel Coelho (Bar Ogilvy) e Francisco Machado (Judas)

Imprensa/Outdoor (Público):

  1. Carlota Real e Maria Branco (Judas)
  2. António Choon Dias e José da Cunha Barreiro (Dentsu)
  3. Sebastião Pinto (The Hotel) e João Ramos Dias (Publicis)

Marketing (Go Chill)

  1. Maria Moreira da Cruz (Sonae) e André Calado (L’Oreal Portugal)
  2. Francisco Vaz Santos (Nova SBE) e Mariana Coimbra (ERA Portugal)
  3. Maria André Pereira e Filipa Matos (Organon)

Digital (NOS)

  1. Francisco Roque do Vale (Uzina) e Tomás de Matos Almeida (BBDO)
  2. Hernâni Correia (Leo Burnett) e Catarina Araújo (Wunderman Thompson)
  3. André Cabral e Dany Oliveira (ComOn)

Design (Delta Q)

  1. Marta Rodrigues e Liliana Dantas (WYCreative)
  2. Rafael Mendes Pereira (MarkaBranka) e João da Costa e Ventura (Selina)
  3. David Canaes (Fuel) André Ferreira (WYCreative)

Media (Worten)

  1. Ana Tempéra e José Magalhães (Omnicom Media Group)
  2. David Albino e Salomé Segurado (EssenceMediacom)
  3. João Lourenço (GroupM) e Margarida Brilhante (Mindshare)

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Porto da Figueira da Foz cresceu 8% no primeiro trimestre de 2023

  • Lusa
  • 18 Abril 2023

Os produtos florestais, os minerais não metálicos, os produtos de papel e o cimento registaram "um desempenho positivo”. Em contraciclo estiveram as pastas químicas de papel e os produtos de vidro.

O movimento do Porto da Figueira da Foz cresceu 8% no primeiro trimestre de 2023, face ao mesmo período do ano anterior, tendo movimentado 505.799 toneladas, revelou esta terça-feira a administração daquela infraestrutura.

A carga contentorizada foi a tipologia de carga que apresentou “melhor desempenho”, tendo movimentado 5.312 TEU (unidade de medida usada nos contentores e equivalente a um contentor de 20 pés), o que representa um “crescimento de 48,9% face ao mesmo período”, afirma o Porto da Figueira da Foz, numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.

Os produtos florestais, os minerais não metálicos, os produtos de papel e o cimento registaram “igualmente um desempenho positivo”. Em contraciclo estiveram as pastas químicas de papel e os produtos de vidro.

Face ao período em análise, o volume de exportações diminuiu 3,7%, refere a mesma nota da administração do Porto da Figueira da Foz. De janeiro a março escalaram o Porto da Figueira da Foz 111 navios, mais 7,8% do que no período homólogo de 2022.

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