Eurodeputados querem cimeira para regular sistemas como o ChatGPT

  • Lusa
  • 17 Abril 2023

Uma cimeira global de alto nível é necessária para alcançar um acordo sobre um conjunto de projetos de princípios para orientar o desenvolvimento, controlo e implantação de sistemas como o ChatGPT.

Os eurodeputados responsáveis pela elaboração da futura lei sobre inteligência artificial apelaram esta segunda-feira à presidente da Comissão Europeia e ao presidente norte-americano para convocarem uma cimeira internacional para regular sistemas tecnológicos como o ChatGPT.

Na sua perspetiva é necessária uma cimeira global de alto nível para alcançar um acordo sobre um conjunto de projetos de princípios para orientar o desenvolvimento, controlo e implantação de tais sistemas, refere uma carta dos deputados dirigida a Ursula von der Leyen e a Joe Biden, citada pela agência EFE.

Os 12 eurodeputados – do Partido Popular Europeu (PPE), Social-Democratas, Conservadores Europeus, Liberais e Verdes – apelaram aos países democráticos a refletirem sobre possíveis sistemas de governação, supervisão e apoio ao desenvolvimento de tal tecnologia. Apelaram ainda à contenção e responsabilidade dos países não democráticos na sua busca para desenvolver tais ferramentas.

“Os recentes desenvolvimentos no campo da inteligência artificial mostraram que a velocidade do progresso tecnológico é mais rápida e mais imprevisível do que o previsto pelos decisores políticos em todo o mundo”, alertam os deputados na carta.

Os subscritores vislumbram a “necessidade” de os decisores políticos dedicarem “atenção significativa” à questão, tal como solicitado pelo instituto norte-americano “Future of Life”, num documento assinado por mais de 2.600 peritos, académicos e empresários.

O instituto norte-americano defende uma paragem de seis meses na formação destes sistemas de inteligência artificial para dar tempo a desenvolver protocolos seguros, caso contrário, alertam, poderiam ser criadas “mentes não humanas” capazes eventualmente de ultrapassar o homem e “tornar-se mais inteligentes”, correndo-se o risco de se “perder o controlo” da civilização.

Os eurodeputados consideram estas alegações “alarmistas” e discordam das mesmas, estando contra a moratória proposta. Os redatores da lei de inteligência artificial da União Europeia (UE) iniciam esta segunda negociações para estabelecer os critérios que devem reger estes novos instrumentos.

Os dois principais relatores, o social-democrata Brando Benifei e o liberal Dragos Tudorache, declaram à EFE na semana passada que querem que os criadores destas ferramentas sejam transparentes na forma como treinam os seus modelos, a supervisão humana e a proibição da disseminação de conteúdos ilegais.

A Comissão Europeia também reconhece “a necessidade de considerar regras específicas” para este tipo de ferramenta, segundo fontes do gabinete do Comissário para o Mercado Interno, Thierry Breton, e no mesmo sentido vai o parecer do Conselho da UE.

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Gasóleo vai ter menos desconto em ISP

  • ECO
  • 17 Abril 2023

O apoio na gasolina, em sede de Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), mantém-se igual mas o gasóleo terá menos 1,2 cêntimos de desconto. Governo renova apoios aos combustíveis.

O Governo vai manter em vigor os apoios para atenuar os efeitos do aumento dos preços dos combustíveis durante a segunda quinzena de abril. O Ministério das Finanças, em comunicado às redações, indica que a “redução da carga fiscal passará a ser de 32,8 cêntimos por litro de gasóleo e de 34 cêntimos por litro de gasolina” até ao final deste mês. Na primeira metade de abril, quer a gasolina, quer o gasóleo tinham um desconto de 34 cêntimos – um valor que se mantinha, aliás, desde o início de março.

O Governo tinha anunciado que as medidas de mitigação do aumento dos preços dos combustíveis se manteriam em vigor até ao dia 17 de abril. Em causa está o mecanismo aplicável no ISP equivalente a uma descida da taxa do IVA de 23% para 13% e o mecanismo de compensação por via de redução do ISP da receita adicional do IVA, decorrente de variações dos preços dos combustíveis. Estas medidas implicavam uma redução da carga fiscal equivalente a 34 cêntimos por litro de gasóleo e de gasolina. Um valor que agora muda no caso do gasóleo, para 32,8 cêntimos. Assim, o gasóleo perde 1,2 cêntimos de desconto de ISP.

O setor tinha apontado, na passada sexta-feira, para uma descida de 1,5 cêntimos do gasóleo esta semana e para a manutenção do preço da gasolina. Com esta alteração fiscal, o gasóleo desce menos que o previsto – apenas 0,3 cêntimos, a confirmarem-se as estimativas do setor.

Inalterado, face à primeira quinzena, fica ainda o valor relativo à suspensão da atualização da taxa de carbono, que resulta num desconto adicional de 13,4 cêntimos por litro no gasóleo e de 12,2 cêntimos por litro na gasolina. A estes montantes acresce o IVA, totalizando desta forma 15,8 cêntimos por litro de gasóleo e 15 cêntimos por litro de gasolina.

No quadro das medidas de apoio ao setor agrícola, mantém-se ainda a redução de seis cêntimos na tributação do gasóleo agrícola. As Finanças lembram ainda que, tal como acontece desde o segundo semestre de 2022, é obrigatória a menção do desconto na carga fiscal (ISP+IVA) nas faturas ou documentos equivalentes.

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“Inflação vai baixar bastante” este ano, diz Medina

  • ECO
  • 17 Abril 2023

O Ministro das Finanças afastou ainda o cenário de recessão da economia portuguesa este ano, apesar dos "tempos de grande incerteza".

Os preços vão começar a “estabilizar”, disse Fernando Medina, em entrevista à RTP1, antecipando que a “inflação vai baixar bastante” ao longo deste ano. “Há produtos em que se assistirá à diminuição dos preços”, disse, numa referência à entrada em vigor do IVA zero num cabaz de bens essenciais esta terça-feira, 18 de abril. Nas previsões do Programa de Estabilidade 2023-27, apresentado esta segunda-feira, o ministro das Finanças tinha apontado para uma taxa de inflação de 5,1% este ano e de 2% em 2027.

Mesmo em “tempos de grande incerteza”, o ministro das Finanças tem também a “confiança” que não haverá uma recessão da economia portuguesa em 2023. Com base neste cenário – economia a crescer 1,8% este ano –, Medina justificou a decisão de aumento extra dos pensionistas em 3,57% a partir de julho.

Só com os “recursos necessários” foi possível avançar com este medida, explicou o ministro, reiterando que é importante que o Governo seja “prudente” e não dê “um passo maior que as pernas”.

Durante a entrevista, Medina deixou ainda a promessa de que vai trabalhar para reduzir o IRS, sem se comprometer com qualquer data. “Só me posso comprometer com aquilo que posso cumprir”, disse. Para já, a prioridade passa por “apoiar os rendimentos das famílias” e dos pensionistas, repetiu, depois de lembrar que cerca de 8.000 milhões de euros foram já distribuídos pelas empresas e famílias.

 

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Merkel recebe mais alta condecoração alemã como líder europeia “sem vaidades”

  • Lusa
  • 17 Abril 2023

"Numa época em que o nosso continente parecia estar a dividir-se, a senhora manteve unidos o centro e a periferia, o norte e o sul, o leste e o oeste", afirmou o presidente alemão.

A ex-chanceler alemã Angela Merkel recebeu esta segunda-feira a Grande Cruz de Mérito da Alemanha, a máxima distinção nacional, em reconhecimento pelo seu trabalho político como expoente do exercício do poder “sem vaidades” e “em prol do projeto europeu”.

“Numa época em que o nosso continente parecia estar a dividir-se, a senhora manteve unidos o centro e a periferia, o norte e o sul, o leste e o oeste”, afirmou o Presidente da República alemão, Frank-Walter Steinmeier, na cerimónia de entrega da condecoração a Angela Merkel.

Nos seus 16 anos no poder – entre 2005 e 2021 –, Merkel conduziu o país atravessando sucessivas crises, desde a da zona euro à migratória de 2015 e à da pandemia de covid-19, num estilo “sem vaidades”, discreto e procurando o consenso, nas palavras de Steinmeier.

O chefe de Estado alemão recordou também as origens da ex-chanceler, que, a partir da sua condição de cientista que cresceu na Alemanha comunista, se destacou na política e ascendeu a cargos de liderança “sem o apoio de grupos influentes”.

Consigo, chegou ao poder uma mulher, e o facto de o poder ser exercido por uma mulher ficará para sempre como algo normal no nosso país”, acrescentou Steinmeier, entregando à ex-chanceler uma distinção “extraordinária”, em reconhecimento de uma figura “igualmente extraordinária” para a Europa e para a Alemanha. Angela Merkel agradeceu a homenagem com uma breve intervenção, bem como o chanceler, Olaf Scholz, que se esforçou por comparecer na cerimónia, afirmando: “Tenho consciência de que quando se ocupa o cargo, às vezes, é difícil”.

A Grande Cruz de Mérito é a mais alta condecoração com que se pode distinguir um político na Alemanha e, até agora, só a tinham recebido outros dois ex-chanceleres do país: Konrad Adenauer e Helmut Kohl, ambos líderes da União Democrata-Cristã (CDU), o partido de Merkel.

A cerimónia, de acesso restrito, contou com a presença de cerca de 20 convidados pela própria homenageada, bem como do atual chanceler, o social-democrata Scholz, e da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que foi ministra de Defesa de Merkel.

Steinmeier, originário do Partido Social-Democrata (SPD), embora tenha deixado a militância em suspenso ao assumir a Presidência da República, foi, no passado, ministro dos Negócios Estrangeiros de Merkel, em duas legislaturas. Juntamente com estas figuras políticas de topo, participaram na cerimónia algumas pessoas do círculo próximo de Merkel, como colaboradores diretos e alguns ex-ministros dos seus sucessivos Governos especialmente leais à sua orientação política.

Também marcaram presença alguns rostos conhecidos de fora da esfera política, como o ex-selecionador nacional de futebol Jürgen Klinsmann, a quem Merkel reiteradamente expressou a sua admiração. É também de destacar que, entre os convidados, não estavam nem o presidente da CDU, o conservador Friedrich Merz, que no passado foi um adversário interno do centrismo representado por Merkel, nem outros membros da atual direção do partido que a ex-chanceler dirigiu durante 18 anos.

Merkel justificou na sua intervenção a presença de cada um dos convidados e explicou que a seleção de um grupo tão reduzido tinha sido “um processo difícil”, já que queria também incluir pessoas do seu círculo familiar, relacionadas com a sua carreira política e também com o seu passado como cientista.

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Tranquilidade vai incorporar seguros em produtos Securitas Direct

  • ECO Seguros
  • 17 Abril 2023

A tendência de embedded insurance começa a dar passos em Portugal e vai ser um eixo da nova parceria da seguradora com a Securitas Direct que será potenciada pela rede distribuição das duas empresas.

A Tranquilidade e a Securitas Direct assinaram um memorando de entendimento através do qual estabelecem uma parceria para desenvolverem soluções conjuntas que irão lançar no mercado nos próximos meses.

O acordo foi selado pelo lado da Tranquilidade por David Santos, Unidade Digital e Affinities, João Madureira Pinto (Head of Partnerships) e Joana Pina Pereira (Chief Distribution Officer), e, pela Securitas, pelo Diretor Geral Juan Antonio del Rio e por Roberto Herranz, Diretor de Alianças.

Fonte da seguradora adiantou a ECOseguros que parceria “passará pela incorporação de micro-soluções de seguros e assistência nos produtos da Securitas Direct (embedded insurance), mas também pelo desenvolvimento em co-criação de novas soluções globais para proteção de Lar e Negócio”.

As soluções poderão vir a ser comercializadas pelas redes de distribuição das duas empresas e terão a vantagem de “ter uma solução global de proteção para Lar ou Negócio”, afirma a Tranquilidade, que garante será “uma solução abrangente, inovadora e suportada por tecnologia de última geração”.

Ambas as marcas têm capacidades distintivas e complementares, de que resultam sinergias evidentes, afirma a seguradora. Por isso vão co-desenhar e desenvolver soluções de proteção global que combinem as suas competências de Proteção de riscos e Assistência técnica ao domicílio com os Dispositivos de alarme com a última tecnologia. Estas soluções são destinadas ao segmento de Particulares e ao de Pequenas e Médias Empresas.

João Madureira Pinto, Head of Partnerships da Tranquilidade, afirma que a companhia “encontrou na Securitas Direct “um parceiro com quem partilhamos a visão de um futuro de soluções integradas, suportadas por tecnologia avançada. É em torno do centro que é o lar dos nossos clientes ou o seu negócio, que queremos desenvolver todo um ecossistema de seguros e serviços associados”.

Já para Roberto Herranz, diretor de Alianças da Securitas Direct, “esta aliança com a Tranquilidade é de extrema importância, não só por partilharmos os mesmos valores enquanto empresas e um serviço excelente ao cliente, mas também devido à nossa visão do futuro“, conclui.

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Lucro da Glintt duplica para 3,2 milhões de euros em 2022

  • Lusa
  • 17 Abril 2023

O volume de negócios da empresa atingiu, no ano passado, 112,6 milhões de euros, uma subida de 9,8% face ao ano anterior.

A tecnológica Glintt somou 3,2 milhões de euros de lucro em 2022, duplicando o resultado líquido totalizado no ano anterior, foi comunicado esta segunda-feira ao mercado.

“No exercício de 2022, os resultados líquidos da Glintt ascenderam a 3.217 mil euros, representando um crescimento de 100,5% face a igual período de 2021. Para este resultado, contribuiu essencialmente a melhoria na margem operacional”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de valores Mobiliários (CMVM).

Por sua vez, o volume de negócios da empresa atingiu, no ano passado, 112,6 milhões de euros, uma subida de 9,8% face ao ano anterior. Em 2022, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) fixou-se em cerca de 18,5 milhões de euros, o que representou um crescimento de 3,9 milhões de euros, em comparação com 2021, ou de mais 24,6%.

Conforme precisou a empresa, para esta evolução contribuiu o volume de negócios e a melhoria da margem EBITDA, que passou de 14,3% para 16,4%. No final do ano em análise, a dívida líquida do grupo representava 39,6 milhões de euros, uma redução de três milhões de euros face a dezembro de 2021.

No que se refere às perspetivas futuras, a administração da empresa não antecipa “impactos diretos negativos” nas atividades, esperando manter um “crescimento sustentável” em 2023.

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Montenegro acusa Costa de “desonestidade política” nas pensões

  • Lusa
  • 17 Abril 2023

O primeiro-ministro apareceu "a fazer uma festa, na qual está a dar aos pensionistas e reformados aquilo que já é deles", criticou o líder do PSD.

O presidente do PSD acusou esta segunda-feira o primeiro-ministro de “desonestidade política” sobre a atualização das pensões, mas considerou que “mais vale tarde do que nunca”, saudando que os reformados recuperem “aquilo a que têm direito pela aplicação da lei”.

No final de uma visita à Associação Ajuda de Berço, enquadrada na iniciativa “Sentir Portugal”, esta semana dedicada ao distrito de Lisboa, Luís Montenegro foi questionado sobre o anúncio do primeiro-ministro de que os pensionistas vão ter um aumento de 3,57% nas suas pensões a partir de julho.

“O primeiro-ministro merece uma condenação por desonestidade política”, acusou o líder do PSD, considerando que António Costa “confessou hoje que tinha mesmo cortado mil milhões de euros que se tinha recusado a assumir”, ao não aplicar a fórmula legal da atualização de pensões em janeiro de 2023.

Para Montenegro, o primeiro-ministro apareceu “a fazer uma festa, na qual está a dar aos pensionistas e reformados aquilo que já é deles”, salientando que o PSD tinha apresentado esta proposta em novembro, então rejeitada pelo PS.

“Em segundo lugar, o primeiro-ministro repetiu hoje uma coisa que não é por repetir muitas vezes que se torna verdade e que é do ponto de vista intelectual e político desonesto: o corte de pensões do passado começou e foi da responsabilidade exclusiva dos governos do PS de que António Costa fez parte e apoiou, o dr. António Costa sabe disso e diz o contrário“, criticou.

Luís Montenegro salientou que, “do ponto de vista substantivo, “o PSD vê com bons olhos que os pensionistas e reformados recuperam aquilo que é deles e a que têm direito pela aplicação da lei”.

“O primeiro-ministro está a ser tão ziguezagueante que chumba em novembro o que aprova em fevereiro e em abril. Ainda assim, mais vale tarde do que nunca. O primeiro-ministro é demorado, é lento, mas acaba por chegar às orientações políticas fundamentais que o PSD tem deixado”, defendeu.

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WYgroup redesenha presença online do ISEG

  • + M
  • 17 Abril 2023

WYcreative e Wyperformance são as agências envolvidas no novo site e presença mobile da instituição.

O ISEG Executive Education (IEE) redesenhou a sua presença online. “Este projeto para um novo website resultou de uma auscultação séria que fizemos junto de empresas e profissionais, que nos guiaram para que ele fosse verdadeiramente customer centric. E a este trabalho prévio juntámos o parceiro ideal, o WYgroup, com o seu know how e experiência para nos desafiar, mas mantendo sempre capacidade de nos ouvir”, começa por referir Ricardo Lopes, coordenador de marketing do IEE.

O resultado foi um trabalho de equipa com um resultado final que nos deixa muito satisfeitos, pela experiência de utilização e pela capacidade que o website nos cria de, além de um rápido e intuitivo acesso ao nosso vasto portfólio, mantermos a nossa missão de desenvolver pessoas e empresas, com um hub de conteúdos alimentado pelo nosso valioso corpo docente”, prossegue o responsável, citado em comunicado.

“A acessibilidade integral às informações e serviços da instituição foi o fio condutor de toda a operação, que se moveu entre a estratégia e desenho do produto, sob a responsabilidade da WYcreative, e a incorporação de boas práticas de SEO e Analytics, a cargo da Wyperformance”, descreve o WYgroup, que trabalhou “vários meses” no projeto.

O ISEG, recorde-se, foi considerado pelo Financial Times, em dezembro, umas das melhores escolas de gestão da Europa.

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Banco de Portugal investe 324 milhões em estrutura do FMI para apoio a países de baixo rendimento

  • Lusa
  • 17 Abril 2023

Em 2022, Portugal tinha-se comprometido a participar nos esforços para este apoio, através da canalização voluntária de Direitos de Saque Especiais.

O Banco de Portugal (BdP) assinou um acordo de investimento de aproximadamente 324 milhões de euros no ‘Poverty Reduction and Growth Trust’, uma estrutura do FMI para apoiar países de baixo rendimento.

O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, e a ‘managing director’ do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, assinaram o acordo de investimento do Banco de Portugal na conta de depósito e investimento do ‘Poverty Reduction and Growth Trust’ (PRGT), a principal estrutura do FMI para apoio financeiro a países de baixo rendimento”, indicou, em comunicado, o supervisor financeiro.

Em 2022, Portugal tinha-se comprometido a participar nos esforços para este apoio, através da canalização voluntária de Direitos de Saque Especiais (DSE).

Segundo a mesma nota, em causa está um investimento de 264 milhões de DSE, cerca de 324 milhões de euros, que deverá permitir, em 10 anos, reforçar as contas de subsidiação do PRGT em aproximadamente 14 milhões de euros ou 11 milhões de DSE. A cerimónia de assinatura decorreu em Washington, à margem das reuniões de Primavera.

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EY vai cortar 3.000 postos de trabalho nos EUA

"Estas medidas são parte de uma gestão contínua do nosso negócio e não resultam da recente revisão estratégica, conhecida como Projeto Everest", diz a EY.

A EY vai cortar cerca de 3.000 postos de trabalho nos Estados Unidos, cerca de 5% da força de trabalho da consultora neste mercado, avança o Financial Times (FT). A empresa afasta a decisão do recente colapso do Projeto Everest, que passava pela separação das áreas de auditoria e de consultoria da companhia.

“Depois de avaliar o impacto das atuais condições económicas, fortes taxas de retenção e excesso de capacidade em partes da nossa empresa, tomamos a difícil decisão de cortar cerca de 3.000 funcionários”, disse porta-voz da EY, ao FT (conteúdo em inglês).

Estas medidas são parte de uma gestão contínua do nosso negócio e não resultam da recente revisão estratégica, conhecida como Projeto Everest“, assegura.

O fim do Projeto Everest – que passava pela separação das áreas de auditoria e consultadoria da empresa — foi conhecido na semana passada e foi justificado foi com os conflitos internos das áreas de negócios da consultora.

“O executivo global continua comprometido em avançar com a construção de duas organizações de classe mundial que continue a promover a qualidade de auditoria, independência e escolha do cliente”, pode ler-se na nota interna a que a Bloomberg teve acesso.

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EDP Renováveis reforça capacidade nas Américas e reduz na Europa

O volume de energia produzida pela EDP Renováveis cresceu 11% no primeiro trimestre, tendo produzido 10,2 terawatts-hora (TWh) de energia verde.

A EDP Renováveis apresenta um balanço positivo na América do Norte e do Sul no que toca à capacidade instalada no primeiro trimestre de 2023, somando, respetivamente, 207 megawatts e 319 MW, em comparação com os primeiros três meses do ano passado. Já na Europa verifica-se uma redução, de 89 MW.

A justificar o balanço negativo na Europa estão os 502 MW que foram vendidos em operações de rotação de ativos, mais do dobro dos 200 MW vendidos na América do Norte e quase o dobro dos 260 MW vendidos na América do Sul que, em contrapartida, foi a região com mais adições (580 MW).

Neste cenário, os ativos da América do Norte pesam 49% no portefólio da empresa, os da América do Sul representam 8% e a capacidade instalada na Europa é responsável por uma fatia de 38%.

No total, a capacidade instalada da EDP Renováveis somou 0,7 gigawatts (GW) olhando para o primeiro trimestre do ano passado, em comparação com o mesmo período deste ano, atingindo um total de 14,8 GW. Por tecnologia, é o eólico onshore a dominante – 86% –, sendo que as restantes, o solar, o solar descentralizado e eólico offshore têm representatividades que não ultrapassam um dígito

Mais energia produzida. Portugal em contramão

O volume de energia produzida pela EDP Renováveis cresceu 11% no primeiro trimestre, tendo produzido 10,2 terawatts-hora (TWh) de energia verde. A América do Norte e Europa continuam a liderar a produção, conquistando uma fatia de 50% e 34%, respetivamente, embora tanto na Europa como nos Estados Unidos a produção tenha caído 2%.

Na Europa, Portugal e Espanha pesaram negativamente, com a produção em Portugal a cair 5% e a de Espanha 2%, enquanto no conjunto do resto da Europa se verificou uma ligeira subida.

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Governo “podia ter feito antes” aumento extra das pensões, diz Marcelo

Presidente da República considera "otimistas" previsões do Governo para até 2027, ao abrigo do Programa de Estabilidade.

Marcelo Rebelo de Sousa entende que o Governo “podia ter feito antes” o aumento extraordinário nas pensões. A posição do Presidente da República foi manifestada nesta segunda-feira depois de o executivo ter anunciado um aumento intercalar de 3,57% nas pensões a partir de julho.

“É o Governo a fazer aquilo que podia ter feito quando a certa altura decidiu esperar se podia fazer. Eu sempre achei que iria fazer porque se não o fizesse, haveria problemas jurídicos que se levantavam“, referiu o chefe de Estado em declarações prévias à entrega do Prémio Pessoa, em Lisboa.

Recorde-se que o Governo pagou em outubro do ano passado o equivalente a meia pensão e atualizou o valor em 3,89% a 4,83%, argumentando que dessa forma refletia o aumento previsto na legislação. Só que a base sobre a qual incidiriam as pensões futuras seria inferior. O Executivo corrigiu a situação, com o anúncio desta segunda-feira.

“Para o ano não só não haverá qualquer perda de poder de compra dos pensionistas” como as pensões serão atualizadas de acordo com a fórmula prevista na legislação, garantiu o primeiro-ministro, António Costa, após o Conselho de Ministros extraordinário.

Sobre o Programa de Estabilidade, o Presidente da República considerou o documento “otimista” porque “parte do princípio que há recuperação da economia” até 2027, num cenário em que a taxa inflação esteja mais próxima do objetivo de 2% e dos efeitos de um cenário pós-guerra na Ucrânia.

Sem arrependimento de convidar Lula

O Presidente da República comentou ainda a vinda do Presidente do Brasil a Portugal e o discurso no Parlamento antes da sessão solene do 25 de Abril, depois de Lula da Silva ter defendido que os Estados Unidos devem parar de “encorajar a guerra” na Ucrânia e a União Europeia deve “começar a falar de paz”.

“Não me arrependi coisa nenhuma” do convite, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa. “A posição do Brasil tem sido bastante consistente nas Nações Unidas. Tem estado do lado da Nato, da União Europeia e dos Estados Unidos. Se o Brasil mudar de posição em relação à posição de Bolsonaro e Lula, é uma escolha do país. Portugal não tem nada a ver com isso”, sinalizou o Presidente português, procurando afastar a polémica.

Marcelo Rebelo de Sousa notou que países como Angola e Moçambique têm-se abstido nas resoluções das Nações Unidas contra a Rússia, ao contrário do que acontece com o Brasil – tem votado do lado de Portugal.

(Notícia atualizada às 19h38 com mais informação)

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