Taxa de juro dos novos créditos à habitação volta a subir para 3,7%
Em abril, a taxa de juro dos créditos à habitação contratualizados nos últimos três meses subiu pelo 13.º mês consecutivo para o valor mais elevado desde outubro de 2012.
A taxa de juro implícita dos novos contratos de crédito habitação está a subir há 13 meses consecutivos, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados esta sexta-feira.
Em abril, a taxa de juro dos créditos à habitação contratualizados nos últimos três meses fixou-se em 3,675%, mais 16,8 pontos base face à taxa registada em março (3,507%).
Trata-se do valor mais elevado desde outubro de 2012. Só este ano, a taxa de juro dos novos contratos de crédito habitação acumula um aumento de 96 pontos base.
Fonte: INE. Os novos contratos de crédito à habitação foram celebrados nos últimos três meses.
No conjunto dos contratos de crédito à habitação, o INE refere que, em abril, a taxa de juro implícita foi de 3,11%, o valor mais elevado desde junho de 2009, traduzindo uma subida de 28,1 pontos base face a março (2,829%).
Considerando a totalidade dos contratos, “o valor médio da prestação mensal fixou-se em 341 euros em abril, mais dez euros do que em março e mais 84 euros do que em abril de 2022 (aumento de 32,7%)”, refere o INE em comunicado. Sublinhando ainda que, “deste valor, 163 euros (48%) correspondem a pagamento de juros e 178 euros (52%) a capital amortizado”.
O comunicado do INE revela ainda que, em abril, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 273 euros face ao mês anterior, fixando-se em 62.972 euros. “Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi 125.734 euros, mais 564 euros que em março.”
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