Só 2% dos candidatos ao arrendamento acessível conseguem casa
Desde 2018, a Câmara de Lisboa atribuiu 1.110 casas em arrendamento acessível, face ao total de mais de 57 mil pedidos. Uma resposta inferior a 2%.
Desde 2018, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) atribuiu 1.110 casas em regime arrendamento acessível, face ao total de mais de 57 mil pedidos e 600 candidaturas, avançou a Renascença. Estes números traduzem-se numa capacidade de resposta inferior a 2% das candidaturas efetuadas. Por cada casa, em média, há 52 de candidaturas.
Já o município do Porto entregou 192 casas em 20 concursos através do programa “Porto com Sentido”, em cinco anos. A autarquia do norte não revelou quantas pessoas se candidataram ao programa. Ainda assim, a Câmara do Porto avançou à Renascença que quer colocar 1.000 casas em regime de arrendamento acessível entre o património da câmara e dos proprietários que “queiram colocar as suas habitações a preços controlados em troca de benefícios ficais”. Pretende também construir ou reabilitar cerca de 180 habitações, num investimento de 22 milhões de euros através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Segundo dados do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), existem 1.050 casas em regime de arrendamento acessível, estando a maioria nas cidades de Lisboa e Porto.
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