Segurança Social dá “confiança aos jovens que estão a entrar no mercado de trabalho”, diz ministra
Ana Mendes Godinho vê o saldo da Segurança Social em 2022 como um resultado "histórico" que dá confiança quer aos atuais pensionistas, quer aos jovens que estão a entrar no mercado de trabalho.
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, sublinhou esta sexta-feira que o sistema de Segurança Social, que fechou 2022 com o maior excedente em mais de uma década, dá “confiança” aos atuais pensionistas, bem como aos jovens que estão a entrar no mercado de trabalho.
“O sistema de Segurança Social está a ganhar a capacidade de confiança e responsabilidade intergeracional, dando confiança não só aos atuais pensionistas, como aos jovens que estão a entrar no mercado de trabalho. É isso que este saldo significa”, afirmou a governante, em declarações aos jornalistas à margem do Fórum Social do Porto.
De acordo com o relatório publicado na quinta-feira pelo Conselho de Finanças Públicas, a Segurança Social registou um excedente de 4.095 milhões de euros em 2022, o maior em mais de uma década, enquanto a receita efetiva cresceu 6,9%, para 34.437 milhões, excluindo as operações relativas ao Fundo Social Europeu (FSE) e do Fundo Europeu de Auxílio às Pessoas Mais Carenciadas (FEAC).
Este resultado “histórico”, nas palavras da ministra, resulta sobretudo de “dois grandes fatores”: um “maior número de trabalhadores ativos a participarem na Segurança Social” e, por outro lado, a “valorização dos salários” em Portugal.
Sobre as metas que foram definidas há dois anos na Cimeira Social do Porto, realizada no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia Ana Mendes Godinho reiterou o objetivo de, até 2030, retirar cerca de 700 mil pessoas da situação de pobreza.
“É preciso (…) responder estruturalmente, com valorização dos salários, e ter investimento social por parte do Estado, sem tréguas no combate à pobreza, nomeadamente junto das famílias que têm crianças, como por exemplo com a garantia para a infância e a gratuitidade das creches. É decisivo para o corte de ciclos de pobreza”, resumiu a governante, em declarações transmitidas pela RTP3.
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